segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O profeta Elias, prostrava-se diante do Senhor





Olá!




Vamos conhecer um pouquinho da vida do profeta Elias.



Elias era um profeta, seu nome significa "meu Deus é o Senhor". Ele  defendeu intrepidamente a religião  contra Acab e Jezabel, promotores do culto a Baal.



O profeta Elias era um homem de oração. Ele ajoelhava, prostrava-se diante do Senhor. E o senhor atendia os seus pedidos, devido a essa fidelidade e obediência.



"Enquanto Acab subia para comer e beber, Elias subiu ao cume do Carmelo, prostrou-se por terra com o rosto entre os joelhos". (I Reis 18,42)



Elias, cheio de zelo pela Lei, foi arrebatado para o céu. (I Macabeus 2,58)



O SENHOR decidiu arrebatar Elias ao céu, num redemoinho.  (II Reis 2,1)



Então, Elias foi arrancado da terra ou melhor, foi levado da terra num redemoinho. É o que a palavra diz e o foi em vida.



Os discípulos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu e disseram-lhe: “Sabes que hoje o SENHOR vai arrebatar teu amo por sobre tua cabeça?” Ele respondeu: “Sim, eu sei; guardai silêncio!” (II Reis 2,3)



Quando os discípulos dos profetas comentaram sobre o arrebatamento Eliseu pediu que eles guardassem silêncio.



As vezes, meus irmãos, o silêncio é necessário. Deus é simplicidade. Deus é amor. Tudo tem a sua hora de ser falado. O arrebatamento de Elias, não era para ser visto como um espetáculo e sim como um ato de amor.



"Elias partiu e fez como o SENHOR lhe tinha ordenado. Foi morar junto à torrente de Carit, a leste do Jordão". (I Reis 17,5)



Observem no versículo acima que Elias chegou a mudar do local onde estava para obedecer o Senhor e assim, cumpriu a ordem recebida.



Por fazer a vontade de Deus, nada faltava, nem mesmo a comida. E Deus ordenou aos corvos para levar a comida para Elias.



Isso é maravilhoso! Deus é o Senhor do Impossível!



“Parte daqui e toma a direção do oriente. Vai esconder-te junto à torrente de Carit, a leste do Jordão. Lá beberás da torrente, e eu ordenei aos corvos que lá te dêem alimento”.(I Reis 17,3-4)



O Senhor ordenou que Elias mudasse novamente e ele obedeceu. É isso, meus irmãos precisamos obedecer a Deus.



Vejamos os padres, religiosos e missionários em geral, saem pelo mundo, obedecendo à hierarquia da Igreja, e o fazem por amor.



Elias não reclamou e mudou, foi para onde Deus quis e quem foi lhe dar o sustento desta vez, era uma mulher que não tinha comida nem para ela e nem para o filho, veja o milagre:



"Depois, a palavra do SENHOR veio a ele, dizendo: “Põe-te a caminho, vai para Sarepta, na Sidônia, e fica morando ali, pois ordenei a uma viúva desse lugar que te dê sustento”.

(I Reis 17,8)"



"Ela respondeu: “† Juro, pela vida do SENHOR teu Deus, não tenho pão. Só tenho um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Eu estava apanhando dois pedaços de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho, para comermos e depois esperarmos a morte”.(I Reis 17,11)



Agora, preste muita atenção na medida do Senhor, quando você dá não te falta, ao contrário, é o que ocorre e aqui de uma forma extraordinária.



"Pois assim fala o SENHOR, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até ao dia em que o SENHOR enviar a chuva sobre a face da terra’”.

(I Reis 17,11)



Para completar houve mais problemas, pois o filho da mulher que lhe dava o sustento para o profeta, adoeceu e ia morrer, mas o profeta rezou e Deus interveio, observe:



"Depois, por três vezes, estendeu-se sobre o menino e suplicou ao SENHOR: “SENHOR, meu Deus, te rogo, faz a alma deste menino voltar às suas entranhas”.(I Reis 17,20)



Quando Elias pediu a Deus para chover Ele o atendeu. (I Reis 18,43)



Quando Elias pediu ao Senhor para não chover Ele também ouviu a sua súplica:



"Assim Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses". (São Tiago 5,17)



Perceba que Elias orou com insistência. Ele insistiu com o Senhor, convenceu o Senhor para que chovesse. As vezes precisamos insistir na nossa oração, mas saiba que Ele atende, aquele que é fiel, aquele que obedece.



Elias também passou a pé enxuto quando as águas se dividiram, ele e o seu companheiro de viagem passaram.



"Elias tomou então seu manto, enrolou-o e bateu com ele nas águas, que se dividiram para os dois lados, de modo que ambos passaram a pé enxuto". (II Reis 2,8)



O profeta Elias surgiu como o fogo, e sua palavra queimava como tocha. (Eclesiástico 48,1).



Neste mês vocacional, vamos refletir, sobre os escolhidos do Senhor. Uns são chamados a serem profetas, a denunciar as injustiças, a proclamar a vontade de Deus. Outros são chamados á vocação sacerdotal. Como é bom, ver padres santos, padres que têm vocação à santidade, que buscam viver e fazer a vontade de Deus.



É lindo observar as freiras, lutando por um mundo melhor. E precisamos observar a vida dos santos, dos profetas, de todos aqueles escolhidos por Deus.



Lembremo-nos irmãos, que Deus escolhe, que Deus chama, mas Ele não obriga as pessoas a realizarem a sua vontade, pois o chamdo é único, é individual, é algo pessoal. Deus te chama pessoalmente. Ele chama por você. Ele faz esse chamado no seu coração. Dá uma inquietação.



Muitos tentam fugir do chamado, mas depois percebem que não adianta correr contra a maré e quando a gente não obedece é infeliz.



Portanto, te convido a ficar atento, a tudo observar, a dedicar a escuta, a ler a bíblia sagrada, a participar de encontros e conviver com pessoas que Deus coloca no seu caminho, as vezes, até de forma estranha.



Faça silêncio, tenha um coração dócil e abandone totalmente a sua vida, como fez o profeta Elias, que foi a onde Deus o mandou. Que foi fiel. Deus é fiel. Ele te chama e cabe a você dar uma resposta.



Segundo Madre Tereza de Calcutá,  as pessoas foram chamadas para fazer diferença, na sua família, cidade ou país.Ela disse também, que há aqueles que foram chamados para viver sua vocação, fazendo diferença no mundo!



E você, foi chamado para fazer a "diferença" ?



Que Deus nos conceda a graça de dizer sim ao chamamento e a exemplo do Profeta Elias escutar e obedecer ao Senhor.



Augusta Moreira dos Santos

www.grupodeoracaosaofranciscodeassis.blogspot.com.br

Ministério de Cura e Libertação RCC

Porque no antigo testamento podia divorciar e no novo não pode?








Olá!


Os fariseus faziam oposição  ao Cristianismo, manipulando as leis para seus interesses e se consideravam melhores e eles fizeram uma pergunta a Jesus:





“É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo? Essa foi a pergunta que fizeram a Jesus, para experimentá-lo.





Quando fizeram essa pergunta para Jesus, porque no antigo testamento poderia divorciar e no novo é proibido, Jesus respondeu: Moisés permitiu por causa da dureza do coração.





E você pode até dizer, não entendi. Mas na bíblia tem a explicação do que é dureza de coração. Preste atenção:





Por isso abandonei-o à dureza do seu coração, deixando que seguisse sua própria cabeça. (Salmos 81,13)





Eles têm a inteligência obscurecida e são alheios à vida de Deus, por causa da ignorância produzida neles pela dureza de seus corações. (Efésios 4,18)





Isso significa que Moisés deixou o preceito que podia haver o divórcio por causa da dureza do coração, isso é, seguindo a sua própria cabeça, alheios à vontade de Deus.





Observemos que Jesus deu várias explicações:


a)O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne


b)eles já não são dois, mas uma só carne


c)o que Deus uniu, o homem não separe


d)quem despede sua mulher através de união lícita comete adultério


e)quem despede sua mulher através de união ilícita não comete adultério.





Observem o diálogo entre as partes na bíblia e depois comentaremos mais e descobri coisas bem esclarecedoras porque alguns não se casam:"Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galiléia e foi para a região da Judéia, pelo outro lado do Jordão. Grandes multidões o acompanhavam, e ali, ele realizava curas. Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: “É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?”Ele respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.Perguntaram: “Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?” Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher — fora o caso de união ilícita — e se casa com outra, comete adultério”. Os discípulos disseram-lhe: “Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se”. Ele respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. De fato, existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim; outros foram feitos assim por mão humana; outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento. Quem puder entender, entenda”.(São Mateus, 19,1-12).





Os discípulos deram continuidade na conversa dizendo que então, era melhor nem casar-se?  Então, Jesus respondeu que só aqueles a quem é concedido por Deus o entendimento é capaz de compreender essa situação. E disse os motivos porque alguns não se casam:





a)existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim;


b)outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento.


c)outros foram feitos assim por mão humana;





Jesus deixou o preceito que não pode haver o divórcio, e quem o fizer estará  seguindo a sua própria cabeça, alheios à vontade de Deus. Estará descumprindo um mandamento de Deus.





Penso, meus irmãos, que ao dizer que alguns não poderiam casar porque nasceram assim, Jesus quiz referir-se aos loucos, aos dementes, aos portadores de necessidades especiais de natureza grave (paralisados em cama) e outras situações.





Acredito também que ao referir-se aos que não podiam casar por terem feito assim por mão humana, é o caso dos homossexuais(devido a traumas, na formação familiar, maldições, preconceitos), ou por acidente ocorrido através de negligência, os desobedientes que não escutaram o chamado de Deus, foram por sua própria cabeça.





Quando Jesus diz que por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento, são aqueles que abdicaram de ter uma família, marido ou mulher e filhos, para dedicar exclusivamente ao Senhor e isso, meus irmãos,é vocação. É chamado de Deus.





Esse é o meu pensamento particular, é minha reflexão pessoal, é o meu comentário individual, a minha partilha sobre o que Deus me falou neste texto.



Aqui já não sou eu, é o Senhor que fala através da palavra:





Recapitulando: No antigo testamento Moisés deu a permissão para divorciar por causa da dureza de coração.





Observemos que Jesus deu várias explicações:


a)O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne


b)eles já não são dois, mas uma só carne


c)o que Deus uniu, o homem não separe


d)quem despede sua mulher através de união lícita comete adultério


e)quem despede sua mulher através de união ilícita não comete adultério.





Jesus respondeu que só aqueles a quem é concedido por Deus o entendimento é capaz de compreender essa situação. E disse os motivos porque alguns não se casam:





a)existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim;


b)outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento.


c)outros foram feitos assim por mão humana;



É isso aí, por esses e outros motivos, temos que agradecer a Deus pela sua bondade, por seus esclarecimentos, pelo seu amor.





Louvo e bendigo ao Senhor, porque o seu evangelho é vida. Louvo e bendigo ao Senhor, pela Igreja Católica apóstolica romana, que nos instrui. Louvo e bendigo ao Senhor pelo Tribunal Eclesiástico. Louvo e Bendigo ao Senhor, pela Nossa Igreja, que abre até processos para anular os casamentos que foram realizados de forma ilícita na Igreja e que com a autoridade dela podem ser anulados, por causa do zelo pela palavra de Deus. Cumprido tão somente o que está na bíblia.





Louvo e bendigo ao Senhor pela família. Precisamos resgatar nossas famílias e a única forma é pela palavra de Deus, que cura, salva e liberta.





Aquele que lê ou houve a palavra de Deus e a coloca em prática, é feliz, porque faz a vontade de Deus.


Que Deus nos conceda a graça do entendimento e da vivência da escritura sagrada.





Augusta Moreira dos Santos


Ministério de Cura e Libertação-RCC


www.grupodeoracaosaofranciscodeassis.blogspot.com.br





"Se alguma coisa disser que não vá conforme ao que ensina a Santa Igreja Católica Romana, será por ignorância e não por malícia".








No dia de hoje, senti um desejo grande de expressar aquilo que Deus estava me falando e assim, escrevi alguns artigos. Neste, quero me dirigir a você, sobre a importância da Obediência.





Lendo os escritos de Santa Tereza D´vila pude observar o zelo da mesma em relação à obediência:"Se alguma coisa disser que não vá conforme ao que ensina a Santa Igreja Católica Romana, será por ignorância e não por malícia. Isto se pode ter por certo e que sempre estou e estarei sujeita, por bondade de Deus, e o tenho estado, à Santa Igreja. Seja para sempre bendito e glorificado! Amen!"





Já imaginaram como seria o mundo, se as pessoas não obedecessem? A hierarquia é necessária e a obediência também. E, na igreja não poderia ser diferente.



O inferno existe graças à desobediência que surgiu pela inveja de um anjo e que provocou uma rebelião.

Para haver ordem é necessário obediência.



Por termos a nossa natureza pecadora pode ocorrer as divergências, mas em tudo é fundamental a humildade. Os humilhados serão exaltados. Então, a humildade é um conforto que Deus dá aos humildes.





Obedecer, não é fácil, por causa do pecado e obediência é um ato de humildade. O orgulhoso não consegue essa façanha. Quando Pedro diz: "Pela obediência à verdade, vos purificastes, para praticar um amor fraterno sem fingimento. Amai-vos, pois, uns aos outros, de coração e com ardor. (I São Pedro 1,22)"



Vejamos um exemplo de sujeição, no dia da conversão de Paulo, o apóstolo, quando Jesus apareceu para ele, quando estava a caminho, para perseguir justamente os cristãos:



Todos nós caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia, em hebraico: ‘Saul, Saul, por que me persegues? É inútil teimares contra o ferrão! ’ (Atos dos Apóstolos 26,14)



Paulo, antes de reconhecer a autoridade do Senhor, tentou acabar com a Igreja. Depois de se encontrar com o Senhor na entrada de Damasco, entendeu que era difícil resistir  através do poder humano aos aguilhões (ferrão de abelha) – (autoridade divina).  Assim, imediatamente, caiu ao chão e reconheceu Jesus como Senhor. Depois disso, foi capaz de se submeter à orientação de Ananias na cidade de Damasco, pois tomara conhecimento da autoridade de Deus.



Quem conhece a autoridade divina, não deve considerar o homem mas sim a autoridade conferida a ele. Não obedecemos ao homem, mas à autoridade de Deus que está nesse homem. Assim não nos fará diferença quem seja o homem.



DEUS tem o propósito de manifestar sua autoridade ao mundo por intermédio da igreja.



DEUS usa seu poder máximo para manter sua autoridade.Portanto, a pior coisa é levantar-se contra sua autoridade. Nós que somos tão cheios de justiça própria e, ainda assim, tão cegos, precisamos, pelo menos uma vez na vida, ter um encontro  com a autoridade de Deus para ser quebrantados até a submissão e, desse modo, começar a aprender a obedecer a essa autoridade. Antes que alguém se sujeite à autoridade delegada por Deus, é preciso que reconheça a autoridade inerente (inseparável) a Deus.



Não devemos procurar trabalho para fazer e sim, devemos ser enviados por Deus para trabalhar.Quando entendermos isso, experimentaremos a realidade da autoridade do Reino dos céus.



O amor a Deus nos leva a ser verdadeiros. E vivendo a verdade vamos sendo purificados, principalmente pela obediência.





Realmente, irmãos, a obediência nos purifica, porque é uma decisão e quando decidimos obedecer a Igreja, significa que queremos ser purificados, por amor.





Jesus Cristo foi o maior exemplo de obediência. Se Jesus, que era Jesus conseguiu obedecer nas maiores dificuldades, morrendo numa cruz por amor a nós e por obediência ao pai, porque nós não podemos conseguir?





Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência, por aquilo que Ele sofreu. (Hebreus 5,8)





Com efeito, como, pela desobediência de um só homem, a humanidade toda tornou-se pecadora, assim também, pela obediência de um só, todos se tornarão justos. (Romanos 5,19)





humilhou-se, fazendo-se obediente até à morte — e morte de cruz! (Filipenses 2,8)





Jesus foi um filho obediente. Hoje, os filhos não querem obedecer aos pais terrenos.





"Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração. (São Lucas 2,51)"





Paulo enfatiza: "e todo orgulho intelectual que se levanta contra o conhecimento de Deus; e subjugamos todo pensamento para torná-lo obediente a Cristo". (II Coríntios 10,5)





Pois se a palavra transmitida por meio de anjos se mostrou válida, e toda transgressão e desobediência recebeu sua justa paga, (Hebreus 2,2)





Portanto, concluimos que a desobediência é um mal, que precisa ser extirpado do nosso meio, pois foi por ela, que a humanidade tornou-se pecadora, devendo cada um de nós vigiarmos para não cairmos no pecado do orgulhoso seja aquele que manda ou o que obedece.





Que Deus nos conceda a graça da humildade e da obediência, para que o nome de Deus seja glorificado.

Augusta Moreira dos Santos


Ministério de Cura e Libertação

domingo, 14 de outubro de 2012

Professor Felipe Aquino-O que significa o 666?






A data de 06-06-06 fez surgir muitas perguntas sobre o 666 do Apocalipse de São João. O que ele significa? Os católicos não podem se deixar levar pelas superstições que se originaram ao redor desta data. Para não ser enganado é preciso saber o que os números representavam para os antigos judeus. Por exemplo, os 144 mil eleitos (Apocalipse, cap. 14): é o povo cristão, que não aderiu ao culto imperial, permanecendo fiel a Cristo. 144.000 = 12 x 12 x 1000. O número 12 era símbolo da perfeição e é citado 187 vezes na Bíblia. O número 1000 representava a glória de Deus.





O simbolismo do 666 é claramente interpretado pela Igreja. A mentalidade judia afirmava que o número 7 significava a perfeição e o contato com Deus, e o que estava abaixo era imperfeito, de modo que o número 6 era sinal de imperfeição, erro. Temos por exemplo os 7 Sacramentos, os 7 dons do Espírito Santo, as 7 dores de Virgem Maria e de São José, etc; é um número símbolo de perfeição. O número 6 repetido quer dizer "perfeição da maldade" e o autor do Apocalipse identifica a besta com o 666, fala desta como de vários personagens ou de alguém que perseguia os cristãos dessa época.





É bom lembrar que o Apocalipse foi escrito no final do séc. I (95 d.C), em grego, e tinha como destinatário as comunidades cristãs da Ásia Menor (Ap 1,4; 2,1-3,22) que falavam o grego. Nessa época, esta região estava sob o domínio do Império Romano e o Cristianismo era duramente perseguido pelo terrível imperador Domiciano (81-96 d.C). Este imperador se considerava um deus e exigia que todos os seus súditos o adorassem, o que os cristãos jamais aceitaram.





São João, assim, escreve o Apocalipse, divinamente inspirado, e proclama que, no final, o Cristianismo sairá vencedor. Querendo dizer quem era a Besta, sem poder falar claramente para não ser acusado de crime de "lesa majestade" (estava desterrado na ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus - cf. Ap. 1,9). De maneira que o apóstolo fez uso da gematria, que consistia em atribuir um número formado pela soma das letras de certo alfabeto para expressar uma verdade conhecida pelos leitores.





Os povos antigos não usavam o sistema arábico (o nosso) para expressar os números, mas sim, as próprias letras do alfabeto. Os romanos usavam apenas 7 letras. Também os judeus e os gregos atribuíam números às letras de seus respectivos alfabetos, mas de forma muito mais ampla que os romanos, já que toda letra (grega ou hebraica) possuía um certo valor. Alfabeto Grego: Alfa = 1; Beta = 2; Gama = 3; Delta = 4; Epsilon = 5; Stigma = 6 (antiga letra grega que depois de certo tempo deixou de ser usada); Zeta = 7; Eta = 8; Teta = 9; Iota = 10; Kapa = 20; Lamba = 30; Mu = 40; Nu = 50; Xi = 60; Omicron = 70; Pi = 80; Ro = 100; Sigma = 200; Tau = 300; Upsilon = 400; Phi = 500; Chi = 600; Psi = 700 e Omega = 800. Alfabeto Hebraico: Alef = 1; Bet = 2; Guimel = 3; Dalet = 4; He = 5; Vau = 6; Zayin = 7; Chet = 8; Tet = 9; Yod = 10; Kaf = 20; Lamed = 30; Mem = 40; Num = 50; Sameq = 60; Ayin = 70; Pe = 80; Tsadi = 90; Kof = 100; Resh = 200; Shin = 300; Tau = 400.





São João era de origem hebraica e escreveu o Apocalipse em grego. Se fizermos a gematria da expressão grega "NVRN RSQ" (César Nero), usando o alfabeto hebraico, totalizaremos 666, pois: N(50)V(6)R(200)N(50) R(200)S(60)Q(100)=666.





As comunidades da Ásia Menor falavam o grego, mas conheciam os caracteres hebraicos. São João misturou aí os dois idiomas, ou seja, o grego e hebraico por esse fato. Se, acaso, o livro caísse nas mãos das autoridades romanas, que não conheciam o hebraico, não colocaria em risco seus leitores. Nero (†67) foi o primeiro grande perseguidor dos cristãos e, na época em que foi escrito o Apocalipse (anos 90), Domiciano voltava a perseguir os cristãos com mais força e crueldade. Era “um novo Nero”. Esta e outras evidências levaram aos estudiosos a interpretar que a Besta do Apocalipse era o próprio Imperador Romano, perseguidor dos cristãos.





O Ap 17,10-11 reafirma esta interpretação. Este versículo diz: "São também sete reis, dos quais cinco já caíram, um existe e o outro ainda não veio, mas quando vier deverá permanecer por pouco tempo. A Besta que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete, mas caminha para a perdição". Os reis de que trata a citação são os imperadores romanos. Considerando, cronologicamente, os imperadores a partir da vinda de Cristo, até a época da redação do livro do Apocalipse: 5 já caíram - Augusto (31aC-14dC), Tibério (14-37dC), Calígula (37-41dC), Cláudio (41-54dC) e Nero (54-68dC); 1 existe – Vespasiano (69-79dC); e 1 que durará pouco – Tito (79-81dC: só 2 anos!); a besta é o oitavo – Domiciano (81-96dC).





E as duas bestas (Apocalipse, cap.13) quem são? A primeira besta, que sobe do mar (v. 1), é o próprio imperador de Roma, Domiciano (como foi explicado); o mar é o Mar Mediterrâneo, onde se localizava Roma, a capital do Império. Sua autoridade vem de Satanás (v. 2) e as palavras blasfêmicas que profere (v. 5) se referem ao culto de adoração ao imperador imposto por Domiciano a todos os povos do Império. A segunda besta, que sai da terra (v.11), classificada como "falso profeta" (Ap 16, 13; 19,20; 20,10), é a ideologia do culto imperial favorecido pelas religiões pagãs. A prostituta (caps. 16-17) significa a Roma pagã e idólatra (v. 9). Os reis das terras que se prostituíram com ela (v. 2) são os povos que adotaram o culto de adoração ao imperador.





De maneira figurada o 666 pode ser símbolo também de toda força, cultura, pessoa, que combata contra Deus e a sua santa Igreja. São João dizia, no séc. I, que o anti-Cristo já estava no mundo.








Felipe Aquino


felipeaquino@cancaonova.com





Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br









06/06/2006 - 14h00




sábado, 13 de outubro de 2012

“Não dormirás com um homem como se dorme com mulher”




Olá!




Vamos dando continuidade aos artigos, fazer uma reflexão sobre o que contém a escritura sagrada, que é a palavra de Deus e sendo Deus que nos fala, temos que ter respeito e ser obedientes.





É bem verdade, que satanás tenta fazer conosco como fez com Eva,    levando-nos ao erro. Com muitos ele consegue e com os prudentes, os precavidos, não.





No presente caso, veremos que é algo muito sério, pois as pessoas dizem, os tempos mudaram. Outros tentam tapar o sol com a peneira dizendo que houve erro na tradução e há aqueles que sequer acreditam na palavra de Deus.





Mas o fato é que até mesmo pela lógica, Deus fez o homem e depois fez a mulher. Ele não fez de forma nenhuma um meio termo.





Então precisamos estar atentos à palavra e ler diariamente a mesma, para que não caiamos no erro do esquecimento e passemos a viver como o mundão quer que a gente viva.





Errar é humano, mas permanecer no erro não. Então temos que fugir do pecado como se foge de uma serpente. Isso não sou eu que digo, e sim, a própria escritura sagrada.





Conheço um pai de família que quis possuir a filha, porque disse que não pôs filha no mundo para outro tê-la. Veja bem, meus irmãos, se esse homem tivesse conhecimento e amor pela palavra Ele não cometeria essa loucura.





Houve uma desestruturação familiar muito grande, porque aquele homem caiu na desobediência indo atrás de suas paixões pecaminosas.





Aqui transcrevi um texto longo, porem extremamente importante e que não vejo as pessoas divulgarem muito. Esse texto fala por si e não há necessidade de explicações. Observe sobre diversas situações:





“Guardareis minhas leis e meus decretos, pois o homem que os cumprir, por meio deles viverá. Eu sou o SENHOR. Ninguém de vós se aproximará de uma parenta próxima para ter relações sexuais com ela. Eu sou o SENHOR.Não desonrarás teu pai, tendo relações sexuais com tua mãe; é tua mãe: não terás relações com ela.Não terás relações sexuais com a concubina de teu pai: seria desonrar o teu pai.Não terás relações sexuais com tua irmã por parte do pai ou por parte da mãe. Tenha nascido na casa ou fora dela, não terás relações com ela.Não terás relações sexuais com tuas netas, pois seria desonrar-te a ti mesmo.Não terás relações sexuais com a filha da concubina de teu pai: sendo nascida de teu pai, é tua irmã; não terás relações com ela.Não terás relações sexuais com tua tia paterna: é o sangue de teu pai.Não terás relações sexuais com tua tia materna: é o sangue de tua mãe.Não desonrarás teu tio, irmão de teu pai, aproximando-te de sua mulher: é tua tia.Não terás relações sexuais com tua nora. É a mulher de teu filho: n Não terás relações com ela.Não terás relações sexuais com tua cunhada; seria desonrar teu irmão.Não terás relações sexuais com uma mulher e com sua filha, nem tomarás sua sobrinha por parte do filho ou da filha para ter relações com ela: seria uma infâmia, pois são parentes.Não casarás com duas irmãs, criando rivalidades, ao ter relações sexuais com uma enquanto a outra está viva.Não te aproximarás de uma mulher para ter relações sexuais durante a impureza da menstruação.Não dormirás com a mulher de teu próximo, manchando-te com ela.Não darás um filho teu para ser passado pelo fogo em honra de Moloc. Não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.Não dormirás com um homem como se dorme com mulher: é uma abominação.Não terás relações carnais com um animal, manchando-te com ele. A mulher não se oferecerá a um animal para copular com ela; é uma perversidade.Não vos mancheis com nenhuma destas coisas, pois é com elas que se mancharam os povos que vou expulsar diante de vós.A terra ficou manchada, eu castiguei sua culpa, e a terra vomitou seus habitantes.Vós, porém, guardai minhas leis e meus decretos e não pratiqueis nenhuma dessas abominações, tanto o nativo como o estrangeiro que reside no meio de vós.Pois os que habitavam esta terra antes de vós praticaram todas essas abominações, e a terra ficou manchada.Não vos vomite a terra pelo fato de a terdes manchado, como vomitou os povos que antes de vós a habitavam.Todo aquele que praticar alguma dessas abominações será eliminado do meio do povo.Guardai minhas ordens. Não sigais nenhum desses costumes abomináveis que se praticavam antes de vós e não vos mancheis com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus”(Levítico, 18,5-31)



Vejam meus irmãos que a palavra diz que os que habitavam esta terra antes deles praticaram todas essas abominações, e a terra ficou manchada.



E é verdade, tanto que não fala alguns deles mas sim os que habitavam esta terra, isso significa que era no geral. Afinal, com o pecado de Adão e Eva, o mal se propagou, sendo comuns essas abominações.





Portanto, amados irmãos, somos do entendimento de que precisamos divulgar mais a palavra de Deus para que as pessoas possam ter conhecimento dela, meditar e colocar em prática seus ensinamentos.





Augusta Moreira dos Santos


Ministério de Cura e Libertação- RCC








Infância Missionária de Bela Vista do Maranhão - Um projeto inovador






Neste dia 12 de outubro pude participar junto com as Irmãs Pequeninas, da Infância Missionária, um projeto que deu certo.





Acredito firmemente que a evangelização tem que começar pela criança. Quando isso não ocorre, há uma grande possibilidade dela adentrar nas coisas mundanas e experimentar aquilo que não é bom para ela. Daí entra na adolescência e juventude com grandes traumas e problemas que poderiam ser evitados.





Então é preciso fazer como Jesus: "Vinde a mim, as minhas criancinhas". Digo a vocês que foi muito lindo, ver as crianças com latinhas, na caminhada infantil, fazendo barulho para Jesus, cantando músicas de forma singela, mas que chamou a atenção de todos. Depois foram pregar nas casas. Lia um versículo bíblico e agradeciam a acolhida.





Sempre com o acompanhamento pelas pequeninas. Irmã Laudimila Coordenou os trabalhos, a postulante Evangelina comandou a banda mirim e Irmã Samara ajudou nos acompanhamentos e tirando fotos e eu fui dando minha assistência mínima, porém muito alegre com essa inovação em Bela Vista.





Na parte da manhã aconteceu tudo isso que mencionei acima e a tarde houve uma confraternização com muita música e dança, além de um delicioso lanche para as crianças. Estive lá e pude verificar a alegria das Irmãs e das Crianças.








Pena, que neste primeiro ano, não havia dinheiro para iniciar os trabalhos, faltou um bom som na rua, microfone para as falas e uma estrutura melhor para dar tudo o que as crianças merecem.





Pelo primeiro ano, a minha nota se tivesse que dá, daria nota 10, porque o mundo precisa é de iniciativa como essas.





Que Deus abençõe!!!!








Augusta Moreira dos Santos

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ano da Fé será aberto no Brasil na festa da Padroeira

novenaaparecida2012




O Ano da Fé, que será oficialmente aberto pelo Papa Bento XVI em Roma nesta quinta-feira (11), terá início oficial na Igreja do Brasil no dia 12 de outubro, data em que se comemora a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. A abertura se dará durante a missa solene da festa no Santuário Nacional, às 10h, que terá a presidência do Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes.





A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou Dom Claudio para presidir a Celebração Eucarística porque o Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, está em Roma onde participa da abertura a convite do papa. 





Dom Damasceno explicou que esta não é a primeira vez em que o Papa proclama um Ano da Fé. “O Papa Paulo VI, que é hoje venerado como Servo de Deus, proclamou também o Ano da Fé em 1967”. 





O presidente da CNBB ressaltou ainda que Bento XVI, na Carta Apostólica Porta fidei (Porta da Fé), recorda a beleza e a centralidade da fé a nível pessoal e comunitário e fazê-lo em uma dimensão missionária. 





“Precisamos fazer com que a beleza e a centralidade da fé cheguem até as pessoas que não conhecem Jesus Cristo e também na ótica da nova evangelização, isto é, fazer com que as pessoas que foram evangelizadas, mas que se esqueceram de Jesus recuperem a sua fé e retornem a vida da comunidade”, acrescentou o Cardeal.





Dom Damasceno reforçou que o Ano da Fé deve ser um momento para propor a leitura dos documentos do Concílio Vaticano II e aprofundar a sua reflexão para encontrar uma luz para nos guiar como cristãos no mundo de hoje.





“Portanto, a renovação da fé deve ser prioridade, um compromisso de toda a Igreja nos nossos dias”, acrescentou.








Nossa Senhora da Conceição Aparecida- 12 de Outubro


Nossa Senhora da Conceição Aparecida




Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 





A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG). 





Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. 





Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede. 





A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. 





Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).





No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. 








O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. 





Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. 





Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. 





Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".





Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!


Abertura do Ano da Fé aconteceu hoje no Vaticano. Para o Santo Padre, "o Concílio Vaticano II não quis colocar a fé como tema de um documento específico".






Venerados Irmãos,


Queridos irmãos e irmãs!





Hoje, com grande alegria, 50 anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, damos início ao Ano da fé. Tenho o prazer de saudar a todos vós, especialmente Sua Santidade Bartolomeu I, Patriarca de Constantinopla, e Sua Graça Rowan Williams, Arcebispo de Cantuária. Saúdo também, de modo especial, os Patriarcas e Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais católicas, e os Presidentes das Conferências Episcopais. 





Para fazer memória do Concílio, que alguns dos aqui presentes – a quem saúdo com afeto especial - tivemos a graça de viver em primeira pessoa, esta celebração foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, que quis recordar a memorável procissão dos Padres conciliares, quando entraram solenemente nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia daquele que foi utilizado durante o Concílio; e a entrega das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica, que realizarei no termo desta celebração, antes da Bênção Final. 





Estes sinais não nos fazem apenas recordar, mas também nos oferecem a possibilidade de ir além da comemoração. Eles nos convidam a entrar mais profundamente no movimento espiritual que caracterizou o Vaticano II, para que se possa assumi-lo e levá-lo adiante no seu verdadeiro sentido. E este sentido foi e ainda é a fé em Cristo, a fé apostólica, animada pelo impulso interior que leva a comunicar Cristo a cada homem e a todos os homens, no peregrinar da Igreja nos caminhos da história.





O Ano da fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre. 





Entre estes dois Pontífices, Paulo VI e João Paulo II, houve uma profunda e total convergência na visão de Cristo como o centro do cosmos e da história, e no ardente desejo apostólico de anunciá-lo ao mundo. Jesus é o centro da fé cristã. O cristão crê em Deus através de Jesus Cristo, que nos revelou a face de Deus. Ele é o cumprimento das Escrituras e seu intérprete definitivo. Jesus Cristo não é apenas o objeto de fé, mas, como diz a Carta aos Hebreus, é aquele “que em nós começa e completa a obra da fé” (Hb 12,2).





O Evangelho de hoje nos fala que Jesus Cristo, consagrado pelo Pai no Espírito Santo, é o verdadeiro e perene sujeito da evangelização. “O Espírito do Senhor está sobre mim, / porque ele me consagrou com a unção / para anunciar a Boa-Nova aos pobres” (Lc 4,18). Esta missão de Cristo, este movimento, continua no espaço e no tempo, ao longo dos séculos e continentes. É um movimento que parte do Pai e, com a força do Espírito, impele a levar a Boa-Nova aos pobres, tanto no sentido material como espiritual. 





A Igreja é o instrumento primordial enecessário desta obra de Cristo, uma vez que está unida a Ele como o corpo à cabeça. “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21). Estas foram as palavras do Senhor Ressuscitado aos seus discípulos, que soprando sobre eles disse: “Recebei o Espírito Santo” (v. 22). O sujeito principal da evangelização do mundo é Deus, através de Jesus Cristo; mas o próprio Cristo quis transmitir à Igreja a missão, e o fez e continua a fazê-lo até o fim dos tempos infundindo o Espírito Santo nos discípulos, o mesmo Espírito que repousou sobre Ele, e n’Ele permaneceu durante toda a sua vida terrena, dando-lhe a força de “proclamar a libertação aos cativos / e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19).





O Concílio Vaticano II não quis colocar a fé como tema de um documento específico. E, no entanto, o Concílio esteve inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de ter que, por assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para poder propô-lo novamente e eficazmente para o homem contemporâneo. Neste sentido, o Servo de Deus Paulo VI, dois anos depois da conclusão do Concílio, se expressava usando estas palavras: 





“Se o Concílio não trata expressamente da fé, fala da fé a cada página, reconhece o seu caráter vital e sobrenatural, pressupõe-na íntegra e forte, e estrutura as suas doutrinas tendo a fé por alicerce. Bastaria recordar [algumas] afirmações do Concílio (...) para dar-se conta da importância fundamental que o Concílio, em consonância com a tradição doutrinal da Igreja, atribui à fé, a verdadeira fé, que tem a Cristo por fonte e o Magistério da Igreja como canal” (Catequese na Audiência Geral de 8 de março de 1967).





Agora, porém, temos de voltar para aquele que convocou o Concílio Vaticano II e que o inaugurou: o Bem-Aventurado João XXIII. No Discurso de Abertura, ele apresentou a finalidade principal do Concílio usando estas palavras: “O que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz. (...) Por isso, o objetivo principal deste Concílio não é a discussão sobre este ou aquele tema doutrinal... Para isso, não havia necessidade de um Concílio... É necessário que esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e apresentada de forma a responder às exigências do nosso tempo” (AAS 54 [1962], 790791-792).





À luz destas palavras, entende-se aquilo que eu mesmo pude então experimentar: durante o Concílio havia uma tensão emocionante, em relação à tarefa comum de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no hoje do nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado: na fé ecoa o eterno presente de Deus, que transcende o tempo, mas que só pode ser acolhida no nosso hoje, que não torna a repetir-se. Por isso, julgo que a coisa mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a presente, seja reavivar em toda a Igreja aquela tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo. 





Mas para que este impulso interior à nova evangelização não seja só um ideal e não peque de confusão, énecessário que ele se apóie sobre uma base concreta e precisa, e esta base são os documentos do Concílio Vaticano II, nos quais este impulso encontrou a sua expressão. É por isso que repetidamente tenho insistido na necessidade de retornar, por assim dizer, à “letra” do Concílio - ou seja, aos seus textos - para também encontrar o seu verdadeiro espírito; e tenho repetido que neles se encontra a verdadeira herança do Concílio Vaticano II. 





A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança.





Se nos colocarmos em sintonia com a orientação autêntica que o Bem-Aventurado João XXIII queria dar ao Vaticano II, poderemos atualizá-la ao longo deste Ano da Fé, no único caminho da Igreja que quer aprofundar continuamente a “bagagem” da fé que Cristo lhe confiou. Os Padres conciliares queriam voltar a apresentar a fé de uma forma eficaz, e se quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno foi justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos





do depositum fidei a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade.





Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras a uma efeméride, mas porque é necessário, ainda mais do que há 50 anos! E a resposta que se deve dar a esta necessidade é a mesma desejada pelos Papas e Padres conciliares e que está contida nos seus documentos. Até mesmo a iniciativa de criar um Concílio Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização – ao qual agradeço o empenho especial para o Ano da Fé – enquadra-se nessa perspectiva. Nos últimos decênios tem-se visto o avanço de uma "desertificação" espiritual. 





Qual fosse o valor de uma vida, de um mundo sem Deus, no tempo do Concílio já se podia perceber a partir de algumas páginas trágicas da história, mas agora, infelizmente, o vemos ao nosso redor todos os dias. É o vazio que se espalhou. No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. 





No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. 





A fé vivida abre o coração à Graça de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho. A primeira Leitura falava da sabedoria do viajante (cf. Eclo 34,9-13): a viagem é uma metáfora da vida, e o viajante sábio é aquele que aprendeu a arte de viver e pode compartilhá-la com os irmãos - como acontece com os peregrinos no Caminho de Santiago, ou em outros caminhos de peregrinação que, não por acaso, estão novamente em voga nestes últimos anos. 





Por que tantas pessoas hoje sentem a necessidade de fazer esses caminhos? Não seria porque neles encontraram, ou pelo menos intuíram o significado do nosso estar no mundo? Eis aqui o modo como podemos representar este ano da Fé: uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão (cf. Lc 9,3), mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como é o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos.





Venerados e queridos irmãos, no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. A Ela lhe confiamos o Ano da Fé, tal como fiz há uma semana, quando fui, em peregrinação, a Loreto. 





Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: “A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai” (Col 3,16-17). Amém.





BENEDICTUS PP XVI





Publicado por Victor Hugo Oliveira Vieira.


Da redação do Portal Ecclesia.




Loucos de Amor por Jesus









Se formos analisar a bíblia, veremos alguns seguidores de Cristo, extremamente apaixonados por Ele, tanto que deram as próprias vidas.





E apedrejavam Estêvão, que exclamava: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. (Atos dos Apóstolos 7,59)





O amor de Estêvão era tanto, que no seu coração não teve ódio, tanto que pediu ao Senhor que os perdoasse pelo que estavam fazendo. E Deus de fato perdoou, tanto é verdade, que naquela época Paulo estava lá e aprovava o apedrejamento daquele Cristão e sabemos que Paulo mais tarde, veio a se tornar um seguidor de Cristo, inclusive pregando o evangelho.





E mandou cortar a cabeça de João, na prisão. (São Mateus 14,10)





Esse foi um dos maiores atos de amor de João, morrer por Cristo, que estava ali bem pertinho dele. Ele tinha consciência de que o verdadeiro servo não é maior do que o seu Senhor.





Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. (Atos dos Apóstolos 12,2)





É muito triste isso, saber que as pessoas matavam de forma tão cruel os cristãos.





Pedro disse que não era digno de morrer como o seu mestre e morreu crucificado de cabeça para baixo.





Foi uma linda prova de amor de Pedro ao seu mestre.





Paulo, o apóstolo, teve sua cabeça decepada e nos três lugares que a cabeça caiu formaram fontes.





Pródigios. Isso foi o que ocorreu desde a conversão de Paulo, tanto que até a sua sombra curava as pessoas. Qualquer objeto que ele encostasse era levado aos doentes e eles eram curados.





Isso é entrega, doação, amor gratuito.





E tantos outros mártires viveram a verdade da fé e do amor ao evangelho. Pela verdade, sem meio termo ou politicagem, que é o que alguns usam para manter a posição na igreja ou em outros cargos. 





Ao contrário de muitos, na atual igreja, que por fraqueza ou medo, não sei, não cabe a mim julgar, que vivem uma fé de aparências, para não serem perseguidos, os primeiros discípulos de Jesus, vivenciaram o correto, o justo e sendo odiados por quase todos.





Precisamos meditar melhor a nossa espiritualidade, a nossa religiosidade. Até que ponto sou capaz de fazer tudo por amor a Jesus? Sou louca de amor como os mártires ou o meu amor é interesseiro e egoísta. 





Quantas vezes não deixamos as pessoas experimentarem o amor de Cristo, porque pensamos primeiro em nós e não naquilo que o evangelho nos propõe.




Você já imaginou que Jesus subiu aos céus e distribuiu dons aqui na terra e que as vezes queremos tomar posse desses dons e não deixamos o outro crescer. As vezes ele tem o dom de pregar e nunca prega porque aqueles que estão no comando não deixam.





Há aqueles que têm o dom de fazer uma oração, mas aquele que está no comando nunca permite ou convida.





Há um medo que o outro seja mais notado do que ele isso é servo do Senhor? Quem age assim está servindo a Deus ou se servindo daquilo que ele proporciona?





Pensemos nisso, pois no julgamento os que estão à frente serão julgados com maior rigor, pois têm conhecimento da palavra e mesmo assim não a pratica na íntegra.





Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.(Atos 1,8)





Depois de dizer isto, Jesus foi elevado, à vista deles, e uma nuvem o retirou aos seus olhos.(Atos 1,9)





Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar”. Com muitas outras palavras ainda, Pedro lhes dava testemunho e os exortava, dizendo: “Salvai-vos desta geração perversa!” Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, foram acrescentadas mais ou menos três mil pessoas.(Atos 2,38-41).





Veja meus irmãos, o ardor missionário de Pedro, aquele que havia negado o mestre, se redimiu, arrependeu, chorou, voltou para Cristo e os irmãos e deu a volta por cima.





Precisamos parar de focar nos nossos erros e focar a nossa vida em Jesus.





É maravilhoso ler as cartas de Paulo, quanto amor pelo Cristo. Quanta dedicação. De perseguidor passou a defender Jesus até a morte.





Paulo, deu um novo rumo a sua história e nós?





Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo. (Gálatas 6,14)





Portanto, somos do entendimento de que muitas vezes corremos em vão, porque não amamos com o fervor dos primeiros fiéis.





Que Deus nos conceda a graça de lutar para tirar de dentro de nós o egoísmo, a vaidade, a soberba e tantos pecados que nos impedem de viver da forma como Deus deseja.





Augusta Moreira dos Santos


Ministério de Cura e Libertação-RCC