quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O mesmo Deus que nos chama é aquele que nos capacita - Vídeos do Grupo de Oração desta segunda feira dia 01/11/2011

O mesmo Deus que nos chama é aquele que nos capacita. O Senhor derrama a unção específica sobre aqueles a quem Ele mesmo, escolhe para o serviço em Sua obra.


Afinal, a unção é o derramamento do Espírito Santo sobre os que crêem. “E vós possuís a unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.”1Jo 2:20.



Vejamos os vídeos do Grupo de oração desta segunda feira.




O Senhor Te Feriu ele te curará












Missionários da Canção Nova em Americana-SP

Missionários da Canção Nova composta por Claudinha, Paulo César, Fabiane e Bozan e mais dois voluntários, Fernando e Anderson, ajudando na parte musical, estiveram em Americana-SP, em Retiro promovido pelos Missionários da Paz e com coordenação de Irmã Ana.


Irmã Ana, é uma  freira atuante na Renovação Carismática, coordenadora de Grupo de Oração e que desenvolve um trabalho maravilhoso, de recuperação das pessoas, em especial os menos favorecidos, dando de comer a quem tem fome e também levando a palavra de Deus, àqueles que não a conhecem.


O Retiro de Cura Interior foi realizado neste final de semana e teve uma boa participação. Veja Alguns vídeos.



Eu, Augusta Moreira dos Santos, estava lá, dando uma ajuda, para Irmã Ana, com atendimentos individuais e colaborando em outras atividades.




Estive em Americana-SP num Retiro de Cura Interior, ministrado pela Comunidade Canção Nova











O Segundo Retiro de Cura Interior, organizado pelos Missionários da Paz, na Cidade de Americana-SP, aconteceu em meio à algumas turbulências, entre elas, a principal organizadora do evento, Irmã Ana, que adoeceu e já de manhã teve que ser socorrida, devida a um grande mal estar e assim, por algumas horas teve que se ausentar para tomar soro.


Sem falar, que durante a noite, houve um forte vendaval, com queda de árvores e da energia elétrica. Ainda bem que esse episódio, só ocorreu a noite, quando já havia cessado as atividades do dia.


Mas, não foram os problemas temporais ou ocasionais, que fizeram com que não houvesse participação no Retiro.


A comunidade, como sempre, marcou presença e como vocês poderão notar o salão da Comunidade Espírito Santo ficou cheio.


As pessoas não mediram esforços para lá estar e a equipe da Canção Nova composta por Claudinha, Paulo César, Fabiane e Bozan e mais dois voluntários, Fernando e Anderson, ajudando na parte musical.


É certo que quando somos confrontados com as limitações dos nossos esforços, o divino pai eterno no seu amor toma a situação para Ele.


Na verdade todos nós, precisamos de cura interior e isso ocorrerá durante toda a nossa existência.


Necessitamos de cura interior, principalmente pelo jeito que fomos criados, isso desde o instante da nossa concepção, até mesmo da nossa árvore genealógica.


Se uma criança nasceu de forma prematura ou se ela foi concebida fora do casamento, se houve suicídio em seus ancestrais, se os pais morreram quando criança e tantos outros motivos, então é preciso de cura interior.


Várias passagens bíblicas foram apresentadas e a palavra de Deus não vem sem deixar um sinal.


Como bem foi dito, há pessoas que inconscientemente tendem a fugir, para não serem curadas. E precisamos estar atentos para que não ocorra dessa forma conosco.


Eis algumas fotos do Evento. Veja.




quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O sentido liturgico do Dia de Finados



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Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou· (Ap 21,4).


Por que então a liturgia cristã interessou-se pelos mortos também fora da missa? Por que a Igreja dedicou um dia exclusivo à lembrança dos finados? Você acha válido rezar pelos falecidos? Como você se prepara para viver o momento de sua morte? Por que o ser humano preocupa-se tanto em marcar com sinais exteriores a morte de pessoas queridas?

1. História da Celebração
O Cristianismo nasceu embebido pela vida, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo Senhor. O ápice da vida do filho de Deus foi sentir em sua carne a frieza da morte. Sem dúvida, ao doar amorosamente sua vida na cruz, Jesus viveu em sua própria carne a experiência da morte.


Ele morreu realmente. Mas a Graça de Deus, confirmando a mensagem e o testemunho de vida de Jesus, o ressuscitou dos mortos e garantiu assim, a todos os fiéis que nele depositam suas esperanças, a possibilidade de transcender também a fase finita da vida e alcançar a plenitude da personalidade e potencialidades humanas, na realidade de fé que chamamos de Vida Eterna.


Desde muito cedo o Cristianismo celebrou os fiéis que morreram unidos à  sua comunidade de fé. Os mártires eram venerados nos locais de seu martírio e as primeiras construções genuinamente cristãs foram monumentos em homenagem a estes heróis da fé. Além disso, as perseguições imperiais obrigavam os cristãos a refugiarem em catacumbas para celebração dos exercícios litúrgicos. E as catacumbas nada mais eram que os primeiros cemitérios cristãos.


Os mais antigos sacramentários romanos atestam o uso de missas pelos defuntos. O costume de rezar pelos mortos em celebrações específicas parece ter surgido pelo fato de que não era possível realizar exéquias dos cristãos no momento da morte, tamanho o medo da perseguição pagã. Assim, dias depois do fato, geralmente uma semana ou mesmo trinta dias, a comunidade reunia-se para as devidas homenagens ao falecido e aos familiares.


Nos mosteiros irlandeses, no século VII, já encontramos rolos com os nomes de monges falecidos, que circulavam entre as comunidades, numa rústica forma de comunicação orante entre os religiosos. Para estes falecidos era sempre dedicado algum ofício religioso solene. Dessa tradição surgiram as necrologias, lista de nomes lidas nos ofícios e os obtuários, lembrando serviços fundados ou obras de misericórdia dos defuntos em suas datas. Passou-se claramente das menções globais aos nomes individuais.


Nos séculos IX e X, no auge do período carolíngio, já é possível encontrar o costume de anotar nomes de falecidos para oferecimento de missas, mas ainda mantém-se a vinculação com o nome de vivos, que faziam suas ofertas generosas para a comunidade cristã. Os ‘libri memoriales’ (Livros Memoriais) carolingianos continham de 15.000 a 40.000 nomes a serem lembrados. Durante as Eucaristias chegava-se a enumerar de 40 a 50 nomes por dia!


Mas foi em Cluny, o renomado Mosteiro francês, que começou a surgir uma explicação da oração pelos mortos. À Igreja Peregrina nos caminhos da história unia-se a Igreja Triunfante (os santos e santas) e à igreja Padecente (aqueles que mesmo mortos ainda não tinham alcançado a plenitude da Ressurreição). Esta união entre santos e pecadores, chamada de comunhão dos santos, já fazia parte da tradição cristã e foi teologicamente elaborada pelo mestre da escolástica, Santo Tomás de Aquino,  nos seguintes termos:


Assim como no corpo natural a atividade de um membro se subordina ao bem estar de todo o corpo, também no corpo espiritual que é a Igreja, acontece o mesmo. E porque todos os fiéis são um só corpo, o bem de um comunica-se ao outro.


Tudo indica que foi no século X que, a partir do mosteiro do Cluny, instituiu-se a comemoração dos mortos para o dia 2 de novembro, em íntimo contato com a festa de todos os santos. A Festa dos Mortos será rapidamente celebrada em todo mundo cristão. Trata-se hoje de um dos feriados mais universais do nosso planeta.


2. Sentido da celebração de Finados
No dia de Finados, não festejamos a morte. Seria uma ignorância e uma contradição. Celebramos sim, nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou, no seio amoroso de Deus. A comemoração dos fiéis defuntos é uma oportunidade ímpar para agradecer a Deus pela existência daqueles que nos precederam e, de certa forma, participaram da construção de nossa própria história.


O gesto mais comum em Finados é a visita ao cemitério, a participação na Eucaristia e as devoções próprias de cada cultura, como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos. Em todos estes gestos antropologicamente enraizados no ser humano transparece a consciência que temos de nossa finitude e da necessidade absoluta de apego ao Divino para a manutenção da esperança em glorificação da existência.


Acendemos velas para lembrar que essa luz segue iluminando-nos, em nossos corações. Veneramos seus exemplos e imitamos sua fé (Hb 13,7). Enfeitamos as sepulturas com flores, símbolo da ressurreição. Nossos mortos são plantados como sementes, regadas com nossas lágrimas, e florescem ressuscitados no jardim do Senhor.


Além disso, ao recordar a vida de um ente querido, nós próprios deparamo-nos com a realidade da morte em nossa vida e pesamos nossos comportamentos pessoais e sociais. A presença da limitação e fraqueza da vida permite-nos ser mais humildes na consideração da validade de nossa vida. Não há como ficar insensível diante da finitude da carne humana!3. Sentido Teológico de Finados: a certeza da Ressurreição.


Nossa fé cristã é a fé no Ressuscitado. Esta certeza de fé elimina de nós toda e qualquer idéia de renascimento ou reencarnação. Somos únicos desde a concepção, durante a vida e após a morte. A razão de nossa fé na Ressurreição é a experiência radical de Jesus. Ele foi Ressuscitado pelo Pai (At 2, 22s), numa atitude amorosa que confirmou toda a obra realizada pelo homem de Nazaré em favor dos mais oprimidos e marginalizados.


O fundamento teológico para a nossa compreensão de fé em torno da vida que começa na morte está na Ressurreição de Jesus Cristo. É São Paulo que diz: ‘Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé, e nós ainda estaríamos em nossos pecados’ (1Cor 15, 17).


Nós cremos na ressurreição como um momento de transcedência de nossa realidade finita para uma realidade infinita ao lado de Deus. Na Ressurreição nossa vida é transformada. Assim como acontece com a semente que, ao ser lançada na terra, morre e desta morte nasce a nova vida, cremos que também nós vamos ressuscitar e assumir uma nova vida. Nós cremos que a nossa vida terrestre é uma preparação para a verdadeira e definitiva vida. Temos uma única oportunidade de viver no mundo e nos preparar para a eternidade.


O próprio Jesus viveu apenas uma única vida humana, iniciada no momento de sua concepção no seio virginal de Maria e consumada na cruz, quando exausto e sem forças, Jesus entrega sua vida nas mãos do Pai (Jo 19,30). Mas, como já dissemos, Deus não permitiu ao Cristo permanecer preso nas cadeias da morte, mas o fez receber vida nova, ressuscitando-o e reafirmando assim o valor da vida justa sobre os poderes nefastos de uma sociedade marcada pela cultura de morte.


Mas, Ele ressuscitou. O corpo físico de Jesus foi transformado em um corpo glorioso, que não ocupa mais espaço, não envelhece mais com o tempo e não morre mais. Este Cristo vivo e ressuscitado está na Eucaristia, está nos sacrários de nossas igrejas e está também na comunidade cristã, já que Ele disse: ‘Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei presente’ (Mt 18,20) ou então: ‘Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos’ (Mt 28, 20). Nada pode nos separar do amor de Cristo.


Já a teologia de oração pelos mortos alicerça-se na noção tradicional de purgatório, momento de expiação dos erros passados e de contemplação da face gloriosa de Deus. A teologia atual não aboliu, com se pensa, a noção de purgatório. Obviamente, a idéia de um fogo devorador que aflige atemporalmente os homens e mulheres que falecem afastados de Deus recebe hoje um tratamento mais aceitável.


O purgatório seria a própria percepção de não realização da missão confiada por Deus a cada um de nós. Ao deparar-nos com a imensa distância entre o ideal sonhado por Deus e o real vivido, o ser humano sofre por ter sido tão leniente. Imediatamente, entretanto, contempla a glória de Deus e nela mergulha. Rezar pelos mortos significa ajudá-los a tomar consciência de que estão afastados do ideal de Deus.4. Celebrando o dia de Finados.


As celebrações litúrgicas do dia de hoje são comedidas e cercadas de um clima de saudade e tristeza. São comuns as missas rezadas nos cemitérios, onde um ou outro grupo pastoral pode estar presente para acolher as pessoas mais sensibilizadas.


Nas igrejas e capelas reze-se pelos fiéis defuntos que participaram da história da comunidade, mas evite-se enumerar nomes ou dar destaques a algum falecido. Mantenha a sobriedade dos cantos e respeite-se o silêncio com marca da celebração.


Entretanto, evite-se o clima de luto nas celebrações. Vale a pena recordar que a celebração de Finados marca a esperança cristã na Ressurreição e deve ser iluminada por aquela alegria que marca a fé cristã.


Para os celebrantes, atenção nas homilias. O Mistério da Ressurreição deve ser o centro da reflexão, aproveitando para refletir bem as palavras do Evangelho e esclarecendo o real sentido da morte para o cristão, numa catequese que contemple toda a eliminação de idéias estranhas tão espalhadas pela mentalidade do povo católico brasileiro.




Pe. Adenildo Godoy BarbosaComissão para Liturgia e Música Sacra da Arquidiocese de Curitiba




O Senhor Cura e Liberta o Seu Povo



O Grupo de Oração São Francisco de Assis, existe pela vontade de Deus à pouco mais de dois anos e tem sido uma benção. A cada semana temos nos surpreendido com a misericórdia do nosso pai eterno.


É bem verdade, que temos passado por diversas provações e tentações, mas não podemos nos esquivar e a cada dificuldade, nós vamos crescendo no amor e na graça de Deus.


Os nossos bloggueiros que com fidelidade nos tem acompanhado, podem verificar pelos vídeos, a unção do nosso Deus que é rico em bondade.


Sabemos em quem colocamos a nossa confiança. Deus nunca nos decepciona. Ele sempre está conosco, nos amparando, acolhendo, nos fortalecendo e nos mostrando que temos que trilhar o mesmo caminho dele e sempre nos lembrando que o servo não é maior do que o seu Senhor.


Assim, confortados pela sua palavra, nos alegramos até mesmo nas dificuldades, pois Deus é mais. Deus é mais que tudo.


No grupo, temos visto e ouvido tanta coisa, entre elas a transformação de vidas. O Senhor tem curado e libertado o seu povo. Bendito Seja Deus, que nos reuniu no Grupo de Oração São Francisco.


Augusta Moreira dos Santos


























Vídeos do Grupo de oração desta segunda feira - dia 24/10/2011-Eu só não vos tudo que me pedem porque não dou aquilo que não é bom para vós

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Virgem de Guadalupe, o milagre comprovado pela ciência.

Para os que acreditam apenas na ciência e não em Deus, algo humanamente impossível de explicar em Guadalupe....



No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera.
 
Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo.
 
Este o fez no dia 12 de dezembro, guardando-as no manto dele. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Tudo isso registrado por escrito.
 
Os problemas ,para os céticos, começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo.
 
No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram um manto idêntico, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.


Uma vez que o manto existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura.
 
Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.


No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura.
 
E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.


Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.


Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Não cessam de aparecer surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores.
 
Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, da três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:



• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;


• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.



Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...



E fechando com chave de ouro...

Um espanhol em 1921 tentou explodir uma bomba ao lado da imagem, colocando-a dentro de um buquê de flores. Quando explodiu tudo, várias partes da igreja e de outras imagens, ficaram seriamente danificadas. Com a imagem não aconteceu absolutamente nada.
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Louvor que brota da alma

O Grupo de Oração desta segunda feira, foi direcionado ao louvor, ao perdão e a vigilância. É preciso que nos convertamos enquanto há tempo.



No decorrer dos dias colocaremos vídeos do grupo, onde nos mostra essa necessidade.



Veja no momento, alguns sobre o louvor e depois postaremos outros diversos.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Desafio missionário de hoje



O mês de outubro, como mês temático, tem duas vertentes. De um lado as Missões, que marcam as reflexões em nossas comunidades. É também o mês do Rosário, de antiga tradição, convidando-nos a uma vida de oração contemplativa.


Estes dois temas se completam, pois necessitamos de uma densa vida espiritual e de orações para vivermos testemunhando Jesus Ressuscitado e anunciando-O às pessoas do nosso tempo. Somos essencialmente missionários. Fixemo-nos hoje no tema das missões.



A caminhada da Santa Igreja perpassa por várias correntes referenciais para levar aos fiéis a plena compreensão do Reino de Deus. Dentre as correntes que se adota no percurso da caminhada evangelizadora está a dimensão missionária.


Na caminhada histórica do Filho de Deus, a Igreja Católica apresenta o mês de outubro como o mês das Missões. Neste ano apresenta-se com o tema “Missão na Ecologia”, que as Pontifícias Obras Missionárias (POM) realizam como a Campanha Missionária 2011.


A temática, como nos anos precedentes, está diretamente ligada ao tema da Campanha da Fraternidade, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que este ano é “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Sempre foi consenso que os vários temas durante o ano poderiam ser ligados ou inspirados no tema da Campanha da Fraternidade.


Nesse sentido, a Semana Nacional da Vida, começando no início de outubro e culminando com o Dia do Nascituro, nos recorda que toda a nossa reflexão ecológica não teria sentido sem a preservação e o respeito à vida humana.


Somos chamados também a refletir sobre o tema do dia Mundial das Missões, que a cada ano o Papa nos sugere. Neste ano, o Papa Bento XVI colocou como tema: “Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós” (Jo, 20,21).


Notamos, de certa forma, como essa preocupação missionária está no coração e na mente do nosso Papa. Basta recordar o tema que ele escolheu para a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.


A missão fundamental da Igreja é sempre de Anúncio da Palavra de Deus ecoada nos corações dos fiéis, testemunhada e vivida, que deve transparecer em toda a vida do povo de Deus. Todos nós nos tornamos seguidores e missionários a partir da Graça que de Deus recebemos através do santo Batismo, que nos impregna a ação do Espírito Santo.


A partir do conhecimento da Graça de Deus, adotada no coração daqueles e daquelas que buscam a solidez da revelação divina em suas vidas, percebe-se a necessidade da missão. Também é missão da Igreja denunciar tudo que é contrário à Palavra de Deus, como por exemplo, as injustiças provocadas à luz de interesses particulares que desnorteiam a caminhada cristã. Dentro do contexto proposto para o mês das Missões no Brasil deste ano, a Igreja ressalta a ingente preocupação com a preservação do meio ambiente e conscientização ecológica.


Ser missionário é antes de tudo um grande compromisso que o cristão adota em prol da realização do Reino de Deus, onde as criaturas por Ele criadas devem proclamar e dar testemunho da própria fé, levando ao conhecimento de todas as pessoas a Palavra de vida que cura, liberta e salva. Ser missionário é, em primeiro lugar, o ato de assumir a fé por inteiro, numa dinâmica viva de acolhimento à própria vocação.


Nestes tempos de tantas dificuldades para a missão da Igreja, que sofre perseguições diversas pelo mundo, não é fácil “fazer discípulos”, não é simples estar presente na sociedade em que uma minoria preferiria que “se esquecesse de Deus”. Ao discernirmos os “sinais dos tempos”, sentimos como é necessário uma “nova evangelização” e a coragem de proclamar em quem nós cremos, e como são importantes para a sociedade os valores proclamados pelos missionários.


Quando se ouve falar de missão ou em ser missionário, muitas vezes pensamos que para atuar como missionários precisamos ingressar em uma Ordem Religiosa e professarmos os votos para sermos enviados a uma terra distante e trabalharmos na evangelização dos irmãos.


Há de se falar que de fato existe este tipo de trabalho missionário na vida da Igreja, principalmente de nossos irmãos que dão a sua vida no anúncio e no testemunho do Evangelho em lugares que Ele ainda não foi anunciado. Mas, em primeiro momento, a missão está de modo nato presente em todos nós batizados e devemos agir como verdadeiros missionários no ambiente em que vivemos, a começar pela nossa própria família e comunidade onde exercemos o nosso apostolado. Ser missionário faz parte do nosso ser cristão.


Como já falado acima, o mês de outubro é dedicado pela Igreja como sendo o mês das Missões. Nesta oportunidade se fala muito sobre o trabalho missionário e a sua devida importância como forma de fortalecimento na fé e na caminhada.


Não é um mês exclusivo de se fazer missões, mas é um momento de reforçar o trabalho e rezar e ajudar em prol do bom êxito do trabalho dos missionários que estão em missão em terras realmente distantes do país ou cidades de origens, e é, também, oportunidade de fazer com que a nossa missão diária possa surtir os efeitos necessários no coração de todos os fiéis, para que caminhem buscando sempre a proximidade com Deus, que é o Criador de tudo e de todos.


O Catecismo da Igreja Católica nos exorta: “Tornados filhos de Deus pela regeneração batismal, os batizados são obrigados a professar diante dos homens a fé que pela Igreja receberam de Deus e a participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus” (cf. no. 1270).


A missão de todos nós consiste no fato de que temos que abraçar toda a proposta de Deus feita a nós desde o momento pelo qual, movido Ele por um amor incondicional, nos deu a vida. Podemos viver a nossa missionariedade em terras distantes ou em nosso próprio habitat, aqui no dia-a-dia de nossa Arquidiocese, aonde muitos ainda precisam conhecer Jesus ou redescobri-Lo, sendo que este último deve sempre ser o motivador maior do nosso ardor missionário – de sair de nossas casas e ir ao encontro do irmão para levar a Boa Nova da Salvação.


Nestes últimos meses, e também neste outubro missionário, tantas iniciativas missionárias perpassam as atividades de regiões, foranias e vicariatos de nossa Arquidiocese. Isso tudo realizado pelas paróquias como também por grupos, comunidades e consagrados. Santa Terezinha do Menino Jesus nunca saiu do Carmelo, no entanto foi uma grande missionária, movida pelas suas contínuas orações, seu espírito missionário que trazia como inquietação em seu coração e profundo amor a Deus.


Seja também você um missionário de Jesus Cristo, particularmente neste tempo da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (agora com site oficial no ar, o concurso para a logomarca lançado e já inaugurada a sede do comitê organizador) e enquanto estamos unidos aos jovens que anunciam Cristo Jesus pelo nosso país, levando consigo o ícone de Nossa Senhora e a Cruz do Redentor!


Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Postagem: comshalom : comunidade shalom

domingo, 23 de outubro de 2011

Cura e Libertação da Árvore Familiar

 





Conteudo da Pregação (Por Padre Rufus Pereira) 23/09/2007



Nesta Pregação, Padre Rufus, vai nos dizer, que muitos dos casos de contaminação, vem de Origem famíliar, onde muitos dos nossos antepassados, de forma inocentes e inconciêntes, foram a lugares errados, buscar curas que somente Jesus podia fazer, por isso, muitas vezes acontecem contaminação hereditárias em muitas de nossas famílias.



Local: C.E.D.J.H.M. / Cachoeira Paulista.



Horário: 9:00 Hs. / 2º Acampamento de Cura e Libertação.





Ontem à noite, durante a oração para a cura interior e libertação, pedimos a Jesus que voltasse em todo o passado da nossa vida, desde o nosso nascimento e até no momento da nossa concepção e na nossa árvore de família [genealógica].
 
E assim como para Jesus não há tempo nem espaço, mas apenas a eternidade, precisamos rezar hoje no dia da ressurreição para que o Senhor se manifeste a todos nós como o Senhor do tempo. E assim poderemos pedir a Ele que nos cure na nossa árvore de família.



Eu estava dando um retiro em Bombaim e um rapaz veio ao meu escritório e disse que apesar de ser um líder do grupo de oração estava sentindo que alguns meses o Espírito o havia deixado e ele se sentia seco, sem entusiasmo, como se nada lhe valesse a pena, nem alegria pelo trabalho da RCC ele tinha. Rezei com ele para que o Senhor lhe revelasse o motivo de seu estado presente.
 
Ele veio me ver novamente e disse que depois de ele ter dado uma palestra sobre a cura da árvore de família - que um antepassado, que ele achava que era bastante santo, o seu avó, ele percebeu que na verdade ele [avó] era um alcoólatra que chegava tarde em casa, e aí ele se lembrava que ouviu quando era criança que um dia seu avô chegou em casa muito tarde, as portas estavam fechadas e ele dormiu numa esteira debaixo de uma árvore e durante a noite e morreu.
 
E ele me disse que a morte do seu avô, daquela maneira, o estava mantendo amarrado em sua vida. E aí ele começou a rezar pela alma de seu avô, para que ele pudesse experimentar o poder da ressurreição de Jesus.



Não sabíamos o que rezar, mas rezamos o Pai-Nosso que é a oração mais simples e mais eficaz para libertação. À medida que ele começou a fazer aquela oração, sentiu uma dor de cabeça terrível, como se tivesse uma bola sobre o seu peito.
 
E quando ele chegou à frase “liberta-nos do mal”, ele sentiu como se a bola que estivesse em seu coração subisse para a cabeça e desapareceu. Ele ficou livre daquele buraco que o seu avô estava mantendo. Como eu sei que este foi o principal problema que estava atingindo aquele rapaz? Por causa dos efeitos na vida dele, após isso.



Eu fui a uma cidade, ao norte de Bombaim para dar um encontro lá. Chegando, encontrei o líder do grupo de oração naquela cidade e reconheci que era aquele rapaz. Naquela nova cidade ele era o coordenador e estava organizando aquele encontro.



O encontro foi muito bem sucedido. Aí me lembrei como aquele rapaz que encontrei pela primeira vez era um homem todo esfacelado, sem vida. Agora, era coordenador do grupo de oração e tinha a coragem de realizar um encontro tão grande. A triste morte do seu avô o estava mantendo preso em ataduras. Mas quando ele próprio fez aquela oração de cura e libertação, o Senhor o libertou e permitiu que ele se transformasse num líder conhecido por todo o país.



O motivo pelo qual eu comecei essa palestra com esse incidente foi, em primeiro lugar, para fazer com que a gente fique consciente de como coisas – que aconteceram com nossos antepassados – podem influenciar nossa vida no presente.



Por isso, na santa Missa aos domingos fazemos essa oração: “Lembra-te daqueles que já morreram e já se foram, leve todos aqueles que já partiram a presença de sua luz Senhor”. Repetimos essa oração sem pensar no que estamos dizendo. Nessa parte eu falo bem devagar e com o significado que essa palavra tem.



Também ontem rezamos pela nossa cura durante os nove meses dentro da barriga de nossa mãe até a adolescência; relembramos o quanto essa oração é importante, é grande a chaga durante a infância e quando estávamos no ventre da nossa mãe. O Senhor pode trazer a cura das maneiras mais inesperadas não só para crianças, mas para toda família.



Eu conheci uma família em Bombaim, e dei trabalho para a mulher na escola e ainda matriculei seu filho na nossa escola. Ela me explicou porque tinha uma super proteção com seu filho, porque ele era um milagre, pois ela não conseguia ter filho.



Eu estava fora de Bombaim e fiquei sabendo que o menino tinha tido uma febre e morreu e eu fiquei muito triste, e quando fiquei sabendo que ele tinha morrido por causa de uma febre eu queria estar lá para ter rezado, pois ele não teria morrido, ou voltava para a vida, era apenas uma pequena febre. Então quando voltei, as pessoas me disseram que o casal tinha exumado o corpo da criança porque os médicos tinham errado. Alguns dias depois o casal veio me ver e me disseram:
 
“Padre o senhor sabe que nosso único filho morreu e tem sido um sofrimento para nós, e fizemos exumação do seu corpo, não porque achamos que os médicos fizeram diagnóstico errado, fizemos porque tivemos um sonho, uma visão e nessa visão nós vimos o senhor vindo para o túmulo de nosso filho e trazendo-o de volta para vida”.



Quando eu ouvi isso fiquei desconfortado, pensando no que viria pela frente. Eu disse que sentia muito. Mas eles disseram: “Padre essa visão que tivemos era de Deus”? Eu disse: “Eu acredito que é de Deus, mas é preciso interpretar da maneira correta”.



Eu não podia dizer que não era de Deus senão toda a fé deles seria abalada, eles concluíram que se era de Deus e eu fosse até o túmulo traria o menino de volta. Eu não podia dizer não porque iria abalar a fé deles, se dissesse sim e nada acontecesse a coisa seria pior. Eu disse: “Eu vou com vocês, é de Deus, mas vocês precisam interpretar de maneira correta”.



Fui com eles até o túmulo e fiz uma oração: “Senhor Jesus, Tu estavas morto e viestes para vida, e de uma maneira real até mais do que quando estava com teus apóstolos, o Senhor disse que aqueles que crêem em Ti nunca morreram de fato, mas terão a vida eterna. Eu te agradeço pelo dom dessa criancinha para esse casal.
 
Senhor Jesus, também te agradeço por tê-lo levado junto Contigo para o céu, eu sei que esse garotinho não está morto, porque para aqueles que acreditam a vida não termina com a morte, apenas muda, portando eu acredito que o menininho está mais vivo do que jamais esteve. Ele não deixou seus pais, mas está com eles de uma maneira mais real. Está mais vivo do que jamais esteve antes e está no céu intercedendo por eles”.



Depois de fazer essa oração eles olharam para mim e disseram: “Padre, muito obrigado, agora cremos que nosso sonho era de fato de Deus”.



Por que o cristianismo é diferente de outras religiões? Porque acreditamos que a morte é uma grande cura, passagem da vida divina deste mundo para sempre no mundo do céu.



Alguns anos depois encontrei com o casal num Congresso muito grande, depois de uns três anos. Eu sempre pensava neles e rezava por causa da grande perda que tiveram. Eu os vi com um pequeno bebê no colo, e disse que estava feliz por eles terem adotado um bebê, e eles me disseram:
 
“Padre, não adotamos essa criança ele é nosso filho verdadeiro”. Alguns anos depois eu os encontrei novamente e não era apenas uma criança, mas quatro e não eram adotados. Eu pedi ao Senhor que os descem filhos.



Ontem nós também rezamos pelo tempo da nossa vida quando éramos jovens, porque nesse período da nossa vida as dores são reveladas muito intensas.



No último final de semana tinha uma jovem que parecia estar possuída, chorando, que repetia: “Papai, mamãe por que vocês me abandonaram?” Ela estava muito magoada.



Há muito anos atrás eu estava dando um curso de cura e libertação em Uganda na África para 300 padres. Um deles que era o Vigário Geral disse que seu irmão estava doente afetado mentalmente, ele sempre ficava preso dentro de quarto, era esquizofrênico, e depois de ouvir a palestra viu que seu irmão estava possuído. Então pedi que ele trouxesse seu irmão.



Quando voltei em Uganda para aniversário do Jubileu de Prata da RCC, eu ia dar palestras no encontro, e o Vigário Geral trouxe seu irmão. E quando eles tentaram o levar para que ele participasse da Missa ele ficou muito violento e deu um soco no olho do seu irmão.



Durante todo aquele tempo eu não vi nem o grupo de libertação, nem o rapaz. Na quinta-feira de manhã, quando eu estava tomando café com os padres, e o padre responsável por tomar conta da RCC na Uganda me disse que eu tinha que tomar conta da situação daquele rapaz.
 
Eu disse que rezaria à noite, mas ele me disse que era muito tarde, então eu fui depois do almoço, rezar para ele, e perguntei onde ele estava e fui para a capela. Lá eu encontrei os membros do grupo de libertação e perguntei onde está o rapaz? Responderam-me, ele está no banco da frente.



Ele estava olhando para o sacrário, me parecia estar bem. Eu perguntei qual era o nome dele e eles me disseram que era João. Eu estava no último banco e disse: “João”. Ele ficou me encarando. Colocou uma das mãos no chão, depois a outra e veio como uma pantera na minha direção. Eu disse: “Sente-se”. Daí eu perguntei você quer se confessar?
 
Ele balançou a cabeça, e eu fiquei surpreso porque ele me fez uma confissão linda. Disse-me que sua tia irmã de seu pai, tinha muita inveja da família toda e havia colocado um feitiço em todo mundo, e esse rapaz e seu irmão que era padre sentiam que aquela tia tinha colocado inveja na família.



Tudo que ele dizia era: “Padre eu perdoou a minha tia”. Ele supostamente estava possuído, mas ele não apenas confessava seus pecados, mas perdoava os que haviam pecado contra sua família. Eu acredito que esse foi o primeiro passo para sua libertação.



Tinha uma lista de coisas que era para rezar pela sua libertação. Espíritos emocionais de medo, inveja... e do outro lado os espíritos animais: leão, crocodilo, cobra e assim por diante. Eu comecei a rezar pelos espíritos emocionais e um por um deixaram o rapaz, e depois comecei a rezar pelos espíritos animais e um por um foi saindo também. Quando dizia espírito de leão saia, ele começava a andar como leão. Eu nunca vi tantos animais na minha vida.



Eu falei para todos saírem da capela, mas eles ficaram relutando e olhavam pela fresta da porta, mas eu a fechei, e estavam todos preocupados comigo. Mas lá eu fiquei com todos os demônios e finalmente eu disse para que o espírito de gorila saísse do rapaz e ele olhou para mim como um gorila, achei que ele ia agarrar em meu pescoço e olhei nos olhos dele e disse: “Espírito de gorila eu ordeno que saia desse corpo”. Isso acontece por causa de inveja e da ignorância do povo que busca ajuda em lugares errados.



Quando eu terminei tudo o rapaz disse: “Ainda há uma coisa a mais, o espírito de um touro”. Eu disse: “Agora estou meio cansado, vamos deixar isso para depois, vai lá e abra a porta”. Quando ele abriu, todos ficaram olhando para ele e disseram: “Cadê o padre?” E olharam por entre as pernas do rapaz e me viram sentado no banco.



A noite foi a Missa de encerramento, os bispos de Uganda, o núncio apostólico, estavam todos lá e eu disse para o grupo de libertação não deixe que o rapaz fique lá atrás. Jesus gosta de curar as pessoas de “cara a cara”.



Quando eu fui dar a paz vi que o rapaz estava bem próximo. A Missa acabou e eu pedi para que trouxessem o rapaz para frente e quando começamos a rezar todos os espíritos começaram a se manifestar e ao final da oração o rapaz caiu sobre o solo e eu falei para aquela multidão: “Vejam como Jesus cura e liberta as pessoas”.



Eu disse: “João fique de pé e venha para o altar”. O Santíssimo Sacramento estava no altar e quando ele foi para frente se curvou diante do Santíssimo, então eu vi que ele estava totalmente liberto.



Eu chamei o irmão do rapaz o Vigário Geral para que ele traduzisse o que o João iria dizer, aquele que eles supunham que era esquizofrênico. Eles se abraçaram por uns cinco minutos. O próprio rapaz quis falar para o povo:
 
“Vocês me viram rolando na grama e agora estão me vendo de pé. Por que eu estava rolando? Porque eu fui a todos os feiticeiros ao invés de ir a Jesus, é isso que vocês não devem fazer, somente quando eu vim até Jesus eu consegui sair daquele quarto escuro e agora vou pregar a Boa Nova a todos, somente Jesus é nosso Salvador e pode nos curar”.