quinta-feira, 4 de outubro de 2012

04 de setembro- Comemoramos São Francisco de Assis







Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.





Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”. Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.




Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. 





A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.





Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. 





O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.





São Francisco de Assis, rogai por nós!





Fonte: Canção Nova

domingo, 30 de setembro de 2012

Família! A Importância da Disciplina!







O Papa João Paulo II disse na Carta às Famílias, escrita em 1994, que “o ato de educar o filho é o prolongamento do ato de gerar”. O ser humano só pode atingir a sua plenitude, segundo a vontade de Deus, se for educado; e essa missão é, sobretudo dos pais.





É um direito e uma obrigação deles ao mesmo tempo. É pela educação que a criança aprende a disciplina, por isto os pais não podem se descuidar dela, deixando a criança abandonada a si mesma. Esta criança será como um terreno baldio onde só nascer mato, sujeira, lixo e bichos venenosos. Sem disciplina não se consegue fazer nada de bom nesta vida.





Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque falta-lhes disciplina. Para se vencer um vício ou para se dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Biblia.





A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. São Paulo diz que é Deus que “opera em nós o querer e o fazer” (Fil 2,13). As grandes organizações, fortes e duradouras, como por exemplo, a Igreja, apoiam-se em uma rígida disciplina. É isto que lhes dá condições de superar os modismos e as ameaças de enfraquecimento. Também as grandes empresas fazem o mesmo.





Em primeiro lugar é preciso organizar a sua vida. Defina e marque com clareza todas as suas atividades; sejam elas profissionais, religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.





Não adianta você ter muitos livros se eles não estiverem arrumados por assunto, assim você não vai encontrar um livro que desejar. Não adianta você ter muitos artigos guardados se eles não estiverem classificados e indexados.





No meio da bagunça não se pode achar nada, e perde-se muito tempo. Então, aprenda a arquivar tudo com capricho. O povo diz que um homem prevenido vale por dois. Então, seja prudente, cauteloso, previdente. Se você sabe que a sua memória falha, então carregue com você uma caneta e papel, e anote tudo o que deve fazer durante do seu dia, ou sua ida à cidade.





Muitos fracassam em seus projetos porque não sabem fazer um bom planejamento, com critérios, organização e método, porque não são disciplinados. A pressa atropela o planejamento, por falta de disciplina; é um perigo. Sem disciplina não se consegue fazer um bom planejamento.





Muitas obras são construídas repletas de defeitos, e custam mais, porque faltou planejamento, disciplina e ordem. Lembre-se: é muito mais fácil, rápido e barato, fazer uma obra planejada, do que fazer tudo às pressas e depois ter que ficar remendando os erros cometidos.





Foi muito feliz quem escreveu em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Disciplina significa você fazer tudo com ordem, critério, método e organização. Então, disciplina é uma virtude que se adquire desde a infância, em casa com os pais, na escola, na Igreja, no trabalho…


Sem disciplina gastamos muito mais tempo para fazer as coisas e pode-se ficar frustrado de ver o tempo passar sem acabar o que se pretendia fazer. Por isso, é preciso aprender a organizar a vida, o armário e a casa, arrumar a mesa de trabalho, a agenda de compromissos, etc. A disciplina se adquire com o hábito. Habitue-se a fazer tudo com planejamento, ordem, capricho, etapa por etapa, sem atropelos. Deus nos dá o tempo certo e suficiente para fazer o que precisamos fazer.





São Paulo disse aos coríntios que “os atletas se impõem todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguir uma coroa corruptível. Nós o fazemos por um coroa incorruptível”(1Cor 9,25).





Nenhum atleta vence uma competição sem muita disciplina, treinos, regimes, horários rígidos, etc. Ora, na vida espiritual, pela qual desejamos ganhar a “coroa incorruptível”, a disciplina é mais necessária ainda. Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para rezar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina de exercícios espirituais diários, e cumpra isto rigorosamente.





Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.


É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção.





Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.





Sem disciplina não se pode chegar à santidade. São Paulo chegou a dizer: “castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros” (1Cor 9,27).





Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

sábado, 29 de setembro de 2012

A graça acontece no grupo de oração







Quem não se Cansa? Não vou negar, também me canso. Também me vejo as voltas com perguntas inquietantes. Para quê tudo isso? Por que suportar tanta perseguição? Preciso mesmo sofrer tais afrontas? Faço tanta coisa e não vejo resposta…





São perguntas que perturbam e nos deixam escravos da lógica humana; uma lógica que exige troca, que só dá se for receber, só ama se for amado, só ajuda se for recompensado. Humanamente é uma lógica justa, mas cansa, nos deixando psicologicamente exaustos.





Por isso vivo em Comunidade, para não viver essa logica puramente humana, mas na fraternidade. E o que me faz continuar é o amor de Jesus, dos irmãos da Comunidade, e na maioria das vezes por sabermos que pessoas dependem de nossa oração. Como uma criança que pede ao pai cansado que brinque com ele, o pai se levanta e satisfaz a criança. Assim somos nós as vezes na caminhada.





No Grupo de Oração Parusia podemos nos encher da graça e perceber tudo isso. O povo as vezes cansado, as vezes a comunidade cansada em seus missionários, mas a graça sempre acontece. Peço a Deus como podemos nos livrar desse sentimento perseguidor. O Cansaço espiritual é um perigo, que pode nos levar a pecar na ociosidade e na frieza. A achar que tudo é “rotina” e sem graça… Você pode estar cansado Espiritualmente.





Nem as mais belas canções e nem as orações mais poderosas poderão nos animar se nós não escolhermos pelo nosso livre arbítrio. Se eu não desejar se encher e participar, nada pode me animar. Se eu não me animar, nada pode me animar… Deus não vai realizar nada em mim se não tiver minha permissão e iniciativa.





Quando achamos que já nada satisfaz, nada é bom, nada esta certo… Fique Alerta!


O que não conseguimos perceber é que ao pensarmos em abandonar nossa comunidade ou a nossa espiritualidade como única solução para resolver o nosso cansaço, na verdade nós mesmos já nos auto-abandonamos.





Abandonamos a fé, a esperança e a confiança de que existe um Deus acima de nós, olhando tudo, agindo, interferindo, cuidando. Abandonamos a verdade sobre as lições que precisam ser aprendidas nos tempos de dor. Abandonamos nossa responsabilidade em agir, reagir, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.





Jesus afirma que ao nos relacionarmos com Ele, Ele já não nos chama de servos, mas nos chama de amigos. Ele, Jesus, jamais abandonou um amigo Seu. Mesmo Ele sendo abandonado por seus amigos, por eles suportou o abandono na cruz. E sempre que todos aqueles que abandonaram a Cristo o procuram, Ele de novo não os abandona, e de novo, e de novo, e de novo. Corações angustiados e arrependidos sempre o encontram. Sempre.





Os céus nunca planejaram abandonar, mas salvar! Jesus jamais abandonará sua posição de Senhor e Salvador, assim como jamais abandonará sua decisão de amar e ser a expressão máxima para nos aproximarmos de uma melhor compreensão sobre o amor.


Erga a cabeça, tome fôlego, caminhe um pouco mais, mantenha-se em comunhão, nossa vitória está chegando.





Daniel Oliveira – Fundador da Comunidade Fidelidade

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

'Estai sempre alegres; orai sem cessar'







"Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (Jo 14,14).





Hoje é sexta-feira, dia de penitência, vamos nos dedicar à oração. Todos os momentos de seu dias precisam ser preenchidos com a oração e o louvor. Tendo o Senhor em todos os seus pensamentos: quando estiver falando com alguém, estudando, fazendo as tarefas diárias, subindo de elevador, caminhando.... Será que é difícil? Com certeza não.





Faça do seu dia um dia totalmente mergulhado no Senhor, oferecendo tudo o que você fizer a Ele e tentando não se esquecer d'Ele em nenhuma de suas atividades.





Deus não lhe pede nada mais que isso, simplesmente que você viva cada momento para Ele, fazendo tudo sempre da melhor forma. Assim quando o seu dia se tornar curto para fazer tantas coisas, o Senhor multiplicará o seu tempo, tornando-o muito mais feliz, cheio de paz no coração e proveitoso.





E tudo com a santa alegria: "Estai sempre alegres; orai sem cessar" (I Ts 5,16s).


O que importa é que você tenha sempre um coração agradecido diante de todas as situações.


Não se esqueça de que, no tempo mais conveniente e, com a sua confiança, será atendido. Sua oração o tornará uma pessoa mais confiante e abandonada em Deus.





Reze... Reze... Reze sem desanimar! Quando você reza, seu coração se entrega a Deus.





Jesus, eu confio em Vós!


Luzia Santiago

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lastimável - Máquinas de Camisinhas nas Escolas Públicas






O Ministério da Saúde já está inaugurando as primeiras 400 "máquinas de camisinha", nas escolas públicas, segundo o anúncio do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante o 7º Congresso Brasileiro de Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, em Florianópolis (SC). O encontro foi promovido pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.



A Igreja não concorda em hipótese alguma com esta medida imoral e inócua. E os nossos Bispos, bem como o Papa, já se manifestaram muitas vezes contra o uso e a distribuição de "camisinhas" para os jovens, por se tratar de um procedimento imoral e que fomenta o uso irresponsável do sexo, deseduca o jovem e faz aumentar ainda mais a contaminação pela AIDS e também há o aumento do número de meninas grávidas, como mostram alguns especialistas.



É uma tristeza e uma vergonha que se estimule, mesmo que indiretamente, os nossos filhos à promiscuidade sexual. O jovem cristão jamais deverá usar uma camisinha pelos seguintes motivos:



1- A vida sexual deve ser vivida apenas no casamento de um homem com uma mulher (cf. Gen 2, 24) unidos em matrimônio. Fora disso, a vida sexual é pecaminosa (fornicação ou adultério);



2- O ato sexual entre os casais deve sempre estar aberto à vida, e não ser impedido por meios artificiais, como a camisinha. Seu uso é imoral em qualquer situação;

3- Está mais que comprovado que a camisinha não proporciona o tal sexo seguro; muitos pesquisadores afirmam que o vírus da AIDS, por ser cerca de 500 vezes menor que um espermatozóide, pode passar através do látex da camisinha, especialmente quando há problema de vencimento do prazo, má conservação, más fabricações, etc.



Uganda é o único país da África que conseguiu até hoje baixar consideravelmente o número de contaminados pelo vírus da AIDS com uma campanha de fidelidade conjugal e de abstinência sexual antes do casamento. A castidade mostrou os seus frutos. A contaminação caiu de 26% para 6%. Por outro lado, a África do Sul, está com 30% da população contaminada, mesmo com o derramamento de milhões de camisinhas sobre a população.

O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a "camisinha": "Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana... O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo ... O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental" (Pergunte ao Papa, Augusto Silberstein, Legnar Informática e Editora Ltda, SP, pg. 57).



O filósofo francês, católico, Paul Claudel disse certa vez que: "A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio". Se você quer um dia construir uma família sólida, um casamento estável e uma felicidade duradoura, então precisa plantar hoje, para colher amanhã. Ninguém colhe se não semear. Na Carta aos Gálatas, São Paulo diz: De Deus não se zomba. O que o homem semeia, isto mesmo colherá" (Gl 6,7).



A gravidade do pecado da impureza é que mancha o Corpo de Cristo. "Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros" (1Cor 12,27), diz São Paulo, "... assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros" (Rom 12,5).



Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. A família cristã, diante deste mundo paganizado, é chamada a dar testemunho dessas verdades. Também sobre a homossexualidade, os pais têm o dever de ensinar os filhos o que a Igreja ensina. Muitos pais já estão sendo levados a ser "tolerantes" com o pecado de seus filhos. Isso fere a moral católica e a lei de Deus. Vale a pena recordar as sérias advertências de São Paulo:



"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço" (1 Cor 6,19).



"O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Cor 6,13).



"Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo" (1 Cor 6,20).



"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós (1 Cor 3,16-17).



Mahatma Gandhi, que libertou a Índia, e que não era cristão, mas amava Jesus, disse essas belas palavras:



"A castidade não é uma cultura de estufa... A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária". "A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca". "Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo. A mente daquele que segue as paixões baixas é incapaz de qualquer grande esforço" (Tomás Tochi, "Gandhi, mensagem para hoje", Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss, 1974).



Os homens e mulheres que mais contribuíram para o progresso do ser humano e do mundo foram aqueles que souberam dominar as suas paixões, e, sobretudo, viver a castidade. Fico impressionado ao observar como têm vida longa, por exemplo, a maioria dos nossos bispos católicos, e tantos sacerdotes que sempre guardaram com carinho a castidade. Se ela fosse prejudicial à saúde, não teríamos tantos bispos, padres e freiras, tão idosos, felizes e equilibrados.



Santo Agostinho dizia: "Se queres ser feliz, sê casto".



O Estado é laico, mas o povo brasileiro é católico em sua maioria. Isso é comprovado pelo Instituto de Pesquisa do próprio governo, o IBGE. Então esse bom povo católico tem o direito de que os seus filhos recebam uma educação pública de acordo com os seus bons costumes, que moldaram a nossa civilização, sem imoralidades. Por isso, é dever e direito dos pais protestarem ordenadamente contra esse absurdo implantado em nossas escolas. Se não o fizerem, seus filhos serão moldados pela mentalidade neopagã que domina cada vez mais a sociedade e o Estado.



Por: Professor Felipe Aquino

sábado, 22 de setembro de 2012

Senhor, dá-nos a alegria de viver!-Wellington Jardim Eto









'Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estímulo, alguma comunhão no Espírito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos. Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros" (Filipenses 2, 1-4).





Gostaria de falar da história dos gansos. Quando essas aves selvagens voam em forma de "V" alcançam uma velocidade 70 vezes maior do que se voassem sozinhos. Quando o ganso que está no ápice do "V" se cansa ele vai para a ponta e outro vai no lugar dele, e assim por diante. Um encorajando o outro na liderança, tudo em harmonia buscando a unidade. Todos eles são amigos e quando um deles, por fraqueza ou por doença, sai do grupo, no mínimo mais um ganso se junta ao grupo para ajudá-lo. Não é lindo?


Isso nos serve como sinal de Deus. Precisamos discernir os sinais do Senhor em nossa vida. A qualquer instante temos que liderar o grupo; com palavras de encorajamento uns aos outros.





Tenha coragem e não fique preocupada, pois nunca ficará sozinha, assim como acontece com os gansos. Os que vêm na frente sempre apanham mais e sofrem, mas quando não agüentam mais, eles têm outro para substituí-los. Como é bom vivermos em família e em comunidade! É importante que vivamos o momento presente.





Tenhamos cuidado os pessimistas exagerados, essas pessoas que reclamam de tudo. Se está quente ou se está frio, se vai chover ou está sol, se estão cansado ou não, reclamam. Essas pessoas acham tão difícil a vida, que acabam nos confundindo, pois não enxergam os benefícios que há nela. Toda pessoa negativa, o final dela é o que ela desejou: se está falando da doença, antes de acontecer, vai ficar doente; se só fala que está frio, em pouco tempo, já está sentindo frio; e assim por diante. É por essa razão que o pessimismo mata, uma pessoa negativa é destruidora de qualquer convívio, pois nada está bom para ela.





Rezemos: Senhor, dá-nos a alegria de viver! Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos nos exorta a Palavra. Vivamos em comunhão no Espírito, completando a alegria de Deus e nos deixando guiar pelo mesmo propósito em harmonia, como os gansos em "V".


Precisamos ser otimistas em Jesus! Vivendo só pensando o bem, tranqüilos, lógico com altos e baixos, como todo mundo, mas olhando sempre o lado bom.


O otimista encara toda dificuldade como um desafio. Eu deixo sempre para lá as coisas que não me farão bem. A nossa campanha está muito baixa, mas na família dos gansos, hoje, sou líder, e amanhã pode ser você. Eu acredito que vai haver uma reação e vamos fechar esta campanha! Não paro nos problemas. Você também não pode parar neles. Encare-os como desafio e não como desânimo.





Deus abençoe a todos!


Adaptado do texto de Wellington Jardim (Eto) - Administrador da Fundação João Paulo II

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Só acredita nas pessoas quem já aprendeu a retirar os olhos delas mesmas.







Só acredita nas pessoas quem já aprendeu a retirar os olhos delas mesmas. 


Quando começamos a ver o quanto Deus é capaz de realizar na vida delas, somos capazes de apostar nelas até o fim, pelo simples fato de retirarmos os olhos daquilo que elas são, com suas limitações e, passarmos a olhar Quem as criou e as ama exatamente como são. Eis um dos segredos para sermos felizes!





Confesso que acredito menos nas pessoas; passei a acreditar no que Deus pode fazer por intermédio delas e nelas. É assim que estou aprendendo a amá-las muito mais!


Ricardo(Canção Nova)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como se deve evitar a excessiva familiaridade -Imitação de Cristo






1. Não abras teu coração a qualquer homem (Eclo 8,22); mas trata de teus negócios com  o sábio e temente a Deus. Com moços e estranhos conversa pouco. Não lisonjeies os ricos, nem busques aparecer muito na presença dos potentados.



Busca a companhia dos humildes e simples, dos devotos e morigerados, e trata com eles  de assuntos edificantes. Não tenhas familiaridade com mulher alguma; mas, em geral, encomenda a Deus todas as que são virtuosas. Procura intimidade com Deus apenas, e seus anjos, e foge de seres conhecidos dos homens.



2. Caridade se deve ter para com todos; mas não convém ter com todos a familiaridade. Sucede, freqüentemente, gozar de boa reputação pessoa desconhecida que, na sua presença, desagrada aos olhos dos que a vêem. Julgamos, às vezes, agradar aos outros com a nossa intimidade, mas antes os aborrecemos com os defeitos que em nós vão descobrindo.

Fonte:https://skydrive.live.com/?cid=C66F182E3FF9E7AA&id=...

Do livro a imitação de cristo: download gratuito.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sorrir mesmo na noite-Madre Teresa




F. Lacoste


shalom





Logo que Madre Teresa deu início à sua Obra nas ruas de Calcutá, sua vida interior ganhou uma nova dimensão: ela não experimentava mais a união intensa e sensível com Jesus. Antes consolada pela presença sensível de Deus, passou a ter o sentimento de estar separada dele. Sofrendo esta privação, entretanto, seu desejo de Deus torna-se ainda maior. Encontra o Senhor na obscuridade profunda de uma aspiração fiel. Madre Teresa viveu o desafio do abandono a Deus numa confiança cega e sem limites.





A atitude de abandono devia ser impressa na resposta de Madre Teresa ao longo dos anos em que viveu esta dolorosa experiência: “Aceito tudo com alegria, até o fim da minha vida”. Entretanto, uma questão surge naturalmente em seu coração: “Peço que Ele retire tudo; que não fique nada em mim... Ignoro que o amor possa fazer sofrer tanto! É o sofrimento da perda. E agora o desejo de um sofrimento humano, mas causado pelo Divino”. Assim ela confirma que está pronta a aceitar a vontade de Deus: “Sei que quero de todo o meu coração o que Ele quer, como Ele quer e no tempo que Ele quer. Mas, Pai, esta solidão é dura demais. A única coisa que me resta é a profunda e forte convicção de que é a Sua obra”.





Com efeito, esta convicção profunda de que a obra era de Deus lhe permite avançar através da obscuridade persistente: “Estou ainda mais convencida de que não é minha obra. Não duvido que foi você que me chamou com uma força e um amor assim tão grandes. É você... Mesmo agora, é você”.





A fé pura 





Madre Teresa foi conhecida por sua fé sólida como uma rocha, sua esperança invencível e seu amor ardente. Era, entretanto, unida a Deus sem essa suavidade que todos, até mesmo suas irmãs, pensavam que ela tivesse.





Ao contrário, a ausência desta doçura a obrigava a avançar na fé. Seu pedido de que rezassem por ela dá todo um sentido à luz do seu sofrimento escondido. “Eu vos peço, rezem, especialmente por mim, para que eu não estrague a obra de Deus”.





A vida de Madre Teresa é um testemunho de fé pura. Ela vê a mão de Deus em tudo o que acontece em si e ao redor de si. Se considera como “um pequeno lápis nas Suas mãos”.





Desde quando sua Obra começou, a obscuridade tornou-se a “companheira de estrada” de Madre Teresa. Suas cartas escritas entre os anos de 1950 e 1960 expressam o sofrimento que ela sentia por permanecer sedenta de Deus. No início dos anos 60, ela começa a compreender com gratidão o que isto significava na sua vida e o papel da noite interior na sua missão ao lado dos mais pobres e em meio aos pobres.





Em algumas cartas entre os anos de 1970 e 1980, ela exprime a intensidade da sua sede de Jesus, sua dor de ver o sofrimento dos pobres e também sua gratidão por, mesmo na sua pequenez, poder também ser pobre como Jesus e, através da sua pobreza, levar as almas para Ele. Dois anos antes da sua morte declarou ter recebido um dom maravilhoso de Deus: poder oferecer a Ele o vazio que ela sentia. Madre Teresa permanece neste estado de fé “obscura” e de abandono total até a sua morte.





Para a sua glória 


Madre Teresa vê nesta prova uma oportunidade de tomar parte nos sofrimentos de Cristo, que toma sobre si os pecados da humanidade e se oferece, Ele mesmo, em sacrifício ao Pai pela redenção do mundo. Carregado das nossas iniqüidades, Ele grita do alto da cruz: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” (Mt 27,46).





“Na sua agonia e no seu amor pelo homem, Ele grita: “Tenho sede!” (Jo 19,28). Tomar parte na paixão de Cristo tomou uma forma concreta na vida de Madre Teresa na maneira como ela aceitou toda forma de sofrimento como dom de Deus e um meio de Lhe testemunhar seu amor. Com efeito, a generosidade de seu amor cresce em proporção à intensidade da prova. Em um momento de grande sofrimento interior, num total esquecimento de si, ela diz: 





“Logo que você me pediu para imprimir sua paixão no meu coração, dei-lhe minha resposta. Se é para a sua glória e isso pode fazê-lo ganhar almas, se o meu sofrimento sacia a sua sede, eis-me aqui, Senhor. Com alegria aceito tudo até o fim da minha vida. Eu quero sorrir diante da Sua face escondida, sempre”.











Identificar-se com os pobres 





Depois de permanecer mais de dez anos nesta noite espiritual, considerada por ela cada vez mais intensa e difícil de suportar, Madre Teresa recebeu um novo apoio. Com a ajuda de um irmão, o jesuíta J. Neuner, ela acabou compreendendo que aquela obscuridade era “o aspecto espiritual do seu apostolado”. Ela lhe escreve: “Cheguei a amar a obscuridade por crer que, no momento, ela participa um pouco da noite de Jesus e do seu sofrimento sobre a terra. Você me fez aprender a aceitá-la como sendo o lado espiritual da “sua missão”. Escreva-me”.





Pouco depois de ter recebido esta luz, Madre Teresa começa a partilhar com as suas irmãs. Em 1961, ela escreveu uma circular na qual as encorajava a aceitar suas provas e sofrimentos como parte essencial de sua vocação, unindo-as à obra redentora de Jesus. A autoridade de suas palavras provinha de sua experiência de vida. 





“Sem sofrimento, sua obra seria uma ação social, muito boa e útil, mas ela não seria a obra de Jesus Cristo, ela não seria co-redentora. Jesus quis nos ajudar a partilhar nossa vida, nossa solidão, nossa agonia, e nossa morte. Tudo isso Ele tomou sobre si e carregou na noite, a mais escura. E sendo um conosco, Ele nos salvou. Podemos fazer o mesmo. Toda desolação das pessoas pobres, não somente sua pobreza material, mas sua miséria espiritual, deve ser salva e nós temos nossa parte... Tomamos parte no sofrimento dos pobres, porque sendo um com eles é que podemos salvá-los, quer dizer, fazê-los conhecer a Deus e levá-los a Ele”.





É igualmente significativo que ela recebeu uma luz logo que entendeu que seu sofrimento interior lhe permitia tomar parte no sofrimento redentor de Cristo pela salvação das almas. Madre Teresa afirmava que a missão das Missionárias da Caridade, e por conseqüência sua missão também, era saciar a sede infinita de Jesus na cruz, por amor e pelas almas, operando a redenção e a santificação dos mais pobres entre os pobres. Visto sobre esse “dia”, a longa e dolorosa noite interior se reveste não somente de um novo significado, mas garante a razão de seu abandono total, na verdadeira alegria.











Apóstola da alegria 





Um dos maiores sinais da fé e do amor de Madre Teresa durante sua longa e dolorosa noite espiritual foi sua alegria profunda e constante. Com a simplicidade que lhe era própria, ela radiava alegria sobre os que estavam ao seu redor. Sua alegria não era uma questão de temperamento ou inclinação natural, mas era fruto da graça de Deus e do seu abandono a Ele. Isso exigia um esforço consciente e resoluto. E quanto mais difícil, mais radiante era o seu sorriso.





Madre Teresa era decidida em se tornar “uma apóstola da alegria” e a exalar o perfume da alegria de Cristo onde ela estivesse. Seu amor por Deus era tão grande, que ela não se contentava em somente aceitar a cruz, mas fazê-lo com alegria. “Eu vos peço: supliquem a Nossa Senhora que me dê o seu coração, para que eu possa com mais facilidade cumprir Seu desejo em mim. Quero sorrir para Jesus e, se possível, esconder o sofrimento e a noite da minha alma, mesmo para Ele”.





Ela decide então sorrir para Jesus cada vez que algo lhe acontece. “Eu lhe dou então um grande sorriso. Obrigada, meu Deus, e dai-me a graça de me despojar cada vez mais”.





Extraído de Feu et Lumière nº 221 Pp. 38-41.





Revista Shalom Maná - Ed. Shalom

sábado, 15 de setembro de 2012

Por que sofremos? -Como enfrentar as situações de dor e sofrimento?







Esta é uma pergunta que atormenta a nossa humanidade. Para Victor Frankl, médico e psiquiatra austríaco, fundador da escola da Logoterapia, o sentido da vida humana pode ser encontrado mediante a realização de alguma coisa, mediante um acolhimento à beleza da natureza ou das artes, por meio das quais a pessoa se realiza e se sente plena. 





Podemos citar o exemplo de pessoas que enfrentam escaladas a altas montanhas e ao atingir o cume, saboreiam uma sensação de plenitude. E por último, mediante ao enfrentamento de limitações da vida, as quais abrem um incalculável leque possibilidade diante de situações limites, como as doenças.





A questão é que temos a tendência de exagerar o lado positivo ou negativo da vida, pois exageramos o tom do prazer ou do desprazer em nossas vivências. Dependendo do grau de importância que atribuímos a esses aspectos (positivos ou negativos), caímos na reclamação, na murmuração da vida e, muitas vezes, nos tornamos amargos.





O sofrimento, assim como o prazer e a alegria, faz parte da vida. Não podemos fugir das situações de sofrimento, e muito menos impedir que as pessoas que amamos sofram. Portanto, precisamos aprender a aproveitar as situações que nos fazem sofrer da forma mais positiva possível.





Anselm Grun fala no seu livro O céu começa em você o seguinte: Onde está o maior dos meus problemas, ali está também a maior de todas as chances, ali está também meu tesouro. É ali que eu entro em contato com minha verdadeira essência. E é ali que alguma coisa poderá ganhar vida e desabrochar.





Enfrentar ou suportar a dor e o sofrimento é atitude que nos é custosa; não é fácil, requer garra, escolha e perseverança. Enfrentá-los não faz com que saiamos das situações ilesos, sem marcas, mas podemos sair renovados, com um novo sentido para a nossa vida.





Mas como enfrentar as situações de dor e sofrimento? Aí seguem algumas dicas que podem nos ajudar nesses momentos: em primeiro lugar, precisamos encarar essas situações como parte do ciclo da vida e como ciclo, manter a certeza de que elas irão passar. É importante atribuirmos sentido ao sofrimento que enfrentamos para que ele não passe em vão, e assim não caiamos no perigo de perder a oportunidade de crescer como pessoas.





A segunda dica é buscarmos manter um olhar positivo e a confiança de que vamos superar essa adversidade, mudando o que é possível mudar, aceitando aquilo que não pode ser mudado, mas em tudo e sempre mantendo o olhar de esperança.





A terceira dica é fundamental: precisamos manter a nossa fé firme em Deus, buscando no Senhor forças e inspiração, buscando nEle a graça de visualizarmos novas possibilidades diante da situação que enfrentamos. Ao pedirmos essa graça para Deus, precisamos dar outro passo.





A quarta dica é: precisamos nos manter abertos para mudanças, seja de rotina de nossas vidas ou qualquer outra mudança que a situação irá exigir. Por fim, a quinta dica é: não podemos deixar de buscar o apoio das pessoas com as quais convivemos e amamos, familiares, amigos, as pessoas do grupo de oração ou da paróquia da qual participamos, pois esse apoio é fonte de força e perseverança.





Precisamos guardar em nossa mente e em nosso coração que as situações de sofrimento fazem parte da vida, e nelas estão escondidas inúmeras possibilidades, por meio das quais podemos crescer como pessoa, pois como diz Goethe: Não há nenhuma situação que se não possa enobrecer, o que quer que seja realizando ou suportando.





Por:Manuela Melo - psicologia@cancaonova.com