sábado, 24 de setembro de 2011

Nacho Ramirez e Alzira -Casal do Paraguai que animou o encontro ministrado por Madre Rejane


 


Esse casal, com muito amor, animou o Retiro e tocou os corações com as canções que brotam da alma.





Eu, Augusta, estive em Missão no Paraguai, prestando atendimento individual a professores e alunos na Escola Nossa Senhora Assunção em Hernandarias-Paraguay.



Fui com Madre Rejane do Instituto das Irmãs Pequeninas, que ministrou Retiro com Curas e Libertações, explicando também, sobre aborto, sexualidade, doenças transmissíveis, nova era e tantas outras coisas.



Foi maravilhoso o Retiro e você pode constatar alguns trechos que filmei para mostrar para vocês.



Augusta Moreira dos Santos



Veja alguns vídeos.




















































































Augusta Moreira dos Santos-Ministério de cura e Libertação em Missão no Paraguai




























































Estive em Missão, com Madre Rejane, fundadora do Instituto das Irmâs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, num Retiro na Escola Nossa Senhora assunção, em Hernandarias, no Paraguai.





Tanto os estudantes quanto os professores, puderam lavar a alma e ordenarem suas vidas para o amor.





Ao final, os pais dos alunos foram encontrar com os filhos. Sem dúvida momentos muito emocionantes.





Pude a pedido de Madre Rejane, fazer atendimentos individuais, tanto aos alunos, quanto professores, para oração de cura e libertação.




Foi uma experiência incrível e a graça de Deus ocorreu em profusão.





Foi visível a transformação na vida de muitos.



Nacho Ramirez e Alzira animaram o encontro.





É isso aí, o Instituto das Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus, levando o amor misericordioso dele a todos os povos, cumprindo assim, o que está na escritura sagrada.




Veja alguns vídeos que filmei tanto dos animadores quanto da própria Madre Rejane, lá em Hernandarias no Paraguai.



Augusta Moreira dos Santos

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cantinho da Criança - A vinda do Espírito Santo - Canção Nova

Música: Nhoc, nhoc, nhoc - Cantinho da Criança





Narrativa sobre Pentecostes - A vinda do Espírito Santo





Vinda do Espírito Santo





Jesus Promete o Espírito Santo
Espírito Santo Amigo Vem ficar Comigo          Aos Olhos do Pai- Você é uma Obra Prima




Conversão de Saulo  

sábado, 10 de setembro de 2011

ORAÇÃO DE CURA ENTRE GERAÇÕES

 





“Ponho sobre meus familiares o selo do Nome de Jesus. A marca de Jesus está também sobre minha saúde, minha família, meu trabalho e todas as pessoas por quem agora rezo, sobre seus lugares, posses, fontes e suprimentos. Tudo está marcado e selado pelo Sangue do Senhor Jesus Cristo.




No Nome do Senhor Jesus Cristo, proíbo quaisquer círculos de feiticeiros(as), grupos ou emissários satânicos e seus associados, subordinados ou superiores de prejudicarem ou tirarem vingança de nós. Proíbo, no Poder do Nome do Senhor Jesus Cristo toda ação que possa prejudicar ou tirar vingança de minha família, de todos aqueles que são envolvidos conosco, ou causar mal ou dano a qualquer coisa que tenhamos.




No Nome do Senhor Jesus Cristo e pelos merecimentos de Seu Preciosíssimo Sangue, quebro e dissolvo toda e qualquer maldição. Toda contaminação, toda possessão diabólica, toda obsessão diabólica, todo espírito de enfermidade, todo espírito de destruição, todo espírito de prostituição, todo desvio sexual. Eu os repreendo, Jesus, e pelo poder do Teu Nome, eu quebro: toda a inveja, ciúme, medos, fobias, ansiedades, neuroses, angústias, depressão. Todo espírito de pessimismo, negativismo, vaidade e dores. Cubro tudo com o Teu Preciosíssimo Sangue, Jesus.




Todo malefício, todo selo maligno, encantamento, feitiço, laço, tentação, armadilha, instrumento maléfico, mentira, pedra de tropeço, obstáculo, ilusão, engano, diversão diabólica ou distração, toda corrente espiritual, influência espiritual. Também qualquer doença do corpo, alma, mente e espírito lançada sobre mim e meus familiares.




A partir de agora, a Cruz de Jesus Cristo está colocada entre nós. Seu poder se estende sobre mim e sobre todas as gerações da minha árvore genealógica.
Declaro, no Nome do Senhor Jesus, que não mais haverá direta comunicação entre as gerações. Toda a comunicação será filtrada, neste momento, pelo Preciosíssimo Sangue do Senhor Jesus Cristo. Recebo a Vossa Verdade a respeito da cura entre as gerações”




Concluir com um Creio, um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória




Ironi Spuldaro




Revista Brasil Cristã – Edição Janeiro/2009

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

10 conselhos de Bento XVI aos jovens

 





1) Conversar com Deus
“Algum de vós poderia talvez identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: “Tinha perdido consciente e deliberadamente o costume de rezar”. Durante estes dias (de Jornada Mundial da Juventude) podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.


2) Contar-lhe as penas e alegrias
“Abri o vosso coração a Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine com a sua luz a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração.


3) Não desconfiar de Cristo
“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso ‘sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós.


Repito-vos hoje o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.


4) Estar alegres: querer ser santos
“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria (…). A Igreja necessita de santos.


Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.


5) Deus: tema de conversa com os amigos


“São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo.


Queridos jovens, a Igreja necessita autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.


6) No Domingo, ir à Missa
“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la.


Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente”.


7) Demonstrar que Deus não é triste
“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não”.


8) Conhecer a fé
“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em consequência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura”.


9) Ajudar: ser útil
“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos


conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes”.


10) Ler a Bíblia
“O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’”.


Fonte: opusdei.org.br

domingo, 28 de agosto de 2011

Vídeos da Celebração da Santa Missa - 28-08-2011







Celebração da Santa Missa organizada pelas Catequistas

A Celebração da manhã de hoje, na Igreja São Francisco de Assis, foi num clima de louvor e agradecimento, pela obra já estar quase concluída.



Tivemos o privilégio de ter uma celebração, já parte interior da Igreja, bem organizada, com pintura nova, só faltando os bancos, que inclusive, o padre Valdeci prometeu que com a próxima festa na igreja, comprará, com o dinheiro arrecadado.



Todos muito felizes, pudemos apreciar a palavra de Deus e receber a Eucaristia, ouve momentos de muita ternura, com os catequisandos e catequistas, que abrilhantaram a Celebração.



Que Deus seja louvado por essa comunidade abençoada.

















Discernimento Vocaciona l- 07 passos para o mesmo.

Estamos encerrando o mês de agosto, dedicado às vocações. Então, queremos que esse blog, seja instrumento de ajuda, àqueles que desejam ter um discernimento relacionado à sua vocação.
Eis alguns ítens, que são essenciais para essa descoberta:
1. Oração
"Senhor, o que queres que eu faça?" At 22, 10
Não é o plano que você tem para sua vida, mas sim o projeto de amizade que Jesus lhe propõe e lhe convida a realizar.
Se queres descobrir sua vocação, conversa com Jesus. Só mediante a oração poderás encontrar o que Deus quer de você.
2. Percepção
"Havia em meu coração algo como fogo ardente, aceso em meus ossos e embora fizesse esforços para afogá-lo, não podia". Jr 20, 9
Olha para tua história: Por qual caminho Deus te levou? Quais foram os acontecimentos mais importantes de sua vida? De que maneira Deus esteve presente ou ausente neles? Que pessoas concretas foram significativas para você? Por quê? Contempla o futuro: que sentes ao pensar na possibilidade de consagrar sua vida a Deus? Tens somente uma vida, que queres fazer com ela?
Tem cuidado em discernir si sua inquietude e a atração que sentes são signos de uma verdadeira vocação consagrada ou são manifestações de que Deus quer que intensifiques sua vida cristã como leigo.
Ao dar este passo poderás dizer: "Talvez Deus esteja me chamando..." "Sinto a inquietude de consagrar minha vida a Deus".
3. Informação
"Vejam como é o país e seus habitantes, se são fortes ou fracos, poucos ou muitos; como é a terra, boa ou ruim; como são as cidades que habitam, de tendas ou com muros; como é a terra, fértil ou estéril; com vegetação ou seca". Nm 13, 18-20
Os caminhos para realizar a vocação consagrada são múltiplos. Não basta querer entregar sua vida a Deus e desejar dedicar-se ao serviço de seus irmãos. É necessário saber onde Deus quer que você O sirva.
Para descobrir seu lugar na Igreja é conveniente que conheças as distintas vocações. Informe-se sobre as congregações, a espiritualidade dos sacerdotes diocesanos, sua missão e que meios querem realizá-la: educação, hospitais, orientação espiritual, promoção vocacional, missões, pregações de retiros, meios de comunicação, etc. Conhece quem são os principais destinatários de seu apostolado: jovens, pobres, sacerdotes, enfermos, crianças, seminários, pessoas maiores, etc.
Mesmo que ordinariamente quando se experimenta a inquietude vocacional se sente também a atração por uma ‘vocação específica’, vale a pena dedicar algumas horas para informar-se mais profundamente sobre essa vocação como também sobre outras. Ao dar este passo poderás dizer: "Me atrai a espiritualidade, o estilo de vida e o apostolado desta congregação". "Possivelmente Deus está chamando-me a ingressar nela".
4. Reflexão
"Si uno de ustedes quiere construir una torre ¿no se sienta primero a calcular los gastos, y ver si tiene para acabarla? No sea que, habiendo puesto los cimientos y no pudiendo terminar, todos los que lo vean se pongan a burlarse de él, diciendo: "Este comenzó a edificar y no pudo terminar". Lc 14, 28-30
A vocação é uma longa caminhada, e é para toda a vida! Por isso você não pode assumi-la sem antes haver refletido seriamente sobre você e sobre a vida que pretendes abraçar.
Descobre quais são suas capacidades e limitações. Pensa se poderás viver as exigências que implica a vocação -contando desde já com a Graça de Deus-. Ele quer que utilize sua inteligência para buscar sua vocação. Com a luz do Espírito Santo poderás descobrir o que Deus quer de você.
Ao decifrar estes sinais poderá ter certeza de seu chamado.
Ao dar este passo poderás dizer: "Creio que Jesus me chama". "Creio que, com a ajuda do Espírito Santo, poderei responder".
5. Decisão
"Te seguirei para onde quer que vás" Lc 9, 57
Descoberto o que Deus quer de ti, decida-se a segui-Lo.
Sentirás medo. Não encarar a decisão equivale a desperdiçar sua vida.
Para iniciar o caminho da vocação não espere ter certeza absoluta de que Deus lhe chama ("o contrato assinado"). A decisão é um passo na fé; num ato de confiança em seu amigo Jesus.
Ao dar este passo poderás dizer: "Quero consagrar minha vida a Deus no serviço de meus irmãos". "Quero ingressar nesta congregação religiosa". "Quero ser sacerdote".
6. Ação
"Jesus chamou-os. Mt 4, 21-22
Uma vez tomada a decisão, abandone-se! No se deixe vencer pelo medo; abandone-se sem medo.
Com sua decisão você comprometeu todos os momentos posteriores; no futuro busque como ser fiel. A única maneira de realizar o projeto de Deus é a fidelidade de cada dia.
7. Orientação Espiritual
"Levanta-te, vai a Damasco e lá te será dito tudo o que deves fazer". At 22,10
A orientação espiritual não é, na realidade, mais um passo no processo de discernimento vocacional; é um recurso que podes aproveitar em cada um dos passos anteriores.
O orientador espiritual lhe motivará a orar e a perceber os signos da vontade de Deus; lhe indicará aonde obter a informação e lhe ajudará a refletir. No momento da decisão se afastará de você para que você, frente a Jesus, livremente respondas ao Seu chamado. Sua oração e sacrifício por você alcançarão do Espírito Santo, a luz para descobrir sua vocação e a força para segui-la.
É fácil fazer-se ilusões: você poderia acreditar que é um chamado de Deus o que talvez seja só um desejo seu, ou bem poderia pensar que você não tem vocação quando na realidade Deus está lhe chamando. Converse com seu orientador espiritual para esclarecer a autenticidade de sua vocação.
Jesus Cristo, depois de ter aparecido a Paulo no caminho de Damasco, lhe disse para ir com Ananias e que este lhe indicaria qual era a vontade de Deus. No discernimento do projeto de Deus sobre você não pode prescindir da mediação da Igreja.
Descobrir sua vocação não é fácil, mas tampouco é impossível. Se com sinceridade você se pôr a buscar a vontade de Deus e realizar os passos que aqui estão escritos, creio que poderá encontrá-la.
De muitas maneiras Deus está lhe revelando a maneira como quer que colabore na instauração de seu Reino. Por isso faça uma oração, dialogue com seu orientador espiritual, , informe-se, reflexione, decida-se e atue.
Fonte:http://www.amaringar.com.br/index.php?sub=conteudo&sub_codigo=6

Passos para o Discernimento Vocacional





O que Deus propõe que eu faça na vida?

Esta é uma pergunta que abre caminho para um discernimento vocacional: Qual a vontade de Deus na minha vida? Sem muita teoria, vamos direto ao assunto. Como? Por “um estudo de caso”.


Assim imaginemos que “eu” tenha de ajudar um jovem que deseja saber se tem ou não vocação para o casamento, para a vida consagrada pelos votos ou para o sacerdócio. Esse é, portanto, um exercício do ponto de vista do acompanhante (ou agente) vocacional.


(Também aquele que está fazendo seu próprio processo de discernimento vocacional pode identificar-se nesses passos. Contudo, todo discernimento, inclusive o vocacional, deve sempre contar com a ajuda amiga de alguém “experimentado nas coisas de Deus” e capas de ajudar a enxergar melhor “suas marcas” em nossa vida!)


Começaremos com uma constatação de Santo Inácio de Loyola: Muitos, no entanto, escolhem primeiro casar-se – o que é meio – e, em segundo lugar, servir a Deus no casamento – o que é fim.


Há também muitos outros que querem, primeiramente, ter posições rendosas, e, depois, servir a Deus nelas. Deste modo, eles não vão diretamente a Deus, mas querem que Deus venha diretamente às suas afeições desordenadas. Por conseguinte, fazem do fim, meio, e do meio, fim. Assim, o que deviam ter como primeiro, colocam em último. Devemos ter, porém, como primeiro, servir a Deus (...). Assim nada me deve mover a tomar tais meios ou deles privar-me, a não ser apenas o serviço e louvor de Deus nosso Senhor e minha salvação eterna [Exercícios Espirituais, 169].


Assim, aqui está o 1º. passo que devo dar, como orientador: conversar, ouvir e sondar para perceber se há um desejo saudável de conhecer a vontade de Deus a respeito da decisão, ou, pelo contrário, se a pessoa quer – talvez inconscientemente – que Deus se decida por aquilo que ela acha interessante para si mesma.


O 2º. passo é olhar para dentro de mim mesmo (“eu”, o orientador): se um jovem, por exemplo, me procura dizendo que quer saber a vontade de Deus a seu respeito, já penso: Tomara que seja casar? Ou: Tomara que seja padre, ou irmão ou frei? Não é por aí! Devo querer apenas que a pessoa descubra o que Deus lhe põe no coração e se anime a seguir adiante no estado de vida que lhe foi inspirado. Santo Inácio não admite que eu falseie o peso e a medida, pondo-me a favor ou contra alguma possível escolha.


Possível escolha? Aí vem o 3º. passo: num ambiente de saudável realismo, que devo procurar garantir, é muito importante ter em conta que nenhuma vocação autenticamente cristã, pode estar fora dos limites indicados pela Igreja. Com o convívio e a conversa, é relativamente fácil notar um problema nesta área e fornecer elementos para que, suavemente, sem violência, a pessoa cresça em maturidade cristã, segundo o Espírito do Bom Pastor, que nunca desprezou nenhuma ovelha perdida e a todas chama.


Disto surge uma primeira atitude importante: a pessoa a quem quero ajudar tem comportamentos pouco cristãos? Age contra a justiça, contra a caridade, contra a vida, enfim, contra os mandamentos? Se sim, a primeira coisa a empreender é, apoiando-se nos bons desejos que Deus lhe dá, ensiná-la a examinar-se, a fazer um processo de conversão, dar-lhe a perceber que os dez mandamentos são positivos, libertando a nossa humanidade de “desmandos”, de “desumanizações”.


Nessa fase, como em qualquer outra, a visita e o socorro ao pobre e desvalido, bem como a inserção num grupo de serviço voluntário, só podem ser benéficos.


Mas se a pessoa já vive uma vida cristã: o que fazer? Procuro observar um segundo ponto: é uma pessoa “boazinha”, tipo camaleão, que assume a cor do ambiente, sempre desejosa de agradar, de não contrariar?


Pessoas assim muitas vezes iludem. São tão amáveis, dispostas, cooperadoras, que nem percebemos sua carência, seu desejo inconsciente de ser elogiadas, mimadas, protegidas. Estão na rota do fracasso em qualquer caminho que decidirem tomar. São ainda muito “verdes”, muito imaturas, muito centradas em si mesmas, na satisfação de suas carências afetivas.


Então é preciso paciência, esperança, respeito e atenção.


Finalmente, fechemos esse “começo de conversa” com uma observação a respeito dos muito entusiasmados e apressados. Se a pessoa estiver muito entusiasmada, também é preciso dar tempo ao tempo: (Quem acompanha) ao ver que (o/a acompanhado/a) anda consolado/a e com muito fervor, previna-o para não fazer promessa nem nenhum voto inconsiderado e precipitado... [EE 14]. Nada de decisões tomadas sem que elas sejam submetidas a uma observação serena, em que Deus seja buscado em primeiro lugar. Como diz a canção: Que nenhuma família comece em qualquer de repente!


O 4º. passo será, portanto, que eu apresente claramente ao candidato o que nosso Bom Deus quer para a humanidade. Aí vem o anúncio do Reino! (cf. Mt 10,7). Com ajuda do próprio Jesus, no seu Evangelho, vou “dando corda” à pessoa que discerne. Se ela não tem um jeito de rezar diante de uma passagem das Escrituras, vou precisar que ela aprenda algum tipo de leitura orante, de meditação ou contemplação.


O jogo das pedrinhas pode ser útil, a esta altura, quando o recurso ao Evangelho e aos gestos e palavras do Mestre é imprescindível. Chamo jogo das pedrinhas a uma leitura orante simples e saborosa:


Ponho-se na presença de Deus, pacifico-me de algum modo (quem sabe repetindo de mim para mim um refrão) e suplico a graça de bem rezar. Depois, leio (ou lembro de) um versículo. Deixo ele cair, como uma pedrinha, “lá no fundo, lá na água vida do meu Batismo, lá, onde habita o Espírito”, no santuário de mim mesmo. Ouço o ruído. Vejo os brilhos. O que ressoa. O que fulgura. E rezo o que me ocorrer diante do que me lembro, ou sinto, ou penso. Meu Pai, que vê o que faço em segredo, há de me dar a recompensa (Mt 6,6)


Para ajudar a memória, é preciso pedir ao acompanhado que anote fielmente o que foi mais importante na oração de cada dia (uma ou duas coisas só, com brevidade!), para vir partilhar bem concretamente o que o consolou e o que o desolou. Neste contraste, prestando atenção à linha das consolações, teremos clareza, eu e ele, de por onde o Espírito está soprando. São as marcas de Deus na vida desse nosso amigo...


Mas não é tão fácil reconhecer a Jesus e ao seu Reino. Simão Pedro, Tiago e João que o digam! Há quem pense que abraça a causa de Jesus – que é um projeto de vida plena para todo ser humano – mas, no fundo, abraça só a própria causa...


Por isso mesmo, o 5º. passo será que, enquanto a pessoa que discerne sua vocação vai vivendo sua vida diária e examinando-se, adquira, como horizonte e perspectiva, a vida, paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ler tão-somente a própria vida é privar-se de referência. Reler a vida, enquanto relê – na oração – a vida de Jesus produz clareza quanto ao caminho a seguir, a melhor escolha a fazer.


Chegado o momento da eleição ou reforma de vida, nos colocamos no 6º. passo. Nesse momento vale a pena insistir numa coisa: confiemos nos pensamentos que surgem no seio da consolação (não tanto nos que vêm depois!) e “reciclemos”, na oração, os que surgem na desolação, confiando-os ao Coração do Senhor, até que venha a próxima claridade. Deus age e chama através das marcas que vai deixando em nossa vida...


O 7º. passo é o momento da confirmação: pensando na própria decisão de vida, é hora de pedir que o Espírito Consolador confirme os bons desejos e propósitos. É tempo de entrar na leitura orante ou contemplação da Paixão e Morte de Cruz. É hora de confrontar os meus projetos à luz do projeto de Jesus, projeto de amor aos pequenos que incomodou os grandes, e por isso teve como conseqüência a cruz...


É o momento de verificar, em oração, qual a minha disponibilidade para o serviço, para o amor-doação. Sem essa condição é impossível ser verdadeiramente discípulo de Jesus (cf. Jo 13,1-17).


Por isso a participação em alguma comunidade eclesial é fundamental para ajudar a entender a própria vocação. Na comunidade “afinamos nosso coração” para a necessidade do irmão e da irmã, de modo especialíssimo aqueles que não têm voz nem vez na sociedade (cf. Mt 25, 31-46).


Desse modo, aberto às necessidades do mundo e dos irmãos e irmãs, poderemos encontrar nossa verdadeira vocação cristã no casamento, na vida consagrada pelos votos ou no sacerdócio ministerial!


Esse artigo é uma síntese do capítulo IX de R. PAIVA, SJ. O Discernimento: pessoal, em família, em comunidade e vocacional. 2ª. ed. São Paulo: Loyola, 2000.



Fonte: http://www.lanteri.org.br/htm/paspaodivo.htm

sábado, 27 de agosto de 2011

A mulher tem a missão de santificar o mundo





Entrevista com Maria Emmir Oquendo Nogueira

Co-fundadora e formadora geral da Comunidade Shalom

Por Gigliola Sena e Maria Auristela




Shalom Maná: Você tem ministrado o curso “Mulheres, minhas irmãs”, que tem sido bastante procurado. Como nasceu a idéia desse curso e do que ele trata?

Emmir: O curso nasceu de muitas mulheres, minhas irmãs, que me pediam orientação e me perguntavam o que fazer nessa ou naquela situação das suas vidas como mulheres. Comecei então um programa na rádio Assunção falando sobre as mulheres da Bíblia. Infelizmente, estou sem tempo de continuar esse programa; mas é meu sonho – e acho que isso foi uma inspiração de Nossa Senhora – aprofundar esse tema na rádio, em artigos, talvez em livro, e fazer encontros no Brasil inteiro sobre isso, para que as mulheres tenham consciência do papel delas na Igreja, na família, na sociedade e consigo mesmas, as mulheres que Deus criou.



Tudo isso começou depois da minha consagração a Nossa Senhora. E eu sonho, e me coloco como instrumento de Deus e de Maria, para que as mulheres possam se comportar, se vestir, rezar, ser esposas, mães, celibatárias, aquela pessoa na sociedade, na família e na Igreja que Nossa Senhora seria e que Deus quer que ela seja. Então, assim surgiu o curso, e ele é parte de algo muito maior, eu creio, que Deus deseja fazer. E se não fizer através de mim, vai fazer através de outra pessoa, segundo a vontade dele.



Como você vê a importância e o papel da mulher neste terceiro milênio?

O mundo foi consagrado a Nossa Senhora já na década passada e João Paulo II renovou essa consagração às portas do terceiro milênio. O papel da mulher no terceiro milênio, especialmente no Brasil, é um papel santificador. Por ser esposa do Espírito, que é o santificador, a mulher tem de estar a serviço da santificação do mundo; da santificação das outras mulheres, dos homens, das crianças, dos pobres, dos ricos, de todos.



A mulher, que entende o papel de Nossa Senhora de esposa do Espírito, une-se a ela nesse desejo de colaborar para a santificação do mundo, seja através do sacrifício silencioso pessoal, ou em qualquer atividade, seja através do socorro aos pobres, do seu trabalho, na família, santificando o mundo pelo serviço.



Vejo que esse é o papel da mulher e, como eu disse, especialmente no Brasil, onde o sensualismo tem deformado tanto o rosto de Nossa Senhora no rosto de cada mulher.



Você acha que, nesse terceiro milênio, a mulher vai invadir mais os meios seculares e estar mais à frente em todas as áreas: social, política...?

Não sei. Não sei nem se é importante estar à frente de alguma coisa. Sei que o importante é ser santo. Esteja onde estiver, seja como for. O importante é fazer a vontade de Deus, que sejamos santas e cumpramos o projeto de Deus, e o seu projeto é a santificação do mundo.



Na sua opinião, quais os maiores desafios que as mulheres de hoje enfrentam?

Ser santa. Em qualquer época, em qualquer lugar, o maior desafio, tanto para a mulher quanto para o homem é a santidade. E vejo que é um desafio sobretudo para a mulher, tão fortemente assediada pelo consumismo, pelo sensualismo, por um romantismo mentiroso que não leva ao amor.



O desafio de santidade é muito maior quando o mundo inteiro faz exigências e leva a mulher a se centralizar em si mesma.



Então, é preciso ter muito o coração em Deus, os olhos em Jesus, para cumprir o maior desafio: ser santo. E ser santo quando você tem uma família estruturada, vive num ambiente saudável e harmonioso, está numa situação que favorece a santidade, é mais fácil. Mas eu diria que, no Brasil hoje, estamos numa situação que desfavorece a santidade. As pessoas, especialmente as mulheres, são levadas a centralizar-se em si mesmas, por um lado, e por outro lado a dispersar-se na superficialidade, nas futilidades, nas coisas passageiras. Isso é um grande risco e dificulta a caminhada para a santidade.



Nesse papel de santificadora, você poderia citar algumas mulheres que poderiam nos iluminar?

Madre Teresa de Calcutá, claro, ninguém esperava que eu dissesse outra coisa mesmo; Irmã Dulce e Ivete, uma senhora de Uganda, que conheci em Roma. Ela sustentou a família durante um massacre em Ruanda e hoje anda pelo mundo inteiro pregando o evangelho do perdão. Essas três mulheres marcaram minha vida, me impressionam imensamente e, quando eu crescer, gostaria de ser como elas. [risos].



Nas mulheres com quem você convive, quais as virtudes que você mais admira?

A santidade, a humildade, o silêncio.

Já que enveredamos por sua vida pessoal, existe uma curiosidade da qual não podemos fugir: como você consegue conciliar seu apostolado de co-fundadora, formadora geral da Obra Shalom, escritora... e seus empenhos familiares de esposa e mãe?



Não preciso conciliar, porque essas coisas são uma só. Todo mundo me faz essa pergunta e eu sempre gosto de explicar isso. Não existe oposição: meu apostolado de um lado, minha missão de outro, minha família de outro, eu de outro. Não. Tudo isso é uma coisa só, é o que eu sou.



Uma das coisas que Nossa Senhora me ajuda muito é na administração do tempo. Meu tempo não pertence a mim, mas a ela, a Deus. E quando tenho dificuldade, porque num determinado dia tenho dez coisas para fazer e só há tempo para cinco, então, peço a Nossa Senhora que ela administre meu tempo para a glória de Deus e cuide da minha agenda. É impressionante como tudo se resolve. Dessas cinco atividades para as quais não há tempo, ou a pessoa desiste, ou percebo que não é necessária, ou pode ficar para outro dia.



E não existe conflito entre família e apostolado. Uma das grandes descobertas na minha vida foi a de que tudo é uma coisa só. Isso me trouxe muita paz interior e unificação, porque tudo é missão, é Jesus vivendo em mim.



Nosso problema de tempo, às vezes, é que começamos a ser divididos interiormente, como se as coisas se opusessem, e elas não se opõem quando tudo é de Deus. Não existe uma divisão quando o dono é um só.



O que você gosta de fazer nas suas horas de lazer?


Gostei dessa palavra: “horas” de lazer, é muito interessante [risos].

O que eu mais gosto de fazer nos meus momentos de descanso é ler. Esse é o meu lazer predileto.

Depois disso, gosto de estar com minha família, de almoçar com meus pais, com meus irmãos, com meus filhos e marido, com a Comunidade, naquelas refeições demoradas, nas quais conversamos muito. É uma coisa que, infelizmente, o fast food está tirando de nós. Conviver é um grande lazer.



Emmir, gostaria agora de voltar ao tema de Nossa Senhora. No começo da entrevista você falava da consagração a Maria segundo São Luís Grignion de Montfort, da qual você é uma grande incentivadora. O que a leva a isso?

A consagração a Nossa Senhora, segundo o método de São Luís Grignion de Montfort, mudou minha vida. E é isso que me leva a incentivar todas as pessoas que eu posso a fazer essa consagração.

A segunda razão, não menos importante, foi que, poucos dias antes de morrer, o Ronaldo me disse: “Encontrei o caminho certo, reto, curto para chegar a Deus”. Pensei que estivesse falando de Santa Teresinha, mas ele foi ao quarto dele e buscou o livro da consagração total a Nossa Senhora segundo São Luís Grignion de Montfort. Era um livro que eu já conhecia, mas naquele momento vi Deus, através do Ronaldo, indicando-me um caminho que poderia me levar realmente à salvação.



Não sou uma pessoa naturalmente simples; devido a características da personalidade, complico um pouco as coisas, e essa consagração salvou-me de mim mesma, das minhas manias, de centralizar tudo em mim, de pensar que eu poderia ser ou fazer alguma coisa... e coloquei tudo nas mãos de Nossa Senhora. Minha vida mudou completamente. E vejo os frutos na minha vida pessoal, na minha vida familiar. Por isso eu insisto e, se pudesse, escreveria uma revista inteira sobre isso.



Para uma pessoa que ainda não descobriu Nossa Senhora, o que você recomendaria?

Às vezes as pessoas são influenciadas por algumas idéias erradas sobre Nossa Senhora, e eu tenho certeza de que se a conhecessem melhor, a amariam bem mais.



Então, eu recomendaria que você fale com ela. Se você precisa descobri-la, fale com ela como falaria com sua mãe. E se você não conseguir, reze a Ave-maria bem devagar, pedindo a Nossa Senhora a graça de poder rezar com o coração, de poder estar junto dela e descobri-la como mãe.



Descobrir Nossa Senhora é uma graça que devemos pedir sempre a Jesus: “Ajude-me a descobrir sua mãe, dê-me os sentimentos que você tem por ela”. Isso vai ajudar você, porque é uma graça imensa, e Deus, certamente, deseja dá-la a todas as pessoas.



Estamos completando 20 anos de Obra Shalom. O que você tem a dizer sobre Nossa Senhora nessa história?

Você quer começar outra entrevista, não é? [risos]. Eu até sugiro que na Shalom Maná haja um artigo sobre isso. Lembro que há alguns anos escrevi um artigo sobre Nossa Senhora e a vocação shalom, no qual eu falava da Rainha da Paz, Esposa do Espírito e Porta do Céu.



Eu, realmente, nem tenho como falar. Porque Nossa Senhora sempre esteve presente; presente do jeito dela. Mas, espero que nós, da Obra Shalom, nunca percamos o amor por Nossa Senhora, e também que possamos crescer e aprofundar o conhecimento sobre ela, a espiritualidade mariana.



Nesses 20 anos Nossa Senhora foi para nós apoio, consolo, direcionamento, caminho. Mas às vezes me dá a impressão de que Jesus deseja que a conheçamos melhor e amemos mais de maneira comunitária.



Gostaria de ressaltar a grande graça de Deus, quando, por iniciativa dele mesmo, conhecemos Nossa Senhora como a Porta do Céu e tem sido para nós um grande presente e consolo de Deus conhecermos os ícones de Nossa Senhora; os vários ícones que foram fazendo parte da nossa espiritualidade, como a Mãe da Ternura, a Porta do Céu e outros ícones que, graças a Deus, nossos irmãos começam já a pintar, expressando Nossa Senhora como ela se revela a nós, no Shalom.