domingo, 22 de abril de 2012

Não tenhas medo somente crê.









Não tenhas medo somente crê.





Essas foram as palavras ditas por Jesus, à Jairo, chefe da sinagoga, quando caiu de Joelhos, diante de Jesus, suplicando pela sua filha.





Jairo foi ao encontro de Jesus, prostrou-se diante dele. Era um homem, que sabia quem era Jesus. O interessante é que houve pessoas, querendo fazer com que ele desistisse, que não mais acreditasse, pois queriam tirar dele a única coisa que ele tinha a esperança.





Disseram para ele que já não mais adiantava, pois sua filha já estava morta. Antes, dele se abalar, Jesus disse para ele ter fé, não precisa ter medo.





Temos medo de tanta coisa, da vida, das situações, das decisões a serem tomadas, do incerto, da morte, da doença, da pobreza, da escuridão, tantos medos e quantas pessoas para tirarem a nossa esperança.





O Senhor nos convida a confiar nele. A acreditar. Pois ele é o Senhor do Impossível. É o que a bíblia diz e o íntimo do nosso coração grita isso, apesar de nossa razão fingir que não escuta. 





Ainda no mesmo caminho, ele curou uma mulher com fluxo de sangue já fazia 12 anos. Ela que já havia perdido os bens, a saúde e a dignidade. 





Aquela mulher acreditou que se pelo encostasse em Jesus ficaria curada. E realmente ficou. Jesus disse, a tua fé te salvou. A tua fé te curou.





Como é importante ter fé. Duas situações que não havia solução. Mas Jesus resolveu o problema. Porque ele é o Senhor do impossível.





Não resista ao Poder de Jesus. Ele nos convida a ir ao Seu encontro, não atrás de uma solução, mas indo naquele que é a própria solução. E seja a situação que você estiver vivendo, ao ir ao encontro do Senhor, tudo se resolverá.





Portanto, entendemos que aquele que confia em Deus, não precisa ter medo de nada. É preciso caminhar, ir ao encontro do Senhor e acreditar. Não fique esperando, segura na mão de Deus e vai. 








Augusta Moreira dos Santos


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sábado, 21 de abril de 2012

A PARÓQUIA SEGUNDO O DOCUMENTO DE APARECIDA







169. A Diocese, presidida pelo Bispo, é o primeiro espaço da comunhão e da missão. Ele deve estimular e conduzir uma ação pastoral orgânica renovada e vigorosa, de maneira que a variedade de carismas, ministérios, serviços e organizações se orientem no mesmo projeto missionário para comunicar vida no próprio território. Esse projeto, que surge de um caminho de variada participação, torna possível a pastoral orgânica, capaz de dar reposta aos novos desafios. 





Porque um projeto só é eficiente se cada comunidade cristã, cada paróquia, cada comunidade educativa, cada comunidade de vida consagrada, cada associação ou movimento e cada pequena comunidade se inserem ativamente na pastoral orgânica de cada diocese. Cada uma é chamada a evangelizar de modo harmônico e integrado no projeto pastoral da Diocese.





1- A paróquia, comunidade de comunidades.





170. Entre as comunidades eclesiais, nas quais vivem e se forma os discípulos e missionários de Jesus cristo sobressaem as Paróquias. São células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. São chamadas a serem casas e escolas de comunhão. 





Um dos maiores desejos que se tem expressado nas Igrejas da América Latina e do Caribe, motivando a preparação da V Conferência Geral, é o de uma valente ação renovadora das Paróquias, a fim de que sejam de verdade “espaços da iniciação cristã, da educação e celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços ministérios, organizados de modo comunitário e responsável, integradoras de movimento de apostolado já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes”.





171. Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente. O Espírito Santo que atua em Jesus Cristo é também enviado a todos enquanto membros da comunidade, porque sua ação não se limita ao âmbito individual. A tarefa missionária se abre sempre às comunidades, assim como ocorreu em Pentecostes.





172. A renovação das paróquias no inicio do terceiro milênio exigi a reformulação de suas estruturas, para que seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão. A partir da paróquia, é necessário anunciar o que Jesus Cristo “fez e ensinou” enquanto esteve entre nós. 





Sua pessoa e sua obra são a boa nova de salvação anunciada pelos ministros e testemunhas da Palavra que o Espírito desperta e inspira. A palavra acolhida é salvífica e reveladora do mistério de Deus e de sua vontade. Toda paróquia é chamada a ser o espaço onde se recebe e acolhe a Palavra, onde se celebra e expressa na adoração do Corpo de Cristo, e assim é a fonte dinâmica do discipulado missionário. Sua própria renovação exigi que se deixe iluminar de novo e sempre pela Palavra viva e eficaz.





173. A V Conferência Geral é uma oportunidade para que todas as nossas paróquias se tornem missionárias. O número de católicos que chegam à nossa celebração dominical é limitado; é imenso o número de distanciados assim como o número daqueles que não conhecem a Cristo. 





A renovação missionária das paróquias se impõe tanto na evangelização das grandes cidades como no mundo rural de nosso Continente, que está exigindo de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões que desejam o evangelho de Jesus Cristo. Particularmente no mundo urbano, é urgente a criação de novas estruturas pastorais, visto que muitas delas nasceram em outras épocas para responder às necessidades do âmbito rural.





174. Os melhores esforços das paróquias neste inicio do terceiro milênio devem estar na convocação e na formação de leigos missionários. Só através da multiplicação deles poderemos chegar a responder às exigências missionárias do momento atual. Também é importante recordar que o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política e da economia, assim como as esferas da família, da educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos onde a igreja se faz presente somente por eles.





175. Seguindo o exemplo da primeira comunidade cristã (cf At 2, 46-47), a comunidade paroquial se reúne para partir o pão da Palavra e da Eucaristia e perseverar na catequese, na vida sacramental e na pratica da caridade. Na celebração eucarística ela renova sua vidaem Cristo. 





A Eucaristia, na qual se fortalece a comunidade dos discípulos, é para Paróquia uma escola de vida Cristã. Nela juntamente com a adoração eucarística e com a prática do sacramento da reconciliação para comungar dignamente, seus membros são preparados para dar frutos permanentes de caridade, reconciliação e justiça para a vida do mundo.





176. A Eucaristia, sinal da unidade com todos, que prolonga e faz presente o mistério do Filho de Deus feito homem (Cf FI 2, 6-8), nos propõe a exigência de uma evangelização integral. A imensa maioria dos católicos de nosso continente vive sob o flagelo da pobreza. Esta tem diversas expressões: econômica, física, espiritual, moral, etc. Se Jesus veio para que todos tenham vida em abundância, a paróquia tem a maravilhosa ocasião de responder às grandes necessidades de nossos povos. 





Para isso, tem que seguir o caminho de Jesus e chegar a ser a boa samaritana como Ele. Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que se move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas. Toda autêntica missão unifica a preocupação pela dimensão transcendente do ser humano e por todas as suas necessidades concretas, para que todos alcancem a plenitude que Cristo oferece.





2- Os párocos, animadores de uma comunidade de discípulos missionários.





201. A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela. A primeira exigência é que o pároco seja autêntico discípulo de Jesus Cristo, porque só um sacerdote apaixonado pelo Senhor pode renovar uma paróquia. Mas, ao mesmo tempo, deve ser ardoroso missionário que vive o constante desejo de buscar os afastados e não se contenta com a simples administração.





202. Mas, sem duvida, não basta a entrega generosa do sacerdote e das comunidades de religiosos. Requer-se que todos os leigos se sintam co-responsáveis na formação de discípulos e na missão. Isso supõe que os párocos sejam promotores e animadores da diversidade missionária e que dediquem tempo generosamente ao sacramento da reconciliação. 





Uma paróquia renovada multiplica as pessoas que realizam serviços e acrescenta os ministérios. Igualmente nesse campo, se requer imaginação para encontrar aos muitos e sempre mutáveis desafios que a realidade coloca, exigindo novos serviços e ministérios. A integração de todos eles na unidade de um único projeto evangelizador é essencial para assegurar uma comunhão missionária.





203. Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia. Os Conselhos Pastorais Paroquiais terão de estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos. O Conselho de Assuntos Econômicos junto a toda comunidade paroquial, trabalhará para obter os recursos necessários, de maneira que a missão avance e se faça realidade em todos os ambientes. 





Estes e todos os organismos precisam estar animados por uma espiritualidade de comunhão missionária: “Sem este caminho espiritual, de pouco serviriam os instrumentos externos da comunhão. Mais do que modos de expressão e crescimento, esses instrumentos se tornariam meios sem alma, máscaras de comunhão”. 





204. Dentro do território paroquial, a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã. Ela se chama “Igreja Doméstica”. Aí, os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes através do exemplo e da palavra, a serem verdadeiros discípulos missionários. 





Ao mesmo tempo, quando essa experiência de discipulado missionário é autêntica, “uma família se faz evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente em que ela vive”. Isso age na vida diária “dentro e através dos atos, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de cada dia”. 





O Espírito, que faz tudo novo, atua inclusive dentro de situações irregulares, nas quais se realiza um processo de transmissão da fé, mas temos de reconhecer que, nas atuais circunstâncias às vezes esse processo se encontra com muitas dificuldades. Não se propõe que a Paróquia chegue só a sujeitos afastados, mas à vida de todas as famílias, para fortalecer nela a dimensão missionária.





Lugares de formação para os discípulos missionários.





6.4.2 As Paróquias.





304. A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja que deve refletir a Santíssima Trindade. Essa dimensão especial tem sido vivida de diversas maneiras ao longo dos séculos. A Igreja é comunhão. As Paróquias são células vivas da Igreja e lugares privilegiados em que a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e de sua Igreja. 





Encerraram inesgotável riqueza comunitária porque nela se encontram imensa variedade de situações, idades e tarefas. Sobretudo hoje, quando as crises da vida familiar afetam a tantas crianças e jovens, as Paróquias oferecem espaço comunitário para se formar na fé e crescer comunitariamente.





305. Portanto, deve-se cultivar a formação comunitária especialmente na Paróquia. Com diversas celebrações e iniciativas, principalmente com a Eucaristia dominical, que é “momento privilegiado do encontro das comunidades com o Senhor ressuscitado” os fiéis devem experimentar a paróquia como família na fé e na caridade, onde mutuamente se acompanhem e se ajudem no seguimento de Cristo.





306. Para que as Paróquias sejam centro de irradiação missionária em seus próprios territórios, elas devem ser também lugares de formação permanente. Isso exige que se organizem nelas várias instâncias formativas que assegurem o acompanhamento e o amadurecimento de todos os agentes pastorais e dos leigos inseridos no mundo. As paróquias vizinhas podem também unir esforços nesse sentido, sem desperdiçar as ofertas formativas da Diocese e da Conferência Episcopal.





Extraído do Documento de Aparecida e adaptado por:Dom Juventino Kestering


Bispo de Rondonópolis

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A FORÇA DA CRUZ DE CRISTO






Antes de dormir, quis acalmar o meu coração, com a palavra de Deus. É ela que sacia a minha alma, é ela que dá sentido a minha vida. 




Hoje, em especial, o que ficou forte para mim, é a força da Cruz de Cristo. 





Há aqueles que proclamam o Cristo vitorioso e, de fato, ele o é. Mas querem excluir a cruz diária e no decorrer do texto perceberemos que a cruz faz parte da vida do cristão, aliás, ela precisa fazer parte, porque Deus me convida a ser um outro Cristo.





São Paulo apóstolo, querendo enfatizar a importância da Cruz de Cristo proclamou:





“De fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para anunciar o evangelho — sem sabedoria de palavras, para não esvaziar a força da cruz de Cristo. A pregação da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que são salvos, para nós, ela é força de Deus”. (I Coríntios 1,17-18).





Paulo mostrou também, que a pregação da palavra tem Poder exatamente na Cruz e mostrou que cada um nesta vida vem com uma missão específica.





No caso de Paulo, ele relata que Cristo não o enviou para batizar, mas para anunciar o evangelho e sem sabedoria de palavras para não esvaziar a força da Cruz.





Penso, meus irmãos, que há tanta confusão na vida de praticamente todos nós, que sequer sabemos para que fomos enviados nesse mundo.





Não sei quantas pessoas já me falaram não têm dom de nada. Que não sabem a que Deus os chama.





Então, fico a questionar, o que tem ocorrido conosco, porque nos perdemos diante da realidade da vida e te digo meu irmão, temos medo da cruz. Fugimos do nosso interior, da nossa realidade e do nosso encontro com Cristo.





A pregação da Cruz é a nossa vitória. Ela tem poder. Afinal estávamos condenados, pelo pecado, já não havia esperança para nós e, Deus se compadeceu e nos enviou seu filho único para nos libertar da sentença de escravidão, da sentença do inferno.





Deus anulou o documento que, por suas prescrições, nos era contrário e o eliminou, cravando-o na cruz; (Colossenses 2,14).





Já não há mais uma sentença contra nós. Ao anular a sentença, começamos do zero. A luta é diária, contra a injustiça, contra o julgamento, contra os pecados capitais. 





Jesus diz para nós:“E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. (São Mateus 10,38).





Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. (São Mateus 16,24)




Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo. (São Lucas 14,27).




O que dizer, meus amados, diante destes versículos, eles falam por si. É preciso acreditar. É necessário aceitar a realidade.




Paulo, apóstolo, ao ter um encontro pessoal com Jesus, mudou seu modo de vida.



De perseguidor de Jesus, passou a defendê-lo.



Paulo abandonou tudo por amor. Largou o mundo, o seu jeito de viver errôneo. Quis uma vida espiritual. Viver para Cristo. 





Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo. (Gálatas 6,14)





Jesus, humilhou-se, fazendo-se obediente até à morte — e morte de cruz! (Filipenses 2,8).





Jesus, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, sobre a cruz, a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fomos curados. (I São Pedro 2,24).





Precisamos tomar posse da palavra de Deus. Jesus disse que a palavra é alimento. E de fato ela o é. Precisa ser saboreada, degustada, amada e acolhida.





Somos vitoriosos com a cruz. Ele dá força para vencer as dificuldades, dá aceitação, da paz, da alegria até mesmo no sofrimento. 





O Senhor tudo nos dá. Mas daí a querer excluir a cruz, é querer pular alguns versículos e isso não podemos.





Portanto, entendemos que a cruz faz parte da nossa vida de Cristãos.





Augusta Moreira dos Santos



quarta-feira, 18 de abril de 2012

VOCE NÃO É O QUE PENSA QUE É (AUTO-IMAGEM)









QUAL É A FONTE DE SUA AUTO-IMAGEM?





Qual é a fonte que alimenta a sua visão de si mesmo?





Se for o eu, você se tornará orgulhoso, prepotente, vaidoso e soberbo.


Se forem os conceitos que outros revelam a seu respeito você se tornará um joguete manipulado pelas opiniões alheias.


Se forem às memórias de experiências negativas você será um escravo do passado e nunca desenvolverá seu potencial.


Se for o que você é e pode em Cristo, AÍ SIM, você entrará num processo de desenvolvimento de tudo quanto Deus projetou para que você fosse em Cristo.





- A base da nossa auto - imagem e auto-estima está em Cristo.





- Deus te convida a romper com o passado que te separa do projeto dele para ti.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar na aventura do caminho de fé “farei de ti uma grande nação”.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar no caminho da multiplicação.


- Deus te chama para entrar no caminho da prosperidade – “ abençoar-te-ei”.


- O líder que Deus quer precisa aprender a se ver como Deus o vê.


- Você não é o que você pensa que é! Você não é o que as pessoas dizem que você é!


- Você é o que Deus diz que você é através de sua Palavra.


- Deus te chama para esta empreitada. As pedras não podem clamar em seu lugar! 


- Fique a Sós com Deus e o ouça através da sua palavra. Derrame-se diante dele, e ouça o que Ele lhe diz sobre você:





“És meu filho amado em quem tenho prazer”.





Entendamos isso: Precisamos de Cura Interior





VOCE NÃO É O QUE PENSA QUE É (AUTO-IMAGEM)





Texto: Juízes 6.1-24


“SE INTERIORMENTE VOCÊ PUDER SE TORNAR UM LÍDER, ENTÃO SERÁ CAPAZ DE TORNAR-SE EXTERIORMENTE O LÍDER QUE DESEJA SER”.





INTRODUÇÃO





Pv 23.7 “Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é...” Como imaginou em sua alma, assim é...”


Os líderes que vencem são os que têm consciência de que podem vencer. “A Visão nos forma”.





Quem sou eu? Qual é o meu valor? 


As respostas a estas perguntas irão depender do meu conceito sobre mim mesmo.


Auto Imagem é o que eu penso de mim mesmo, que começa a ser formada desde o ventre materno.


- É a minha própria avaliação de minha aparência e capacidades físicas.


- É o que eu penso e o que eu sinto a meu respeito. Minha atitude para comigo mesmo.


Auto Imagem: é a nota que eu dou a mim mesmo. 95% das pessoas se sentem inferiores.


Por quê? “Por que tu és o que tu vês e tu tens o que tu dizes”





1. O QUE É AUTO-IMAGEM





“São pensamentos, sentimentos e atitudes que temos para conosco mesmos”.


“É a auto-avaliação sobre nossos valores pessoais” (físicos, intelectuais, habilidades, etc).


“É uma ótica pela qual enxergamos a vida. Algumas pessoas têm óculos negativos que dão perspectiva pessimista à vida toda, enquanto outros têm óculos positivos que dão brilho à vida toda”. 





2. AS FONTES DA NOSSA AUTO-IMAGEM





Há muitos fatores que influenciam nossa imagem negativamente ou positivamente. 


Por Exemplo:


- Relacionamento entre Pais e Filhos (defeituosos ou maduros).


- Pensamentos que alimentamos em nossa mente e emoções.


- Influências da sociedade (amigos da escola, trabalho e igreja, etc).


- Expectativas reais ou irreais que desenvolvemos.


- Interpretações certas ou erradas que temos do Ensino Bíblico.





3. POR QUE MUITAS PESSOAS TÊM UMA AUTO-IMAGEM NEGATIVA.





A Principal razão de uma auto-imagem negativa é a falta de amor fundamental. Sem este amor como alicerce, a pessoa não se sente amada e aceita. A pessoa que experimentou tal amor tem uma confiança de que é aceita, não importa o que ela faça ou deixe de fazer. Seus sentimentos e pensamentos a respeito de si mesmo não dependem de suas habilidades ou desempenho.


A pessoa que se aceita tem a seguinte ótica: “Eu sou bom porque Deus me fez, e Ele não faz besteiras”.


Se eu me aceito, normalmente enxergo a vida de forma positiva, Se eu não me aceito, normalmente enxergo a vida de forma negativa. É uma atitude que me norteia, dando óculos emocionais através dos quais enxergo a vida toda.





4. UM CASO BÍBLICO: Vejamos um caso bíblico: GIDEÃO (Juízes 6.11-23)





Gideão vivia em uma época aonde a sua nação vinha sendo dominada pelo midianitas. Eles viviam da agricultura. O problema é que Israel já vinha amargando um ciclo contínuo de fracassos, porque todos anos, por ocasião da colheita, os midianitas vinham e saqueavam completamente todo o labor de um ano de trabalho.


Através das respostas de Gideão podemos fazer uma leitura da auto-imagem da nação e o processo de autodepreciação que viviam. Gideão tinha um senso de derrota em sua mente e pensamentos.


Gideão tinha uma auto-imagem de si e de seu povo muito baixa.


RESULTADO: Um ciclo de Derrotas.


A história bíblica relata, que Gideão se recuperou de maneira incrível desse ciclo de derrotas a ponto de levar seu povo a uma vitória inesquecível contra o exército midianitas. 


- Sua reação e vitória começaram no seu conceito sobre si mesmo. Vejamos sua história:





a)Gideão se coloca como Vítima das circunstâncias – V.11





Então o anjo do Senhor veio, e sentou-se debaixo do carvalho que estava em Ofra e que pertencia a Joás, abiezrita, cujo filho Gideão estava malhando o trigo no lagar para o esconder dos midianitas.


- Cresceu com medo dos midianitas. 


- Desde pequeno ouvia falar que era menor... o medo paralisa, tornou-se complexado.


- Tinha uma ótica distorcida de si mesmo e das circunstâncias.


- Gideão se sentia fraco, pobre e miserável.





b)Gideão ouve aquilo que Deus tem a dizer a respeito do seu potencial – V.12.





Apareceu-lhe então o anjo do Senhor e lhe disse: “O Senhor é contigo, ó homem valoroso”.


O Senhor investe em sua auto-estima. Declara que ele tem um grande valor.


O Senhor te diz: Você é um escolhido para a vitória, porque o Senhor não faz provisão para derrota.


Deus olha para este homem frágil, medroso e abatido, escondendo-se no lagar e lhe diz: “homem valente” “você é uma pessoa de sucesso” “você é líder de multidões”. 


Você não é o que pensa que é. Você é o que Deus diz que você é.


JESUS olhou para o instável Pedro e lhe disse: Tu és rocha!


Deus olha para um mau caráter como Jacó, e lhe diz: Tu és príncipe!


O segredo é ouvir a Deus e quando O ouvimos Ele nos dá a sua benção. Ele muda nossa visão de nós mesmos e nossa direção. 


Tudo começou aqui, e pode começar com você. Ouça o que Deus tem a dizer a respeito do seu potencial!





- VOCÊ É UM SUCESSO! VOCÊ É VALOROSO!





c) Gideão ainda responde Negativamente – V. 13





Gideão lhe respondeu: Ai, senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo nos sobreveio? e onde estão todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Agora, porém, o Senhor nos desamparou, e nos entregou na mão de Midiã.





Sua resposta começa com um “ai”. 


Como ele estava enganado sobre si mesmo. Ele se sentia inadequado, vazio, desiludido “eu estou acabado, eu não tenho mais nada em mim que preste, não sou inteligente o suficiente”...Gideão entrou em uma crise de autopiedade.


Somos o produto da visão que alimentamos. Ao nos comparar com os outros os complexos de inferioridade nos escravizam, esquecemos de nossa identidade em Cristo.


Resultado: Insatisfação, fracasso...


- PARE de dizer o que o diabo quer que você seja! Seja um Líder de sucesso! VOCÊ PODE!





d) Deus motiva Gideão a começar com aquilo que tem - V.14.





“Virou-se o Senhor para ele e lhe disse: Vai nesta tua força, e livra a Israel da mão de Midiã; porventura não te envio eu?”.


Em outras palavras: Você pode! Você tem força! Eu estou contigo!


Deus sempre vai investir em sua auto-imagem e auto-estima. Mesmo que os outros não o façam.


Deus não disse assim: “Levante-se rapaz, você é uma pessoa maravilhosa, você tem um talento incrível... etc...”


Não! DEUS SIMPLESMENTE LHE DIZ O QUE ELE É ! “Vai, na tua força!”.


Em outras palavras: “Você precisa começar de onde você está, você precisa dar o primeiro passo”.


DIGA: “Ainda que eu não tenha tudo o que preciso ter, Deus irá suprir aquilo que eu ainda não tenho”.





e) Gideão ainda luta contra a verdade e dá outra resposta negativa – V.15





“Replicou-lhe Gideão: Ai, senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manasses, e eu o menor na casa de meu pai”.


A auto-imagem negativa às vezes está tão arraigada em nós que lutamos contra a verdade de Deus.





Complexo de inferioridade.





Crise de habilidade.





Crise de credibilidade consigo mesmo.





Pecados conseqüentes da baixo-estima e auto-imagem negativa: 


Incredulidade, revolta, omissão, murmuração, desespero, desânimo.





f) Deus investe novamente com uma Promessa – V.16





“Tornou-lhe o Senhor: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como a um só homem”.





g) Gideão começa a mudar a fonte da sua auto-imagem e uma nova perspectiva - V.17.








“Prosseguiu Gideão: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo”.


Deus te trouxe aqui neste reencontro, para que você exponha toda sua insegurança, e para que você saia daqui com a certeza de que TUDO DE DEUS TEM PARA FAZER E TUDO QUE DEUS QUER DE VOCÊ.


- Os complexados e medrosos sempre querem uma prova a mais de que vão conseguir.


- Deus já tem lhe dado provas de que está contigo.


- Deus quer que você olhe para Ele. Seu caráter é a fonte de nossa identidade!





QUAL É A FONTE DE SUA AUTO-IMAGEM?





Qual é a fonte que alimenta a sua visão de si mesmo?





Se for o eu, você se tornará orgulhoso, prepotente, vaidoso e soberbo.


Se forem os conceitos que outros revelam a seu respeito você se tornará um joguete manipulado pelas opiniões alheias.


Se forem às memórias de experiências negativas você será um escravo do passado e nunca desenvolverá seu potencial.


Se for o que você é e pode em Cristo, AÍ SIM, você entrará num processo de desenvolvimento de tudo quanto Deus projetou para que você fosse em Cristo.


- Busque uma nova perspectiva. Deus te trouxe aqui para que tenha uma nova perspectiva de você mesmo.





V. 12-15 “Os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale, como gafanhotos em multidão; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia na praia do mar. No momento em que Gideão chegou, um homem estava contando ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eu tive um sonho; eis que um pão de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas e, chegando a uma tenda, bateu nela de sorte a fazê-la cair, e a virou de cima para baixo, e ela ficou estendida por terra. Ao que respondeu o ao seu companheiro, dizendo: Isso não é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Na sua mão Deus entregou Midiã e todo este arraial. Quando Gideão ouviu a narração do sonho e a sua interpretação, adorou a Deus; e voltando ao arraial de Israel, disse: Levantai-vos, porque o Senhor entregou nas vossas mãos o arraial de Mídia”.





Antes Gideão estava morrendo de medo dos midianitas, mas agora sua reação foi de adorar a Deus. Ele ganhou uma nova perspectiva. Ele já podia dizer aos seus 300 - “não se preocupem, porque a vitória é nossa”. “Eles é que são gafanhotos”.





- Deus quer trabalhar na sua perspectiva de si mesmo. VOCÊ É O QUE DEUS DIZ QUE VOCÊ É.





h) Gideão Experimentou A Presença que Cura – V.22-24.





“Vendo Gideão que era o anjo do Senhor, disse: Ai de mim, Senhor Deus! pois eu vi o anjo do Senhor face a face”.


Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo, não temas; não morrerás”.


Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou Jeová-Shalom; e ainda até o dia de hoje está o altar em Ofra dos abiezritas.


Naquela mesma noite, disse o Senhor a Gideão: Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal, que é de teu pai, e corta a Asera que está ao pé dele. Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da Asera que cortares. Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o Senhor lhe dissera...”“.





Repetindo o que foi falado anteriormente:





- A base da nossa auto - imagem e auto-estima está em Cristo.


- Deus te convida a romper com o passado que te separa do projeto dele para ti.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar na aventura do caminho de fé “farei de ti uma grande nação”.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar no caminho da multiplicação.


- Deus te chama para entrar no caminho da prosperidade – “ abençoar-te-ei”.


- O líder que Deus quer precisa aprender a se ver como Deus o vê.


- Você não é o que você pensa que é! Você não é o que as pessoas dizem que você é!


- Você é o que Deus diz que você é através de sua Palavra.


- Deus te chama para esta empreitada. As pedras não podem clamar em seu lugar! 


- Fique a Sós com Deus e o ouça através da sua palavra. Derrame-se diante dele, e ouça o que Ele lhe diz sobre você:





“És meu filho amado em quem tenho prazer”.





Textos extraídos de www.oapocalipse





Aprendendo a Aceitar as Diferenças Individuais








Texto básico: 1Co. 9.19-27; Fl. 2.3-9


Introdução:


Ninguém é igual a ninguém, todas as pessoas têm defeitos e qualidades que as fazem únicas de tal forma que cada um de nós tem todo um conjunto de linguagem emocional e uma forma de lidar com a sociedade que é só nossa. Isso faz de cada um de nós uma pessoa única. O problema disso é que cada um tenta impor seu jeito individual de ser aos demais criando uma grande dificuldade de comunicação que traz dor e sofrimento para nós e para os que mais amamos.





1. Você percebe que é diferente de todo o mundo? Fale sobre isso.





2. Qual a principal diferença que você nota em si em relação, a se comunicar com os outros.





Aceitando as diferenças


3. Leia 1Co. 9.20-22. Quantas vezes neste texto Paulo usa a expressão: “me fiz de:” ou outra expressão com o mesmo significado?





4. O que Paulo quer dizer com “me fiz de:”? (entender como uma pessoa “funciona” e aprender a linguagem dela para me adaptar a ela, em vez de cobrar que ela se adapte a mim)





5. Alguma vez você já “se fez de:” para ganhar alguém ou para evitar perder alguém?





6. Já perdeu alguém muito importante por não querer “se fazer de:”?





7. Estamos falando em se fazer de: para ganhar algumas pessoas ou seja para nos relacionarmos de forma saudável com todos. Mas será que precisamos mesmo ganhar as pessoas? (ninguém consegue viver sem se relacionar, nossa alma precisa disso como nosso corpo precisa de alimento e como nosso espírito precisa de Deus)





8. O que Paulo estava falando sobre isso em 1 Co. 9.19? (que para ganhar algumas pessoas que eram importantes ganhar, ele abria mão de alguns direitos e assumia alguns deveres que não eram bem seus, agindo como escravo)





9. Em 1Co. 9.22; Paulo que fez tudo para com todos para ganhar alguns. Porque ganhar alguns se ele fez tudo para com todos? (há algumas pessoas que não querem ser ganhas por nós e temos que respeitar o direito delas)





10. O que aprendemos em 1Co. 9.24-27; sobre esse assunto? (que assim como o corpo de um atleta precisa ser disciplinado para poder ganhar uma prova também nos precisamos de disciplina para trinar o nosso ser de forma que ele consiga ganhar outras pessoas.)





Aprendendo com o estilo de Jesus





11. Em Fl. 2.3,4; Paulo nos fala de quatro atitudes negativas que nos atrapalham de viver um estilo de vida que conquiste pessoas para nós e para Deus. Quais são essas atitudes negativas?





1- partidarismo - meu grupo é melhor





2- vangloria - necessidade doentia de ser reconhecido publicamente





3- insistência doentia em se considerar superior aos outros





4- vicio doentio levar vantagem em tudo





12. Em Fl. 2.5-8; fala que Jesus “se fez de:” para nos ganhar para Deus. Quais os verbos, neste texto, indicam que Jesus estava “se fazendo de:” por nossa causa? (não considerou sua divindade, esvaziou-se, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até a morte,)





13. Fl. 2.9; diz que Deus recompensou a Jesus pelo que ele fez; você acredita que será recompensado caso decida viver de tal forma a ser benção para as pessoas que te cercam?





Conclusão:





Ninguém pode viver sozinho, precisamos uns dos outros para sermos felizes; e Deus sabendo disso nos dá a receita para nos relacionarmo-nos de forma saudável uns com os outros produzido alegria e contentamento para nós e para outros.





Textos extraídos de www.oapocalipse.





terça-feira, 17 de abril de 2012

Confissões de uma freira moderna Ilia Delio, O.S.F.




O que está acontecendo? Será que a maioria das religiosas interpretaram mal os documentos do Concílio Vaticano II? Será que o que alguns vêem como uma veta rebelde está tendo suas conseqüências? As mulheres estão desafiando a Igreja? Ilia Delio, O.S.F.




Washington / Religião – A vida religiosa entre as mulheres está sofrendo mudanças evolutivas enormes que só podem dser descritas como um cataclismo. A visita apostólica vaticana a diversas congregações femininas nos Estados Unidos e a recente pesquisa da Conferência de Lideranças de Mulheres Religiosas 




indicam que Roma não está contente com as chamadas freiras pós-Vaticano II que se vestem com roupas seculares e abandonaram a vida comunitária tradicional. As estatísticas atuais mostram uma tendência. 





Em 1965, havia cerca de 180.000 religiosas e freiras de claustro nos Estados Unidos. De acordo com o Centro de Investigação Aplicada no Apostolado da Universidade de Georgetown, em 2009, são um pouco mais de 59.000. Uma constante queda no número de 





religiosas, além do fato de terem uma média de idade de 75 anos, dão o sinal de que a vida religiosa nos Estados Unidos é uma instituição moribunda. No entanto, surgiram novas comunidades nas quais as religiosas vestem hábito e continuam um esquema diário de oração e serviço. Estas comunidades estão atraindo vocações jovens e vibrantes. Superfícialmente, pareceria ser o futuro da vida religiosa.





Aquelas que abandonaram o hábito religioso e as que estão usando marcam dois caminhos diferentes na vida religiosa atual. O que está acontecendo? Será que a maioria das religiosas interpretaram mal os documentos do Concílio Vaticano II? Será que o que alguns vêem como 





uma veta rebelde está tendo suas conseqüências? As mulheres estão desafiando a Igreja? Alguns interpretam os noviciados vazios e o envelhecimento das freiras como evidência de que as religiosas tomaram a opção errônea –a secularização–. Outros afirmam que sua intenção era viver sua vida religiosa de maneira mais autêntica num mundo que está mudando.





O abismo entre a vida religiosa tradicional e a progressiva ficou em evidência em 1992 com a publicação de The Transformation of the American Catholic Sisterhood, de Lora Ann Quiñonez, C.D.P. e Mary Daniel Turner, S.N.D. de N. O livro urgia o Cardeal James Hickey, 





na época Bispo de Washington D.C., a viajar a Roma, para lutar pelo estabelecimento de uma congregação de religiosas que fosse mais fiel à Igreja. Daí surgiu a Conferência de Superiores Maiores das Congregações Religiosas, e entre os requisitos que exigem está o uso do hábito, a 


oração comunitária, a adoração eucarística e fidelidade à Igreja. No entanto, a Conferência de Lideranças de Mulheres Religiosas continuou com o espírito do Vaticano II de abertura diante do mundo, exploração das avenidas da teologia da libertação, a teologia feminista e a 





apremiante situação dos pobres, entre outros. Apesar de ter procurado um diálogo entre o L.C.W.R. (ao qual ainda pertence a maioria das comunidades religiosas femininas) e o C.M.S.W.R., este afã de diálogo não foi compartilhado. Roma ficou do lado da C.M.S.W.R., outorgando aos seus membros posições eclesiásticas de alto nível.





Embora os dois grupos de religiosas pareçam estar em lados opostos, são parte do que Timothy Radcliffe, ex- Mestre Geral dos Dominicanos, em seu livro What is the Point of Christian Life? (Qual é o objeto da vida cristã?) denomina duas teologias diferentes baseadas em diferentes interpretações do Vaticano II . Os 




membros da Conferência de Liderança adotam a modernidade e vêem no trabalho do Concílio a nova vida que o Espírito Santo da à Igreja. Elas caem dentro do que o Padre Radcliffe identifica como o grupo Concilium, que se centram na Encarnação como o ponto central de renovação. Em compensação, os membros do Conselho de Superioras Religiosas, católicas Communio, que enfatizam a comunhão 





através da proclamação da fé, uma clara identidade católica e a centralidade da cruz. (Concilium e Communio eram os nomes de duas publicações periódicas fundadas na era pós-conciliar. A primeira se centrava nas reformas conciliares; a segunda dava importância à continuidade dos documentos do concílio com a comunhão dos fiéis através dos séculos). 





Desta maneira, um grupo se baseava na doxología e adoração (Communio), o outro na prática e na experiência (Concilium). Uma vê Cristo como uma reunião de pessoas em comunidade (Communio); a outra vê Cristo como aquele que cruza fronteiras (Concilium). Recentemente 





o C.M.S.W.R. teve seu congresso eucarístico sob o título "O sacrifício do amor eterno", enquanto a L.C.W.R. continua trabalhando na mudança sistêmica. As primeiras vêem a vida religiosa como as esponsais divinas de Cristo; as segundas vêem um Cristo solidário com os pobres e procurando justiça para os oprimidos.





Como diz o Padre Radcliffe, este não é um conflito entre aqueles que são leais ao concílio e os que querem voltar à Igreja pré-conciliar nem entre aqueles que são fiéis à tradição e os que sucumbiram ao mundo moderno. Em vez disso, o conflito radica em duas maneiras diferentes 





de interpretar o concílio e de como efetuar seu trabalho. Embora eu entenda as diferenças stabelecidas pelo Padre Radcliffe, minha própria experiência com as religiosas me diz que a raiz das diferenças entre estas associações é o medo à mudança. Não digo isto como um julgamento, mas considerando minha experiência pessoal.





MINHA VIAGEM A UMA NOVA TEOLOGIA





Quando ingressei à vida religiosa (1984), acabava de terminar um doutorado em farmacologia e tinha a oportunidade de uma bolsa de pesquisa pós-doutorado na Escola de Medicina Johns Hopkins. Mas descobrira The Seven Storey Mountain, de Thomas Merton e não podia 





abandonar meu desejo de renunciar ao mundo e viver para Cristo. Meus conhecimentos de teologia, a Igreja e a vida religiosa eram bem rudimentários. Nos anos 70 eu era uma ativa cientista que publicava manifestos sobre a libertação. Apesar de ir à missa regularmente todas as semanas, as mudanças litúrgicas do Vaticano II não me entusiasmavam. Em vez disso, sentia falta do ritual místico da missa em latim que conheci quando era menina, apesar de 





nunca ter entendido uma só palavra do que dizia o sacerdote. Quando tomei a decisão de entrar à vida religiosa, procurei uma comunidade austera onde pudesse efetuar o sacrifício de uma vida dedicada inteiramente a Deus. Usar o hábito era importante para mim porque este representava a santidade e a identidade religiosa. Ingressei a um claustro de freiras carmelitas que usavam o hábito longo tradicional e tinham um esquema estabelecido de oração diária, silêncio, adoração e o terço.





Minha visão idealizada da vida religiosa começou a colapsar no claustro. Pouco a pouco fui percebendo o quão distante estava de qualquer nobre aspiração de santidade. Vivia com mulheres que padeciam transtornos maníaco-depressivos, vinham de famílias de alcoólatras ou haviam enviudado muito jovem. 




Compartilhava-se pouco no pessoal e havia escasso contato com o mundo. O Deus, ao qual em algum momento me havia sentido tão próxima começou a desvanecer-se na escuridão. Eu havia escolhido esse confinamento solitário. Pedi uma licença para discernir meu caminho e me enviaram a uma comunidade Franciscana perto de uma 





universidade onde pude retomar minha pesquisa. A comunidade também vestia hábito e tinham um esquema diário similar, mas a abertura das irmãs para o mundo era liberadora. Estudei teologia na Fordham University usando o hábito e me senti separada do resto de meus colegas. Durante a semana vivia no Bronx com as irmãs Ursulinas.





Minha primeira conversão na vida religiosa se centrou no exame final num curso sobre o Novo Testamento. Eu não tinha um computador ou um lugar onde trabalhar até que uma irmã Ursulina me ofereceu seu escritório e seu computador além de comida caseira. 




A preocupação da irmã Jeanne por minhas necessidades, que incluíam esperar-me em pé até depois da meia-noite, abriu meus olhos ao significado da Encarnação. Pela primeira vez vi Deus humildemente presente em jeans e camiseta. Depois vi Deus na frágil irmã Catherine, encarregada das 





grandes instalações de ajuda aos pobres da comunidade, e a irmã Lucy, cujos 40 anos como missionária no Alaska me proporcionaram muita diversão com suas fascinantes histórias durante as refeições. Na simples vida diária das irmãs Ursulinas, vi o Deus vivo. Vi o mesmo Deus entre as Franciscanas de Allegany, que me ofereceram um lugar onde pude fazer minha 





tese de doutorado. Elas me tiraram de minha cela de estudante, levaram-me ao parque e me levaram para comer, além de escutar minhas tristezas. Quando me graduei já havia vivido em três diferentes casas generalicias entre irmãs cujas congregações eram membros da Conferência de Lideranças de mulheres Religiosas.





Através do estudo da teologia, comecei a refletir sobre a Encarnação e as duas formas diferentes de vida religiosa que vivera. Percebi que Jesus efetuava costumes e rituais judeus, que viveu a vida de um humilde carpinteiro e sentiu o chamado de seu ministério, ao redor de 





seus 30 anos, mas não se diferenciou dos demais por suas roupas ou seus costumes. Comprometido com as lutas sócio-políticas e econômicas de seu tempo, aproximou-se dos pobres e mostrou compaixão pelos enfermos e os moribundos. Jesus proclamou o reino de Deus e deu sua vida como depoimento da fidelidade do amor de Deus. Por isso sofreu publicamente a morte de um criminoso, sem honra nem glória. Os primeiros cristãos que 





foram testemunhas da elevação do Senhor tinham o poder de proclamá-lo. Tinha que ser assim: até a conversão de Constantino, viver como cristão era o caminho seguro ao martírio. Hoje também, a vida do evangelho significa dar depoimento da bondade de Deus em Cristo. Em 2005, Dorothy Stang, das Irmãs de Notre Dame de Namur, deu sua vida como mártir pelos pobres do Amazonas.





Os dois grupos contemporâneos de mulheres religiosas –a Conferência de Superiores Maiores das Congregações Religiosas e a Conferência de Liderança de Religiosas- testemunham o 





Evangelho revelado em Jesus Cristo, mas suas trajetórias diferem. O primeiro grupo procura unir-sr espiritualmente com Cristo, sua ênfase está numa união nupcial divina. O segundo grupo segue principalmente o Cristo liberador, testemunhando Cristo entre as lutas da história. 




Em ambos grupos podemos encontrar ídolos, segredos e disfunções, assim como santos, profetas e místicos. Ambos grupos são pecadores e perdoados. Ambos seguem o direito canônico, ambos têm seguro médico, seguro automotriz, planos de retiro e sepulturas.





A VISÃO EVOLUTIVA DE TEILHARD





Em que a vida religiosa influi no mundo? Teilhard de Chardin, S.J., esclareceu esta pergunta, ao compreender o cristianismo dentro de um universo evolutivo. O que nós fizermos e as decisões históricas que forem tomadas, diz ele, influenciarão na gênese de Cristo. Cristo é o 





objetivo do universo, a nova criação, o futuro do que chegaremos a ser. Todos os que forem batizados em Cristo devemos nos abandonar em amor e descermos para a solidariedade com a terra. Chardin observou que não há nada profano no mundo para aqueles que sabem olhar. O universo é santo porque se baseia na Palavra de Deus. É Cristo, o que vive, quem chegará a ser.





Durante muitos anos eu me perguntei se as religiosas teriam lido mal os sinais dos tempos. No entanto, à medida que refleti sobre o mistério de Deus, cheguei a acreditar que o universo evolutivo se move para frente parcialmente, porque as religiosas estão trabalhando nas trincheiras da humanidade, entre os pobres, os oprimidos, os marginalizados. Hoje em dia as 





religiões do mundo estão tendo um papel mais ativo na síntese de uma nova consciência religiosa. As mulheres do L.C.W.R. arriscaram suas vidas na consecução da autêntica Encarnação e proclamaram profeticamente que o amor de Deus não pode exterminar nem terminar. Continuam lutando pela mudança de sistema em benefício dos oprimidos. As congregações poderão desaparecer, mas os caminhos inscritos na história pelas mulheres religiosas do Vaticano II são nada menos que os surtos evolucionários de um novo futuro.





Tal como observou Teilhard, o sofrimento e o sacrifício são partes do processo de evolução. As estruturas isoladas têm que dar lugar a uniões mais complexas. Viver com um espírito evolutivo significa renunciar às velhas estruturas e comprometer-se com novas estruturas 





quando chegar o momento. A terra e o céu novos prometidos por Deus não virão a nós se nos isolarmos do mundo ou formarmos guetos católicos. Não se abrirá com o triunfo do poder eclesiástico. Chegará quando seguirmos as pisadas do Crucificado, descendo para as escuridões da humanidade e elevando-se ao poder do amor. Este é o caminho para uma nova criação, simbolizada por Cristo.





Cremos que o que aconteceu entre Deus e o mundo em Cristo aponta para o futuro do cosmos. Esse futuro implica uma transformação radical de realidade criada através do poder unificador do amor de Deus. Ser um portador de Cristo significa concentrar-se na 





profundidade interna do amor. É o amor que põe carne no rosto de Deus, é o amor o que faz o Cristo viver; o amor é o poder do futuro e o desenvolvimento de Cristo. A História não recordará o que Ele eescreveu, onde morou ou como rezou, mas sim como um católico concilium ou communio. No ocaso da vida seremos julgados somente por amor. 


__________________


Ilia Delio, O.S.F., das Irmãs Franciscanas de Washington, é professora e decana do departamento de estudos espirituais na Washington Theological Union. Publicado na revista America, www.americamagazine.org







Que devo fazer para herdar o céu?






Praticamente todos nós, que somos de caminhada religiosa, já ouvimos falar naquele homem rico que queria herdar a vida eterna e que para conseguir tal intento fez uma pergunta bem objetiva ao mestre Jesus.





Que devo fazer para ir para o céu?  Essa é uma pergunta que aquele homem fez e que nós fazemos a nós mesmos constantemente. Veja o diálogo deles Em lucas 18,18ss:"Um homem de alta posição perguntou-lhe: Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna? 





Conheces os mandamentos: não cometerás adultério, não matarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honrarás pai e mãe.Ele respondeu: Tenho observado tudo isso desde a minha juventude.Ouvindo estas palavras, Jesus lhe disse: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me”.





Jesus conhecia muito bem aquele homem, como conhece a cada um de nós. No caso daquele homem rico, diz a escritura sagrada que ele era de alta posição. Isto, é, tinha um cargo importante, era conhecido, admirado e rico. 





O mais interessante é que ele seguia os mandamentos, amar a Deus sobre todas as coisas, não tomar seu santo nome em vão, guardar domingos e festas de guarda, honrar pai e mãe, não matar,não pecar contra a castidade,não roubar,não levantar falso testemunho,não desejar a mulher do próximo e não cobiçar as coisas alheias. 





Ele disse, que observava os mandamentos desde a sua juventude. Como é que pode, alguém seguir os mandamentos e mesmo assim, ainda falta uma coisa para ir para o céu?





Você já parou para pensar nisso? Na verdade, ele tinha algo na vida dele que era mais importante do que Deus, foi por isso, que Jesus disse para ele que deveria vender os seus bens e segui-lo.





Ele nem disse que queria seguir Jesus, a pergunta que ele fez foi o que deveria fazer para ter a vida eterna. 





Jesus disse que faltava uma coisa que era vender os bens, mas se formos analisar faltava duas coisas. Só que dessas duas coisas só uma era mais importante que Deus. Faltava ele vender os bens e dar aos pobres e a outra coisa seria abandonar aquela vida de alta posição. Ele por ter muito dinheiro e por ser um observador da lei, não importava em abandonar o seu cargo, mas importava em abandonar o dinheiro. Por isso Jesus disse, uma só coisa lhe falta.





O dinheiro era mais importante que Deus na vida daquele homem, por isso, Jesus disse que era o que faltava.





E na sua vida, o que é mais importante? Talvez o dinheiro não seja o mais importante, porque você não importa com bens materiais, mas tem a sua mãe, que é mais importante que Deus, tem os seus amigos, que são mais importantes. Aquilo que você endeusa na sua vida, é isso que Deus quer que você largue, para segui-lo.





Quando Pedro disse que havia deixado os bens para seguir Jesus, ele não disse para ele, você está certo. Muito bem, é isso mesmo! Não, Cristo não falou isso.  Ele simplesmente disse, todo aquele que tiver deixado casa, mulher, irmão, pais ou filhos por causa do Reino de Deus, receberá muitas vezes mais no presente e, no mundo futuro a vida eterna.





Qual é o seu maior bem? O que você dá mais importância na sua vida?


Essa pergunta, meus queridos, faço também para mim. Como é difícil, desvincular daquilo que nos prende. Como é difícil as vezes ter que contrariar membros de nossa família, para seguir Jesus.





Fico pensando, o quanto sofremos por desvincular daquilo que ainda nos prende, nos impede de ir além, de ir ao encontro daquilo que Deus nos propõe.





Pois digo a vocês. Agora estou disposta. Chega um momento na nossa vida que temos que dizer sim. Aceitar o chamado que Jesus nos faz. Vem, larga aquilo que você é apegado, deixa de lado, e segui-me. 





Vem, larga isso que é mais importante do que eu, deixe eu ser mais importante na sua vida e segue-me. Vem, você vai receber muito mais ainda em vida e imagina lá no céu, terá a eternidade, a alegria, a paz, para sempre.





Portanto, é perceptível, que Deus quer ser o primeiro em tudo na nossa vida, não ter nada que nos aprisione, nos amarre, para sermos livres, para agir, ser e fazer.





Augusta Moreira dos Santos



Vamos saborear a palavra de Deus?




Jo:3,5a.7b-15;




“Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele.Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.





Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus”.




No retiro inaciano que fiz no início de abril, foi falado muito sobre saborear a palavra de Deus e realmente precisamos fazê-lo, pois ela é alimento espiritual.





Vejam que no primeiro versículo diz que havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, e que era príncipe dos judeus.





Os fariseus, era um grupo de judeus devotos, que observava os mínimos detalhes da Lei (Antigo Testamento), eram apegados as tradições e aos costumes dos antepassados e manipulavam essas leis para seus interesses.





Então, Nicodemos era um dos que mais se destacava entre eles, era da chefia.





Em Mt 23. 27-28, há a descrição correta de quem eram os fariseus:





“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” 





Nicodemos era um homem dividido, pois ao contrário daqueles que lhe eram subalternos, ele acreditava em Jesus, só que não tinha coragem de assumir isso perante a corte. Por isso ia ao encontro de Jesus à noite, às escondidas, para que o povo não soubesse o seu posicionamento.





Ele expressou sua fé em Jesus, dizendo que sabia que ele era um mestre vindo de Deus. E Jesus disse para ele que quem não nascer de novo não poderá ver o reino de Deus.





Jesus não criticou Nicodemos,  não falou que ele estava errado em ir às escondidas vê-lo, não cobrou nenhuma postura de Nicodemos diante dos seus súditos e simplesmente não o fez porque quem ama não cobra. Jesus conhecia Nicodemos.



Quem ama acolhe. Quem ama aceita. Quem ama sabe esperar. Quem ama não pensa nos seus próprios interesses ou em si, porque o amor é paciente, tudo suporta, tudo alcança, tudo crê.





E Jesus tudo suportou mesmo sabendo que os fariseus eram falsos e hipócritas, como ele mesmo os descreveu, mas no caso de Nicodemos, Jesus preferiu ir mostrando a ele, com exemplos, que se pode mudar, ao invés de cobrar.



Adianta, por exemplo, você falar com um alcóolatra para parar de beber, se o organismo dele sente necessidade da bebida? E com o drogado, o que adianta dizer para ele que não deve se drogar, pois é um viciado e só com conselhos de nada adianta.? O que adiantaria Jesus dizer para Nicodemos que ele deveria assumi-lo, largar a posição social, o seu cargo de autoridade e, expor a sua forma de pensar diante daquele povo?



De nada adiantaria, pois Jesus sabia que só o amor é capaz de transformar vidas e o exemplo é capaz de arrastar multidões. E que para Nicodemos largar aquela vida, era necessário ter um encontro pessoal com Jesus. E que não adiantava ninguém falar, era necessário Nicodemos querer mudar e ele quis. E quando a gente quer, quando a gente abre o coração, a gente é capaz de por amor, largar vícios, largar pecados, largar o mundo. Pois o Espírito Santo transforma nossas vidas.





Jesus soube entender Nicodemos, mesmo percebendo que ele estava dividido, entre assumir o seu povo ou assumir o cristinismo, Entre assumir aquela vida de poder e riqueza ou assumir a partilha, assumir a verdade, assumir uma nova postura de ver as coisas. Nicodemos tinha medo desta nova vida, deste novo jeito de viver.





E Jesus vem e diz que só quem nascer de novo poderá ver o REINO DE DEUS.





Fico pensando, que quase todos nós cristãos somos um Nicodemos da vida. Veja bem, somos Nicodemos no nosso trabalho. Somos Nicodemos na nossa família. Somos Nicodemos na própria Igreja. Temos sido Nicodemos no nosso dia a dia, pois temos sido falsos e hipócritas.Somos sepulcros caiados.



Estamos mortos para uma vida espiritual, fingimos até que temos essa vida. Dizemos que amamos. Não temos sido verdadeiros. Amamos, mas não tomamos uma atitude, uma postura de cristãos, ficamos no meio da pinguela e mesmo assim, Jesus tem-nos acolhido.





Como nascer de novo? É preciso nascer da água e do espírito, morrer para o pecado, nascer para uma vida nova em Cristo, é através do novo nascimento ou da regeneração, que Deus concede uma vida espiritual àqueles que resolvem se entregar e confiar em Cristo, para assim, poder entrar Reino de Deus  e discernirmos o que é espiritual, nos separando do apego carnal.





É necessário propor de coração a discernir as coisas espirituais, e para tal nos focar nas coisas de Deus, isso inclui as nossas vontades, pensamentos, emoções, suposições, valores, desejos e propósitos. Isso é estar orientado para as coisas do Espírito e governados por elas. Dessa forma, seremos pessoas nascidas de novo prontas a entrar no Reino de Deus e teremos como nosso Regente o Espírito Santo de Deus.





Nicodemos na sua ingenuidade espiritual, na sua imaturidade espiritual, fez uma pergunta de criança. Mas a gente pode entrar no ventre da mãe e nascer uma segunda vez





Não podemos nascer uma segunda vez de forma humana, mas de forma espiritual podemos nascer uma vez, sim, é como se tivéssemos que nascer de novo, pois  não vou mais pensar no mundo, agir como as pessoas do mundo, viver como as pessoas do mundo. Vou morrer para o pecado e nascer para a vida do espírito.



Nicodemos, pelo acolhimento de Jesus, mudou. Tanto é verdade, que quem pegou o corpo de Jesus, para ser sepultado foi ele. Usou e sua autoridade, de sua influência, para mudar a nossa história e através dele pudemos ter a certeza que Cristo Ressuscitou. Pois se assim ele não tivesse feito, o mestre não teria sido enterrado. E Nicodemos pagou pelas consequências de ter assumido Jesus Cristo.





Portanto, meus irmãos, é essa a mensagem que hoje tirei, que é possível sim nascer de novo e tenho experimentado esse renascimento na minha vida. Sinto que o meu coração é outro, minhas atitudes são outras, minha forma de ver o mundo e as pessoas é outra. O jeito de ler a bíblia é outro. 





Tudo novo dentro de mim. Embora as pessoas não me entendam. E graças a Deus que não. Pois, é bíblico.


Agora, sim, começa o crescimento espiritual na minha vida, pois penso, que assim como nascemos, começamos a engatinhar, a andar, a falar, a estudar, etc, acredito que da mesma forma na vida espiritual.



Sinto que nasci de novo, agora começa a escalada, o caminho para a maturidade espiritual e a liberdade interior.  Com Deus, nosso pai eterno, sei que chegarei lá e quero levar muita gente comigo, quero conquistar corações para Jesus.



Assim, entendo que nascer de novo é morrer para o mundo e viver para Deus e por Deus.





Augusta Moreira dos Santos



domingo, 15 de abril de 2012

Hoje é o Dia da Misericórdia, do Perdão e do imenso amor



   







Hoje, fui invadida pelo imenso amor do Senhor. Vendo pela TV Canção Nova, Mauro, um filho de Deus que era travesti e que foi alcançado em Casa, pela misericórdia do Senhor.Ele, mesmo sem entender, sentiu algo diferente dentro dele. Depois recebeu de presente de seu irmão, um quadro da Divina Misericórdia.





As leituras bíblicas, deste segundo domingo da Páscoa giram em torno da misericórdia, começando com a oração de abertura repetida no Salmo, e culminando na passagem do Evangelho em que Jesus apareceu aos discípulos no Cenáculo, mostrando-lhes as mãos e seu lado traspassado.





O fundamento teológico da devoção ao Coração de Jesus é o Seu Coração traspassado pela lança, do qual brotaram sangue e água; esse sangue que regenera a vida da graça, e a água que  purifica de nossos pecados. 





Quando contemplamos a imagem de Jesus misericordioso, percebemos que Ele se mostra com o Coração traspassado, surgindo dois raios: um vermelho, que simboliza o sangue derramado, e o outro branco, que simboliza a água que nos purifica no nosso Batismo. 





Eu, particularmente, contemplo muito, a imagem de Jesus misericordioso. Por incrível que pareça, olhando para a imagem dele, me sinto confortada. Disse para uma Madre, que aquela imagem de Jesus misericordioso é tão nítida e tão real, que muitas vezes converso com ela. E sinto que Jesus lá no céu 





aproxima-se de mim e graças são derramadas. O retrato falado de Jesus, me atinge. Não adoro o retrato, mas através dele JESUS chega até a mim e nos comunicamos. Ele vem do céu até o meu interior e me envolve, me ampara, me acolhe.





Podemos voltar à primeira leitura do dia que nos faz um convite especial, pois a misericórdia do Senhor foi derramada em plenitude nos apóstolos e na multidão dos fiéis. 





A primeira leitura, mostra com precisão que Cristo não morreu em vão. Que ao morrer ele enviou da parte o pai, o Espírito Santo prometido. E podemos ver a mudança real deles na própria palavra de Deus: At:4,32-35; 





“A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum. Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do 





Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça. Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade”.





Meus irmãos, fico aqui pensando, está na hora de contemplarmos de verdade esse texto e deixar que ele encarne na nossa vida, nos curando de toda insegurança, de todo medo, de toda rejeição, de todo apego.





Neste novo tempo, onde o Papa dá uma grande abertura aos autênticos carismas que envolvem as Novas Comunidades, prestemos atenção à tudo o que o Senhor nos fala e deixemos a misericórdia do Senhor nos envolver.


“Pai, que eles sejam um como nós somos um”. João 17 é uma prova de amor de Jesus a todos nós. Ele declara ao pai o amor pelos discípulos, e a todos que o seguirão, rogando pela unidade.





Assim, meus irmãos, neste domingo da misericórdia, peçamos ao Senhor a graça de sermos unidos e, que possamos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.





“Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti”.


Portanto, entendemos que quando a misericórdia nos envolve, somos transformados no dia a dia.





Jesus eu confio em vós.





Augusta Moreira dos Santos