quarta-feira, 7 de março de 2012

Vídeos de Emmir Nogueira, Moysés, Padre Antônio Furtado, Padre Jonas, Ricardo Sá.










Queridos irmãos, encontramos alguns vídeos maravilhosos, que queremos partilhar com vocês. 




























O Senhor virá(Padre Jonas e Ricardo Sá)





Santidade





Homenagem ao Padre Leo


























terça-feira, 6 de março de 2012


No Antigo Testamento, Deus enviou profetas- Agora, aqui, para alertar sobre a traição do povo cristão, como também dos sacerdotes, Deus envia-nos a Sua Mãe!













Ignorar as aparições em Medjugorje é imperdoável para os cristãos, diz líder dos padres exorcistas em Roma, que balança a cabeça para aqueles que esperam até que a Igreja decida . Falando de “traição” Frei Gabriele Amorth também ataca a bispos e sacerdotes que são indiferentes aos frutos de Medjugorje.




Frei Gabriele Amorth (nascido em 1925) foi ordenado sacerdote em 1954 e tornou-se um exorcista oficial em 1986. Por cerca de 20 anos, ele serviu como o principal exorcista da diocese de Roma.




Em 1990 fundou a Associação Internacional dos Exorcistas, cuja presidente, ele foi até sua aposentadoria em 2000, sendo agora presidente honorário vitalício. Através de todos esses anos o Padre Amorth abraçou Medjugorje, lugar ao qual ele chama de “uma grande fortaleza contra Satanás”.




Pela má vontade em chamar a atenção para as aparições da Virgem Maria em Medjugorje, um grande número de cristãos já provaram não serem diferentes dos pagãos.




Dentro desse grande número, os bispos e sacerdotes estão incluídos, o exorcista católico líder nos últimos 20 anos, disse isso em um 15 de setembro em entrevista concedida ao Rádio Maria.




Frei Gabriele Amorth falava tendo como pano de fundo da mensagem da Virgem Maria de 25 de agosto, quando ela disse:




“Queridos filhos! Hoje eu os convido a orar e jejuar pelas minhas intenções, porque Satanás quer destruir o meu plano.


Comecei aqui com esta paróquia e convidei o mundo inteiro. Muitos responderam, mas há um número enorme de pessoas que não querem ouvir ou aceitar meu convite. Portanto, vocês que disseram “sim”, sejam fortes e resolutos. Obrigada por terem respondido ao meu chamado.




Como amarga, amarga como foi a última mensagem de Nossa Senhora de Medjugorje, em 25 de agosto:” Muitos têm respondido, mas não há um número enorme de pessoas que não querem ouvir ou aceitar meu convite “, Frei Gabriele Amorth comentou.




“Agora veja isso, é muito amargo este balanço. Depois de mais de 30 anos! Mais de 30 anos! Agora se fossem os pagãos que não ouvissem as palavras de Nossa Senhora, então que eu poderia entender. Mas você um cristão, isso é imperdoável. Você um cristão!






Os livros com as memórias do Padre Amorth se tornaram bestsellers internacionais. No entanto, de acordo com o Padre. Experiência Amorth, a indiferença para com Medjugorje vai mais longe do que isso:




“Mesmo os padres e bispos não querem nem ouvir falar de Medjugorje. Não é que eles fossem lá e em seguida, tomassem a sua decisão de forma justa, depois de verem as coisas por si mesmos, não! Eles não querem nem ouvir sendo falado! “




“O Evangelho é tão claro, diz-nos como discernir! Pelos frutos os conhecereis a árvore! Há 30 anos Medjugorje nos dá frutos que são, em última análise excepcionais! Confissão, conversão, vocações, graças de todos os tipos! Por mais de 30 anos! “O exorcista lembrou na Rádio Maria.




“No Antigo Testamento, Deus enviou profetas para alertar sobre as traições do povo judeu. Agora, aqui, para alertar sobre a traição do povo cristão, como também dos sacerdotes, Deus envia-nos a Sua Mãe! Tem sido por 30 anos!


É possível que as pessoas permaneçam sem ouvir? E aquelas pessoas que se consideram inteligentes dizendo que esperam até que a Igreja aprove? Eles são loucos! “,Disse o Padre. Gabriele Amorth.




fonte:medjugorjetoday.tv

segunda-feira, 5 de março de 2012

O Manto da Virgem de Guadalupe - Cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal e um biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA confirmaram que a imagem não é uma fotografia.










Richard Khun, Prêmio Nobel de Química, analisou uma amostra da pintura e chegou à conclusão que as tintas da imagem de Guadalupe: "não pertencem ao reino vegetal, animal ou mineral".










Breve resumo da história







Imagem miraculosa de Nossa Senhora de Guadalupe

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu
ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan
Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em
sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que
efetivamente a Virgem aparecera. 





Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora
fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan
Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as
no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram
admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. 







Muito
resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se
ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada
há de científico.




Os problemas para eles começam com o fato de ter-se
conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse
tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e
deveria ter-se desfeito há muito tempo. 






No século XVIII, pessoas piedosas
decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma
tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o
cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475
anos, portanto nada deveria restar dele.





Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo
a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem.
Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr.
Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material
utilizado na pintura. 





Para surpresa de todos, o cientista constatou que as
tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111
elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético.
Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em
1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui
parti-pris religioso.





No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan,
biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou
a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é
fotografia, pois não há impressão no tecido. 





Eles fizeram mais de 40 fotografias
infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não
está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma.
Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a
menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras
do manto.





Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas
no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem.
No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o
que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.





Os olhos da imagem







Um olho da Imagem visto de perto




Talvez
o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são
os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez
descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as
surpresas. 




Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito
pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de
apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! 





O cientista
José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e
especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos
quais essas imagens não podem ser obra humana:





• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho
humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas
tão pequenas;





• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais
materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não
está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan
Diego;





• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois
olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em
relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.





Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que,
assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma
das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do
índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. 





Qual o
tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em
quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão
microscópico? Mais ainda, no século XVI...





Tentativa de apagar o milagre




Assim como meu conhecido não desejava falar do Santo
Sudário, outros não querem ouvir falar dessa imagem, que representa para eles
problemas insolúveis. O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no
dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores,
dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que
estava perto ficou seriamente danificado. 





Uma cruz metálica, que ficou dobrada,
hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da
Virgem não sofreu dano algum.





E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua
honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe
ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e,
verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. 





Terão essa mesma
honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há
pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja
acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas,
pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas
consigo mesmas.





Fonte:http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=78F44B7B-3048-560B-1C0E887EA3F01DB6&mes=Janeiro2006

A Incorruptibilidade dos corpos de alguns santos














Corpos Incorruptos





Vamos refletir sobre um grande mistério que é a incorruptibilidade dos corpos de alguns santos e para iniciar observemos que no livro do Eclesiastes, lê-se esse versículo: 'Lembra-te que és pó. E ao pó retornarás'. 





São raras as exceções da decomposição do corpo humano na sua integridade, conforme vamos esboçar alguns exemplos.





A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização ao enterrar o corpo, que afeta o organismo poucos dias após a morte, de forma natural, sem nenhuma intervenção. 





A Incorruptibilidade(corpos incorruptos) estão, em sua maioria, úmidos e flexíveis, em alguns casos,  já há muitos séculos. 





É uma preservação milagrosa de um corpo, não obedecendo nenhuma lei natural – solo quente seco, terreno rico em calcário, solo radiativo etc, sem embalsamar. Há aqueles que até exalam algum perfume!





No caso dos corpos incorruptos de alguns santos o enterro ocorreu muito tempo após as mortes, impossibilitando tal condição. Citemos São Bernardino de Sena, por exemplo, que ficou 26 dias exposto. Santa Ângela de Merici, 30 dias; Santa Teresa Margarida do Sagrado Coração, 50 dias!





Augusta Moreira dos Santos








Fonte:frankmatos.blogspot.com

domingo, 4 de março de 2012

UM VELÓRIO DIFERENTE












Desde que fiz a escola de líderes, “Formar para a santidade”, uma inquietação interior, adentrou em mim. É certo que durante um ano consecutivo, viajei por várias partes do país, em busca da cura interior e libertação. 





Mas atrás desse interesse havia a graça de Deus e pela graça, um projeto do Senhor.





Algo novo, um quebra cabeças, um labirinto onde as idéias estão sendo formadas.





Para isso, tomei a decisão de me enfrentar, de vencer as dificuldades internas e uma das maiores encontradas, foi o fato de que os pastores reclamam que falo muito e as ovelhas gostam que fale, inclusive minha família.





A luta a ser travada era pastor x ovelhas. 





Não, na verdade a luta a ser travada era dentro de mim, pois de nada adianta ter dom disso ou daquilo, se não usar com responsabilidade.





Ficava muito triste com essa situação e por isso, resolvi sacrificar o meu “eu”, fazendo um DESERTO.





Ao me me afastar, percebi passado uns dois dias, que havia sido derrubada a construção, foi passado o trator. 





Estava passando pelo processo de purificação.





Comecei a interceder com muito amor pelo “X"da questão e percebi que a minha oração de intercessão pela primeira vez, estava sendo feita com amor. 





Agradeci essa dádiva dos Céus, rezar sem querer algo em troca, sem nenhum comércio interesseiro com Deus por aquilo que estava afetando o meu interior.





Descobri tantas coisas na oração e na palavra. A intimidade com a palavra de Deus, veio de uma forma deslumbrante.





Hoje, me lembrei da Emmir e resolvi ler Mateus 5, 6 e 7. Foi simplesmente maravilhoso. Deus foi me mostrando tesouros escondidos. 





Ali realmente está a receita da felicidade. É só tomar o remédio.





O melhor de tudo, foi quando olhei para duas estampas, uma de Jesus e outra de Maria.





Ao olhar para eles, lembrei de uma missão, com uma determinada pessoa que implicaria em sacrificar o estimado dom, aquilo que mais prezava. 





Só que tive uma surpresa celestial, pois olhei para dentro de mim e vi algo diferente. Não sinto mais que é fundamental “eu” falar. 





Posso ficar sem pregar. Não vai mais doer dentro de mim, o fato de não falar, ao contrário de antes.





Descobri que quando a gente sacrifica algo a favor do Reino, Deus nos dá muito mais. 





Então ao me isolar, mesmo as pessoas me questionando, como minha mãe, meu sobrinho, minha irmã, quis me afastar e recebi essa graça imensa.





Partilho com vocês, que nesse enterro estavam Jesus e Maria. 


Com um sorriso nos lábios pude enterrar algo que me escravizava.





Ainda continuo achando que quem tem o dom é para exercitá-lo, colocando as ferramentas certas para desenvolver um bom trabalho. O que não posso é usar isso como desculpa para satisfazer à minha vontade.





Na verdade estava ao invés de servir, servindo-me do dom e o pior enganando a mim mesma.





Glória a Deus, por ter entendido isso.





Portanto, o entendimento que tenho, é que o dom é para ser usado quando for necessário, mas nunca tomando posse daquilo que é de Deus.





Continuarei no meu deserto para que através da palavra do Senhor, eu seja curada de outros males que o meu interior padece.





Que Deus nos dê sabedoria e discernimento espiritual para prosseguir na caminhada, buscando a santidade.





Augusta Moreira do Santos.












O Vaticano reconhece a existência do diabo em suas fileiras. E prepara seu exército para contra-atacar a presença do mal



Frei Elias Vella concede entrevista à Revista Isto É




Especial

N° Edição: 2106 |

A igreja enfrenta seus demônios – Parte 1

O Vaticano reconhece a existência do diabo em suas fileiras. E prepara seu

exército para contra-atacar a presença do mal









João Loes e Rodrigo Cardoso











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A igreja enfrenta seus demônios: o repórter João Lóes comenta a matéria de capa da Isto É desta semana, sobre a presença do mal no Vaticano








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O exorcista-chefe do Vaticano, Gabriele Amorth, espantou o mundo na semana passada ao declarar, alto e bom som, que “o demônio está à solta no Vaticano”. 





A justificativa para tal desabafo, que macula a residência oficial dos católicos com a fumaça do diabo, foram os inúmeros e incômodos casos de pedofilia envolvendo religiosos e o atentado ao papa Bento XVI no Natal do ano passado. 





Casos recentes não faltam para sustentar a indigesta frase do padre Amorth, que já tem 85 anos e dedicou os últimos 25 realização de 70 mil rituais de expulsão do diabo do corpo de fiéis atormentados. 





Na Alemanha, por exemplo, surgiram denúncias de abusos feitos contra meninos dentro do milenar coral Regensburger Domspatzen, administrado até 1994 pelo irmão do papa, Georg Ratzinger. 





No Chile, um padre espanhol da Congregação de Clérigos de São Viator foi preso com 400 horas de vídeos que continham pornografia infantil, boa parte produzida pelo próprio sacerdote. 





Já no Brasil, dois monsenhores e um padre da cidade de Arapiraca, Alagoas, foram acusados de abusar sexualmente de seus coroinhas. 


“Quando se fala de Satanás dentro do Vaticano, é de casos como esses que está se falando”, reitera o exorcista. Para Amorth, o diabo existe,não é uma entidade subjetiva ou simbólica, e precisa ser enfrentado. 





E o que poderia ser tratado como um arroubo medieval em outras épocas hoje ganha força considerável com um lobby de peso: o do próprio papa Bento XVI,que acredita no demônio e defende a volta dos rituais de exorcismo.














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“Quando se fala na fumaça de Satanás no Vaticano,
é de
casos de pedofilia e violência na Igreja que está se
falando”


Padre Gabriele Amorth, exorcista-chefe do
Vaticano







O sumo pontífice quer criar um exército de sacerdotes exterminadores de demônios pelo mundo, mas tem uma tarefa árdua pela frente. Tanto o diabo quanto os exorcistas estão fora de moda pelo menos desde o século XX. Até mesmo entre os católicos, leigos e religiosos, que consideram muito caricata e teatral a figura demoníaca e preferem subjetivar o mal, deixando-o, assim, mais palatável para o racionalismo vigente. 





Com o advento da psiquiatria e os avanços da medicina, muito do que se atribuía ao diabo passou a ser explicado e remediado pela ciência. Desvios como os dos padres do coral Regensburger Domspatzen e dos brasileiros de Arapiraca ganharam nome de sintomas psiquiátricos. 





Até quem se diz possuído pelo demônio já tem diagnóstico reconhecido pela quarta edição do manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais, publicado em 1994 – a pessoa seria vítima de umTranstorno Dissociativo Sem Outra Especificação”. A Satanás, cuja própria existência foi colocada em dúvida, sobrou o papel de representação simbólica do mal. 





Enquanto isso, o ofício de exorcista, em baixa, parou de atrair seminaristas. Com o tempo, um corpo de religiosos majoritariamente ignorante no assunto se estabeleceu na hierarquia clerical. “A quase totalidade do episcopado católico nunca fez exorcismos nem assistiu a um ritual”, acusa o padre Amorth.





Também boa parte dos bispos, responsáveis pela investidura do cargo de exorcista


oficial a um dos sacerdotes de suas dioceses, abandonou a obrigação. Muitos não


acreditam sequer na existência do demônio.







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Bento XVI começou a tentar reverter esse quadro a partir de 2005. Mas daí a mudar a Igreja, que é um dos organismos mais burocráticos e avessos à transformação que existem, há um longo caminho. 





Em seus discursos e documentos, constam referências diretas a uma série de pilares teóricos do catolicismo que ele pretende retomar. Entre eles está, por exemplo o reconhecimento da existência do demônio como um espírito do mal que se manifesta de forma objetiva nas atitudes dos homens. 





E se as ondas dessas orientações teóricas demoram para reverberar sobre a pesada estrutura clerical,nas costas dos fiéis elas parecem ter chegado com a força de um tsunami. “





Temos visto um aumento na procura por exorcismos. As pessoas estão claramente mais sensíveis à influência do diabo”, afirma Ana Flora Anderson, socióloga e biblista vinculada à Cúria Metropolitana de São Paulo. A tese é apoiada pelo frei italiano Elias Vella, autor de “O Diabo e o Exorcismo” (Editora Palavra & Prece). 


Ele reconhece que, entre os anos 1970 e 1990, houve uma calmaria nos casos de possessão. “





Hoje, os problemas demoníacos voltaram com força,disse à ISTOÉ o religioso, que também foi exorcista. 


A igreja agora corre para suprir a crescente demanda, em meio a uma grave crise de vocações e uma diminuição do número de padres no mundo.







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“A Igreja precisa se organizar para capacitar
seus padres e fiscalizar melhor quem faz
exorcismos”

Padre Gabriele Nanni, exorcista
oficial da Diocese de Roma, que dá cursos para outros sacerdotes pelo
mundo







Um retrato do descompasso que há hoje entre as necessidades dos fiéis e o despreparo do clero está sintetizado no livro “The Rite” (“O Rito”, em tradução livre), lançado em 2009 pelo jornalista americano Matt Baglio. Repórter free lancer na Itália, ele resolveu acompanhar um padre dos Estados Unidos durante um curso para formar exorcistas ministrado pela prestigiada Pontifícia Universidade Regina Apostolorum, em Roma, vinculada ao Vaticano. 





“Achei estranho existir um programa de estudos como esse em pleno século XXI”, afirma. “Mas considerei ainda mais espantoso descobrir que muitos dos padres que estavam lá não tinham ideia do que era o demônio e como se fazia um exorcismo.” Baglio lembra ainda que os calouros se diziam marginalizados pela


comunidade religiosa de onde vieram por manifestar interesse por assunto tão controverso.







 A igreja enfrenta seus demônios – Parte 2





O Vaticano reconhece a existência do diabo em suas fileiras. E prepara seu


exército para contra-atacar a presença do mal






João Loes e Rodrigo

Cardoso





O autor de “The Rite” levantou até números sobre a atividade dos exorcistas no continente americano para confirmar a tese de como o ritual está relegado. Segundo Baglio, deveria haver pelo menos 200 exorcistas ativos nas Américas do Norte, Central e do Sul. Mas em 2009 esse número não passava de 15. “Sei que mais de 95% dos supostos casos de possessão que chegam aos padres acabam diagnosticados como desvio psiquiátrico. 





Mas e o resto, como fica?”, questiona. O americano acompanhou 18 exorcismos genuínos na Itália e é taxativo ao afirmar que, em alguns casos, a única solução é o ritual católico.





“São pessoas que sofrem demais, ninguém sabe por que, e buscam atenção religiosa”, diz. Segundo o jornalista, boa parte dos rituais dura entre 30 minutos e 40 minutos, para não esgotar o possuído. Mas houve casos testemunhados por ele que renderam três horas de luta com o diabo. “É física e mentalmente exaustivo para todos os envolvidos”, admite.










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Padre Gabriele Amorth, ponta de lança do movimento que defende a existência concreta do diabo e a importância do retorno dos exorcismos, já está aposentado da prática dos rituais. O único exorcista oficial em atividade na Diocese de Roma atualmente é o sacerdote italiano Gabriele Nanni, que reforça a tese de seu antecessor. “





Ele está bem velhinho, mas suas palavras são valiosíssimas, dada a riqueza das experiências que teve com o diabo nas décadas em que serviu como exorcista oficial do Vaticano”, afirma. Nanni, por sua vez, se tornou exorcista oficial da Diocese de Roma em 2000 e, de cara, acumulou a função de professor da Pontifícia Universidade Regina Apostolorum.





Entre 2000 e 2005 fez uma média de dois exorcismos por semana – ao menos 520, todos com reconhecimento oficial. Hoje, divide seu tempo entre as aulas na


universidade e os cursos que ministra no exterior. Desde 2006, por exemplo, visita a Cidade do México pelo menos uma vez por ano para treinar sacerdotes


locais no ritual. Mas isso não os exime da necessidade da autorização do bispo


para execução de um exorcismo. 





“A demanda está aumentando e a Igreja precisa se organizar para capacitar seus padres e fiscalizar melhor quem faz o rito sem autorização”, alerta. A parte que cabe a ele tem sido feita. 





Nanni visitou vários países a convite das dioceses locais para ministrar o curso. A Igreja Católica perdeu outro célebre exorcista oficial, o arcebispo de Lusaka EmmanuelMilingo, excomungado depois de casar com uma coreana.







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TRADIÇÃO
Bento XVI é fiel ao
catolicismo medieval, com demônio, pecado e fidelidade �
liturgia










Ainda vai demorar para que a legião de expulsores do mal almejada pela Santa Sé se forme. Alguns especialistas atribuem essa carência à debandada de fiéis para algumas igrejas evangélicas, que enxotam demônios por atacado. 





Enquanto isso, o católico convicto se vira como pode. Se os exorcistas treinados por vaticanistas e aprovados por bispos não vêm, alguns sacerdotes católicos têm atendido aos pedidos dos numerosos fiéis que imploram pelo alívio de uma despossessão. 





Padre Nelson Rabelo, 89 anos, é um deles. Há 22 anos ele administra a Igreja Sant’Ana, uma bela construção do século XVIII encravada no centro do Rio de Janeiro. Lá, depois da missa das 8h30 das sextas-feiras e sábados, faz orações de cura e libertação. “Vez ou outra há pessoas que gritam, se retorcem, choram e desmaiam”, explica (leia quadro com os sinais de possessão na página 90). 





Essas são levadas a uma sala onde a manifestação recebe tratamento. Para confirmar se é um caso de possessão, o sacerdote faz várias perguntas. Questiona quantos demônios estão no corpo, indaga seus nomes, a que vieram e que tipo de mal esperam fazer. Algumas vezes, ouve ameaças. “





A pessoa fica fora de si. Não é ela quem fala, mas o diabo”, explica. À medida que o exorcismo se desenrola, os malignos vão saindo aos poucos, um por um. “Uma vez encontrei Lúcifer numa menina de 15 anos. 





Ele se apresentou e disse que de nada adiantaria a minha ação. Mas, no fim, teve que sair”, conta, com ar vitorioso.Segundo os especialistas,a maioria dos possuídos pelo diabo é formada por púberes do sexo feminino, personalidades muito suscetíveis.





Tocadas pelo trabalho do sacerdote do Rio, duas devotas, a advogada Ana Claudia Cavalcante e Zulmira Maria de Rezende, escreveram o livro “Padre Nelson, o Enviado de Deus” (Editora UniverCidade). Ele trata todas as pessoas igualmente sem receber um centavo”, diz Ana Claudia.





A advogada conta que nos exorcismos conduzidos pelo padre, e presenciados por ela, as pessoas possessas reviravam os olhos,arqueavam as mãos e se arrastavam pelo chão. “Mas não ouvi mudança de tom de voz, como normalmente se vê nos filmes.” 





Uma vez, o próprio demônio denunciou o objeto da casa que havia contaminado para impedir a cura da vítima: o colchão.De outra feita, a mulher possuída foi ao banheiro e se autoflagelou, ficando completamente ensanguentada.





Houve também o episódio em que um jovem ficou nervoso ao receber a bênção de padre Nelson e passou a espancar todos à sua volta. Foi exorcizado e hoje frequenta as sessões de oração.







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LIBERTAÇÃO
O ex-arcebispo de
Lusaka (Zâmbia) Emmanuel Milingo pratica exorcismo na
Itália







Apesar de reconhecer a boa vontade de trabalhos como o de padre Nelson, a Igreja oficialmente não os aprova. “Quem exorciza sem autorização do bispo já começa errado”, sentencia dom Hugo Cavalcante, presidente da Sociedade Brasileira de Canonistas e porta-voz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 





Ele explica que o diabo é aquele que semeia, entre outras coisas, a desobediência. E não há desobediência maior, no rito do exorcismo, do que fazê-lo sem autorização superior. “O exorcista deve ser um homem virtuoso e extremamente culto, senão o diabo, que é muito esperto, pode enganá-lo”, explica Cavalcante. A opinião é compartilhada pelo teólogo Fernando Altemeyer, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).





“Tem que ter malandragem para lidar com o demônio”, afirma. Hoje, a Igreja não habilita aspirantes a exorcistas com menos de 35 anos, doutorado em teologia e conhecimento impecável da “Bíblia” (leia quadro na página 90). São exigências criadas para evitar não só diagnósticos de possessão errados, mas também rituais


de exorcismo incompletos. “Tem demônio que finge que saiu do corpo para depois voltar com ainda mais força”, alerta Altemeyer.





Mas como reconhecer Satanás? A cultura popular costuma descrevê-lo como um ser animalesco, feio, com rabo e chifres, cheirando a enxofre e com a pele avermelhada. Para os estudiosos, essa representação surgiu no Oriente, berço da religião católica, onde o bode, que reúne as características físicas que hoje atribuímos ao diabo, tinha função expiatória.





Naquela época, quando alguma suspeita de feitiço pairava sobre a comunidade, um bode era solto no deserto para vagar até a morte. Nada mais natural, portanto, que a cultura que criou esse ritual tenha atribuído características físicas semelhantes à do animal em questão ao demônio. “Mas ele é puro espírito e não existe de forma material”, afirma Cavalcante, da CNBB.










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“A pessoa fica fora de si. Não é ela quem fala,
mas o demônio”


Padre Nelson Rabelo, 89 anos, exorcista e pároco da Igreja Sant’Ana, no
Rio de Janeiro







A origem do diabo não está na “Bíblia, mas foi delineada através dos tempos por teóricos da fé. A história conta que, antes de criar o cosmo, Deus fez os anjos. Só então ele partiu para forjar o mundo material. 





Alguns anjos, porém, como puros espíritos, se opuseram à criação desse universo material, naturalmente imperfeito e aparentemente desnecessário para seres como eles, espirituais. Alheio às vontades dos anjos, Deus não só criou o cosmo como foi além e fez o homem à sua imagem e semelhança. 





Foi a gota dágua para a oposição se revoltar. A rebelião, sob a liderança do anjo Lúcifer, foi repreendida por Deus, que enviou os caídos ao inferno. De lá, porém, como demônios, eles passaram a influenciar os seres humanos. São milhões os malignos circulando pela terra, segundo a tradição católica. 





Mas somos nós que deixamos as portas abertas para eles entrarem”, explica Altemeyer, da PUC-SP. A relação homem e demônio é longa, segundo a tradição cristã. 





Desde os primeiros seres humanos a habitar a Terra. Agraciados com uma vida sem dor e preocupação no paraíso, Adão e Eva cederam às tentações da serpente uma representação do diabo – e comeram o fruto da árvore proibida.





Ambos acabaram expulsos do paraíso e marcaram o início da história humana. Outro marco importante na trajetória do demônio na terra é a chegada de Jesus Cristo.





Ela crava a vitória divina e humana sobre o demônio, mas não o extingue. Mesmo subjugado e sem poder diante da força de Deus, ele ainda tem influência sobre o homem. 





Para quem se deixou levar pela tentação do demônio e se vê possuído por ele, criou-se o exorcismo. 


Jesus e seus apóstolos, bem como todos os cristãos primitivos, foram exorcistas”, conta frei Elias Vella. “Era um sinal de fé,diz.







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Os exorcistas contemporâneos parecem trabalhar como no princípio do catolicismo perseguidos, com muitas dificuldades e temerosos quanto ao futuro de seu ofício. 





Meus colegas sacerdotes falam que não expulso demônio nenhum”, conta o padre paulista Cleodon Amaral de Lima, que pratica exorcismo há 25 anos sem investidura (leia boxe na página 92). Padre Nelson, do Rio de Janeiro, também conhece as dificuldades do exorcista contemporâneo.





Poucos bispos aceitam nosso trabalho”, diz o religioso, que foi expulso de duas dioceses em Minas Gerais antes de ser acolhido no Rio de Janeiro. “Quando eu parar com os rituais aqui na igreja, eles acabam.” Cabe ao Vaticano impedir que isso aconteça.










Colaborou Francisco Alves Filho          



Fonte:http://www.palavraeprece.com.br/frei-elias-vella-concede-entrevista-a-revista-isto-e



sábado, 3 de março de 2012

Augusta Moreira entrevista o povo de Deus nos Retiros








Há pessoas que acha estranho quando pego a filmadora e saio entrevistando o povo. Mas é algo que é maior que eu, pois quem me conhece de fato, sabe que sou tímida.





Em casa, reclamam que sou calada. Ocorre que quando estou fazendo alguma pregação, oração ou algo relacionado à espiritualidade tudo muda.





Deus é capaz de ir aonde ninguém consegue.





Neste último retiro lá em Fortaleza, estava mais tímida ainda, porque quero realmente que o meu "eu" desapareça.





Até tentei não filmar nada. Mas depois percebi que é uma graça de Deus essas gravações, assim, não posso parar.





Aqui juntei algumas dessas filmagens para vocês apreciarem. Umas do Retiro Curados para Amar de Belo Horizonte e outras de Fortaleza. Portanto, aqueles que já viram, façam uma seleção do que não viram e descontraiam um pouquinho.





Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.





Glória a Deus.








































































































Vídeos-Escola de Líderes-Novas Comunidades-Formar para a santidade








Augusta Moreira-Vazante-MG



A graça de Deus encarna-se em nós. A formação humana e espiritual caminham juntas, a gente não pode desassociar.



A graça não destrói nada humano em nós. O que é destruído é aquilo que não nos pertence, o pecado.



Quero partilhar com vocês momentos de descontração, momentos que não podemos deixar escapar.

Vejam: