Estão vendendo pedacinho do céu-Augusta Moreira dos Santos

AUGUSTA MOREIRA DOS SANTOS - Este Blog mostra aquilo que realmente de fato me interessa, a espiritualidade. Registro na minha história de vida espiritual alguns vídeos que gravei e escritos que estou iniciando e não esqueço o que Deus nos disse lá no estado do Maranhão: "O meu povo está com fome, o meu povo está com sede, o que tendes para oferecer?"
sábado, 11 de agosto de 2012
Estão vendendo pedacinho do céu-Augusta Moreira dos Santos
Estão vendendo pedacinho do céu-Augusta Moreira dos Santos
EU SOU JESUS AQUELE QUE TU PERSEGUES
EU SOU JESUS AQUELE QUE TU PERSEGUES - AUGUSTA MOREIRA DOS SANTOS
Como o senhor vê o ministério de cura? Philippe Madre
Dr. Philippe Madre, médico e membro
da Comunidade das Beatitudes, na França
Philippe Madre: Pessoalmente, eu viajo muito pelo mundo num ministério de ensino e pregação da misericórdia de Deus e é verdade que o Senhor dá muitos frutos a este ensino, a esta pregação, por sinais de cura, muitas vezes surpreendentes, cura do coração, da alma, curas físicas, curas milagrosas porque o Espírito Santo age também hoje, tão fortemente quanto há dois mil anos.
A cura do corpo e da alma é algo de muito importante para o mundo de hoje e já era importante para Jesus. Há dois mil anos, anuncia-se a boa nova operando sinais e prodígios. Nós vivemos numa época muito atormentada. O homem está bem doente, seja em seu psiquismo, seja em seu coração, seja em sua própria vida - ele não encontra mais sentido para a vida.
Alguns, por causa dessa doença em sua vida e existência, procuram muitas formas de cura, de sentido para a vida que são mais ídolos que propriamente a Verdade. É por isso que para a Igreja Católica hoje a Evangelização é tão importante. E ela se acompanha sempre de curas físicas, psicológicas ou espirituais, porque estas curas primeiramente confirmam a verdade daquilo que é anunciado, a verdade de Jesus que morreu, ressuscitou e está vivo hoje, para cada um de nós.
O que a cura produz?
Philippe Madre: A cura transforma o coração. Pode-se dizer que as curas não servem apenas para funcionar como sinal, como agentes do espetáculo cristão, mas elas têm em si mesmas um poder de transformação do coração do homem, da vida do homem e elas lhe ensinam que ele é chamado à felicidade, não à tristeza, à angústia, à infelicidade. Eis por que não se pode hesitar em invocar o Espírito de Cristo ressuscitado, porque, a cada vez que se ensina a verdade cristã, Ele lá está e se produzem normalmente sinais de cura, de libertação dos corações.
Quem, realmente, necessita de cura?
Philippe Madre: A cura que Jesus traz a alguém nos lembra que todos temos necessidade de cura. Não necessariamente cura do corpo ou da alma, porque pode ser que tenhamos saúde, mas há uma cura de que todos temos necessidade, que é aquela de poder encontrar Jesus vivo! Atualmente, há muitos doentes neste mundo.
Eles estão doentes porque não conhecem Jesus ou porque alguém lhes propõe falsas imagens de Jesus. Elas são como ídolos a quem se dá o nome de Jesus, mas que não são Jesus. Então, essa cura que todos precisam pedir é a de poder encontrar o verdadeiro Jesus, aquele que nos mostra que temos um Pai que nos ama e que nos dá a cada instante a vida em nossa existência.
Nosso coração é ferido. Nosso coração não conhece suficientemente a Deus. É verdade que temos o desejo de crer. Mas o desejo de crer em Jesus nem sempre é bastante. É preciso desejar crer em Jesus, mas é preciso aprender a conhecê-lo. E Jesus é a ressurreição e a vida, como diz o apóstolo João.
Não sabemos sempre escolher a vida. Muitas vezes, escolhemos a morte sem saber. Mesmo se continuamos a viver normalmente nossa vida de cristão, às vezes, escolhemos a morte. Isso acontece sempre que nós escolhemos não abrir as portas do nosso coração a Jesus.
E por que nós escolhemos fechar as portas do coração a Jesus? Porque há uma grande ferida em nosso coração. Esta ferida é a ferida do medo de Deus. Freqüentemente temos medo de Deus no mais profundo do nosso coração. E Deus entende isso. É por isso que Ele nos presenteia sua misericórdia. A misericórdia de Deus é o coração de Deus que toma nossas misérias para colocá-las dentro dele, dentro de seu coração.
E é esta misericórdia que nos cura de nosso medo de Deus. Muitas vezes temos medo de Deus porque em nossa consciência, memória, temos eventos de nossa vida que nos fizeram mal, temos remorso, vivemos coisas que não queremos trazer para a luz, vivemos coisas que não nos deixam em paz. Temos em nosso coração revolta, amarguras e tudo isso faz com que, profundamente, tenhamos medo de Deus.
Mas Deus, que é nosso Pai, é um Deus de misericórdia e Ele supera todas as misérias que estão sobre nós para vir habitar em nós, por nos amar. Você abre sua ferida profunda à presença de Deus, ao amor de Deus? A este amor que é misericórdia? Se você abre esta ferida, se você a dá para Deus, você saboreará esta misericórdia, e você escolherá a vida, viverá mais e mais no amor de teu Deus e você será feliz e perdoado.
Postado por Comunidade Católica Renascidos em Cristo
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O Senhor Te Feriu Ele Te Curará
O Senhor Te Feriu Ele Te Curará-
Augusta Moreira dos Santos-Vazante-MG
Grupo de Oração São Francisco de Assis
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Mês vocacional, período de muitos questionamentos interiores.
O tema que deve iluminar a reflexão do mês vocacional deste ano de 2012, “Chamados à vida plena em Cristo”, com o lema “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5).
Você sabe qual é a sua vocação?
A vocação está escrita no coração de cada pessoa desde o momento no qual Deus a criou. Por isso para encontrar a própria vocação é preciso cavar dentro da sua própria história e ir descobrindo o fio que liga os fatos da sua vida, as intervenções e manifestações de Deus que apontam para algo específico. É reconhecer, dentro da própria história, o projeto de Deus que lhe chama para uma missão.
Colocar-se diante do próprio mistério é o primeiro passo para um discernimento vocacional. Significa ler o Mistério do amor de Deus dentro do mistério da própria existência. Mas para isso é preciso identificar as formas pelas quais o mistério pessoal se serve para revelar-se. Nossa vida está repleta de sinais e de símbolos que nos introduzem no mistério de nós mesmos, ou que apontam para ele.
O mistério está sempre dentro de nós e se torna perceptível de vários modos: nos atos informais, como um jogo, um momento de descontração, a forma de rir etc; nos momentos em que nos deparamos com a dor, o sofrimento, a perda, o luto que podem despertar atitudes de fuga, resignação, distância, luta, aceitação etc; também nos momentos de solidão e no modo de vivermos a intimidade e a relação conosco e com os outros; e principalmente nos critérios que cada um estabelece para sua satisfação ou insatisfação, aquilo que nos torna felizes ou infelizes.
Há também uma atitude existencial muito significativa que ajuda a revelar o mistério do próprio eu: deixar emergir aquela pergunta que habita e ressoa no seu íntimo, mas que nem sempre se sabe formular de modo adequado. Identificar essa pergunta, que cada um traz dentro de si significa entender o porquê de certo caminho ou de certa busca.
Ela revela o que realmente o coração anseia. Diante disso num processo de descoberta da vocação é muito importante se questionar, sabendo fazer as perguntas certas e dando a elas uma relação de continuidade, formando uma cadeia de interrogações que conduzam a raiz daquilo que se está procurando.
Saber isso é fundamental para uma decisão vocacional, essa é a primeira pergunta que devemos responder a Deus quando começamos a buscar a nossa vocação: O que procuramos? Foi a pergunta de Jesus para André e Felipe que o seguiam: “O que procurais”, e eles responderam “Rabi, onde moras?”.
A descoberta da vocação é um trabalho de construção de si mesmo, da sua própria identidade. Um trabalho que exige atenção, escuta, paciência, docilidade para acolher a palavra de Deus, sensibilidade e também a ajuda de um orientador ou diretor espiritual. O orientador é quem ensina distinguir a voz de Deus e também a responder ao chamado que Ele faz, assim como foi a ajuda de Heli para Samuel (cf Sm 3, 3-19).
Neste processo, para ouvir o chamado é preciso estar atento como Samuel que repousava junto a arca. Faz-se necessário estar na presença de Deus, o que acontece por uma vida de oração fecunda. Também é preciso desejar acolher a vontade de Deus para poder ouvi-lo. “Fala, Senhor, que teu servo escuta”O chamado é entendido e decifrado a partir de uma “experiência pessoal com Deus”.
Nessa experiência Ele revela o seu projeto para nós, assim como fez com Moisés (cf Ex 3; 4) e Pedro (Jo 21,15-19). Para atender a esse chamado é preciso tirar as sandálias, ou seja, se despir dos próprios medos, incertezas, preconceitos, inseguranças e também da vontade de querer controlar e conduzir a própria vida por si mesmo. É preciso despir-se da lógica humana para entender as coisas de Deus pela sabedoria do Espírito.
Diante de um chamado é natural ter dúvidas, medo das conseqüências e tentar esquivar-se. Moisés também passou por isso. É a força da experiência de Deus que dá coragem para vencer o medo e responder ao chamado. Pedro também teve medo das conseqüências de seguir Jesus e por isso O negou três vezes (Jo 18,17. 25-26), mas depois da experiência do olhar de Jesus entendeu o Seu amor e, então, deu sua resposta assumindo sua vocação (Jo 21, 15-19).
A vocação autêntica nasce no terreno da gratidão, pois a vocação é uma resposta, não é uma iniciativa da pessoa. O trabalho de leitura da própria vida deve levar precisamente, a essa atitude interior de gratidão.
Pois deve levar a pessoa a reconhecer todo bem que recebeu - bens dados por Deus e também benefícios recebidos por tantas mediações humanas que são utilizadas por Deus - e chegar a consciência de que (em qualquer caso ou situação da sua vida, por pior que tenha sido) esse bem é sempre muito maior que tudo aquilo de negativo que faz parte da sua própria história.
Essa descoberta desperta a pessoa a conceber a oferta de si própria dentro da opção vocacional como uma conseqüência lógica e inevitável, como um ato livre porque é determinado pelo amor, mas também como um dever porque se posiciona diante do amor de Deus que a chama e a impele a dar uma resposta: o dom de si.
Obs: transcrevemos parte do artigo. Fonte:http://pastoralvocacionalmaeguadalupe.blogspot.com/2009/03/como-descobrir-minha-vocacao.html
O Perfil do Pregador - Formação
Definição de Perfil: “O perfil é o contorno do rosto de alguém visto de lado. É a representação de um objeto que é visto só de um lado. Perfil é o mesmo que silhueta é a descrição de alguém em traços rápidos” (Dicionário Aurélio). Conseguimos identifcar um pregador através de seu perfil, que vem a ser o conjunto de atributos espirituais e humanos que lhe são dados pelo Senhor da messe. Isso significa que a qualidade do pregador é dada a conhecer pelas características que formam o seu perfil.
Nosso modelo de pregador é Jesus Cristo. Seu método é tão eficaz que sua Palavra ainda está viva e ecoa pelo mundo.Aqueles que recebem a mensagem da evangelização precisam ver em nós, pregadores da Boa Nova, os mesmos traços que havia em Jesus. Sem estas características o evangelizador não atrairá as pessoas para o Senhor. Esses traços precisam estar marcados em nossa vida para que todos, ao nos verem, digam alegremente: “O Senhor está com eles!”
Características de Jesus para que nosso perfil se assemelhe ao Dele: Jesus tinha profunda intimidade com Deus, jejuava, era obediente, fiel, afável, cativante, agradável, vivia em comunidade. Vê-se que é de suma importância que o pregador tenha a personalidade moldada por Jesus. É Ele quem nos transforma em arautos.
O arauto é alguém que está pronto para proclamar o que o Senhor quer, por obras, palavras, gestos e atitudes, segundo a vontade dEle. Muitos de nós semeamos o Evangelho com os lábios, mas o arrancamos com os gestos, com as atitudes. É que talvez nos falte um perfil de pregador, uma personalidade tecida por Jesus, mediante a ação poderosa do Espírito Santo.
Outrossim, estudando o perfil de alguns pregadores chega-se à conclusão de que a autoridade na pregação, manifestada por uma proclamação vigorosa, acompanhada de conversão e de outros sinais e prodígios, está ligada, em grande parte, senão totalmente, a uma personalidade inteiramente entregue a Jesus Cristo. Isso é bem lógico, posto que o Espírito Santo não faz a glória do homem, mas de Deus.
Exemplo de um bom pregador Paulo: Eis alguns traços do seu perfil: profundo conhecedor das Escrituras, fé inquebrantável, linguagem precisa, anunciava com destemor, acolhia a formação, humilde, aceitava a autoridade dos discípulos, tinha autoridade na pregação, profundo senso de comunidade, excepcional sensibilidade às moções, inspirações e revelações do Espírito Santo, dotado de dons carismáticos acima dos cristãos de sua época (e talvez de todos os tempos) acolheu o dom da fortaleza como poucos.
O pregador é:Pessoa de oração, batizado no Espírito Santo; conduzido pelo Espírito Santo, paciente e perseverante diante das perseguições, pessoa de fé, testemunha da ressurreição de Jesus, chamado por Deus, membro do corpo místico de Cristo (Ama a Igreja com fidelidade e obediência, enquanto instituição sagrada e na pessoa dos ministros ordenados; também nas dimensões doutrinárias e sacramental), inserido na realidade do seu povo, responsável, íntimo de Deus, pessoa das Bem-aventuranças, é humilde, fala a verdade, coração de pobre, aquele que chora, é manso, é justo, misericordioso, tem coração puro, é pacífico, Caluniado e perseguido por causa de Jesus, usa os carismas, tem visão do plano de Deus.
FORJANDO NOSSO PERFIL: Igualar-se a Jesus é tarefa sobre-humana. Porém é necessário que busquemos possuir um perfil semelhante ao Dele, para que, através da força do Espírito Santo, possamos dizer como São Paulo:
“Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo” (Fil 3,12).
Esta deve ser a nossa meta: buscar o perfil do verdadeiro pregador do Evangelho. Mesmo que nossa luta dure a vida toda, devemos persegui-la. Ainda que cheguemos ao final da jornada bastante imperfeitos, longe de alcançá-la, devemos perseverar. O próprio São Paulo declarou que não havia chegado à perfeição, mas que empenhava-se em buscá-la. Coragem! Empenhadamente procuremos com objetividade o perfil de verdadeiros pregadores servos de Deus.
Muitos de nós somos barro nas mão do oleiro. Assim Deus Pai, o Santíssimo Oleiro, amolda-nos conforme for a Sua Vontade. Outros já são madeira. Mais duros do que o barro. Mas Jesus Cristo, o Divino Carpinteiro, com arte, amor e paciência, entalha em nós o seu perfil. Outros são ferro. Metal muito duro. Os antigos ferreiros para conseguirem forjar uma ferramenta que fosse útil precisava ter cuidado com o tempero do aço. Na forja levava-se o metal ao fogo.
Quando ele se tornava brasa era conduzido com o auxílio de uma tenaz até uma bigorna. Com um martelo também de metal o artesão batia aquele ferro incandescente para transformá-lo em ferramenta. De vez em quando o metia em um balde de água. Isso servia para temperá-lo e para fazer a brasa voltar à sua primitiva dureza com mais rapidez. Era inútil tentar concluir o trabalho de uma só vez.
A operação de levar o ferro ao fogo para que se tornasse brasa, em seguida submetê-lo ao martelo sobre a bigorna e à água, era repetida quantas vezes fosse necessário para que a ferramenta fosse bem forjada, isto é, ficasse útil para o trabalho. Ferramenta útil era a que tinha boa têmpera e era adequada para a função à qual se destinava. Hoje a forja é industrial. O ferro é derretido sob altas temperaturas e colocado em formas que dão o perfil certo para cada ferramenta, segundo sua utilidade.
O Espírito Santo é o artesão, ou o metalúrgico, que nos forja, segundo a vontade de Deus Pai e a necessidade de Jesus. A diferença é que o ferro não tem vontade própria. Queda inerte nas mãos do ferreiro.
Resumindo, as principais características do Pregador são:
1. PRONTIDÃO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO DA PAZ:
2. ACEITA QUE JESUS SEJA A MOTIVAÇÃO DAS PESSOAS
3. FORMAR OUTROS PREGADORES
Scheila Marina Ferreira Cardoso
Coordenadora do Ministério de Pregação
O Perfil do Pregador - Formação de 10/03/2008 - Porto Alegre Zona Norte
Pe. Antonello fala um pouco sobre o Repouso no Espírito
O repouso do Espírito é uma novidade que está aparecendo agora, nestes últimos 25, 30 anos. Antes, era muito menos espalhado esse dom. Era mais para os santos como Santa Gema Galgani, Santa Teresa D’Avila. Padre Pio me parece que recebeu os estigmas durante o repouso do Espírito, tanto que, lá em San Giovanni Rotondo está escrito: "Eu me senti cair, repousei e vi cinco flechas, raios, que tocavam as minhas mãos, os pés e o coração".
Então, somente alguns santos viveram essa graça. Agora, ela está mesmo "explodindo" em muitas pessoas, depois desta descoberta do Espírito Santo, depois do Concilio do Vaticano II. O repouso do Espírito é como um dom, um presente particular que Jesus dá às pessoas e onde as pessoas são penetradas, eu dizia como um "laser" que penetrasse violentamente uma parede de inox. E por que dou este exemplo? Porque nós com nosso corpo, músculos e nervos, somos fechados à ação de Deus, à ação dos outros e não acreditamos mais em nós mesmos...
Jesus, para falar aos nossos corações e curar nossas feridas, deve, através desse dom, penetrar esse "aço", que é o nosso corpo. Na presença desse sobrenatural, a pessoa não agüenta mais; cai no chão e lá, uma vez que se abandona nos braços de Deus, Jesus pode operar a maioria das curas que opera quando na maioria dos repousos do Espírito, são curas interiores, porque Deus quer fazer de nós, primeiramente, filhos verdadeiros, profundamente curados na interioridade de nosso ser, na liberdade de nosso inconsciente, que atrapalha demais o nosso mundo de hoje.
Também, às vezes, cura fisicamente, porque você pode saber, como vocês todos da Internet podem saber, que no corpo a pessoa é uma coisa só, não só o físico, não só alma, espírito, mas sim num todo. E quando Jesus age, age por completo, na Sua maravilha. O que acontece: no repouso do Espírito a pessoa se sente renovada.
Para terminar, como na transfiguração, onde Pedro, João disseram: "Meu Deus, deixe que fiquemos aqui, porque é muito belo o que vemos”. É Deus que se revela com sua força, com sua maravilha, é claro que, além do repouso do Espírito, desse êxtase que acontece na pessoa, precisa depois continuar a viver comprometida, porque senão o repouso do Espírito não tem efeito. Mas se a pessoa vive comprometida, se entrega completamente a Deus, é uma etapa fundamental para poder crescer.
Quais os temas abordados no seu livro sobre o Repouso no Espírito?
Eu tive a idéia de escrever esse livro, porque no documento 53, da CNBB, os bispos pedem para poderem estudar, para poderem experimentar e estudar teologicamente estes dons: dons de língua, dons de cura, dons de ciência... entre eles o repouso do Espírito, e diz entre aspas aos bispos para terem cuidado para ser realmente uma coisa de Deus.
Sendo que tenho 12, 14 anos de experiência com esse tipo de dom, de presente de Deus, decidi escrever esse livro onde eu trato dos vários momentos que acontece esse encontro íntimo com Deus, quando não é um encontro, em um repouso do Espírito, quais são os momentos que acontecem, quais são as dificuldades.
Conto de muitas experiências, tento exemplificar alguns santos que receberam repouso do Espírito para, deles, dizer para todo mundo como é importante crescer nesse dom. É um livro de 140, 150 páginas, onde eu tentei colocar muitos testemunhos para poder mostrar que, também no povo de rua, no meio dos meninos de rua, acontecem graças maravilhosas: meninos que deixam drogas, alcoólatras que depois do repouso no Espírito não bebem mais e pedem para serem levados para a nossa casa de recuperação... tantas graças, tudo isso com o repouso do Espírito.
Faça uma oração pedindo o batismo do Espírito Santo para nossos internautas.
Neste momento, antes de rezar, gostaria que você se colocasse na serenidade do Espírito, pedindo que tudo o que é a Internet possa ser purificada, todos vírus, as maldades, todas as abominações, que possam ser destruídas neste momento e você, fechando os olhos, abandona-te, abandona-te completamente e deixa que Deus possa agora se colocar do seu lado, mover as suas mãos, teus dedos e, sobretudo, penetrar nas suas feridas, as suas mãos chagadas, dentro do seu coração.
Eu lhe peço, Senhor Jesus, que o Senhor possa cuidar desses filhos e filhas que navegam na Internet. Que eles possam ter a força de superar as tentações de procurar coisas erradas, mas fiquem sempre abandonados, através da Internet, no Seu amor misericordioso. Que possam usar esse instrumento, Senhor Jesus, para poder espalhar a Sua verdade e a Sua palavra. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Fonte:Postado por Comunidade Católica Renascidos em Cristo
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Minha família é assim e a sua?
Amados irmãos, esses dias tenho refletido na palavra de Deus sobre a família e quis fazê-lo nos evangelhos, observando a família de Jesus.
Pontos muito interessantes, encontrei e, até fiz alguns comparativos com as nossas próprias famílias.
Nunca havia parado para pensar que Jesus foi tido como louco pelos seus próprios familiares. Isso nós veremos no decorrer da trajetória de Jesus.
Jesus, quando da festa da páscoa, ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem e após três dias é que o encontraram sentado entre os mestres e lhes fazendo perguntas.(Luc 2,43-46).
Relata o evangelho de Lucas, que quando o viram seus pais ficaram comovidos e lhes disse:
“Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura!.Ele respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” ( Luc. 2,48-49)
Podemos notar que pai e mãe são todos iguais, só muda o nome. E não é que Maria e José ficaram preocupados com Jesus?
Quantas e quantas vezes nossos pais se preocupam conosco, não é mesmo? Mesmo sabendo que estamos a serviço do Senhor. Então, na família de Jesus não foi diferente e nem na nossa.
Então vejam o que ocorreu: "Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração".(Luc, 2,51)
É um exemplo maravilhoso o de Jesus. Ele aos doze anos de idade, um adolescente, ao ser repreendido pelos pais, mesmo não concordando com eles, voltou com os mesmos para casa e era obediente.
O menor de idade, precisa obedecer ao pais. A palavra diz que terá vida longa e feliz quem honrar os pais.
Jà depois de adulto, Jesus começa a sua vida pública. Então, agora vamos analisar o evangelho de Marcos, onde relata sobre a missão de Jesus, a escolha dos doze e a formação dos discípulos. Porém, aqui, vamos verificar só sobre a família de Jesus, que é a nossa intenção.
Podemos ver na palavra que a família de Jesus o achava louco e vieram para detê-lo. Quando você quer deter alguém, isso significa que você quer impedir a pessoa de fazer aquilo que ela está querendo.
O que fazia Jesus? Curava os doentes, denunciava as injustiças, falava a verdade e demonstrava o amor de Deus às pessoas. Jesus anunciava a libertação dos cativos. Os paralíticos começavam a andar, os cegos a enxergar e, assim Jesus não tinha tempo.
O interessante é que a família de Jesus não via, não reconhecia isso ou temia que Jesus fosse morto. Queriam defendê-lo. Queriam que ele tivesse uma vida normal. Tire você mesmo as conclusões:
Mc 3,21 "Jesus voltou para casa, e outra vez se ajuntou tanta gente que eles nem mesmo podiam se alimentar.Quando seus familiares souberam disso, vieram para detê-lo, pois diziam: “Está ficando louco”.
Mais deslumbrante, é o que Jesus faz. Tem que ter autoridade, para não desviar do projeto de Deus.Vejamos:
Mc 3,32-35"Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: “Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram”.Ele respondeu: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?”E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos!Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Ao dizer isso, Jesus quis mostrar o quanto é importante fazer a vontade de Deus. Porém, esse texto serviu para trazer divisão na Igreja, pois os evangélicos e outras denominações, acreditam que Jesus tinha outros irmãos e nós católicos temos a certeza que Maria ao tê-lo era virgem e continuou virgem. Deus não iria usar Maria para o plano de salvação e depois dizer : agora, já consegui o que quero pode ir e ter uma vida normal.
Não, Maria não era uma qualquer, era especial e o próprio Jesus diz nos evangelhos que lá no céu, não haverá sexo, que todos nós seremos como anjos, quando da ressurreição.
Não podemos esquecer que lá na cruz, Jesus disse para Maria, olhando para João : Eis aí o teu filho. E disse para João, eis aí a tua mãe.
Ao fazer isso, Jesus foi o primogênito de uma multidão de irmãos, que somos nós.
No próprio evangelho de Lucas diz que doravante todos a chamarão bem aventurada. Na verdade a palavra irmãos, no texto original, era tido para designar primos.
Voltemos ao nosso tema familiar.
Jesus, ao dar continuidade, á sua missão, despertou o interesse de todos. Observe:
Mc 6,3-5 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E suas irmãs não estão aqui conosco?” E ele se tornou para eles uma pedra de tropeço. Jesus, então, dizia-lhes: “Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa”.E não conseguia fazer ali nenhum milagre, a não ser impor as mãos a uns poucos doentes.
Está vendo, que situação? Então, um profeta, não é valorizado na sua própria terra, nem entre os parentes e nem na sua própria casa.
Isso é bíblico. Portanto, se o próprio Jesus foi tido como louco pelos seus familiares e se não foi valorizado entre os seus, porque insistimos em querer ser valorizados e compreendidos pelos nossos? Porque queremos ser aceitos na nossa comunidade?
Somos do entendimento que devemos perseverar na fé e alimentar a cada dia mais, da palavra de Deus, para conformar a nossa vida à de Cristo.
Augusta Moreira dos Santos
Grupo de Oração São Francisco de Assis
Vazante-MG
Temos profetas no nosso meio e Jonas Abib é um deles.
Hoje, pude inebriar com a palavra de Deus através do Monsenhor Jonas Abib. Temos profetas no nosso meio e com certeza, ele é um deles.
Na reprise de uma de suas pregações, ele disse que, somos como carteiros, onde Deus nos utiliza para entregar a mensagem do Senhor.
E que caso a gente não anuncie essa mensagem, corremos o risco de deixar vários irem para o inferno, por falta de conversão, talvez até membros da nossa família.
Ele disse que não somos os melhores por termos dons. Que na verdade, o Senhor faz como que no evangelho, com relação à colheita de uvas. Pois as uvas se não colhidas no tempo certo, elas perdem, então o dono, pega as últimas pessoas e as paga com o valor dos primeiro, só para que as uvas não se percam.
Fui observando o Monsenhor falar e fui verificando o quanto é sério. Ele dizia ainda mais, que nós somos os últimos. É a oportunidade que o Senhor está nos dando. Se tivemos sofrimentos é porque estamos sendo experimentados. Que o Senhor está nos preparando para os tempos difíceis e que a fase de euforia acabou.
Ele falou que passou o entusiasmo e agora é a cruz mesmo. Que temos que levar é a cruz. Devemos saborear a cruz. e perceber que mesmo no sofrimento vale a pena.
Monsenhor Abib disse, que muitos ali deveriam ter passado por dificuldades financeiras, o marido talvez tenha abandonado a esposa, os filhos talvez estejam nas drogas e que o demônio está fazendo como que a cobra quando atrai o passarinho, pois ela o hipnotiza e assim o demônio está fazendo. Atraindo as pessoas até ele, como a cobra faz com o passarinho.
No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo" (João 16, 33).
É verdade, concordo com tudo que o Monsenhor disse. Quando iniciei na caminhada religiosa, tudo era uma maravilha! Dizia até que estava em lua de mel com Jesus. Por sete anos senti o ardor missionário, não havia nenhum obstáculo e enfrentava o mundo se preciso fosse. A alegria era tanta, que sequer acreditava em provações. Essa parte até descartava da bíblia.
Trabalhei mais do que quase todos na messe, quando estava na paróquia. Depois, após os sete anos de profundo amor vieram as dificuldades. A alegria foi embora. A tristeza penetrou no meu interior. A secura espiritual, era tanta.
Não suportando as provações, ainda vieram junto as tentações e comecei a desviar do caminho. Fui para o outro lado da barca, e, comecei a experienciar o fel.
Perdi bens, saúde, emprego e a dignidade. Achava que nem fé tinha mais. A revolta veio. Os amigos foram embora e fiquei completamente só. Não partilhava o que sentia com os meus familiares e nem com ninguém. Até que um dia caí na real, parei de reclamar e comecei a louvar ao Senhor. Depois fiz alguns retiros de cura interior e aqui estou eu novamente e peço a Deus que me faça uma guerreira no seu exército.
Foi muito triste as tentações e provações, mas hoje, vejo que foram essenciais na minha vida, para o meu amadurecimento espiritual.
Que Deus nos dê sabedoria e discernimento espiritual para seguir adiante. Louvado Seja Deus!
Augusta Moreira dos Santos
Grupo de Oração São Francisco de Assis
terça-feira, 7 de agosto de 2012
As tentações são utilíssimas ao homem porque nos humilham, purificam e instruem.
Sabemos perfeitamente bem e como sabemos, principalmente os que já têm uma certa caminhada na igreja, exatamente o que é tentação e como ela se infiltra em cada um de nós, nos dominando em determinadas situações.
Sou um exemplo vivo de quem já caiu nas garras do tentador. O mesmo já fez tanta coisa comigo, que até me envergonho de falar e na verdade, isso ocorreu, porque não vigiei, não fiz uma análise da minha vida, não procurei ajuda aos mais instruídos na fé, aos que tinham mais maturidade e caí, e se levantei foi tão somente pela misericórdia do Senhor.
Por isso, precisamos nos conhecer, procurar ler mais a bíblia, deixar a palavra nos conduzir. Precisamos também, de um orientador espiritual, pessoa de caminhada, para nos ajudar.
Quando Jesus disse: "Vigiai e orai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (São Mateus 26,41).
Jesus disse isso aos discípulos, porque sabia da reta intenção de cada um deles em servir a Deus mas, Ele sabia também que para vencer o maligno era necessário vigiar e orar.
Irmãos, no caso de alguém ser surpreendido numa falta, vós que sois espirituais, corrigi esse tal, em espírito de mansidão ( mas não descuides de ti mesmo, para não seres surpreendido, tu também, pela tentação ). (Gálatas 6,1)
A tentação, ela vem de uma forma inesperada, como um ladrão. A gente está ali tranquilo,feliz, pregando o evangelho e de repente as coisas mudam, vem como uma tempestade, nas águas que estão calmas.
Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me tenta”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco tenta a alguém. (São Tiago 1,13)
Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. (São Tiago 1,14)
A concupiscência, é um desejo não controlável, sem domínio, desenfreado, que nos domina, exatamente, pela natureza carnal. Daí o demônio nos pega pelo ponto fraco. Se sou moralista, vai me pegar nesta área, fazendo com que me torne imoral, exatamente para ter vergonha e abandonar a Igreja. Se sou ambicioso, é aí que será o meu ponto fraco. Se sou uma pessoa orgulhosa, ele pegará neste ponto. Se o meu ponto fraco for a vaidade, é nesta situação que ele vai dominar.
Então, é necessário vigiar. Vejam, que o demônio pegou Pedro negando Jesus, porque o ponto fraco de Pedro era o medo. Medo de morrer, medo de sofrer, medo de ser humilhado.
A resistência é fundamental. Temos que resistir a tentação. E o demônio fugirá. É orando e vigiando que vamos nos precaver.
Pois os que querem enriquecer caem em muitas tentações e laços, em desejos insensatos e nocivos, que mergulham os homens na ruína e perdição. (I Timóteo 6,9)
Quantas pessoas na Igreja, já vimos querendo servir a dois senhores. E na hora "h" são reprovados ao terem que provar sua fé.
É por isso que, não mais suportando a demora, mandei colher notícias da vossa fé, receando que o Tentador vos tivesse tentado e que o nosso trabalho tivesse sido em vão. (I Tessalonicenses 3,5).
Sinto que há uma necessidade muito grande de cura interior em nós, porque a nossa tendência é ver os erros dos outros mas não conseguimos enxergar os nossos, por isso, acho que cada servo deveria passar pela cura e libertação, para poder exercer o seu ministério com mais humildade e amor, tendo mais disposição para o perdão e a partilha.
Percebo também, que quando a gente supera a tentação, nos tornamos mais fortes. Há consolo divino.
Que Deus nos conceda a graça de superar as dificuldades e buscar a santidade na simplicidade de coração.
Augusta Moreira dos Santos
Grupo de Oração São Francisco de Assis-Vazante-MG
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