
AUGUSTA MOREIRA DOS SANTOS - Este Blog mostra aquilo que realmente de fato me interessa, a espiritualidade. Registro na minha história de vida espiritual alguns vídeos que gravei e escritos que estou iniciando e não esqueço o que Deus nos disse lá no estado do Maranhão: "O meu povo está com fome, o meu povo está com sede, o que tendes para oferecer?"
sábado, 15 de outubro de 2011
Avivamento em Vazante - 12 e 13 de novembro de 2011
Como ser um católico bem formado?
Professor Felipe Aquino
Doutor em Física pela UNESP e pelo ITA; há trinta e cinco anos é professor universitário e foi Diretor Geral do Instituto de Engenharia de Lorena - da USP-SP.
E-mail: felipeaquino@cancaonova.com
Site: http://www.cleofas.com.br/
Doutor em Física pela UNESP e pelo ITA; há trinta e cinco anos é professor universitário e foi Diretor Geral do Instituto de Engenharia de Lorena - da USP-SP.
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Quanto mais conhecemos a Igreja, mais a amamos
O autor da Carta aos Hebreus escreveu: “Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal” (Hb 5, 13-14).
Sem esse “alimento sólido”, que a Igreja chama de “fidei depositum” (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e autêntico seguidor de Jesus Cristo.
Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina. Por não a conhecer bem, esse mesmo povo, muitas vezes, vive sua espiritualidade, mas acaba procedendo como não católico, aceitando e vivendo, por vezes, de maneira diferente do que a Igreja ensina, especialmente na moral. E o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas, igrejinhas e superstições.
Em sua recente viagem à África, que começou em 17 de maio de 2009, o Papa Bento XVI deixou claro que a formação é o antídoto para as seitas e para o relativismo religioso e moral. Em Yaoundé, em Camarões, o Sumo Pontífice disse que “a expansão das seitas e a difusão do relativismo – ideologia segundo a qual não há verdades absolutas –, tem um mesmo antídoto.
Segundo Bento XVI: a formação”. Afirmando que: «O desenvolvimento das seitas e movimentos esotéricos, assim como a crescente influência de uma religiosidade supersticiosa e do relativismo, são um convite importante a dar um renovado impulso à formação de jovens e adultos, especialmente no âmbito universitário e intelectual».
E o Santo Padre pediu «encarecidamente» aos bispos que perseverem em seus esforços por oferecer aos leigos «uma sólida formação cristã, que lhes permita desenvolver plenamente seu papel de animação cristã da ordem temporal (política, cultural, econômica, social), que é compromisso característico da vocação secular do laicado».
Desde o começo da Igreja os Apóstolos se esmeraram na formação do povo. São Paulo, ao escrever a S. Tito e a S. Timóteo, os primeiros bispos que sagrou e colocou em Creta e Éfeso, respectivamente, recomendou todo cuidado com a “sã doutrina”.
Veja algumas exortações do Apóstolo dos Gentios; a Tito ele recomenda: seja “firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem” (Tt 1, 9). “O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina” (Tt 2,1).
A Timóteo ele recomenda: “Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias” (Tm 1, 3-4).
E “Recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão” (1Tm 4,6). São Paulo ensina que Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4).
Sem a verdade não há salvação. E essa verdade foi confiada à Igreja: “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15). Jesus garantiu aos Apóstolos na Última Ceia que o Espírito Santo “ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13) e “relembrar-vos-á tudo o que lhe ensinei” (Jo 14, 25).
Portanto, se o povo não conhecer esta “verdade que salva”, ensinada pela Igreja, não poderá vivê-la. Mas importa que essa mesma verdade não seja falsificada, que seja ensinada como recomenda o Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo a infalibilidade para ensinar as verdades da fé (cf. Catecismo da Igreja Católica § 981).
Já no primeiro século do Cristianismo os Apóstolos tiveram que combater as heresias, de modo especial o gnosticismo dualista; e isso foi feito com muita formação. São Paulo lembra a Timóteo que: “O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores [...]” (1Tm 4,1-2).
A Igreja, em todos os tempos, se preocupou com a formação do povo. Os grandes bispos e padres da Igreja como S. Agostinho, S. Ambrósio, S. Atanásio, S. Irineu, e tantos outros gigantes dos primeiros séculos, eram os catequistas do povo de Deus. Suas cartas, sermões e homilias deixam claro o quanto trabalharam na formação dos fiéis.
Hoje, o melhor roteiro que Deus nos oferece para uma boa formação é o Catecismo da Igreja Católica, aprovado em 1992 pelo saudoso Papa João Paulo II. Em sua apresentação, na Constituição Apostólica “Fidei Depositum”, ele declarou:
“ O Catecismo da Igreja Católica [...] é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé”.
E pede: “Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de apelar para a vida evangélica. Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica […].
O “Catecismo da Igreja Católica”, por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. lPd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.
Essas palavras do Papa João Paulo II mostram a importância do Catecismo para a formação do povo católico. Sem isso, esse povo continuará sendo vítima das seitas, enganado por falsos pastores e por falsas doutrinas.
Mais do que nunca a Igreja confia hoje nos leigos, abre-lhes cada vez mais a porta para evangelizar; então, precisamos fazer isso com seriedade e responsabilidade. Ninguém pode ensinar aquilo que quer, o que “acha certo”; não, somos obrigados a ensinar o que ensina a Igreja, pois só ela recebeu de Deus o carisma da infalibilidade. Ninguém é catequista e missionário por própria conta, mas é um enviado da Igreja.
Sem a fidelidade a ela, tudo pode ser perdido. Portanto, é preciso estar preparado, estudar, conhecer a Igreja, a doutrina, a sua História, o Catecismo, os documentos importantes, a liturgia, entre outros. Quanto mais conhecemos a Igreja e todo o tesouro que ela traz em seu coração, tanto mais a amamos.
Depressão tem Cura
Depressão tem cura
Professor Felipe Aquino
Doutor em Física pela UNESP e pelo ITA; há trinta e cinco anos é professor universitário e foi Diretor Geral do Instituto de Engenharia de Lorena - da USP-SP.
E-mail: felipeaquino@cancaonova.com
Site: http://www.cleofas.com.br/
Doutor em Física pela UNESP e pelo ITA; há trinta e cinco anos é professor universitário e foi Diretor Geral do Instituto de Engenharia de Lorena - da USP-SP.
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A medicina cuida do corpo e Deus cuida da alma
Depressão significa buraco. O Vaticano fez um congresso sobre esse assunto, porque eles estão preocupados com esse mal. Eu li o resumo do congresso e vi que são 300 milhões de pessoas no mundo que sofrem com esse mal. Precisamos tratar desse povo.
A medicina cuida do corpo e Deus cuida da alma. E a depressão é uma doença mais da alma que do corpo. E quem cuida da alma é o psicólogo e a religião. Essa enfermidade tem cura e a cura tem três caminhos:
- Procure um médico psiquiatra, ele pode dar remédio;
- É preciso um psicólogo para saber como se comportar
diante das situações difíceis;
- O tratamento tem de ser físico e espiritual.
Não tenha medo de procurar os três tratamentos. A depressão é muito difícil de ser diagnosticada.
Uma pessoa deprimida pode apresentar: doença crônica, problema afetivo, falta de sentido para a vida, excesso de trabalho. Essas são causas. Mas o que ela sente?
Muitos podem ser os sintomas da depressão, como: cansaço, pensamento de culpa, tristeza, autoestima baixa, falta de apetite, falta de vontade de rezar, fadiga, memória fraca, insônia, dificuldade para decidir, pensamento de morte, quedas de cabelo, entre outros.
O importante é saber que esse mal tem cura. Deus nos deu os psicólogos e temos também a família. Esta tem de cercar a pessoa e não deixá-la no buraco. Todos têm de se juntar e se unir.
Não adianta falar que a pessoa é fraca. Não importa por que ela está em depressão, você tem de tirá-la do buraco.
Tem de ajuntar pai, mãe, irmãos, namorado, chamá-la para tomar um sol, sair, tomar um sorvete… Tem de tirar a pessoa do buraco com carinho e vagarosamente. É um ato de amor e caridade – e a família é importantíssima.
O deprimido tem de agir contra esse mal, ou seja, reagir, não pode se entregar à tristeza. Ele precisa cultivar a alegria e lutar para sair do buraco em que se encontra.
Como sair da depressão? Você tem de ver o valor que você tem. Só assim não ficará no fundo do poço. Só fica nesse local quem não dá valor a si mesmo. Você acredita que você é obra de Deus? Então, por que você deixa a obra d’Ele no buraco? Quem fica nesse lugar é lixo. E você é uma obra de Deus!
A primeira coisa que um deprimido tem de entender é que ele tem valor, que ele é alguém muito importante para Deus. Quando louvamos ao Senhor, damos voz e sentimentos a este mundo. Por que Jesus morreu na cruz? Por causa dos macacos, das galinhas?
Não. Ele entregou a vida na cruz por causa de você, do valor que você tem. E Ele o ama individualmente. Nenhum de nós tem a mesma impressão digital, pois Deus não quis nos fazer em série, mas individualmente. A história do mundo é a história de cada um de nós. Ele sabe o meu nome, a minha angústia, a minha dor.
Quando Cristo morreu na cruz, Ele não carregava somente seus pecados, mas suas angústias e dores. Ele já venceu suas tendências, por isso você não precisa ficar deprimido por causa dos erros, pois Deus é “louco” de amor por você. Só o amor é mais forte que a dor e a morte. Olhe para a cruz e você verá o quanto Deus o ama.
Você quer a prova de que Deus o ama? Jesus disse que Ele pode ter 99 ovelhas, mas se tem uma perdida Ele deixa as 99 para buscar você. Se você é a ovelha deprimida, perdida, Ele larga as outras e vai buscar você.
Diga para sua depressão: “Eu não morrerei nesta depressão, porque sou filho de Deus – e filho de Deus não pode morrer no buraco!”
Não podemos abaixar a cabeça para a depressão. Se você perdeu um namorado e está com essa enfermidade, não olhe para o barulho do mar, olhe para Cristo. Para Deus não existe “beco sem saída”. O Todo-poderoso está pronto para mover o céu a fim de que seu milagre possa acontecer, mas Ele não move um palha para fazer aquilo que você pode fazer.
O Declínio e o Abandono do Exercício dos Carismas
Antônio Galvão do Nascimento
Servo atuante da RCC Viçosa, pertencente ao Grupo de Oração “Reviver”
E-mail: agnascimento@ufv.br
Site: http://www.rccvicosa.com/
Servo atuante da RCC Viçosa, pertencente ao Grupo de Oração “Reviver”
E-mail: agnascimento@ufv.br
Site: http://www.rccvicosa.com/

Entre os temas das Epístolas de Paulo estão os carismas. Ele assim exortou: “Reinflama o carisma de Deus que está em ti” (II Tm 1,6). Vamos refletir sobre a realidade de que os carismas precisam ser constantemente REINFLAMADOS, porque não são experiência estável, podendo diminuir até serem abandonados.
Os carismas sempre estiveram presentes na história da Igreja, em níveis variados de intensidade. No próprio Catecismo da Igreja Católica e nas encíclicas encontra-se o posicionamento atento da Igreja à realidade dos carismas, e à importância do seu exercício para o crescimento do Corpo Místico de Cristo:
- “… Esses carismas, tanto os extraordinários como os mais comuns e difundidos, devem ser recebidos com gratidão e conforto, porque são bastante adequados e úteis às necessidades da Igreja…” (Lumem Gentium n.12)”.
Benigno Juanes, padre Jesuíta, fala que há dois elementos que compõem o carisma. O primeiro refere-se a uma aptidão natural; o segundo refere-se a uma “dimensão nova que toma conta do indivíduo ou da comunidade, sob a poderosa ação do Espírito”.
No segundo elemento, as aptidões naturais são exercidas “no poder do Espírito Santo” e “assumidas para o serviço da edificação e o crescimento do Corpo de Cristo…” (JUANES, 2001) Considerando esta definição, um serviço prestado na Igreja pode ou não ter um caráter carismático.
Este autor exemplifica: “Se tem boa voz, você deve estar aberto a ser utilizado pelo Senhor para uma profecia em canto: mas isso não condiciona Sua Obra nem necessariamente ocorrerá desse modo…” (JUANES, 2001). Portanto, o servo pode cantar, pregar e realizar outros serviços sem se abrir à realidade dos carismas. Mas a eficácia destes serviços cresce enormemente quando são realizados como um carisma e com o auxílio dos diversos carismas.
Uma pessoa pode simplesmente cantar músicas animadas, ou pode cantar músicas animadas inspirada por uma palavra de ciência, através da qual o foco da ação desejada pelo Espírito Santo foi indicado ao servo que canta.
Não basta somente ter boa voz, nem tampouco usar técnicas de canto ou de comunicação. É fundamental que tudo seja feito sob a inspiração do Espírito, de forma carismática.
O servo tem uma pregação a fazer? A preparação prévia e o momento próprio da pregação podem e devem ser enriquecidos pelos carismas. Durante a preparação, a leitura orante da Palavra a ser pregada pode resultar em uma oração em línguas, porque o servo reconhece que não consegue penetrar tão profundamente nos significados que o Espírito quer inspirar a respeito daquela citação Bíblica.
A oração em línguas pode preparar o coração deste servo para ter este entendimento mais profundo. Além disso, é sabido que as comparações, usando a imaginação dos ouvintes, são didáticas em uma pregação. Uma Palavra de Ciência colhida na preparação de uma pregação pode propiciar as comparações mais eficazes, que têm a unção para realmente “tocar o coração” dos ouvintes.
A pregação pode ser desenvolvida a partir de uma profecia, colhida na reunião da equipe ou mesmo na oração pessoal de preparação do servo. Sabe-se que as profecias verdadeiras nunca contradizem a Revelação. O Espírito Santo atualiza aos fiéis o que já está na Revelação, a fim de “… edificá-los, exortá-los e consolá-los” (ICor 14,3).
Existe uma equipe de acolhida no grupo de oração? Os servos podem preparar pequenas lembranças baseadas na escuta de Deus, que pode dar as indicações, por exemplo, através de uma Palavra de Ciência, Profecia. Estas indicações vindas de Deus podem ser a inspiração do que deve ser falado na acolhida de cada grupo de oração.
Por exemplo, em uma determinada reunião de equipe, Deus pode dar uma visualização de Deus-Pai abraçando cada um que chega ao grupo, e inspirar os servos a acolherem dizendo: “ Seja bem-vindo. Deus Pai ama você”. Em outra ocasião, Deus pode inspirar a acolher falando de esperança no poder de Deus: “Seja bem-vindo e se prepara porque Deus vai agir com poder”. Ou seja, cada acolhida pode ser realmente carismática, porque inspirada pelo Espírito de Deus.
É necessário fazer a catequese dos crismandos? O sacramento do Crisma tem um caráter de envio do fiel a uma missão na Igreja, sendo que este tem a unção do Espírito Santo Confirmada. Tal catequese será mais eficaz se preparada com o auxílio dos carismas, porque somos cativados para a missão quando percebemos que Jesus está vivo e é poderoso, e quer participar o seu poder para que atuemos com unção na nossa missão.
Em 2 Tm 1, 6, está expressa uma constante preocupação de Paulo em reanimar as primeiras comunidades: “Reinflama o carisma de Deus que está em ti” (IITm 1,6). Como a Revelação é destinada a todos os filhos de Deus, Paulo afirmou que há carisma em cada ser humano, que é membro do Corpo Místico de Cristo.
O batizado tem o Espírito Santo, com os seus frutos, dons infusos e carismas. Neste sentido, reflitamos sobre o nome do movimento eclesial “Renovação Carismática Católica – RCC”. Costuma-se perguntar se você participa da Igreja Carismática ou não. A resposta é que você é Católico, e que todo Católico é Carismático, porque foi batizado.
Portanto, não somente os participantes da RCC são carismáticos. Todo católico é carismático, no sentido de que os carismas já existem como potencial, independentemente da intensidade com que os usa, ou mesmo se não os usa. O que a RCC tem de diferencial é o fato de ser RENOVAÇÃO da experiência dos carismas na Igreja Católica.
E é exatamente no sentido de RENOVAÇÃO que Paulo afirma “REINFLAMA…”. Isso significa que aqueles primeiros anos da Igreja já foram suficientes para Paulo perceber que os carismas não são uma experiência estável.
Portanto, quando se questiona porque os carismas aconteceram tão intensamente nos primeiros tempos da igreja, e não foram tão intensos em muitos outros momentos, a resposta é que desde os primeiros tempos da Igreja já foi sentida a mesma INSTABILIDADE de sempre! E Paulo, quando fala “Reinflama”, se dirige ao ser humano, ou seja, cada um tem que tomar a iniciativa de “reinflamar”.
Os carismas são dons do Espírito Santo, portanto, é o Espírito de Deus Quem alimenta estes dons no fiel. Todavia, Deus faz questão que nós tomemos a iniciativa de reinflamar, significando que precisamos, além de desejar, pedir ao Espírito que renove estes dons.
Esta realidade pode ser comparada ao ato de soprar sobre o fogo em um fogão à lenha. É a pessoa que toma a iniciativa de soprar, mas é o oxigênio do ar que alimenta e intensifica a combustão.
Paulo, tendo convivido com testemunhas oculares das manifestações do poder de Jesus, já aprendera naquela época que os carismas, uma vez experimentados, não podem causar nas pessoas a determinação de perseverar em seu uso. A perseverança na prática dos carismas é um apelo do Espírito de Deus, mas depende de uma resposta constante do ser humano.
Surgem duas perguntas:
1) Qual (quais) o(s) motivo(s) para que um carisma, ou um serviço com o caráter carismático, não seja uma experiência estável, e portanto, necessite ser reinflamado?
2) Comparativamente, qual o perigo da instabilidade em um serviço que tenha o caráter carismático, em comparação com aqueles que não têm este caráter?
Um dos motivos para a necessidade de “reinflamar os carismas”, é que a experiência destes causa cansaço. Ser canal de Deus por meio de um carisma significa gastar tempo e esforços para que outra pessoa ou uma assembléia experimente mais intensamente a Deus.
Significa muitas vezes debruçar-se sobre a carência do(s) irmão(s), e não simplesmente atendê-lo(s) de forma superficial. Por exemplo, muitos já se sentiram cansados pelo fato de escutarem com amor a partilha de uma pessoa, utilizando os carismas. O Dr Philippe Madre assim fala:
“O abandono dos carismas… consiste em deixar de praticá-los porque se tornam assaz incômodos, ou levam a exigências fastidiosas, ou ainda por medo de que sua prática desacredite, junto a algumas autoridades, a notoriedade do grupo.” (MADRE, 1997)
Todo tipo de serviço resulta em cansaço, mas quando o serviço tem um caráter carismático, o cansaço vem acompanhado da percepção dos frutos mais eficazes da obra.
Neste caso, o servo tem sempre uma motivação nova para pedir ao Senhor que renove as suas forças para servir mais.
Portanto, este servo corre menos risco de abandonar a obra por cansaço. Por outro lado, quando servirmos sem abertura para o potencial dos carismas, corremos o risco de que o cansaço seja acompanhado por frustração pelo pouco ou nenhum fruto colhido.
A conseqüência é o sentimento de desânimo, de achar que Deus usa mais intensamente os outros. Assim, o servo corre muito mais risco de se dirigir cada vez menos ao Senhor, podendo largar o serviço, e quem sabe, esfriar na caminhada de fé ou mesmo abandoná-la.
Então, qual o motivo para que em toda a Igreja, e não somente na Renovação Carismática Católica, existam tantos que não desistem do serviço? A resposta é que em toda a Igreja são realizados serviços que têm o caráter carismático!
E qual o motivo para que, nos grupos e comunidades da Renovação Carismática Católica, o ardor missionário nem sempre é tão intenso? A resposta é que, na Igreja, inclusive na RCC, nem sempre os serviços têm esse caráter carismático!
O Dr. Philippe Madre ainda diferencia abandono dos carismas da realidade de declínio no uso dos carismas, pois o declínio é conseqüência da falta de esforços para crescer na experiência dos carismas, porque o uso destes “não se improvisa”. Benigno Juanes, SJ, insiste na realidade de que os carismas não são uma experiência estável, também como conseqüência de dependerem de uma dedicação contínua da pessoa em crescer na sua EXPERIÊNCIA e ESTUDO.
Portanto, o apelo de Paulo serve tanto para o perigo do abandono quanto para o do declínio: “Reinflama o carisma de Deus que está em ti” (II Tm 1,6). Resta a cada um de nós refletirmos sobre a responsabilidade de nossa missão na Igreja, e sobre a importância de realizarmos esta missão sempre de forma carismática.
Se você percebe o risco do abandono ou do declínio no uso dos carismas, peça a Deus que lhe dê uma nova Efusão do Espírito Santo, e se abra à manifestação dos Seus carismas.
Referências Bibliográficas:
JUANES, B., SJ. Introdução aos carismas. São Paulo: Edições Loyola, 2001, 198 p.
MADRE, P. Levanta e anda! O carisma de fé. São Paulo: Edições Ave Maria, 1997, 136 p.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Grupo de Oração Elena Guerra em Bela Vista do Maranhão
Augusta esteve no Grupo de Oração Elena Guerra em Bela Vista do Maranhão
Foi com muita alegria que pude participar do Grupo de oração Elena Guerra em Bela Vista do Maranhão, onde na terça feira do início deste mês de outubro, Geni, a Coordenadora diocesana, estava conduzindo o mesmo e pude sentir e observar quão grande era a unção da mesma.
Foram momentos de muitas bençãos e você pode constatar através dos vídeos.
Veja também, vídeos da Celebração da Santa Missa onde padre Juarez com muita propriedade fez a homilia da Igreja Matriz e foi grande a participação do povo que ouvia atentamente o que o Padre transmitia.
Vídeos do Grupo de Oração - Vós sois o sal da terra e a luz do mundo
Enfocando muito sobre essa palavra, ocorreu o grupo de oração nesta segunda feira, onde você pode constatar através dos vídeos que ora apresentamos.
Ao prepararmos o Grupo, ao fazermos a intercessão, ao lermos a palavra de Deus, percebemos que o Senhor vai nos modelando à forma do evangelho.
Percebemos que ao ajudar, somos ajudados.
Ao prepararmos o Grupo, ao fazermos a intercessão, ao lermos a palavra de Deus, percebemos que o Senhor vai nos modelando à forma do evangelho.
Percebemos que ao ajudar, somos ajudados.
Uma forma inovada do Cerco de Jericó na nossa Comunidade São Francisco de Assis, ocorreu nas últimas semanas.
Foi feito o Cerco de Jericó, sob a coordenação da Lucimar, na nossa comunidade, onde foi pedido a Jesus, para quebrar as muralhas de pragas, por boca ou contaminação, em relação aos nossos antepassados e nos dias de hoje;
Para quebra de todas as muralhas de maldições vindas de nossos antepassados , as muralhas do egoísmo, do ciúme, dos vícios das origens que forem, as muralhas de brigas, contendas, intrigas, desentendimentos, dissoluções de casamento, de família e de todos os tipos de desunião;
As muralhas das dificuldades financeiras, falta de emprego, dificuldades nos negócios, dificuldades no trabalho, falta de dinheiro e outras dificuldades;
As muralhas das doenças, principalmente o câncer, leucemia, depressão e AIDS, dependência do álcool, prostituição e homossexualismo; do ocultismo em nosso passado e agora, seja ele magia, sortilégio, dependência, pacto, entrega com entidades, sejam elas da origem que forem;
Foi pedido a Jesus para quebrar as muralhas que impedem a obra de Deus em nossa vida.
Ao final do Cerco, vários testemunhos foram dados de graças alcançadas.
Estamos pensando em fazer um outro tal foi as bênçãos obtidas nesse, sem falar é claro, da forma de louvar ao Senhor, de adorá-lo diante do Santíssimo Sacramento.
Augusta Moreira dos Santos
Cerco de Jericó: O que é?
Tudo começou na Polônia, quando para obter uma vitória certa, alguns piedosos poloneses organizaram em seu país aquilo a que chamaram de Cerco de Jericó.
O Santo Padre devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de santo Estanislau, Bispo de Cracóvia. Em fins de novembro de 1978, 7 semanas depois do Conclave que havia eleito João Paulo II, a Santíssima Virgem deu uma mensagem onde dizia: "Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio, em Jasna Gora, um Congresso de Rosário: 7 dias e 6 noites de rosários consecutivos, diante do Santíssimo Sacramento exposto".
O Cerco de Jericó consiste num incessante "assalto" de rosários, durante 7 dias e 6 noites, rezados diante do SANTÍSSIMO SACRAMENTO exposto.
Por que o Cerco de Jericó?
No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o rio Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida.
Ora, a cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas.
Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante 6 dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No 7º dia deram 7 voltas. Durante a 7ª volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus as muralhas de Jericó caíram (...).
Hoje, em várias partes do mundo estão sendo realizados Cercos de Jericó. É Nossa Senhora quem ensina que se organizem os rosários permanentes e os Cercos de Jericó, se queremos ter a certeza da Vitória!
Prof. Felipe Aquino
Festa em Louvor a São Francisco de Assis
O final do mês de setembro de 2011, foi marcante para a Comunidade São Francisco de Assis, por dois motivos: A festa do Padroeiro e a comemoração do Término do Acabamento Interno da Igreja, que hoje, de uma forma arejada, abriga todos os devotos do Santo, nas celebrações, no Grupo de Oração e tantas outras atividades.
Os santos foram pessoas simples como nós que souberam amar e viver com intensidade a proposta do evangelho. Quando celebramos nosso Padroeiro, refletimos sobre nossa própria vocação à santidade, para a qual nós todos somos chamados.
São Francisco é exemplo verdadeiro de vida para todos nós. Ele foi um notável “pregador que Deus deu ao seu povo”, principalmente porque pregou com a sua facilidade para a oratória e porque toda a sua vida em defesa dos pobres foi sinal do amor de Deus demonstrado a todos.
Sabemos que a vontade de Deus para todos nós é a busca da santidade. A Santidade é conquistada pelo perdão e pela misericórdia. “Sede Santos, como vosso Pai celeste é Santo” (Lc 6,36).
A busca da santidade vai sendo alcançada a partir de pequenos sinais que se tornam grandes quando colocamos em sintonia com o Projeto maior de Deus, que é a vida em plenitude para todos.
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