sábado, 11 de agosto de 2012

Como seria o primeiro e-mail de Paulo a Timotéo?-Via Notebook




Considerando que o Apóstolo Paulo, em sua época, dispusesse da parafernália tecnológica a que temos acesso nos dias de hoje, imaginei como seria a comunicação entre ele e seu pupilo Timóteo.





Veja como ficaria:





De: Apóstolo Paulo (apostolopaulo@igrejaprimitiva.com)


Para: Timóteo (timoteo_filhodepaulo@igrejaprimitiva.com)


Cco: Jesus Cristo (jesuscristo@heaven.com)


Assunto: Conselhos ao meu filho na fé





Olá novamente, meu filho Timóteo!





Finalmente consegui encontrar um tempinho aqui nessa correria do dia a dia de evangelização para parar, pegar o notebook e escrever pra você. Algumas coisas na igreja me deixam tão revoltado quanto a minha conexão 3G, por isso estou te escrevendo para lhe alertar sobre o que você deve combater. E isso é ordem não minha, mas do Espírito Santo.





O que vou escrever a partir de agora é complicado e muito importante, meu filho. Preste bastante atenção para que você não deixe que esse tipo de coisa entre na igreja de Éfeso, e que, caso entre, você saiba como combater, como bom líder que você é.





Enfim, vamos logo com isso, antes que essa conexão 3G resolva cair de novo, já que aqui na Macedônia está complicado o negócio (andaram por aí dizendo que o meu mini modem é meu espinho na carne, mas acho que esse é o atendimento do suporte técnico). Enfim. Vamos ao que interessa.





Os conselhos são os seguintes:





 Nos dias em que já existirem tablets e smartphones alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos falsos e doutrinas demoníacas. Esses ensinos vêm de homens falsos e mentirosos, que têm a consciência perturbada. 





Cuidado com essas pessoas, meu filho.Eles proíbem o casamento e também que as pessoas comam alimentos que Deus criou para serem recebidos como bençãos de Deus. Tudo o que Deus criou é bom, meu filho, e santificado é pelo ato de render graças.





O exercício físico de pouco adianta, mas isso não quer dizer, filho, que você tenha que proibir os cristão de praticar esportes. Porém não deixe de promover e incentivar a piedade, que para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.





Corrija ao mais idoso de forma branda, como se ele fosse seu pai; as mulheres idosas, como a mães;





 Trate adequadamente as viúvas que são realmente necessitadas. Se a viuva tiver netos, eles que cuidem dela (incentive essa responsabilidade – não alimente o clientelismo).





Trate os jovens como a irmãos; As adolescentes, como a irmãs, com toda a pureza.





(Se puder use o Facebook pra se comunicar com os jovens, já que eles passam boa parte do dia deles nas redes sociais).





Eu sei que, no futuro, alguns cristãos podem se escandalizar com esse conselho, mas não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades.





Os empregados devem considerar seus pratrões como dignos de todo respeito, para que o no de Deus seja glorificado. E se o seu patrão é cristão, não significa que por isso ele deva receber menor respeito.





Lembre-se, filho: Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.





Os ricos no presente mundo não não devem ser arrogantes, nem colocar sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que nos dá tudo para a nossa satisfação. Ordene a eles que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir.





 Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com as verdades da fé e da boa doutrina que tem seguido.





Filho, no futuro um tal de Bill Gates inventará um negócio chamado Power Point, mas não se prenda tanto a ele nas suas pregações, faça uso também da pregação expositiva, ensine, permita que as pessoas se envolvam na mensagem e queiram conhecer mais. Leia os livros de Padre Léo, Padre Fábio de Melo, Padre Jonas e Padre Marcelo Rossi.





 Ah, além do Twitter e do Facebook, também me enviaram convite para um tal de Google Plus, porém não sei se ele vai decolar, portanto por enquanto não criei ainda a minha conta.





Não sei se te terei mais tempo para te escrever, de qualquer forma, atente para todas as dicas e conselhos acima.





Em Cristo,





 Apóstolo Paulo.


(Obs: não sei quem é o Autor, recebi via imail.)

Deus chama, capacita e envia- Mês Vocacional




Atos 18,24-28 e Marcos 6,7







A palavra que o Senhor me deu neste fim de tarde, foram essas acima e muito me chamaram a atenção pelo fato da forma como Deus faz o chamado, capacita os escolhidos e envia para a missão.





Podemos verificar Apolo, um homem eloquente, versado nas escrituras, tinha recebido instrução no caminho do Senhor e falava com entusiasmo, com exatidão sobre Jesus e só conhecia o batismo de João e não o que havia ocorrido com os apóstolos, onde havia sido derramado o Espírito Santo sobre eles. 





Apolo foi instruído no evangelho por Priscila e Áquila, atos 18-26.





A pregação de Apolo não era incorreta, antes era incompleta, Priscila e Áquila, ouvindo sua pregação em Éfeso, eles lhes explicaram tudo com mais exatidão e os últimos acontecimentos, como o pentecostes.





Existem muitos Apolos por aí, que falam bem, expressam bem, têm entusiasmo na palavra de Deus, porque nasceram com a vocação pois ela nasce com a gente.  





Mas não deixam a vocação desabrochar porque não experimentam a palavra, não experimentam o amor, não conhecem. Uns não querem aprender, não deixam o outro se aproximar e ajudar. Fogem as vezes para não descobrir o que é verdadeiro. Têm medo da verdade, do sofrimento e de vivenciar algo novo e desconhecido. E outros que até querem que a vocação desabroche, até querem servir ao Senhor, mas falta alguém que venha até ele, porque sozinho não consegue ir ao encontro de.





Apolo não teve medo. Teve a humildade de ouvir. E para eu ensinar é preciso eu conhecer. 





Meus Irmãos se querermos convencer alguem dizendo que o caminho que ele está seguindo está errado, precisamos conhecer o mapa, ou seja, as escrituras.





Apolo escutou, aprendeu e vivenciou as escrituras e ele tornou-se popular em Corinto.





Apolo era muito querido pelos irmãos de Corinto, tanto que houve uma pequena confusão na qual,Paulo escreveu aos de Corinto dizendo, em 1 Co 1:12-13 e 1 Co 3:4-6.12- Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. 13- Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?





Um instrumento bom não fica jogado pelos cantos, preste atenção será que você tem sido um instrumento desejável para a obra ou precisa de uma restauração? 





Priscila e Áquila instruíram Apolo que por sua vez se tornou um multiplicador, como aqueles doze que foram enviados por Jesus em missão. Eles saíram para proclamar que o povo se convertesse e saíram dois a dois e que levassem só um cajado, que usasse sandálias e usasse só uma túnica.





Como disse Frei Bento explicando que o sentido da palavra de Jesus aqui é dizer que ao seguirmos pelo mundo, para anunciar o Evangelho, devemos estar livres, leves, sem nada que nos amarre, que nos prenda, tudo que nos faça pobres," nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto".





É o sentido da pobreza evangélica , anunciar o Evangelho aos pobres , como pobres, sem nada de nosso.


Apenas uma túnica que é a Igreja, apenas um cajado que é o Evangelho que nos sustenta a caminhada, apenas as sandálias para que quando for necessário, sacudirmos o pó da indiferença e seguirmos em frente.





Portanto, irmãos, o Senhor nos convida a sermos instruídos e a instruir, a mudar de vida e a transformar a vida dos outros, com o nosso testemunho, com o nosso entusiasmo.





É preciso saborear a palavra de Deus, para que todos tenham desejo de experimentar. 





Augusta Moreira dos Santos

Estão vendendo pedacinho do céu-Augusta Moreira dos Santos









Estão vendendo pedacinho do céu-Augusta Moreira dos Santos

EU SOU JESUS AQUELE QUE TU PERSEGUES




EU SOU JESUS AQUELE QUE TU PERSEGUES -  AUGUSTA MOREIRA DOS SANTOS

Como o senhor vê o ministério de cura? Philippe Madre







Dr. Philippe Madre, médico e membro 


da Comunidade das Beatitudes, na França





Philippe Madre: Pessoalmente, eu viajo muito pelo mundo num ministério de ensino e pregação da misericórdia de Deus e é verdade que o Senhor dá muitos frutos a este ensino, a esta pregação, por sinais de cura, muitas vezes surpreendentes, cura do coração, da alma, curas físicas, curas milagrosas porque o Espírito Santo age também hoje, tão fortemente quanto há dois mil anos.





A cura do corpo e da alma é algo de muito importante para o mundo de hoje e já era importante para Jesus. Há dois mil anos, anuncia-se a boa nova operando sinais e prodígios. Nós vivemos numa época muito atormentada. O homem está bem doente, seja em seu psiquismo, seja em seu coração, seja em sua própria vida - ele não encontra mais sentido para a vida.





Alguns, por causa dessa doença em sua vida e existência, procuram muitas formas de cura, de sentido para a vida que são mais ídolos que propriamente a Verdade. É por isso que para a Igreja Católica hoje a Evangelização é tão importante. E ela se acompanha sempre de curas físicas, psicológicas ou espirituais, porque estas curas primeiramente confirmam a verdade daquilo que é anunciado, a verdade de Jesus que morreu, ressuscitou e está vivo hoje, para cada um de nós.





O que a cura produz?





Philippe Madre: A cura transforma o coração. Pode-se dizer que as curas não servem apenas para funcionar como sinal, como agentes do espetáculo cristão, mas elas têm em si mesmas um poder de transformação do coração do homem, da vida do homem e elas lhe ensinam que ele é chamado à felicidade, não à tristeza, à angústia, à infelicidade. Eis por que não se pode hesitar em invocar o Espírito de Cristo ressuscitado, porque, a cada vez que se ensina a verdade cristã, Ele lá está e se produzem normalmente sinais de cura, de libertação dos corações.





Quem, realmente, necessita de cura?





Philippe Madre: A cura que Jesus traz a alguém nos lembra que todos temos necessidade de cura. Não necessariamente cura do corpo ou da alma, porque pode ser que tenhamos saúde, mas há uma cura de que todos temos necessidade, que é aquela de poder encontrar Jesus vivo! Atualmente, há muitos doentes neste mundo. 





Eles estão doentes porque não conhecem Jesus ou porque alguém lhes propõe falsas imagens de Jesus. Elas são como ídolos a quem se dá o nome de Jesus, mas que não são Jesus. Então, essa cura que todos precisam pedir é a de poder encontrar o verdadeiro Jesus, aquele que nos mostra que temos um Pai que nos ama e que nos dá a cada instante a vida em nossa existência.





Nosso coração é ferido. Nosso coração não conhece suficientemente a Deus. É verdade que temos o desejo de crer. Mas o desejo de crer em Jesus nem sempre é bastante. É preciso desejar crer em Jesus, mas é preciso aprender a conhecê-lo. E Jesus é a ressurreição e a vida, como diz o apóstolo João. 





Não sabemos sempre escolher a vida. Muitas vezes, escolhemos a morte sem saber. Mesmo se continuamos a viver normalmente nossa vida de cristão, às vezes, escolhemos a morte. Isso acontece sempre que nós escolhemos não abrir as portas do nosso coração a Jesus.





E por que nós escolhemos fechar as portas do coração a Jesus? Porque há uma grande ferida em nosso coração. Esta ferida é a ferida do medo de Deus. Freqüentemente temos medo de Deus no mais profundo do nosso coração. E Deus entende isso. É por isso que Ele nos presenteia sua misericórdia. A misericórdia de Deus é o coração de Deus que toma nossas misérias para colocá-las dentro dele, dentro de seu coração.





E é esta misericórdia que nos cura de nosso medo de Deus. Muitas vezes temos medo de Deus porque em nossa consciência, memória, temos eventos de nossa vida que nos fizeram mal, temos remorso, vivemos coisas que não queremos trazer para a luz, vivemos coisas que não nos deixam em paz. Temos em nosso coração revolta, amarguras e tudo isso faz com que, profundamente, tenhamos medo de Deus. 





Mas Deus, que é nosso Pai, é um Deus de misericórdia e Ele supera todas as misérias que estão sobre nós para vir habitar em nós, por nos amar. Você abre sua ferida profunda à presença de Deus, ao amor de Deus? A este amor que é misericórdia? Se você abre esta ferida, se você a dá para Deus, você saboreará esta misericórdia, e você escolherá a vida, viverá mais e mais no amor de teu Deus e você será feliz e perdoado.





Postado por Comunidade Católica Renascidos em Cristo

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Senhor Te Feriu Ele Te Curará










O Senhor Te Feriu Ele Te Curará- 










Augusta Moreira dos Santos-Vazante-MG


Grupo de Oração São Francisco de Assis



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mês vocacional, período de muitos questionamentos interiores.










O tema que deve iluminar a reflexão do mês vocacional deste ano de 2012, “Chamados à vida plena em Cristo”, com o lema “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5). 





Você sabe qual é a sua vocação?





A vocação está escrita no coração de cada pessoa desde o momento no qual Deus a criou. Por isso para encontrar a própria vocação é preciso cavar dentro da sua própria história e ir descobrindo o fio que liga os fatos da sua vida, as intervenções e manifestações de Deus que apontam para algo específico. É reconhecer, dentro da própria história, o projeto de Deus que lhe chama para uma missão.





Colocar-se diante do próprio mistério é o primeiro passo para um discernimento vocacional. Significa ler o Mistério do amor de Deus dentro do mistério da própria existência. Mas para isso é preciso identificar as formas pelas quais o mistério pessoal se serve para revelar-se. Nossa vida está repleta de sinais e de símbolos que nos introduzem no mistério de nós mesmos, ou que apontam para ele.





O mistério está sempre dentro de nós e se torna perceptível de vários modos: nos atos informais, como um jogo, um momento de descontração, a forma de rir etc; nos momentos em que nos deparamos com a dor, o sofrimento, a perda, o luto que podem despertar atitudes de fuga, resignação, distância, luta, aceitação etc; também nos momentos de solidão e no modo de vivermos a intimidade e a relação conosco e com os outros; e principalmente nos critérios que cada um estabelece para sua satisfação ou insatisfação, aquilo que nos torna felizes ou infelizes.





Há também uma atitude existencial muito significativa que ajuda a revelar o mistério do próprio eu: deixar emergir aquela pergunta que habita e ressoa no seu íntimo, mas que nem sempre se sabe formular de modo adequado. Identificar essa pergunta, que cada um traz dentro de si significa entender o porquê de certo caminho ou de certa busca.





Ela revela o que realmente o coração anseia. Diante disso num processo de descoberta da vocação é muito importante se questionar, sabendo fazer as perguntas certas e dando a elas uma relação de continuidade, formando uma cadeia de interrogações que conduzam a raiz daquilo que se está procurando. 





Saber isso é fundamental para uma decisão vocacional, essa é a primeira pergunta que devemos responder a Deus quando começamos a buscar a nossa vocação: O que procuramos? Foi a pergunta de Jesus para André e Felipe que o seguiam: “O que procurais”, e eles responderam “Rabi, onde moras?”.





A descoberta da vocação é um trabalho de construção de si mesmo, da sua própria identidade. Um trabalho que exige atenção, escuta, paciência, docilidade para acolher a palavra de Deus, sensibilidade e também a ajuda de um orientador ou diretor espiritual. O orientador é quem ensina distinguir a voz de Deus e também a responder ao chamado que Ele faz, assim como foi a ajuda de Heli para Samuel (cf Sm 3, 3-19).





Neste processo, para ouvir o chamado é preciso estar atento como Samuel que repousava junto a arca. Faz-se necessário estar na presença de Deus, o que acontece por uma vida de oração fecunda. Também é preciso desejar acolher a vontade de Deus para poder ouvi-lo. “Fala, Senhor, que teu servo escuta”O chamado é entendido e decifrado a partir de uma “experiência pessoal com Deus”.





Nessa experiência Ele revela o seu projeto para nós, assim como fez com Moisés (cf Ex 3; 4) e Pedro (Jo 21,15-19). Para atender a esse chamado é preciso tirar as sandálias, ou seja, se despir dos próprios medos, incertezas, preconceitos, inseguranças e também da vontade de querer controlar e conduzir a própria vida por si mesmo. É preciso despir-se da lógica humana para entender as coisas de Deus pela sabedoria do Espírito.





Diante de um chamado é natural ter dúvidas, medo das conseqüências e tentar esquivar-se. Moisés também passou por isso. É a força da experiência de Deus que dá coragem para vencer o medo e responder ao chamado. Pedro também teve medo das conseqüências de seguir Jesus e por isso O negou três vezes (Jo 18,17. 25-26), mas depois da experiência do olhar de Jesus entendeu o Seu amor e, então, deu sua resposta assumindo sua vocação (Jo 21, 15-19).





A vocação autêntica nasce no terreno da gratidão, pois a vocação é uma resposta, não é uma iniciativa da pessoa. O trabalho de leitura da própria vida deve levar precisamente, a essa atitude interior de gratidão.





Pois deve levar a pessoa a reconhecer todo bem que recebeu - bens dados por Deus e também benefícios recebidos por tantas mediações humanas que são utilizadas por Deus - e chegar a consciência de que (em qualquer caso ou situação da sua vida, por pior que tenha sido) esse bem é sempre muito maior que tudo aquilo de negativo que faz parte da sua própria história.





Essa descoberta desperta a pessoa a conceber a oferta de si própria dentro da opção vocacional como uma conseqüência lógica e inevitável, como um ato livre porque é determinado pelo amor, mas também como um dever porque se posiciona diante do amor de Deus que a chama e a impele a dar uma resposta: o dom de si.





Obs: transcrevemos parte do artigo. Fonte:http://pastoralvocacionalmaeguadalupe.blogspot.com/2009/03/como-descobrir-minha-vocacao.html

O Perfil do Pregador - Formação







Definição de Perfil: “O perfil é o contorno do rosto de alguém visto de lado. É a representação de um objeto que é visto só de um lado. Perfil é o mesmo que silhueta é a descrição de alguém em traços rápidos” (Dicionário Aurélio). Conseguimos identifcar um pregador através de seu perfil, que vem a ser o conjunto de atributos espirituais e humanos que lhe são dados pelo Senhor da messe. Isso significa que a qualidade do pregador é dada a conhecer pelas características que formam o seu perfil.





Nosso modelo de pregador é Jesus Cristo. Seu método é tão eficaz que sua Palavra ainda está viva e ecoa pelo mundo.Aqueles que recebem a mensagem da evangelização precisam ver em nós, pregadores da Boa Nova, os mesmos traços que havia em Jesus. Sem estas características o evangelizador não atrairá as pessoas para o Senhor. Esses traços precisam estar marcados em nossa vida para que todos, ao nos verem, digam alegremente: “O Senhor está com eles!”





Características de Jesus para que nosso perfil se assemelhe ao Dele: Jesus tinha profunda intimidade com Deus, jejuava, era obediente, fiel, afável, cativante, agradável, vivia em comunidade. Vê-se que é de suma importância que o pregador tenha a personalidade moldada por Jesus. É Ele quem nos transforma em arautos. 





O arauto é alguém que está pronto para proclamar o que o Senhor quer, por obras, palavras, gestos e atitudes, segundo a vontade dEle. Muitos de nós semeamos o Evangelho com os lábios, mas o arrancamos com os gestos, com as atitudes. É que talvez nos falte um perfil de pregador, uma personalidade tecida por Jesus, mediante a ação poderosa do Espírito Santo.





Outrossim, estudando o perfil de alguns pregadores chega-se à conclusão de que a autoridade na pregação, manifestada por uma proclamação vigorosa, acompanhada de conversão e de outros sinais e prodígios, está ligada, em grande parte, senão totalmente, a uma personalidade inteiramente entregue a Jesus Cristo. Isso é bem lógico, posto que o Espírito Santo não faz a glória do homem, mas de Deus.





Exemplo de um bom pregador Paulo: Eis alguns traços do seu perfil: profundo conhecedor das Escrituras, fé inquebrantável, linguagem precisa, anunciava com destemor, acolhia a formação, humilde, aceitava a autoridade dos discípulos, tinha autoridade na pregação, profundo senso de comunidade, excepcional sensibilidade às moções, inspirações e revelações do Espírito Santo, dotado de dons carismáticos acima dos cristãos de sua época (e talvez de todos os tempos) acolheu o dom da fortaleza como poucos.





O pregador é:Pessoa de oração, batizado no Espírito Santo; conduzido pelo Espírito Santo, paciente e perseverante diante das perseguições, pessoa de fé, testemunha da ressurreição de Jesus, chamado por Deus, membro do corpo místico de Cristo (Ama a Igreja com fidelidade e obediência, enquanto instituição sagrada e na pessoa dos ministros ordenados; também nas dimensões doutrinárias e sacramental), inserido na realidade do seu povo, responsável, íntimo de Deus, pessoa das Bem-aventuranças, é humilde, fala a verdade, coração de pobre, aquele que chora, é manso, é justo, misericordioso, tem coração puro, é pacífico, Caluniado e perseguido por causa de Jesus, usa os carismas, tem visão do plano de Deus.





FORJANDO NOSSO PERFIL: Igualar-se a Jesus é tarefa sobre-humana. Porém é necessário que busquemos possuir um perfil semelhante ao Dele, para que, através da força do Espírito Santo, possamos dizer como São Paulo:


“Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo” (Fil 3,12).





Esta deve ser a nossa meta: buscar o perfil do verdadeiro pregador do Evangelho. Mesmo que nossa luta dure a vida toda, devemos persegui-la. Ainda que cheguemos ao final da jornada bastante imperfeitos, longe de alcançá-la, devemos perseverar. O próprio São Paulo declarou que não havia chegado à perfeição, mas que empenhava-se em buscá-la. Coragem! Empenhadamente procuremos com objetividade o perfil de verdadeiros pregadores servos de Deus.





Muitos de nós somos barro nas mão do oleiro. Assim Deus Pai, o Santíssimo Oleiro, amolda-nos conforme for a Sua Vontade. Outros já são madeira. Mais duros do que o barro. Mas Jesus Cristo, o Divino Carpinteiro, com arte, amor e paciência, entalha em nós o seu perfil. Outros são ferro. Metal muito duro. Os antigos ferreiros para conseguirem forjar uma ferramenta que fosse útil precisava ter cuidado com o tempero do aço. Na forja levava-se o metal ao fogo. 





Quando ele se tornava brasa era conduzido com o auxílio de uma tenaz até uma bigorna. Com um martelo também de metal o artesão batia aquele ferro incandescente para transformá-lo em ferramenta. De vez em quando o metia em um balde de água. Isso servia para temperá-lo e para fazer a brasa voltar à sua primitiva dureza com mais rapidez. Era inútil tentar concluir o trabalho de uma só vez. 





A operação de levar o ferro ao fogo para que se tornasse brasa, em seguida submetê-lo ao martelo sobre a bigorna e à água, era repetida quantas vezes fosse necessário para que a ferramenta fosse bem forjada, isto é, ficasse útil para o trabalho. Ferramenta útil era a que tinha boa têmpera e era adequada para a função à qual se destinava. Hoje a forja é industrial. O ferro é derretido sob altas temperaturas e colocado em formas que dão o perfil certo para cada ferramenta, segundo sua utilidade. 





O Espírito Santo é o artesão, ou o metalúrgico, que nos forja, segundo a vontade de Deus Pai e a necessidade de Jesus. A diferença é que o ferro não tem vontade própria. Queda inerte nas mãos do ferreiro.





Resumindo, as principais características do Pregador são:


1. PRONTIDÃO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO DA PAZ:


2. ACEITA QUE JESUS SEJA A MOTIVAÇÃO DAS PESSOAS


3. FORMAR OUTROS PREGADORES





Scheila Marina Ferreira Cardoso


Coordenadora do Ministério de Pregação 


O Perfil do Pregador - Formação de 10/03/2008 - Porto Alegre Zona Norte

Pe. Antonello fala um pouco sobre o Repouso no Espírito







O repouso do Espírito é uma novidade que está aparecendo agora, nestes últimos 25, 30 anos. Antes, era muito menos espalhado esse dom. Era mais para os santos como Santa Gema Galgani, Santa Teresa D’Avila. Padre Pio me parece que recebeu os estigmas durante o repouso do Espírito, tanto que, lá em San Giovanni Rotondo está escrito: "Eu me senti cair, repousei e vi cinco flechas, raios, que tocavam as minhas mãos, os pés e o coração".





Então, somente alguns santos viveram essa graça. Agora, ela está mesmo "explodindo" em muitas pessoas, depois desta descoberta do Espírito Santo, depois do Concilio do Vaticano II. O repouso do Espírito é como um dom, um presente particular que Jesus dá às pessoas e onde as pessoas são penetradas, eu dizia como um "laser" que penetrasse violentamente uma parede de inox. E por que dou este exemplo? Porque nós com nosso corpo, músculos e nervos, somos fechados à ação de Deus, à ação dos outros e não acreditamos mais em nós mesmos...





Jesus, para falar aos nossos corações e curar nossas feridas, deve, através desse dom, penetrar esse "aço", que é o nosso corpo. Na presença desse sobrenatural, a pessoa não agüenta mais; cai no chão e lá, uma vez que se abandona nos braços de Deus, Jesus pode operar a maioria das curas que opera quando na maioria dos repousos do Espírito, são curas interiores, porque Deus quer fazer de nós, primeiramente, filhos verdadeiros, profundamente curados na interioridade de nosso ser, na liberdade de nosso inconsciente, que atrapalha demais o nosso mundo de hoje. 





Também, às vezes, cura fisicamente, porque você pode saber, como vocês todos da Internet podem saber, que no corpo a pessoa é uma coisa só, não só o físico, não só alma, espírito, mas sim num todo. E quando Jesus age, age por completo, na Sua maravilha. O que acontece: no repouso do Espírito a pessoa se sente renovada. 





Para terminar, como na transfiguração, onde Pedro, João disseram: "Meu Deus, deixe que fiquemos aqui, porque é muito belo o que vemos”. É Deus que se revela com sua força, com sua maravilha, é claro que, além do repouso do Espírito, desse êxtase que acontece na pessoa, precisa depois continuar a viver comprometida, porque senão o repouso do Espírito não tem efeito. Mas se a pessoa vive comprometida, se entrega completamente a Deus, é uma etapa fundamental para poder crescer.





Quais os temas abordados no seu livro sobre o Repouso no Espírito?





Eu tive a idéia de escrever esse livro, porque no documento 53, da CNBB, os bispos pedem para poderem estudar, para poderem experimentar e estudar teologicamente estes dons: dons de língua, dons de cura, dons de ciência... entre eles o repouso do Espírito, e diz entre aspas aos bispos para terem cuidado para ser realmente uma coisa de Deus. 





Sendo que tenho 12, 14 anos de experiência com esse tipo de dom, de presente de Deus, decidi escrever esse livro onde eu trato dos vários momentos que acontece esse encontro íntimo com Deus, quando não é um encontro, em um repouso do Espírito, quais são os momentos que acontecem, quais são as dificuldades. 





Conto de muitas experiências, tento exemplificar alguns santos que receberam repouso do Espírito para, deles, dizer para todo mundo como é importante crescer nesse dom. É um livro de 140, 150 páginas, onde eu tentei colocar muitos testemunhos para poder mostrar que, também no povo de rua, no meio dos meninos de rua, acontecem graças maravilhosas: meninos que deixam drogas, alcoólatras que depois do repouso no Espírito não bebem mais e pedem para serem levados para a nossa casa de recuperação... tantas graças, tudo isso com o repouso do Espírito.





Faça uma oração pedindo o batismo do Espírito Santo para nossos internautas.





Neste momento, antes de rezar, gostaria que você se colocasse na serenidade do Espírito, pedindo que tudo o que é a Internet possa ser purificada, todos vírus, as maldades, todas as abominações, que possam ser destruídas neste momento e você, fechando os olhos, abandona-te, abandona-te completamente e deixa que Deus possa agora se colocar do seu lado, mover as suas mãos, teus dedos e, sobretudo, penetrar nas suas feridas, as suas mãos chagadas, dentro do seu coração. 





Eu lhe peço, Senhor Jesus, que o Senhor possa cuidar desses filhos e filhas que navegam na Internet. Que eles possam ter a força de superar as tentações de procurar coisas erradas, mas fiquem sempre abandonados, através da Internet, no Seu amor misericordioso. Que possam usar esse instrumento, Senhor Jesus, para poder espalhar a Sua verdade e a Sua palavra. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Fonte:Postado por 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Minha família é assim e a sua?









Amados irmãos, esses dias tenho refletido na palavra de Deus sobre a família e quis fazê-lo nos evangelhos, observando a família de Jesus.





Pontos muito interessantes, encontrei e, até fiz alguns comparativos com as nossas próprias famílias.





Nunca havia parado para pensar que Jesus foi tido como louco pelos seus próprios familiares. Isso nós veremos no decorrer da trajetória de Jesus.





Jesus, quando da festa da páscoa, ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem e após três dias é que o encontraram sentado entre os mestres e lhes fazendo perguntas.(Luc 2,43-46).





Relata o evangelho de Lucas, que quando o viram seus pais ficaram comovidos e lhes disse:





“Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura!.Ele respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” ( Luc. 2,48-49)





Podemos notar que pai e mãe são todos iguais, só muda o nome. E não é que Maria e José ficaram preocupados com Jesus?





Quantas e quantas vezes nossos pais se preocupam conosco, não é mesmo? Mesmo sabendo que estamos a serviço do Senhor. Então, na família de Jesus não foi diferente e nem na nossa.





Então vejam o que ocorreu: "Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração".(Luc, 2,51)





É um exemplo maravilhoso o de Jesus. Ele aos doze anos de idade, um adolescente, ao ser repreendido pelos pais, mesmo não concordando com eles, voltou com os mesmos para casa e era obediente.





O menor de idade, precisa obedecer ao pais. A palavra diz que terá vida longa e feliz quem honrar os pais.





Jà depois de adulto, Jesus começa a sua vida pública. Então, agora vamos analisar o evangelho de Marcos, onde relata sobre a missão de Jesus, a escolha dos doze e a formação dos discípulos. Porém, aqui, vamos verificar só sobre a família de Jesus, que é a nossa intenção.





Podemos ver na palavra que a família de Jesus o achava louco e vieram para detê-lo. Quando você quer deter alguém, isso significa que você quer impedir a pessoa de fazer aquilo que ela está querendo.





O que fazia Jesus? Curava os doentes, denunciava as injustiças, falava a verdade e demonstrava o amor de Deus às pessoas. Jesus anunciava a libertação dos cativos. Os paralíticos começavam a andar,  os cegos a enxergar e, assim Jesus não tinha tempo.





O interessante é que a família de Jesus não via, não reconhecia isso ou temia que Jesus fosse morto. Queriam defendê-lo. Queriam que ele tivesse uma vida normal. Tire você mesmo as conclusões:





Mc 3,21  "Jesus voltou para casa, e outra vez se ajuntou tanta gente que eles nem mesmo podiam se alimentar.Quando seus familiares souberam disso, vieram para detê-lo, pois diziam: “Está ficando louco”.





Mais deslumbrante, é o que Jesus faz. Tem que ter autoridade, para não desviar do projeto de Deus.Vejamos:





Mc 3,32-35"Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: “Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram”.Ele respondeu: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?”E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos!Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.





Ao dizer isso, Jesus quis mostrar o quanto é importante fazer a vontade de Deus. Porém, esse texto serviu para trazer divisão na Igreja, pois os evangélicos e outras denominações, acreditam que Jesus tinha outros irmãos e nós católicos temos a certeza que Maria ao tê-lo era virgem e continuou virgem. Deus não iria usar Maria para o plano de salvação e depois dizer : agora, já consegui o que quero pode ir e ter uma vida normal. 





Não, Maria não era uma qualquer,  era especial e o próprio Jesus diz nos evangelhos que lá no céu, não haverá sexo, que todos nós seremos como anjos, quando da ressurreição.



Não podemos esquecer que lá na cruz, Jesus disse para Maria, olhando para João : Eis aí o teu filho. E disse para João, eis aí a tua mãe.



Ao fazer isso, Jesus foi o primogênito de uma multidão de irmãos, que somos nós.





No próprio evangelho de Lucas diz que doravante todos a chamarão bem aventurada. Na verdade a palavra irmãos, no texto original, era tido para designar primos.





Voltemos ao nosso tema familiar.





Jesus, ao dar continuidade, á sua missão, despertou o interesse de todos. Observe:





Mc 6,3-5 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E suas irmãs não estão aqui conosco?” E ele se tornou para eles uma pedra de tropeço. Jesus, então, dizia-lhes: “Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa”.E não conseguia fazer ali nenhum milagre, a não ser impor as mãos a uns poucos doentes.





Está vendo, que situação? Então, um profeta, não é valorizado na sua própria terra, nem entre os parentes e nem na sua própria casa.





Isso é bíblico. Portanto,  se o próprio Jesus foi tido como louco pelos seus familiares e se não foi valorizado entre os seus, porque insistimos em querer ser valorizados e compreendidos pelos nossos? Porque queremos ser aceitos na nossa comunidade?





Somos do entendimento que devemos perseverar na fé e alimentar a cada dia mais, da palavra de Deus, para conformar a nossa vida à de Cristo.





Augusta Moreira dos Santos


Grupo de Oração São Francisco de Assis


Vazante-MG