terça-feira, 10 de abril de 2012

Fotos exclusivas de alguns participantes do Retiro Inaciano e outras da bela vista da Casa de Retiros.




Bem, fui verificar em outro cartão e encontrei mais fotos que havia tirado no Retiro Inaciano. 


Aliás, umas muito lindas. Então, não resisti e postei todas elas. 


Podem saborear esse local e aqueles que participaram do Retiro, matar as saudades e 


quem não foi pode projetar sua ida, pois vale muito a pena.




Augusta

























































































































































































































































































Rimos bastante em alguns vídeos-Casa de Retiros Padre Anchieta






































segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem adere ao Senhor torna-se com Ele um só espírito








Esse versículo é simples, direto e esclarecedor. É a palavra que diz: I Cor 6,17 “Mas quem adere ao Senhor tornar-se com ele um só espírito”.





Estava hoje, refletindo a palavra de Deus, aliás, num momento de tristeza, pela falta de entendimento de alguns familiares meus, com aquilo de novo, proposto por Deus, na minha vida.





Lembrei de muita coisa contemplada no Retiro Inaciano e resolvi partilhar com vocês.





Mas quem adere, quem faz opção, quem une ao Senhor, torna-se com ele um só espírito.





Assim, o despojamento de Pedro que unido a Cristo não quis morrer como o seu mestre, pois achava muito pouco padecer da mesma forma que Cristo e preferiu morrer crucificado de cabeça para baixo, aquele que anteriormente o havia negado por três vezes.





Ou Paulo que ao fazer a adesão a Cristo, deixou de perseguidor a defensor de Cristo e que ao ser degolado por amor ao evangelho, nos três lugares que sua cabeça caiu nasceu três fontes que perdura até hoje.





E, João Batista, que ciente de sua adesão ao Reino de Deus, despojou-se totalmente e não teve as honras em vida, tanto que sua passagem na terra foi curta e na maior simplicidade. Ele que não recebeu pessoalmente nenhum elogio de Cristo, e além de ser privado de sua companhia, teve os dois discípulos seus que resolveram seguir Jesus e, o largaram. 





Que quando preso, não teve a visita do mestre e ainda por cima, teve a sua cabeça oferecida numa bandeja por capricho de uma mulher. João Batista ao cumprir sua missão, Deus o levou.





E assim, tantos outros exemplos de santos e discípulos, que tudo fizeram exatamente porque quem se une verdadeiramente ao Senhor, torna-se com ele um só espírito.





E isso, meus irmãos, o Senhor nos convida a refletir, se realmente queremos unir-nos a Cristo e tornar com ele um só espírito.





Lembremo-nos que Deus é espírito e unir a Deus, significa abandonar as coisas do mundo. Morrer para que Cristo viva em nós.





Falar até parece que não é difícil, mas só quando recebemos humilhações, quando não somos compreendidos, quando nos têm como loucos ou quando a nossa própria família nos critica e nos poda por fazermos aquilo que achamos coerente mas que para eles é uma loucura, porque a linguagem de Deus não é a mesma do mundo.





Se nossa família quer que guardemos dinheiro, que sejamos apegados, Jesus diz, olhai o lírio dos  Campos não semeiam e nem ceifam e o pai celestial cuida deles. Diz ainda, quem quer me seguir tome a sua cruz e siga-me.





Num mundo onde surgem tantas seitas, que de forma sorrateira vai tentando nos enganar, é preciso que mostremos para eles também, que um dia foram enganados e que não ensinaram para eles que a Cruz faz parte da vida do Cristão.





Até me lembro, que Jesus, neste Retiro Inaciano me falou muito que ele não veio para condenar mas para Salvar.





E que não podemos então, ficar julgando ciclano ou beltrano, mas procurarmos acolher seja de que denominação for, mostrando que Cristo está vivo e que ele é o primogênito de uma multidão de filhos que a sua mãe tem, pois quando estava no madeiro da Cruz para morrer, disse a João, eis aí tua mãe e disse para Maria, eis aí o teu filho. 





Neste gesto simbólico, Jesus quis dizer e aliás há um versículo bíblico que diz numa de suas aparições a Maria Madalena em João 20:17: “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. 





Assim, não há nenhuma controversa, sobre que Maria tivesse mais filhos depois de Jesus.





É preciso meus irmãos irmos mostrando a todos a preciosidade da bíblia, para que ela não seja interpretada de forma errônea, sendo retirada uma beleza única e além do que, não faria nenhum sentido Deus utilizar Maria como se ela fosse uma qualquer onde colocaria um filho do Espírito Santo e depois pudesse ser entregue à um homem.



Pois aos que ele conheceu desde sempre, também os predestinou a se configurarem com a imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. (Romanos 8,29)



É palavra que nos diz que Cristo é o primogênito numa multidão de irmãos.

Ora, se Jesus é o primogênito e nós somos os irmãos, quem é a nossa mãe?

Foi isso que o Senhor me disse no Retiro, que Jesus é o primogênito e que nós somos os seus  irmãos. Chorei muito com essa revelação. Senti Jesus na cruz. Senti Maria  ao lado Dele. Senti João ali junto.





"Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!”(São João 19,26).



“Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu. (São João 19,27).



É linda essa passagem, pois mostra o zêlo, a preocupação de Jesus para com a sua mãe. E quis deixá-la aos cuidados daquele que Ele muito amava,





Maria não teve outros irmãos, como pensam pessoas de outras religiões. No Catecismo da Igreja Católica há a explicação sobre isso.



A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeitos, Tiago e José, ‘irmãos de Jesus’(Mt 13,55), são os filhos de uma Maria discípula de Cristo 697 que significativamente é designada como ‘a outra Maria’(Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento698.”(CIC 500)







Isso não condiz com o nosso Deus. Portanto, não devemos condenar aqueles que pensam de forma contrária a nós católicos, mas no seu devido momento esclarecer com amor a eles, fazendo-os entender e participar também dessa filiação materna que é maravilhosa da mãe celestial.





Portanto, entendemos que quem adere ao Senhor tornar-se com ele um só espírito, a tal ponto que não haverá mais discordâncias, pois Deus tem dado novas formas e novos jeitos de explicar esse desentendimento, entre aspas, entre evangélicos e católicos e aqui não se trata de que quem está certo ou errado, mas simplesmente de que nos amemos uns aos outros e reconheçamos que houve uma má interpretação bíblica e que agora, podemos esclarecer isso.





Quis expressar meu sentimento neste artigo, que aliás, foi um momento muito lindo vivido por mim, no Retiro Inaciano, onde Deus me deu a moção e o entendimento deste texto.





Sou muito feliz por ter Maria como mãe e a admiro por ter resistido em ver Jesus que estava desfigurado pelo sofrimento e uma espada de dor lhe foi passada e tudo aceitou.





Sou feliz por poder amar e acolher aqueles que pensam diferente de mim e sou mais feliz ainda, porque tenho muita mania de julgar as pessoas e de forma tão maravilhosa Jesus me mostrou na palavra que não veio para condenar mas para salvar.





Amém.

Louvado seja Deus!





Augusta Moreira dos Santos
















Augusta falando sozinha e entrevistando pessoas no Retiro Inaciano no Rio de Janeiro






Sempre que vou aos Retiros pelo país, gosto de entrevistar os participantes. É uma forma carinhosa de homenageá-los e também porque é muito agradável a gente poder ver as imagens e recordar dos bons momentos que passamos.





Embora, neste Retiro Inaciano, o silêncio ser fundamental, na última hora foi liberado, no horário de almoço, para confraternizarmos e conhecermos mais os nossos colegas retirantes.





Então, peguei minha maquininha e lá fui eu. Veja os vídeos.




Augusta Moreira dos Santos

































































































Mais vídeos do Retiro Inaciano da Semana Santa-Rio de Janeiro






A Comunidade Bom Pastor, teve uma presença marcante, com vários de seus integrantes no Retiro Inaciano, que teve como orientador, Padre Javier Enciso. Inclusive, alguns auxiliaram o próprio Padre no Retiro, que sem dúvida alguma só veio enriquecer ainda mais o mesmo.





Gostei tanto da participação dos mesmos que quis acessar mais atentamente o site, tal foi a minha alegria de tê-los junto de mim. Como diz  DórisDoris Hoyer de Carvalho, fundadora da Comunidade :"Satanás quer entristecer as almas para deixá-las fracas e à mercê da sua maldade". Nesse momento lembrei-me de que está escrito: "Afasta a tristeza para longe de ti" (Eclo 30,22-24)."





Esse Retiro de Santo Inácio de Loyola, fez-nos mergulhar dentro de nós mesmos e entender que Deus nos revestiu de "Poder" semelhante ao seu, concedeu-nos dias contados e tempo determinado e deu-nos autoridade sobre tudo o que há sobre a terra.



Pude saborear Eclesiástico 17, 1-12 e fiquei cheia da misericórdia do pai. Ô Glória!




Além, é claro, do lugar lindíssimo, no qual pudemos contemplar a natureza, os textos bíblicos e principalmente fazer adoração ao santíssimo e participar da Santa Missa diariamente.



Augusta Moreira dos Santos



Vejam mais alguns vídeos:





































































































































Vídeos do Retiro Inaciano da Semana Santa- Rio de Janeiro









Os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola (EE) levam a pessoa a discernir seus afetos e movimentos interiores para escolher somente aquilo que a conduzirá a realizar mais plenamente o fim para o qual é criada. 





Trata-se, portanto, de um itinerário de discernimento para buscar e encontrar a vontade de Deus na vida de cada um. Eis aí uma experiência libertadora, pois aponta para uma vida integrada no amor e profundamente feliz!





Eis alguns vídeos, que queremos partilhar com vocês, pois estive no Retiro Inaciano da Semana Santa na Casa de Retiros Padre Anchieta, um lugar lindíssimo e nosso orientar foi o Padre Javier Enciso, que já tive o privilégio de conhecer anteriormente.





Deus fez maravilhas em todos nós e como sempre, registro tudo que pode. Assim fiz algumas filmagens para deixar de recordação aos participantes e admiradores do nosso blog.


Augusta Moreira dos Santos






































































































































































domingo, 8 de abril de 2012

Santo Inácio de Loyola – Os Exercícios Espirituais, uma experiência para encontrar o Deus Vivo

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Exercícios Espirituais





Os Exercícios Espirituais são uma experiência que Santo Inácio iniciou para ajudar outras pessoas a encontrarem-se com um Deus que não está mudo e que não vive distante, lá acima na abóbada celeste. 





Um encontro forte, vivo, pessoal, que compromete a quem segue generosamente essa ginástica espiritual e que o leva a entender e experimentar que Jesus ressuscitado chama a colaborar com a missão que Ele mesmo teve: levar a Boa Nova. Os Exercícios são um benéfico terremoto interior.





Ainda que Inácio estivesse se restabelecendo da ferida na perna provocada por uma bala de canhão, durante a defesa de Pamplona contra os franceses, teve uma série de experiências interiores que sacudiram energicamente sua vida e foram levando-o a encontrar-se com uma verdade gozosa: quem decide ouvir ao Senhor, pode escutar sua voz, chegar a conhecer, por meio do discernimento, a vontade de Deus e tomar as decisões importantes seguindo o impulso do Espírito. 





Esta mesma experiência é a que Inácio partilha com seus companheiros de estudo, quando lhes dá os Exercícios Espirituais. Todos eles também perceberam, por meio destas práticas, que eram capazes de ouvir a Deus, que podiam crescer em liberdade, seguir radicalmente a Cristo, amar a Deus inseridos num mundo, a um Deus que vive, trabalha e ama no mundo. Desde então, os Exercícios Espirituais, o método que Inácio descreveu tão cuidadosamente, são a base da formação dos jovens jesuítas e nosso ministério mais típico.





O Livro dos Exercícios, composto na alvorada do Renascimento e na época da Reforma, deveria ter caído de moda há muito tempo. Ao contrário, conserva sua atualidade plenamente. Porque na vida concreta de cada dia, os Exercícios ajudam a reler pessoalmente toda a obra da salvação, para descobrir a vontade amorosa da divina Majestade sobre cada um de nós, por meio do Senhor Jesus, sob a moção sensível do Espírito e, quando reconhecemos a sua ação seguindo os ensinamentos dos Exercícios, isto nos impulsiona a encarnar por meio da eleição que o inspira, o maior serviço, que atualiza hoje em nossa vida, a Obra de Cristo. 





Os Exercícios Espirituais ajudam também a formar cristãos alimentados por uma experiência pessoal de Deus e capazes, ao mesmo tempo, de distanciar-se dos falsos absolutos das ideologias e sistemas, para comprometer-se com o esforço apostólico único da promoção integral - espiritual, social e cultural - do homem e da humanidade. Deles obtemos uma vida no Espírito mais vigorosa, um amor cada vez mais pessoal ao Filho, que carrega sua cruz, e um desejo mais encarnado de poder "em tudo amar e servir".





Peter Hans Kolvenbach, S.J., Prepósito Geral


Jesuitas.org






Santo Inácio de Loyola – O amor é o critério da sua vida espiritual





S. Inácio - O Discernimento a partir da caridade.





“O peso da alma é o amor”. Assim escrevia S. Inácio a um antigo colega da universidade de Paris dando-nos a chave do seu itinerário interior e do próprio carisma da Companhia de Jesus. 450 anos depois da sua morte, Inácio de Loyola, continua a ser reconhecido na Igreja como o grande especialista do discernimento. O que é talvez menos conhecido é a importância dada por S. Inácio ao amor como critério do discernimento afetivamente livre. 





Segundo os Exercícios Espirituais o desejo de viver em reciprocidade com Jesus, “Eterno Senhor de todas as coisas”, sintetiza-se no exercício de “Contemplação” que é capaz de “alcançar o Amor”. S. Inácio une assim a “ação” com a “Contemplação” (ser alcançado pelo Amor).





“Sair do próprio amor” para abraçar o amor de Cristo foi, para S. Inácio, tal como é hoje para todos os que continuam a seguir a sua espiritualidade, o processo que leva cada homem a ver o “Mundo” para além do “mundo” do seu próprio eu, abandonando-se nas mãos do Pai, na confiança de que só o Seu amor basta.”Dá-me o Teu amor e a Tua graça que isto me basta” dizia S. Inácio. O amor é para S. Inácio o critério averiguador da verdade do discernimento, a condição de possibilidade da autêntica liberdade humana. 





Para S. Inácio, não é possível reduzir o amor a uma experiência sentimental, intimista ou platônica. O amor é Deus. E Deus é “ativo”, “habita”, “trabalha” em todas as coisas. S. Inácio experimentou este amor e, foi este amor que lhe permitiu encontrar “Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus”. O amor verdadeiro é operativo, concreto, eficaz. Cresce, tende para o “mais”. 





O importante é libertar o amor de toda a afetividade egoísta, de toda a desordem. Já não se trata de viver apenas para evitar o pecado; trata-se de “amar para poder viver na liberdade” e na “discrição da caridade” colocando “toda a confiança com verdadeira fé e intenso amor no Seu Criador e Senhor”. 





Sem amor nada fazia sentido, nada podia ser discernido. Não fazia sentido viver em pobreza. A pobreza escolhe-se por amor a Cristo pobre. Não fazia sentido a obediência. O amor é a alma da obediência dizia o P. Pedro Arrupe referindo-se a S. Inácio. Não fazia sentido a Castidade. A castidade sem amor é inútil. Nada sem amor fazia sentido para S. Inácio.





O P. Gonçalves da Câmara a quem S. Inácio contou algumas memórias autobiográficas deixou-nos este traço do perfil de S. Inácio: “Sempre é mais inclinado ao amor. Todo ele parece amor”. O “magistério” de S. Inácio em socorrer os famintos de Roma durante a grande fome de 1538, em proteger e defender os hebreus espoliados dos seus próprios bens, em socorrer os mendigos, em ajudar as prostitutas sem as obrigar a uma vida religiosa forçada nos conventos como era próprio de então, em dar apoio ás mulheres desprotegidas, permite-nos conhecer a grandeza da sua caridade apostólica. 





A amizade com o Senhor e a amizade com os mais pobres encontram-se unidas na sua experiência mística. Se a experiência do amor de Cristo levava Inácio à prática da caridade como a forma mais elevada de praticar a justiça, esse mesmo amor moveu-o a agir em todas as outras aéreas da vida com o esforço de um sacerdócio erudito, capaz de dialogar com a cultura do seu tempo, combater as heresias e ajudar a transformar a Igreja a partir de dentro do próprio amor. 





Para S. Inácio a “Maior Glória de Deus” e o “serviço dos homens” coincide no exercício apostólico de quem, dentro e não fora da Igreja, procura “fazer tudo como se dependesse de si, sabendo que tudo depende de Deus”.





S. Inácio amava o mundo e cada ser humano na sua inteireza como ele próprio se sentiu continuamente amado pelo Senhor. Por ser tão amado pelo Senhor fez do amor o critério da sua vida espiritual, do seu governo apostólico, de todas as suas decisões convidando “todos os que aspiram a mais” a viver na liberdade de quem, pondo “mais amor nas obras do que nas palavras” é capaz de “em tudo amar e servir”. É que o mundo, para S. Inácio não é só o cenário onde Deus se revela. 





O mundo é revelação de Deus. E o discernimento é a capacidade de descobrir os sinais de Deus a partir da caridade.





Pe.Carlos Carneiro, SJ


Cit.por companhia-jesus.pt


Fonte: http://voxsilencio.blogspot.com.br