terça-feira, 8 de novembro de 2011

São Martinho de Porres, o extraordinário santo das coisas extraordinárias



São Martinho de Porres






Nesta época impregnada de ódio social, de lutas de classes e raças, o exemplo desse santo mulato comprova como um espírito verdadeiramente católico e abrasado pelo amor de Deus e do próximo pode chegar aos píncaros da santidade, até nas mais adversas condições sociais


Filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e descendente de cruzados, e de Ana Velásquez, negra alforriada, Martinho nasceu no princípio de dezembro de 1579. De temperamento dócil e piedoso, desde pequeno foi ensinado pelo Espírito Santo na escola dos santos.


Ainda na infância seu pai o legitimou, bem como à sua irmãzinha Joana, levando ambos para Guayaquil, onde ocupava alto cargo no governo. Martinho teve assim a chance de aprender a ler e escrever. Quatro anos depois, nomeado governador do Panamá, João de Porres devolveu o filho à mãe, deixando a filha sob os cuidados de outros parentes.


De volta a Lima, Martinho entrou na qualidade de aprendiz na botica de Mateo Pastor, que exercia o ofício de cirurgião, dentista e barbeiro. Foi ali que o jovem mestiço aprendeu os rudimentos de medicina, que depois lhe seriam tão úteis no convento.


Se Martinho progredia no aprendizado do ofício, ainda muito mais avançava na ciência dos santos. Foi o que o levou, aos 15 anos, a pensar em servir somente a Deus, num convento.


Naquela feliz época de fervor religioso, a capital do Vice-Reino do Peru abrigava praticamente cinco santos em seus vários conventos, sendo dois de dominicanos — o da Madalena e o de Nossa Senhora do Rosário —, contando cada um deles com quase 200 religiosos.


O “doado”


Foi no convento de Nossa Senhora do Rosário que Martinho quis entrar na qualidade de doado, isto é, quase escravo. Comprometia-se a servir toda a vida, sem nenhum vínculo com a comunidade, e com o único benefício de vestir o hábito religioso. Ana Velásquez, num ato de desprendimento admirável, não só permitiu ao filho dar esse passo, mas quis ela mesma entregá-lo no convento.


Desde o primeiro dia Martinho dedicou-se de corpo e alma a servir seus irmãos nos ofícios mais baixos e humilhantes. Sempre animado por um profundo espírito sobrenatural, para ele era não só uma alegria, mas uma graça mesmo, fazer isso pelo amor de Deus.


Após o primeiro ano de prova, recebeu o hábito de doado. Mas isso não agradou ao orgulhoso pai, de quem levava o sobrenome. Dom João pediu aos superiores dominicanos que recebessem Martinho, de tão ilustre estirpe pelo lado paterno, ao menos na qualidade de irmão leigo.


Ora, isso era contra as constituições da época, que não permitiam receber na Ordem pessoas de cor. O Superior quis que o próprio Martinho decidisse. “Eu estou contente neste estado — respondeu ele — porque no serviço de Deus não há inferiores nem superiores, e é meu desejo imitar o mais possível a Nosso Senhor, que se fez servo por nós”. Isso fechou a questão.


Na escola da humilhação


Esse ato de humildade foi um dentre os inúmeros que distinguiram o santo nesse período. Encarregado da enfermaria do convento, não lhe faltavam ocasiões de humilhar-se diante da impaciência que muitas vezes se apodera dos doentes, ainda mais em uma comunidade tão numerosa. Ele não bastava para atender a todos, o que provocava crises de mau humor em alguns mais impacientes.


Num momento desses um religioso, que se sentia mal atendido, o chamou de “mulato cachorro”. Após o primeiro choque, Martinho dominou-se. Ajoelhando-se junto ao leito do enfermo, disse chorando: “Sim, é verdade que sou um cão mulato e mereço que me recordem disso, e mereço muito mais pelas minhas maldades”.


Outro doente que julgou ser mal atendido lhe disse: “Assim é a tua caridade, embusteiro hipócrita!? Agora é que eu te conheço bem!” Mas ficou edificado com a humildade e doçura com que o ofendido o tratou, e pediu-lhe perdão.


Apesar dessas atitudes, a virtude do doado foi sendo reconhecida por todos e ultrapassou os muros do convento. Isso levou os superiores a abrir exceção e receber Martinho como irmão leigo, ligando-se assim à Ordem pelos três votos.


Virtude heróica


Seu desapego de si mesmo foi heróico. Ouvindo um dia dizer que o convento estava em apuros financeiros, foi ao superior e disse que poderia ajudar a resolver o problema. Como? “Padre, eu pertenço ao convento.


Disponha de mim como de um escravo, porque algo quererão dar por este cão mulato, e eu ficarei muito contente de ter podido servir em algo aos meus irmãos”. Emocionado com tanta virtude, o superior lhe respondeu: “Deus te pague, irmão; mas o mesmo Deus que te trouxe aqui encarregar-se-á de dar um remédio ao caso”.


Nunca ocioso e procurando sempre servir aos outros, o tempo parecia aumentar para Frei Martinho. Além de cuidar da enfermaria, varria todo o convento, cuidava da rouparia, cortava o cabelo dos duzentos frades, e era o sineiro, dispensando ainda de seis a oito horas por dia à oração.


Chegou a adquirir algumas vezes as qualidades dos corpos gloriosos, e entrava através das portas fechadas ou mesmo das paredes, em aposentos onde sua presença era ncesssária. Aparecia aqui, ali e acolá repentinamente, para satisfazer à sua caridade.


Tinha uma horta na qual ele mesmo cultivava as plantas que utilizava para suas medicinas. Com elas operava verdadeiros milagres. Dizia ao enfermo: “Eu te medico, Deus te cura”. E isso ocorria. Mas às vezes se valia das coisas mais diversas para comunicar sua virtude de cura, como vinho morno, faixas de pano para ligar as pernas quebradas de um menino, um pedaço de sola para curar a infecção de que sofria um outro doado, que era sapateiro.


Estando doente o Bispo de La Paz, de passagem por Lima mandou que chamassem Frei Martinho para que o curasse. O simples contato da mão do doado em seu peito o livrou de grave moléstia que o levava ao túmulo.


Entre os inúmeros milagres que se atribuem a Martinho, está o dom da bilocação (foi visto na mesma hora em lugares e até países diferentes) e o de uma ressurreição. Conta-se também que estava com outros dois irmãos longe do convento, quando soou a hora para reentrarem; a fim de não faltarem à virtude da obediência, deu ele a mão aos outros dois, e os três levantaram vôo, chegando assim ao convento no momento previsto.


A caridade supera a obediência


Frei Martinho transformou a enfermaria no seu centro de ação. A ela levava todos os enfermos que encontrava na rua, mesmo aqueles com maior perigo de contágio. Isso lhe foi proibido pelos superiores. Mas a caridade do santo não tinha limites.


Por isso, preparou na casa de sua irmã, que vivia a duas quadras do convento, uns aposentos para receber esses doentes. E lá os ia tratar com suas mãos até que sarassem ou entregassem a alma a Deus.


Certo dia, entretanto, aconteceu que um índio foi esfaqueado às portas do convento. Frei Martinho não tinha tempo para levá-lo até a casa de sua irmã. Diante da urgência do caso, não teve dúvidas e cuidou do índio na enfermaria do convento.


Quando este estava melhor, levou-o então à casa da irmã. Disso o superior não gostou, e repreendeu-o por ter pecado contra a obediência. “Nisso não pequei”, respondeu Martinho. “Como não?!”, perguntou o superior. “Assim é, Padre, porque creio que contra a caridade não há preceito, nem mesmo o da obediência”, respondeu o Santo.


Além de todas essas atividades, Frei Martinho saía também do convento para pedir esmolas para seus pobres e para os sacerdotes necessitados. Conhecendo sua prudência e caridade, muitos o encarregavam de distribuir suas esmolas, inclusive o Vice-Rei, que lhe dava 100 pesos mensais para isso.


Dom da sabedoria e do conselho


O dom da sabedoria era nele tão grande, que as mais altas personalidades de Lima recorriam a seu conselho. Também o futuro não lhe era desconhecido. Certa vez, um homem que ia para um ato pecaminoso foi retido por ele na porta do convento, em agradável e edificante conversação, levando-o a esquecer-se do tempo. Quando continuou seu caminho, soube que a casa aonde ia havia ruído, ferindo gravemente a mulher que nela estava.


Como fruto de seu alto grau de oração, Martinho tinha êxtases freqüentes, à vista de todos. Sua união com Deus era contínua. Para dominar suas inclinações, flagelava-se até ao sangue três vezes por dia, e durante os quarenta e cinco anos que permaneceu no convento jejuou a pão e água.


Gostava de ajudar a Missa e era grande devoto da Eucaristia. Quando caminhava, ia desfiando as contas de seu Rosário.


É fácil supor que o inimigo do gênero humano não pudesse suportar tanto bem, feito pelo humilde dominicano. Perseguia-o sem trégua, às vezes fazendo-o rolar pelas escadas, outras vedando-lhe o caminho quando ia socorrer algum necessitado. Frei Martinho costumava repeli-lo com o símbolo da Cruz.


Até mesmo os animais mais repelentes atendiam à sua voz. Quando os ratos tornaram-se problema para o convento, porque roíam todos os produtos armazenados com sacrifício, Frei Martinho pegou um deles que caíra na ratoeira e lhe disse: “Vou te soltar; mas vai e dize a teus companheiros que não sejam molestos nem nocivos ao convento; que se retirem para a horta, que eu lhes levarei comida todos os dias”.


No dia seguinte todos os ratos estavam quietinhos na horta, esperando a comida que Frei Martinho lhes levava!


Finalmente Frei Martinho, com o corpo gasto pelo excesso de trabalho, jejum contínuo e penitência, sucumbiu aos 60 anos. Ao seu leito de moribundo acorreram o Vice-rei, Bispos, eclesiásticos e todo o povo que conseguiu entrar. Seu funeral foi uma glorificação. Todos queriam venerar aquele santo mulato que nunca procurara sua própria glória, mas somente a de Deus.


Obras consultadas:


Enriqueta Vila, Santos de América, Ediciones Moretón, Bilbao, 1968, pp. 69 a 87.
Les Petits Bollandistes, Vies des Saints, d’après le Père Giry, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, Paris, 1882, tomo XIII, pp. 206 a 208.
Pe. José Leite, S.J., Santos de Cada Dia, Editorial A. O., Braga, 1987, tomo III, pp. 259 a 261.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A comunidade liberta



As prisões no tempo de Jesus eram de 2 andares. No térreo era a cela, no andar superior vivia o carcereiro e no subsolo estavam os prisioneiros mais perigosos. Conforme o livro dos Atos dos Apóstolos no capítulo 16, o carcereiro recebe a ordem de prender Paulo e Silas no andar subterrâneo. São acorrentados nas mãos e nos pés. Era meia noite.



Se hoje como seguidor de Jesus você está no subterrâneo é sinal de que você não pode ir mais para baixo.

Se você está sendo preso, está na "meia noite", é sinal de que em instantes começará um novo dia.



Mesmo presos, Paulo e Silas permaneciam louvando a Deus. Paulo não se lamentou dizendo "ah Deus, estou fazendo sua vontade e olha onde cheguei!" Não! Eles cantavam os salmos, os cânticos, os hinos do antigo testamento, por que tinham em seu coração e na sua memória a Palavra de Deus. Há 40 anos atrás quando eu recebi o Batismo no Espírito Santo o maior sinal entre os carismáticos era portar a Bíblia consigo, a Palavra de Deus.



Os prisioneiros que estavam com Paulo e Silas viveram uma noite diferente. O lugar que era cheio de murmuração se transformou em local de louvor. De repente o grande terremoto que aconteceu há meia noite, quando ninguém esperava, foi instrumento de libertação. Deus gosta de intervir de repente, quando ninguém espera. Por exemplo: quando ninguém espera a conversão de um filho, Deus intervém; quantos de nós tivemos um encontro pessoal com Jesus de repente?



Na Igreja, nas comunidades, na vida das pessoas, sempre chega um terremoto, e de repente. Deus permite isso por que precisamos deixar as seguranças, as estruturas. Muitas realidades precisam de outro vento impetuoso como o de Pentecostes para fazer tudo novo outra vez.



Benditos os terremotos, porque nos fazem depender de Deus. Quando Deus abre as portas se soltam todas as correntes. Mesmo com as portas abertas e correntes quebradas os presos não fugiram porque preferiram ficar ouvindo os cânticos de Paulo e Silas.


"Deus gosta de intervir de repente, quando ninguém espera"
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com


Se o louvor pessoal tem poder, imagina o poder do louvor comunitário!



Como está narrado em Atos 16, a Palavra de Deus nos ensina que assim é a comunidade: lavam as feridas uns dos outros e fazem festa. Os irmãos não curam as feridas, mas lavam para não infeccionar a outros. Uma comunidade está reunida por que todos encontraram o tesouro escondido e por isso vivem em festa.



Comunidade não são as estruturas, não são os estatutos: a comunidade é uma festa!



Concluo descrevendo as 7 características de uma comunidade:



1) sofrem juntos,

2) cantam juntos,

3) são libertos juntos,

4) experimentam terremotos juntos,

5) anunciam a Palavra juntos,

6) lavam-se de suas feridas juntos,

7) sobem para a casa para partilhar alimento e fazer festa.


Reze para que o Espírito Santo forme você

através da Palavra de Deus.


Como Orar pela Libertação - Padre Rufus

 



  • O que precisamos fazer na oração de libertação? Precisamos de algo sistemático. Você não pode rezar de qualquer maneira. Jesus ensina como rezar no Evangelho de São Lucas 11,5 “Pedi e recebereis”.
    Peça uma vez e receberás. Deus não é surdo e Ele nos ama. A oração sempre é respondida porque Deus é nosso Papai.

    Como devemos rezar por libertação?



    Primeiro é preciso saber quais as áreas que estão sobre ataque do demônio. E a primeira área de nossa vida que pode estar sobre ataque do demônio é nossa vontade, pois ela é o maior presente de Deus para nós, Ele respeita nossa liberdade que deve ser usada para o bem e não para nós mesmos e nem para o inimigo.



    Qual foi a oração de Jesus quando o demônio estava tentando-o para não caminhar para a crucifixão? “Não seja feita a minha vontade, mas a vontade do Pai.” Quando Jesus nos ensinou a rezar o que Ele disse? “Pai, seja feita a Sua vontade aqui na terra como no céu”. O inimigo quer atacar a vontade, é o que chamamos de atos compulsivos de pecados: drogas, sexo, abuso de crianças... Precisamos rezar como Maria: “Senhor, seja feito a Sua vontade”.



    O inimigo pode atacar as nossas mentes com o que chamamos de seitas. E uma vez que um jovem se encontra com essas seitas, é difícil retirá-los. 



    O inimigo pode atacar nossas emoções com medos, invejas, tendências suicidas. Que suas emoções não estejam abertas para que o inimigo entre em sua vida. Por exemplo, inveja entre amigos, ciúmes entre profissionais, e tudo mais, principalmente tendências suicidas, isso é trabalho de satanás.



    O inimigo pode também atacar nosso corpo. A maioria dos casos que atendi aqui no Brasil principalmente nesses três dias, são casos em que as pessoas disseram que os médicos não puderam curar e nem sabem o que é a doença. O inimigo pode trazer doenças que não tem explicação humana, pessoas que tem dor no corpo inteiro.



    Ele quer atacar nossas propriedades, casas, veículos, quarto. Ele ataca principalmente os que são as lideranças do nosso país e na Igreja. Quer atacar o Papa, bispos, padres. O demônio quer atacar os relacionamentos matrimoniais, relacionamentos de família, pais e filhos, e entre irmãos.



    Tudo isso é muito importante saber, temos que ser específicos. Eu preciso saber a fonte daquele ataque, e a primeira fonte é a árvore genealógica. Talvez alguns de meus ancestrais foram envolvidos com práticas ocultas, por isso a Igreja nos leva a rezar em cada Missa por aqueles que morreram.


    Outra fonte de ataque pode ser nossos parentes, vizinhos, por causa de inveja e ciúmes.



    Estava dando um retiro no Sul da Índia para padres e leigos, e no último dia um homem veio com seu filho que parecia ter uns 15 anos. O seu filho mais velho quando tinha 10 anos fugiu de casa e eles não o encontraram e depois de cinco anos ele voltou, e no outro dia tomou remédio de matar barata e morreu.


    O segundo filho quando fez 10 anos fugiu de casa e depois de cinco anos voltou e no dia seguinte tomou o mesmo veneno que o irmão. O terceiro filho quando atingiu a mesma idade de 10 anos fugiu de casa e voltou depois de 5 anos, mas a família sabendo do que já tinha acontecido, observava o filho todos os dias. Então o pai trouxe até mim aquele filho que parecia bom menino.


    Eu perguntei para ele se ele queria se matar, e ele disse que não. Mas que, alguma coisa estava o empurrando para que ele se matasse. E olhando em seus olhos eu sabia o que era; disse ao pai que passaria em sua casa no outro dia.


    Quando sair do retiro me deram uma carona e eu fui levado no carro com pessoas bem fortes que estavam também fazendo retiro. O pai dizia que achava que era a mulher de seu irmão mais velho, que tinha colocado essa maldição para destruir a família por causa de propriedade.


    Eu disse ao homem que poderia ser ou não verdade, mas que ele precisa perdoar sua cunhada. E fomos rezar juntos na sala da casa. Depois de um pouco de oração, eu perguntei se estavam sentindo alguma coisa. O rapaz disse que estava sentindo muita dor no corpo. Pedi para que as mulheres saíssem da sala e fechei todas as portas e janelas.


    Eu fui por trás do garoto e impus minhas mãos sobre ele, e imediatamente ele foi lançado no chão, e o poder do mal era tão forte que todos os homens precisavam segurá-lo. Ele disse que estava bem, mas quando o soltaram ele correu para se jogar num poço, os homens o seguraram e eu pedi para não soltá-lo. E quando Deus disse que estava tudo certo eu pedi para soltá-lo. Enquanto os homens estavam suados de segurá-lo, o pai estava ajoelhado rezando e chorando, e eu disse ao pai: “quero que você peça perdão ao seu filho.


    Mesmo sabendo que o demônio é o culpado e que sua cunhada tenha colocado a maldição, peça perdão ao seu filho”. Quando aquele homem olhava para o filho e dizia me perdoa filho, o demônio respondia cala boca. E eu disse ao pai: “é uma luta entre você e o demônio pela vida de seu filho”. E foi esse amor humilhante do pai, que quebrou o poder de satanás.



    A segunda fonte pelo qual o mal pode nos atacar é nossa própria família por causa de inveja e dos bons casamentos, ou ciúmes por causa da situação financeira, ou somente por raiva.



    A terceira fonte sou eu mesmo, não culpe somente os membros de sua família. Se eu fui a qualquer um que não seja Jesus e me abri ao poder do mal, a culpa é minha. Se me expus a práticas ocultas, aos líderes de espíritos, aqueles que prometem trabalho não em nome de Jesus, então estou me expondo ao poder de satanás e que segue até a quarta geração. Esta é a principal fonte do mal, eu mesmo.



    Terceiro lugar eu preciso saber quais são os meios de comunicação que me atingem com o mal. E o demônio vai usar todo meio de comunicação para destruir você, músicas, presentes e até mesmo objetos religiosos. Ele nunca dorme, nunca se cansa. Nós dormimos, nos cansamos, por isso somos atacados. Ele pode usar comida e bebida para nos atacar.



    O inimigo pode usar também a música, rock pesado, música satânica. Eu vi a juventude ser possuída quando estava ouvindo uma música satânica. A pessoa pode ser possuída vendo alguns programas na internet e também na TV.


    Em alguns países da Europa eu vi que só colocam joguinhos tolos para as crianças, desenhos violentos, sexo e nada para a família. Por isso devemos agradecer a Deus pelas TV's católicas do mundo, especialmente a Canção Nova. Por isso eu agradeço a Deus por pessoas como padre Jonas, Eto, Luzia e outros líderes. Muito mais ainda precisa ser feito no Brasil, muito já foi feito, mas muito mais precisa ser feito.


    Padre Rufus reza pelos pedidos de oração
    Foto: Wesley Almeida/CN


    O inimigo pode usar o telefone com chamadas mudas, onde do outro lado a pessoas podem estar colocando uma maldição, e até por e-mails.



    Ele pode usar presentes. Tenha cuidado com presentes que recebe e de quem recebe, principalmente presentes de casamentos. Eu estava rezando por um jovem que eu conhecia, era recém-casado, logo após o casamento foram para a lua de mel, e quando voltaram para Bombain ele me ligou e foi se encontrar comigo.


    Ele me disse que os primeiros dias da lua de mel foram lindos, mas depois de alguns dias, não conseguiam ter um relacionamento sexual certo e estavam muito triste. Eu fiz uma oração, e a jovem estava me dizendo que ela já tinha se apaixonado por outro jovem, mas ela descobriu que ele não era bom e cortou o relacionamento, e que o homem disse que queria vê-la casar, mesmo como outro. então ela o convidou para seu casamento.


    Seu esposo, disse que no dia casamento abriram os presentes e tinha um presente desse rapaz do último relacionamento. E sabe o que tinha naquele presente? Era uma roupa íntima suja, e com frequência roupa íntima suja é usada para maldição, e tinha também preservativos.


    A gente não queria ter filhos, disse o jovem, e usei os preservativos que tinha e quando acabou me lembrei dos preservativos que tinha no presente e usei, e a partir daquele dia não conseguimos ter relação sexual. Então o que eu fiz? Abençoei os presentes pedindo ao Senhor para destruir o mal e rezei pelo casal. No outro dia ele me ligou e disse: “padre, continuamos nossa lua de mel, tudo está perfeito”.



    O inimigo pode usar objetos religiosos colocando força maligna neles, eu não acreditava nisso, se eu mesmo não tivesse visto. Havia uma família em Bombain muito próxima a mim. A mãe da família me ajudava a rezar por libertação e o filho mais jovem era também meu assistente. Eles tinham um grupo de oração em casa.


    Um dia, esse jovem acabou me dizendo: “padre tenho vergonha de lhe dizer, mas nos últimos nove meses tenho dificuldade de rezar e ficar em casa, prefiro ficar fora. Na nossa casa não tem mais amor e partilha.


    O senhor poderia rezar uma Missa pela cura da nossa família?” Eu rezei a Missa pela cura da família. Depois da Missa trouxeram uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, muito linda, muito cara. Eu abençoei a estátua e rezei, e enquanto estava fazendo isso, a esposa do irmão mais velho que era filipina caiu no chão e começou a falar possessa pelo demônio, que usava a voz da esposa de um casal amigo deles, que era sócio na imprensa era um casal indu.


    E quando eu abençoava a voz era da esposa do sócio, e ela começou a falar a língua que ela não conhecia e começou a dizer em indu: “eu dei essa estátua para essa família e coloquei maldição para destruir essa família porque são casais amados, enquanto meu casamento é tão ruim, são tão ricos e nós temos todo tipo de problemas.


    Coloquei uma maldição nessa imagem caríssima para destruí-los”. O demônio usa até de objetos sagrados. Quando ela voltou a consciência não sabia o que estava acontecendo e não contei para ela,. Eu disse para essa família que estátua tinha que sair da casa naquela noite, que não poderiam mantê-la nem por mais um dia. Eles pegaram dois martelos quebraram a estátua em vários pedaços e jogaram no mar e continuaram a fazer o lindo trabalho no ministério.



    Conclusão: sempre abençoe os objetos religiosos, mesmo coisas trazidas de lojas. Você tem certeza que não foi amaldiçoado? O inimigo é esperto, usa de tudo para destruir a Igreja e as famílias católicas, tenha tudo abençoado em sua casa.



    Somente quando sei as causas das aflições demoníacas, os meios que usa para contaminar-me é que eu posso rezar. Simplesmente fazer o sinal da cruz pode ser uma oração poderosa de libertação, rezando o Pai-nosso.


    Mas na Renovação Carismática Católica (RCC) vemos o poder de rezar em línguas para libertação de alguém. Rezo em línguas porque o Espírito Santo sabe os problemas das pessoas. João diz em sua carta: que o mundo está sob o poder de satanás, essa é uma má notícia, mas quero terminar com uma boa notícia, Jesus diz: “não tenhais medo, porque eu venci o mundo”.http://www.cancaonova.com



    Transcrição e adaptação: Willieny Isaias
     







sábado, 5 de novembro de 2011

SEMINÁRIO DE DONS-PORTAL CANÇÃO NOVA-VÍDEOS

Diferença entre Oração de Exorcismo e Oração de Libertação

Convém uma explanação sobre a diferença entre exorcismo e oração de libertação. A oração de exorcismo é fácil: é a oração litúrgica que encontramos no ritual dos exorcismos.



O exorcista autorizado pode usar da oração litúrgica, enquanto que o sacerdote não autorizado limita-se a fazer orações de libertação.


As orações de libertação consistem, em definitivo, em orações livres encontradas em livros que não são litúrgicos. Não orações litúrgicas, mas orações onde o sacerdote, por força da sua ordenação sacerdotal, da sua fé, do seu batismo ordena ao inimigo para sair, para deixar a pessoa.


Também os leigos podem fazer orações de libertação. Todavia, um documento de 1989, da Congregação para a Doutrina da Fé, assinado pelo Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, tem limitado, ou melhor, colocado de sobreaviso muitos, inúmeros fiéis que fazem orações de libertação.


O Cardeal Ratzinger disse, entre outras coisas, que durante estas orações de libertação os leigos não devem endereçar as ordens ao diabo porque, pode ser entendido como uma provocação ao diabo, podendo ser eles mesmos, objetos de ataques da parte dele. (Cf. Atos 19, 11-16).


Exemplificando, um padre não arrisca muito quando na oração diz: “Eu te ordeno, espírito maligno, no Nome de Jesus, para deixar esta pessoa”. Aqui temos uma ordem direta a um espírito no Nome de Jesus, de deixar uma pessoa. O exorcista o faz com segurança, mas pode fazê-lo qualquer sacerdote que esteja um pouco preparado.


Para estarem protegidos, e isto vale sobretudo, para os leigos ou para os sacerdotes que não se sentem preparados para enfrentar um ataque direto do diabo, a oração de libertação pode ser dita desta forma:


Senhor Jesus, eu peço, no Teu nome, expulse este espírito maligno desta pessoa!”.


Portanto, ao invés de mandar o espírito sair, interpelo a Jesus para que expulse o espírito daquela pessoa. Nesse caso não luto diretamente com o diabo, mas me reporto a Jesus para que seja Ele a enfrentar a luta.


O resultado é o mesmo, porque esta oração não é menos eficaz que a outra, simplesmente é mais cautelosa porque não enfrenta diretamente a luta com o diabo. O diabo pode ser comparado com um cachorro raivoso, que entrou em sua casa e você tenta expulsá-lo de lá. Este não abaixa a cabeça e sai! Ele reage um pouco, não?


Assim, o inimigo pode atacar em um instante, através de grandes tentações, ou outras formas de distúrbios, a pessoa que tentar expulsá-lo.


Isto é o que a Igreja sugere. A Igreja hoje recomenda que os leigos não usem mais o exorcismo de Leão XIII. De fato, nesta oração se manda diretamente o diabo sair. Portanto, é melhor interpelar Jesus para que expulse o demônio.


*Observemos que nem os anjos ordenam diretamente a Satanás: “E o anjo do Senhor disse a Satã: ‘Que o Senhor te reprima, Satã, que o Senhor te reprima…” (Zc 3,2).


“Quando o Arcanjo Miguel disputava com o diabo o corpo de Moisés, não se atreveu a condená-lo com insultos, mas disse: O Senhor te repreenda” (Jd 9).


Fontes: Cura do Mal e Libertação do Maligno – Frei Elias Vella
Bíblia Sagrada.


Ir. Suzana do Coração Agonizante de Jesus, pjc
Fratérnitas Sagrado Coração de Jesus – Penha

Entrevista com Moysés Azevedo-Influência de São Francisco de Assis na Vocação





Moysés, gostaríamos que você comentasse a influência de São Francisco na Vocação Shalom.
Moysés:



O Shalom é uma vocação com sua espiritualidade própria, com características específicas, que recebe mui­ta influência da vocação franciscana.


Ao avaliarmos a ação de S. Francisco na Igreja, vemos que ela foi muito forte. No momento em que a Igreja vivia uma etapa difícil em sua caminhada, o Senhor fez surgir um homem como S. Francisco, com uma missão muito especial, como uma testemunha viva do amor de Deus para a sua Igreja.


Pa­ra se ter uma idéia, já fazem aproximadamente 800 anos que S. Francisco viveu na Igreja e ainda hoje ele exerce uma in­fluência muito forte dentro dela.


Essa mesma influência nós trazemos dentro da nossa espiritualidade, quando, por exemplo, no começo da nossa caminhada na fé, ainda nos grupos de oração de jovens, nós fomos conduzidos pelo Espírito a ler livros da vida de S. Francisco e tudo aquilo foi falando muito de per­to ao nosso coração no mesmo apelo que S. Francisco tinha de se consagrar inteiramente a Deus, de se entregar inteiramente a Ele, de ter uma relação íntima no louvor, no despoja­mento.


Assim Deus começou a gerar em nós uma vocação própria, com características que agiram na vocação de S.Francisco, na missão específica que Francis­co tinha no mundo.


Então, seguindo mais ou menos essa história e de maneira especial ao livro "Irmão de Assis" do Frei Inácio Larrañaga, que despertou em nós a atenção para os ensinos e para o seu testemunho no meio do mundo e no meio da Igreja, assim podemos dizer que trazemos uma semente de S. Francisco dentro do nosso coração como vocação, co­mo comunidade.



 O que de especial você poderia nos narrar sobre influência de S.Francisco na formação da comunidade?


Moysés: S. Francisco foi um homem que encontrou Deus, que teve uma experiência com Jesus Cristo e essa experiência foi tão forte na vi­da dele que foi capaz de fazer com que ele se despojasse de tudo e de todos para se entregar a Deus, pra se entregar no louvor à Deus, na oração à Deus, no serviço dos mais necessitados... Então esse chamamento forte de S. Francisco, essa entrega radical à Jesus Cristo, muito nos falou e muito nos fala na nossa caminhada.


Por exemplo: a própria atitude de S. Francisco diante de seu Pai, do bispo e de toda cidade de Assis de tirar sua roupa como sinal de despojamento total, de entregar o seu Pai e dizer: " de agora em diante o meu Pai é Deus, de agora em diante a minha vida está consagrada a ele".


Uma renúncia total, e não somente das coisas ilícitas mas também das coisas lícitas, para poder amar e servir a Deus. Este primeiro toque de São Francisco, esse despojamento nos fala muito de perto. A pobreza que S. Francisco viveu, o chamado dele específico, foi único para Igreja.


Muitos outros também se sentem chamados assim, mas o nosso caso esse despojamento, essa pobreza de S. Francis­co nos influência, para, como leigos no mundo de hoje, co­mo comunidade vocacional leiga, possamos também viver no despojamento. Despojando-se das coisas e das pessoas para poder amar e servir melhor a Deus.


Outra característica de S. Francisco que nos fala muito de perto é o louvor. S. Francis­co foi um homem que viveu uma dimensão de louvor de maneira toda especial, que louvou a Deus com todo seu ser, seu corpo, com sua alma! A sua oração se resumiu num louvor eterno a Deus e através do louvor S. Francisco entrou numa harmonia profunda com Deus, com os homens e com a natureza.


Outra característica de S.Francisco foi a vida de oração. Ele não foi um homem que viveu a mediocridade na vida de oração, mas que soube vi­ver sua intimidade com Deus em profundidade. Toda essa dimensão de mergulhar em Deus, de ter tempo pra Deus, de contemplar a Deus é refleti­da no chamado de Deus, que nos faz viver e sentir profunda­mente esse chamado.


Além da oração profunda, a própria vida de S. Francisco na Igreja O chamado feito naquele tempo na Igreja foi muito interessante, ele viveu na época do papa Inocêncio III, época em que a Igreja teve mais poder temporal, muitas riquezas, era um Império Roma­no Ocidental. O Papa exercia seu papel de pastor e ao mesmo tempo exercia papel de Imperador.


No auge do poder temporal da Igreja, surge Francis­co de Assis, um homem que renuncia a todo poder temporal, que no começo não foi entendido, não foi compreendido, foi perseguido e até rejeitado, mas mesmo assim a atitude de S. Francisco foi de fidelidade e de obediência ao chama­do que Deus lhe fez.


Seguindo o caminho de obediência à Igreja e ao mesmo tempo de fidelidade ao chamado que Deus lhe fez, S.Francisco levou em frente sua obra, que foi instrumento de renovação da Igreja. Nós também nos sentimos chamados a viver co­mo instrumentos de renovação da Igreja A Igreja sempre está se renovando e o Espírito sempre suscita obras renovadoras na Igreja, corno suscitou S. Francisco em Assis e hoje suscita o Shalom em Fortaleza e em várias cidades do Brasil.


A gente sente que a renovação carismática é uma obra, que Deus sus­cita no interior da Igreja para renovação dela. Como Shalom, de maneira muito especial, também nos sentimos leigos no meio do mundo, chamados a sermos sinais de renovação para a Igreja! Sentimos esse apelo como S. Francisco, mui­tas vezes nem tão compreendi­do, as vezes até perseguidos, mas desejosos de servirmos a Igreja na obediência e ao mesmo tempo na fidelidade ao chamado que Deus nos fez. Caminhando assim S.Francisco soube cumprir o seu papel, assim também nós queremos saber cumprir o nosso papel neste momento da Igreja.


Qual a relação do TAU Franciscano, com o TAU que nós usamos na Comunidade Shalom?



Moysés: S.Francisco participou de um concílio e neste concílio, onde o Papa declarou que o SINAL dos eleitos era um TAU e que todos aqueles que carregassem esse "TAU" estariam como que caminhando na garantia da sua salvação. Quando S. Francisco ouviu aquilo ele imediatamente colocou o TAU no seu pescoço e nunca mais retirou dele e, por isso, o TAU se transformou num sinal Franciscano.


Como o nosso chamado, a nossa vocação, traz um pouco da missão de Francisco é porque acreditamos que o TAU é um sinal dos eleitos que Deus chama a exercer uma missão.
Somos conscientes disso e queremos dizer sim a esse chamado, a essa eleição que Deus nos faz.Pela influência de Francis­co, o TAU é também um sinal de eleição para nós e para o mundo.


Explique melhor por que o TAU é sinal de eleição para o mundo.
Moysés: Porque usamos o TAU, normalmente a maior parte de nós o usamos do lado de fora da camisa e sentimos que isso nos ajuda a ser testemunhos no meio do mundo. Não simples­mente como uma obra exterior, porém, às vezes, as coisas exteriores são símbolos do que nós trazemos no coração. Então o TAU que nós trazemos no exterior com a inscrição Shalom em hebraico, traduz a nossa missão, de como eleitos de Deus, levar este Shalom de Deus para o mundo.


É muito comum as pessoas nos identificarem quando vêem o TAU. Sentem o sinal de que ali elas podem ter segurança, ter um conselho, ali elas podem ter uma palavra de Deus para os seus corações. Então esta é a relação que nós fazemos com o TAU Francisca­no a influência de Francisco mas ao mesmo tempo a característica própria da nossa mis­são no mundo.


Conhecendo a história de São Francisco vemos que ela tem co­mo característica de sua vocação "a missão", que é também encontrada na vocação Shalom. Qual a relação que tem entre a missão dos Franciscanos e a missão Shalom ?


Moysés: Francisco pro­curou ser imitador de Jesus Cristo, vivendo isso na radicalidade. Uma das ordens fundamentais que Jesus deu aos seus apóstolos foi" IDE e EVANGELIZAI. IDE e FAZEI DISCÍPULOS EM TODAS AS NAÇÕES '. Francisco levou a sério isso e a espiritualidade Franciscana tem rio de ' IR ' e de . LEVAR' a todos os povos o anúncio de Jesus VIVO. Também nós, como Francisco, desejamos corresponder o apelo de Jesus, a apelo de IR e EVANGELIZAR.


Quando nós começamos esta obra de Deus, Ele nos falou através de uma palavra profética que queria construir um grande monumento para sua glória. Apesar de toda a nossa fraqueza, apesar de todo nosso pecado, ele queria que fôssemos "luz das nações". Então nós nos sentimos ungidos pe­lo próprio Deus a espalhar as graças que ele tem derrama­do no interior da nossa caminhada, da nossa vocação, da nossa comunidade.


 Sentimos esse apelo forte do Senhor de sermos missionários. Nós não ternos morada eterna aqui, te­mos uma grande tendência a nos fixar, porém sentimos que Deus não deseja isso de nós. Deseja que nós sejamos peregrinos anunciadores do seu Evangelho, por isso que nós, como vocação, temos realiza­do missões em várias áreas do Brasil. Temos espalhado es­se veio missionário, mas não só como missões de enviados que vão e voltam para comunidade, mas até comunidades missionárias nós sentimos que Deus nos chama a formar.


Moysés, você nos disse que S.Francisco foi instrumento de Renovação para a Igreja, em sua época Sabemos, ainda, que hoje a Igreja vive um intenso momento de renovação através da R.C.C. Teria alguma relação, na sua formação?


Moysés: São Francis­co foi um homem totalmente cheio do Espírito Santo, se nós podemos colocar um modelo Carismático, nós vamos apontar S. Francisco de Assis. Se agente vê a própria atitude de louvor de S. Francisco é impressionante, talvez se S. Francisco vivesse hoje, ele estaria com certeza militando dentro da Renovação Carismática Estaria sofrendo as mesmas críticas que a Renovação sofre.


As pessoas que criticam a renovação porque seus membros se ajoelham de uma maneira para mui­tos exagerada ou por algum outro motivo, também estariam criticando Francisco, porque esta era também a atitude do Santo.
São Francisco era considerado um louco, mas um louco de amor por Jesus Cristo. Mui­tas vezes taxam a renovação de um bando de loucos. Real­mente! Um bando de loucos apaixonados por Jesus Cristo.


Eu diria que hoje na Igreja, de certa forma, como muitos outros movimentos ou vocações, a Renovação de uma maneira particular tem muita identidade com a missão de Francisco. Francisco foi tudo isso no interior da Igreja e ajudou na sua função particular, a Igreja se renovar. Como nós também, como Renovação, com muita humildade, com o Espírito de obediência e ao mesmo tempo com o Espírito de fidelidade, devemos exercer o instrumento de renovação.


É comum a gente escutar que: "São Francisco é luz de Deus para o mundo". Comente esta afirmativa



Moysés: É muito interessante a gente ver que o nome da nossa vocação, traz o no­me da nossa missão Shalom, ou seja, levar essa paz plena que o evangelho nos fala Não é a paz.simplesmente sentimento, mas é a paz plena, ou seja, toda sorte de benção espiritual, material, psicológica, humana, que Deus tem preparado para nós, que é a própria salvação e que é o próprio Jesus Cristo.


Queremos dizer na verdade que Jesus é o shalom do pai para o mundo, mas ao mesmo tempo Francisco foi um sinal desse shalom do pai para o mundo. Se vemos as orações de São Francisco, a sua espiritualidade, encontramos o que ele mais queria: " Senhor falei-me instrumento da tua paz." Francisco foi um homem que soube imitar tão radicalmente Jesus Cristo que pôde possuir essa harmonia, esse shalom de Deus em seu coração, es­sa paz.


Como Francisco imitou Jesus Cristo então ele tem muito a nos falar,principalmente co­mo um caminho para NÓS vi­vermos Jesus no Shalom do Pai e para nós anunciarmos com Jesus, o shalom do Pai para o mundo.


É possível viver isto no mundo?


Moysés: É totalmente possível. Se Francisco tivesse nasci­do no século XX como era que Francisco ia viver o evangelho, ia viver Jesus Cristo?!
Nós não podemos tirar a realidade franciscana do tempo e espaço que ela viveu. Então hoje no mundo como Francisco viveria?! - É mais do que isso, hoje, como é que Deus gostaria que ele vivesse, por­que eu não sou Francisco de Assis e nem você, eu sou Moysés, você é José Nilson e Deus tem uma missão para nós realizarmos no mundo.
Este é o grande desafio: NÃO SERMOS IGUAIS A FRANCISCO, MAS NA VERDADE SERMOS O QUE DEUS QUER QUE SEJAMOS NO MUNDO.


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por

Comunidade Shalom

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A Influência dos Antepassados(Pe. Rufus)

 

Cura entre gerações (Pe. Rufus e Pe. Robert DeGrandis)

       “Aos poucos fui percebendo que as causas dos nossos problemas podem estar relacionados com fatos que aconteceram até muito antes de nossa concepção. Antes mesmo de estarmos existindo – por causa de coisas que aconteceram com nossos pais, avós, bisavós…


        Você pode estar perguntando: como algo que aconteceu há um século, dois séculos atrás pode me afetar hoje? E a origem está na Doutrina Católica do pecado original. Porque os nossos pais pecaram contra Deus, o seu pecado – não o seu pecado, mas as conseqüências do seu pecado – foram transmitidas de geração a geração.


Não porque Deus está com raiva da gente, com ira, mas Deus permite que as conseqüências do nosso mal tenham seu efeito.


        Mesmo fisicamente as doenças podem ser transmitidas de geração a geração muito mais de forma emocional, espiritual, diabólica são transmitidas.


        Foi especialmente nos últimos três anos que compreendi com clareza a importância da oração pelos ancestrais e pela árvore de família. Porque nos últimos três anos eu dei muitos retiros na Europa Central – Alemanha, Áustria; países que viveram sob o domínio comunista: a Croácia, Jordânia; e eu percebi nestas pessoas quando vinham para aconselhamento, tinham pelo menos um ancestral que tinha sido morto na guerra ou tinha tido um ancestral que tinha assassinado uma pessoa.


Esta é a realidade na Europa cristã, na Europa católica; banhada em sangue de milhões de pessoas. Que continente triste! E eu estou também convencido, depois de ter ouvido tanta coisa no ano passado, neste ano, que também que o Brasil mais precisa, é não somente a cura e libertação das práticas ocultas que se faz hoje, mas a cura das práticas ocultas feitas pelos nossos ancestrais.


Eu sei que muitos não acreditam que isto possa acontecer, eu mesmo sou muito intelectual, muito racional, não acredito nas coisas simplesmente porque alguém me disse, mas sou forçado a aceitar estas coisas baseado nas evidências. Sei também que o que estou dizendo para vocês são más notícias! Mas a boa notícia é que Jesus veio para nos curar não somente no presente, mas também no passado. Não somente no nosso passado individual, mas no nosso passado de geração.


* Padre Rufus é sacerdote na Arquidiocese de Bombaim, Índia. Estudou Filosofia, Teologia e Sagrada Escritura em Roma, onde foi também ordenado em 1956. É doutorado em Teologia Bíblica. É professor de Sagrada Escritura em cursos de pós-graduação em vários Institutos Teológicos Pontifícios. É também presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.

CURA ENTRE GERAÇÕES: (Pe. Robert DeGrandis)

 “Pontos a ponderar” – (Citados no livro)  
  • O estado emocional dos pais afeta o embrião no útero;

  • O simples afastamento de uma dor não curada mantém-na “enterrada viva”;

  • A dor emocional pode ser passada adiante pela linha de família;

  • Uma pessoa pode carregar feridas mais velhas do que ela própria;

  • Podemos herdar fraquezas de nossos ancestrais – essas fraquezas podem ser identificadas e curadas;

  • Há razões psicológicas para a cura entre gerações;

  • No inconsciente pessoal, resumimos experiências de membros ancestrais de nossa família;

  • Conflitos não resolvidos parecem ser passados através das gerações;

  • O purgatório e a oração pelos mortos são conceitos centrais na cura entre gerações;

  • O mal do oculto pode ser passado através das gerações;

  • Ao recebermos desamor, somos feridos. Ao darmos desamor, paralisamos;

  • Todas as crianças mortas / abortadas precisam de um nome. As mulheres, muitas vezes, sabem intuitivamente, o sexo de seus filhos abortados, naturalmente ou não;

  • A criança que nasce depois de um aborto, provocado ou não, pode carregar a culpa da mãe. Mulheres que abortaram, freqüentemente precisam de libertação;

  • O batismo das crianças ajuda a proteger o bebê contra o mal que vem das gerações;

  • A brutalidade pode ser passada gerações abaixo;

  • O perdão é o caminho para a cura. O perdão é um processo de toda a vida;

  • Podemos tanto ser prejudicados como ser ajudados por aqueles que morreram;

  • Somos chamados a interceder por nossas famílias.










quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O mesmo Deus que nos chama é aquele que nos capacita - Vídeos do Grupo de Oração desta segunda feira dia 01/11/2011

O mesmo Deus que nos chama é aquele que nos capacita. O Senhor derrama a unção específica sobre aqueles a quem Ele mesmo, escolhe para o serviço em Sua obra.


Afinal, a unção é o derramamento do Espírito Santo sobre os que crêem. “E vós possuís a unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.”1Jo 2:20.



Vejamos os vídeos do Grupo de oração desta segunda feira.




O Senhor Te Feriu ele te curará












Missionários da Canção Nova em Americana-SP

Missionários da Canção Nova composta por Claudinha, Paulo César, Fabiane e Bozan e mais dois voluntários, Fernando e Anderson, ajudando na parte musical, estiveram em Americana-SP, em Retiro promovido pelos Missionários da Paz e com coordenação de Irmã Ana.


Irmã Ana, é uma  freira atuante na Renovação Carismática, coordenadora de Grupo de Oração e que desenvolve um trabalho maravilhoso, de recuperação das pessoas, em especial os menos favorecidos, dando de comer a quem tem fome e também levando a palavra de Deus, àqueles que não a conhecem.


O Retiro de Cura Interior foi realizado neste final de semana e teve uma boa participação. Veja Alguns vídeos.



Eu, Augusta Moreira dos Santos, estava lá, dando uma ajuda, para Irmã Ana, com atendimentos individuais e colaborando em outras atividades.




Estive em Americana-SP num Retiro de Cura Interior, ministrado pela Comunidade Canção Nova











O Segundo Retiro de Cura Interior, organizado pelos Missionários da Paz, na Cidade de Americana-SP, aconteceu em meio à algumas turbulências, entre elas, a principal organizadora do evento, Irmã Ana, que adoeceu e já de manhã teve que ser socorrida, devida a um grande mal estar e assim, por algumas horas teve que se ausentar para tomar soro.


Sem falar, que durante a noite, houve um forte vendaval, com queda de árvores e da energia elétrica. Ainda bem que esse episódio, só ocorreu a noite, quando já havia cessado as atividades do dia.


Mas, não foram os problemas temporais ou ocasionais, que fizeram com que não houvesse participação no Retiro.


A comunidade, como sempre, marcou presença e como vocês poderão notar o salão da Comunidade Espírito Santo ficou cheio.


As pessoas não mediram esforços para lá estar e a equipe da Canção Nova composta por Claudinha, Paulo César, Fabiane e Bozan e mais dois voluntários, Fernando e Anderson, ajudando na parte musical.


É certo que quando somos confrontados com as limitações dos nossos esforços, o divino pai eterno no seu amor toma a situação para Ele.


Na verdade todos nós, precisamos de cura interior e isso ocorrerá durante toda a nossa existência.


Necessitamos de cura interior, principalmente pelo jeito que fomos criados, isso desde o instante da nossa concepção, até mesmo da nossa árvore genealógica.


Se uma criança nasceu de forma prematura ou se ela foi concebida fora do casamento, se houve suicídio em seus ancestrais, se os pais morreram quando criança e tantos outros motivos, então é preciso de cura interior.


Várias passagens bíblicas foram apresentadas e a palavra de Deus não vem sem deixar um sinal.


Como bem foi dito, há pessoas que inconscientemente tendem a fugir, para não serem curadas. E precisamos estar atentos para que não ocorra dessa forma conosco.


Eis algumas fotos do Evento. Veja.