sexta-feira, 2 de março de 2012

Escola de Líderes 2012-Fotos do Retiro-Fortaleza-Comshalom












Olá!





Para a alegria de todos, tirei bastante fotos na Escola de Líderes, em Fortaleza, e coloco no blog, para que possamos alegrar o nosso coração. 





Meditamos muito sobre o "Formar para a santidade" e não há como ser santo sendo orgulhoso. Por vezes achamos que estamos fazendo alguma coisa para Deus e ali a gente pode mergulhar no nosso interior  enxergando a realidade como ela é. 





Somos apenas "servos inúteis", como bem frisou a EMMIR e tudo que somos ou fazemos é pela graça de Deus.





O papa Bento XVI diz que a Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. 





Que Deu nos conceda essa graça.





Augusta Moreira dos Santos



























































































































































































































































































































O lixo Big Brother. Bispo da Igreja se manifesta sobre programa.

















Por Dom Henrique Soares, Bispo Auxilias da Arquidiocese de Aracajú-SE







A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.





Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… 





Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… 





Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…





E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas: (1) assiste quem quer e quem gosta, (2) a programação é espelho da vida real, (3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial… Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…





Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!





Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… 





Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”





Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! 





Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!





Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.





Fonte: comshalom

Vídeos da Escola de Líderes 2012- Comshalom -"Formar para a Santidade"





Olá,







Refleti bastante ao ouvir na
Escola de Líderes, que fomos criados para conhecer, amar e servir a Deus. Que se
eu descobrir que a vontade dele é a minha, aí estou no caminho certo.





Fez-me meditar ao ser falado que
só posso encontrar a realização quando a minha vontade humana adere à divina. Ela
tende a cooperar com a vontade de Deus.





Nunca tinha pensado que submeter
a vontade de Deus não é um fardo e sim, um dom. Entendi que quando Deus
encontra uma alma decidida a obedecer então ele toma aquela alma.





Fui convencida de que a
Santidade é um dom e somente pela  graça de Deus podemos obtê-la.





Augusta Moreira dos Santos





Estou colocando à disposição
mais alguns vídeos, que fiz na Escola de Líderes 2012, observemos:













































































Escola de líderes 2012-Formar para a santidade






Eu, Augusta Moreira dos Santos, neste ano de 2012, tive pela misericórdia de Deus, a oportunidade de participar em Fortaleza, através da Comunidade Shalom, da Escola de Líderes 2012, "Formar para a Santidade". 





Essa formação ocorreu de 20 a 29 de Janeiro, onde pudemos mergulhar na palavra de Deus, que é a fonte que nos santifica e entender que a santidade é uma obra de Jesus Cristo em nós e que é andando na presença de Deus que seremos santos.





Como bem disse Moysés fundador da Comunidade Shalom, santidade é querer aquilo que Deus quer, naquele modo, naquele tempo e do jeito que ele quer. É deixar-me atrair de tal forma que o meu coração se una a Deus.





Vejamos alguns vídeos, que pessoalmente filmei. Penso que é um canal da graça de Deus, poder presentear aos meus colegas com essas imagens que acredito vai ser uma alegria principalmente para os participantes da escola deste ano, que inclusive estou com muitas saudades.





Vejam:



















































































Maria e José






Olá!


Estou apaixonada pela palavra de Deus. Ela é vida dentro de mim. E hoje, senti a necessidade de meditar sobre São José e Nossa Senhora.


Maria foi escolhida e suportou o desígnio de DEUS em face da incompreensão de seu futuro esposo, José, de sua família e do povo que a conhecia. Como toda essa gente conseguiria entender que o ESPÍRITO DE DEUS engravidara Maria, numa sociedade machista e cheia de preconceitos?

Se estivesse casada seria aceitável. Mas o poder de DEUS se manifesta quase que no impossível: a virgem concebeu um filho. Ela teve de vivenciar a incompreensão e até podemos imaginar os comentários sobre ela.


No evangelho de Mateus, capítulo 1, relata o drama de José, um homem íntegro que aguardava o casamento com Maria, não querendo difamá-la, não viu outra solução melhor para preservá-la, senão fugindo para afastar a culpa de adultério sobre Maria. Um anjo apareceu em sonho para José e o convenceu que Maria era inocente.

O sofrimento do povo de Deus é marcado pela fé, tanto que quando DEUS requereu a vida de Isaque das mãos de seu pai, Abraão, aquele ancião ficou só. . Se tivesse contado a sua esposa, Sara, era mais provável que Sara sacrificasse Abraão para preservar o filho Isaque. 

Como Abraão, Maria também experimentou a solidão de obedecer a DEUS sem ter a devida compreensão do povo.

Então a virgem suportou sozinha sua situação, até que DEUS que revelasse ao mundo o que havia nela gerado.


Nas  Escrituras é revelado em Romanos, capítulo 3, versículos 22 a 27:


“Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. 

Em sua tolerância havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos, mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está, então, o motivo de vanglória?”

 Maria reconheceu em seu cântico – Lucas, capítulo 1, versículos 46 e 47:

“Então disse Maria: Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...”

JESUS é o Salvador de Maria como o é de todos os que de coração invocam o seu nome que está acima de todo o nome. Maria sabia do privilégio de carregar aquela criança dentro de si. Certa feita uma mulher exclamou para JESUS assim – Lucas, capítulo 11, versículo 27:

“Enquanto Jesus dizia estas coisas, uma mulher da multidão exclamou: Feliz é a mulher que te deu à luz e te amamentou”

Mas JESUS a retrucou assim – Lucas, capítulo 11, versículo 28:

“Antes, felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e lhe obedecem.” 

A palavra de Deus enfatiza que Jesus foi submisso a Maria e ao carpinteiro José.

Que Deus nos conceda a graça de sermos obedientes a ele, que nos criou, que é a razão do nosso viver. 


Augusta Moreira dos Santos




                    
















São José, esposo de Maria, a mãe de Jesus, é um dos santos mais conhecidos da nossa Igreja, e de todo o Cristianismo. Tanto que foi motivo de inspiração para dezenas de santos da Igreja e também de vários outros cristãos.

Pai adotivo de Jesus, o ùltimo dos patricarcas, descendente de Davi como mostrado nos Evangelhos Mt 1, 1-17 e Lc 3,23-38, de onde o Messias deveria vir.

Foi carpinteriro e viveu na cidade de Nazaré. Os cristãos tem grande devoção a ele, sendo modelo de pai, operário, Protetor da Sagrada Familia além de Patrono da Igreja. Tudo isso fundamentado nas Escrituras e na Tradição.

Apesas de pouco falar dele, a Sagrada Escritura é clara em demostrar o papel importante que exerceu na Missão de Cristo, como homem justo, trabalhador e silencioso.

Sua fé em Deus e oração constantes, podem ser observadas quando ele sendo avisado em sonho por um anjo: "O Anjo do Senhor manifestou-se-lhe, em sonho, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria como tua Mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo." Mt 1,20. Não duvidou e a recebeu em sua casa. Também quando ele foi avisado para fugir para o Egito no meio da noite, bem como para retornar, ele não duvidou simplesmente cumpriu confiando em Deus e em suas promessas. Ora, se este santo não fosse orante nunca iria acreditar que estaria sendo avisado em sonho por Deus.

Homem justo, que antes de ser avisado pretendia não aceitar Maria secretamente, para não difamá-la nem condená-la a um castigo que talvez acabace pondo em risco a vida do menino. O que poucos sabem é que ao recusá-la ele próprio seria apedrejado pois os judeus acreditariam que ele teria à engravidado e depois não quisesse assumir a criança! Lembre-mos que ele ainda não sabia que o menino fora concebido pelo Espírito Santo, sendo o Salvador.

Apesar de ter um trabalho e condições humildes, sua origem real, é demonstrada na saldação do Anjo a ele o chamando de "Filho de Davi", título que também foi passado ao Cristo Jesus.

Recebeu, já na Bíblia, o maior título e honraria dada a alguém, sendo tratado e considerado: Justo. É a partir dele, da ordem dada a ele que termina o Antigo Testamento e se inicia o Novo Testamento.

Depois do Nascimento de Jesus e de retornar para sua terra, viveu e morreu em Nazaré. Segundo a Igreja, manteve sua castidade ao lado de Nossa Senhora, mesmo após o nascimento do Menino Deus. Sendo ele um orante, e fiel servo de Deus não é difícil de se acreditar. Segundo os estudiosos, os exegetas, morreu com a idade de 60 anos, quando Jesus passava da da adolescencia para a juventude, ou seja antes que Nosso Senhor iniciasse sua missão.

São José, homem Justo, modelo de lar, família, operário e santidade, Padroeiro da Igreja, em fim um verdadeiro exemplo de vida e santidade que devemos seguir.

São José, Esposo de Maria, mãe de Jesus, Rogai por nós.


Dia 19 de Março, dia de São José.

Vídeos e Artigo-Escola de Líderes- Formar para a santidade - O desafio do Sofrimento









Queridos Amigos,

Paz e bem!




O Senhor na sua graça vem trabalhando na nossa vida, na nossa história. 

E pela vontade de Deus, as coisas vão tomando o seu devido rumo. 




Deus vai tirar nossa onipotência, ele vai nos purificar do apego, das pessoas e isso dói. A nossa carne não quer ser purificada.

Contudo, Jesus tem Poder de "parar a represa" e a "força da gravidade", ele fez assim com PEDRO, que começou a ver a santidade de Jesus, na Tempestade Acalmada e começou a NADAR.




Fixemos o nosso olhar nos olhos de Jesus, para que tenhamos força de prosseguir mesmo com as ondas, mesmo com as tempestades e pela graça de Deus, conseguiremos.

"O ser humano não nasce pronto, nasce inacabado. Se investirmos em nosso eu interior, em nossa  alma, poderemos ser seres humanos plenos.O sinal de que a nossa experiência de Luz é verdadei_

ra,  é quando ela nos permite descobrir nossa sombra.  Cada situação de sombra em nosso ser, esconde uma chama divina. 




Através do sofrimento, Deus quer sempre nos mostrar algo, que ainda precisamos enxergar e, assim,vamos amadurecendo, nos conhecendo melhor e trilhando o caminho da perfeição, da santidade. É sinal de maturidade humana aceitar o desafio do sofrimento".  Muito bem disse:Regina Fátima Gonçalves Feitosa.




Maria Emmir, falou-nos, que no momento que dissermos sim, precisamos que o Senhor tome a iniciativa na nossa vida, pois o demônio vai fazer de tudo para nos impedir de prosseguir.

O Senhor vai utilizar a vida para que a nossa fé não desfaleça.




Partilho tudo isso e testifico. Que Deus nos dê pela sua misericórdia, a sabedoria divina e o discernimento espiritual, para prosseguirmos decididamente até o fim.




Glória a Deus! Veja os vídeos e muito mais nos outros links.




Augusta Moreira dos Santos















































quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Conversão, segundo o Cardeal Eusébio Scheid















"A conversão que Cristo prega não é a volta ao passado e, nem mesmo, o ferrenho apego a tradições vazias e sem sentido, como comenta o próprio Jesus de Nazaré. É preciso caminhar por estradas novas, caminhos estreitos...", diz o Cardeal Eusébio Scheid, arcebispo do Rio de Janeiro.


"Convertei-vos!





Não goza de simpatia alguma e, menos ainda, de preferência o vocabulário que fala de conversão, penitência ou mudança de atitude. Todos esses conceitos parecem duros, quando não, agressivos e mais apropriados para sermões missionários, quaresmais ou sobre as realidades últimas. Assustam e, até, chocam.





Contudo, foi através do convite à conversão e à aceitação do Evangelho, que Jesus Cristo começou a traçar os novos rumos da história e a modelar o 'homem novo, segundo a justiça e a santidade da verdade': 'Convertei-vos! Crede na Boa-Notícia' (Mc 1,15). É um convite, um imperativo, uma exigência.





Tomar atitudes novas, duradouras, não raro, opostas a hábitos inveterados, causa espanto, desconforto, aversão. Hoje, mais do que nunca, apraz-nos o provisório, o mutável, descartável e 're-inventável': a novidade.





A fundamentação mais universal para indicar a conversão é a da mudança. Daí surge a primeira questão: quem deve mudar, a realidade, os condicionamentos, as estruturas ou o indivíduo que é o atingido ou mesmo o causador dessas estruturas? A evasiva mais fácil é a de culpar as estruturas e, com isso, continuar na rotina do 'deixa andar'. Parece a evasiva mais fácil...





Converter-se é mudar, ser diferente, mudar de rumo, agir de maneira diversa. Segundo a Bíblia, a conversão implica em mudança de mentalidade (matánoia): assumir uma cosmovisão diferente, valores novos, postura ética de outro feitio e vertente. Postula mudança de rumo e de prospectiva.





É bem verdade, que a conversão pressupõe, como primeiro passo, o conhecimento da realidade a ser transformada. Exige um profundo conhecimento de si mesmo e de tudo aquilo que afeta e pode modificar a minha pessoa, ou melhor, minha personalidade. Quais os 'mecanismos' que determinam o meu agir, resultante do meu modo de pensar? Aqui entramos em uma área bastante ampla e complexa. Não são muitos os que, realmente, se conhecem a fundo. Seria preciso ampliar o auto-conhecimento.





Perguntamo-nos o que Cristo intentava, quando convidou seus ouvintes à conversão: 'Convertei-vos! Crede na Boa-Nova!'. Estava em jogo, naquela hora, a própria finalidade da sua vinda ao mundo, o conteúdo de seu ensinamento e de seu modo de agir. Primeiramente, Cristo nos veio ensinar a ser filhos e filhas de Deus e, de conseqüência, a ser irmãos e irmãs.





Parece simples e, contudo, é o caminho de conversão mais difícil. Ser filho e filha de Deus importa em 'estar nas coisas do Pai' (Lc 2,49), sem esquecer as da terra. Cuidar e amar o que é terreno em vista do que é eterno. São normas fundamentais e irrenunciáveis. É o equilíbrio entre materialismo e alienações. Quando, em dias de estudo, de retiro ou de aprofundamento da fé, se fala de conversão, assalta-nos uma certa tristeza, medo e insegurança. Trata-se de algo novo, omitido ou nunca antes pensado como urgente.





Ao falar de conversão para Deus e para os irmãos, entramos no âmbito da familiaridade com as coisas do Alto e da fraternidade, apoiada em verdades reveladas: 'Vós todos sois irmãos' (Mt 23,8); trazemos em nós a estampa do Criador (Gn 1,26), que vai respeitada por ser a identidade de nossa própria origem; somos conduzidos pelo Espírito, destinatários do mesmo fim: 'Nosso coração está irrequieto até que descanse em vós' (Confissões de Santo Agostinho, 1,1). Os irmãos e irmãs estão em nível de 'parentesco' em Deus.





Quando repensamos certas conversões, tais como: a de São Pedro, de São Paulo, de Santo Agostinho, de Edith Stein, de John Wu, de São Francisco de Assis e tantas outras, não podemos deixar de admirar a magnanimidade de Deus e a firmeza de vontade dos convertidos. Não voltam atrás no passo dado, ainda, que lhes custasse o sacrifício da vida.




A conversão que Cristo prega não é a volta ao passado e, nem mesmo, o ferrenho apego a tradições vazias e sem sentido, como comenta o próprio Jesus de Nazaré. É preciso caminhar por estradas novas, caminhos estreitos... Sem apego às paisagens à beira do caminho, sem saudades do que ficou para trás, rasgando os horizontes do desconhecido, mas, com a certeza de um destino certo, porque Jesus, 'caminho, verdade e vida' (Jo 14,6) vai conosco, vai à frente.





Cito a conversão da mártir Edith Stein. Depois de peregrinar pela tradição judaica até à sua juventude, cai numa espécie de letargia ou descrença generalizada. Pratica a caridade como profissional de enfermagem, durante a guerra mundial de 1914-1918. Mergulha nos sistemas filosóficos mais complicados à procura de uma luz, por pequena que fosse. Nada a satisfaz, apesar da sua retidão moral e da sinceridade de sentimentos. 





Em noites de insônia, encontra a resposta a todos os seus questionamentos em uma simples biografia de Santa: a de Teresa D’Ávila. Não teme encetar a caminhada nova das oposições, dos sofrimentos familiares, dos aparentes escândalos. É iluminada pela luz que jorra do Calvário como esperança da novidade única e total. Encontra a luz plena e definitiva em um campo de extermínio, na frieza satânica de uma câmara de gás. Morre mártir em defesa da verdade, tal como São Paulo, São Policarpo e Santa Inês.





Conversão é o 'avançar para águas mais profundas' (Lc 5,4); é buscar a santidade no pensar e agir; ansiar pela amizade com Deus, 'único necessário' (Lc 10,42); é confiar na onipotência de quem amamos com novo amor e que pode 'transformar pedras em filhos de Abraão' e apoiar-se na força transformadora da Palavra de Deus e dos Sacramentos; é o alentar-se pela esperança que me garante o resultado certo pelo auxílio do ardor do Espírito.





A conversão desponta na vida dos santos e santas com o especial momento de graça: São Paulo tomba por terra e fica, transitoriamente, cego; Santo Agostinho deixa para trás um passado de glória mundana e de prazeres carnais. Edith Stein renuncia a uma pretensa auto-suficiência racional, para abraçar o 'enigma da fé' (1Cor 13,12); 





São Francisco de Assis se despoja de tudo e renuncia a todos os pseudo-valores que não se coadunassem com a nobre dama da Pobreza absoluta; Santa Teresinha abraça o martírio por amor: na escuridão aparente da fé, na crueza do sofrimento físico, no abandono total à bondade e misericórdia do Altíssimo...





'Voltai para mim de todo o coração, chorando e batendo no peito. Rasgai vossos corações... Voltai para o Senhor, vosso Deus, pois Ele é bom e cheio de misericórdia' (cf. Joel 2,12-13)"





Fonte: comshalom

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Roberto Carlos e Luciano Pavarotti Ave Maria



Vale a pena ver esse vídeo.

A emoção que Nossa Senhora promove e provoca em nós.

Dois gigantes da música, dois talentos maravilhosos.

Obra do nosso Pai Celestial.

Ouçamos e apreciemos: