segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Os filhos sofrem as consequências dos pecados das gerações passadas






Certos pecados os filhos sofrem as consequencias dos pecados das gerações passadas essa é uma verdade bíblica.



Temos visto conflitos familiares e situações onde a história dos pais têm repetido na vida dos filhos e há outras situações de sofrimentos no seio da família que são inexplicáveis sob o ponto de vista humano.

Fiz um estudo bíblico e vou mostrar para vocês alguns versículos sobre as consequências do nosso pecado até a quarta geração e depois vamos refletir sobre isso.



Deus nos conhece. Na bíblia diz que embora um pai seja mal, mesmo assim dará coisas boas aos filhos. E que Ele o nosso Deus nos dará é o Espírito Santo.

Penso que quando o filho sofre as consequências dos erros de seus pais, é exatamente ali, que os pais se voltam para o Senhor e arrependem dos seus erros e mudam de vida.



Vejam os versículos:

Livro EX cap. 34 versiculo 7: que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração.



Livro NM cap. 14 versiculo 18: O Senhor é lento para a cólera e rico em bondade; ele perdoa a iniquidade e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, e castiga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.



Não podemos esquecer que antigamente as pessoas viviam mais. E a maioria  dos pais via realmente netos, bisnetos, tataranetos e até mais.



Com o passar dos anos a média de vida foi diminuindo. Então, para um pai, ver os seus filhos, netos, bisnetos, tataranetos sofrendo por causa de suas culpas levava à uma tomada de consciência, ao arrependimento.



Livro TB cap. 9 versiculo 11: possais ver os vossos filhos e os filhos de vossos filhos, até a terceira e a quarta gerações!



Por outro lado, vemos a família sendo salva por causa de um dos membros.

A família é muito importante. Podemos observar a história de Noé, que foi o único justo e Deus salvou toda a sua família.



Livro GN cap. 15 versiculo 16: Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a iniquidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo."



Livro EZ cap. 18 versiculo 2: os pais comeram uvas verdes, mas são os dentes dos filhos que ficam embotados?



Os pais e os ancestrais podem se ver na vida dos seus filhos e perceberem o quanto erraram  ou o quanto acertaram.



Assim, o Senhor permite que os filhos sofram para que os pais sejam corrigidos e arrependam dos seus erros.



Livro BR cap. 3 versiculo 8: Olhai! Aqui vivemos em um exílio, para onde nos dispersastes, a fim de sermos objeto de opróbrio, de insultos e maldições, e para carregarmos o peso das culpas de nossos pais, que haviam abandonado o Senhor, nosso Deus.



Abandonar aquele que nos criou é muito grave. Não dar atenção e nem seguir os preceitos do Senhor nosso Deus é muito sério. O exemplo, a disciplina, oração e culto ao nosso Senhor são fundamentais.



Livro JO. cap. 8 versiculo 4: Se teus filhos o ofenderam, ele os entregou às consequências de suas culpas.

Quando a vergonha cerca a nossa família por atos de droga, alcool, assassinatos, aí a gente  vê o quanto o pecado atrapalha, o quanto faz falta o culto a Deus.



Livro 2SM cap. 24 versiculo 17: Vendo Davi o anjo que feria o povo, disse ao Senhor: Vede, Senhor: fui eu que pequei; eu é que sou o culpado! Esse pequeno rebanho, porém, que fez ele? Que a tua mão se abata sobre mim e sobre a minha família!



A família é um laço muito forte. A família de Davi sofreu muito por causa dos erros dele. E ele pode ver através de sua família o quanto ele errou por ter cometido o adultério com a esposa de Urias e por ter exercido o seu reinado de forma a desagradar o Senhor, dando um jeito para que Urias morresse.

Vejamos outra situação:



Livro LV cap. 20 versiculo 27: Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto. Serão apedrejados, e levarão sua culpa".



Essa situação acima é a que mais acontece nos tempos atuais. Nós que trabalhamos no ministério de cura e libertação somos testemunhas do sofrimento das famílias por ir em centros espíritas, terreiros de macumbas, participar de magia negra ou branca, etc.



A famíia sofre por causa de um membro  que frequentou, as vezes a avó, etc..

Livro LV cap. 5 versiculo 26: O sacerdote fará por ele a expiação diante do Senhor, e ele será perdoado, seja qual for a falta de que se tenha tornado culpado."



A nossa alegria é essa: Seja qual for a nossa culpa, Deus é rico em misericórdia!

Livro NM cap. 15 versiculo 26: Será perdoado a toda a assembléia dos filhos de Israel, e ao estrangeiro que mora no meio deles, porque é uma culpa que todo o povo cometeu involuntariamente.

Esse versículo abaixo é muito sério, preste atenção:



Livro 1SM cap. 15 versiculo 23: A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado de idolatria. Pois que rejeitaste a palavra do Senhor, também ele te rejeita e te despoja da realeza!



Muitas vezes temos desobedecido as autoridades terrenas que foram constituídas por Deus, em especial na Igreja. Isso pode ser um pecado da idolatria, pois temos colocado outros deuses na nossa vida, portanto, volte ao versículo acima e medite.



Livro LV cap. 5 versiculo 17: "Se alguém pecar, fazendo, sem saber, uma ação proibida por um mandamento do Senhor, será culpado e levará o peso de sua falta.



Livro SL cap. 50 versiculo 7: Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.

Livro SL cap. 58 versiculo 5: Senhor, não há em mim crime nem pecado. Sem que eu tenha culpa, eles acorrem e atacam. Despertai-vos, vinde para mim e vede,



Livro SL cap. 78 versiculo 8: De nossos antepassados esqueçais as culpas; vossa misericórdia venha logo ao nosso encontro, porque estamos reduzidos a extrema miséria.



Portanto, amado irmãos, somos do entendimento de que é preciso que oremos pelos nossos antepassados e invoquemos a misericórdia do Senhor em nossas vida.



Oremos, façamos essa oração:





Senhor Jesus, rogo ao Senhor, que perdoe os meus antepassados e que a vossa misericórdia venha ao meu encontro. Perdoai os meus pecados e toda a minha culpa apagai.





Senhor Jesus, te peço que o teu sangue me lave de toda herança genética negativa que recebi no momento da minha concepção. Que o Espírito Santo, me renove, me transforme, me ilumine e restaure todo o meu ser.





Jesus, neste momento, te peço, que desça no meu coração, no momento da minha criação, da gestação de minha mãe, daquilo que fui gerada, Jesus vai me amando, vai me abraçando, me acolhendo, descendo na misericórdia do meu coração. 





Me envolva, Senhor, com a sua misericórdia e me liberta de todo o mal. Não me deixe mais cair em tentação, livra-me Senhor das ciladas do maligno.





Louvado sejas, meu Senhor  e meu Deus! Meu Deus, minha vida e meu tudo.





Augusta Moreira dos Santos

sábado, 5 de outubro de 2013

Como estar seguro de que se alcança o pensamento de Deus, de não o confundir com as nossas próprias aspirações?












Como,
então, encontrar a verdadeira interpretação? Como estar seguro de que se
alcança o pensamento de Deus, de não o confundir com as nossas próprias
aspirações? O próprio Jesus responde a isto em dois textos complementares
: “Quanto a ele, o Espírito Santo, ele vos introduzirá na verdade completa”[13] e “Pedro, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja…”.



“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos joeirar como o trigo. Mas
eu rezei, para que a tua fé não falhe. Tu, pois, quando voltares, confirma os
teus irmãos”
[14].


O primeiro texto mostra que ninguém pode
realmente compreender a palavra de Deus se o Espírito Santo, que está no autor,
não o ilumina. É preciso ser inspirado para compreender a palavra inspirada. É
verdade, já, ao nível da poesia. Todos experimentam que é preciso um certo
clima, um certo estado de espírito para saborear um poema.


No que toca à
palavra de Deus, é ainda mais verdade, sobretudo se compreendermos que existe
um abismo entre os pensamentos dos homens e os de Deus. A palavra de Deus é um
jardim bem fechado, uma fonte selada, reservada àqueles que vivem com Deus. A
oração é a chave. A segunda palavra citada mais acima, vem completar e retificar
o que podia haver de insuficiente na primeira. Com efeito, é fácil confundir a
inspiração do Espírito Santo com o nosso próprio imaginário.


Psicologicamente,
os efeitos são os mesmos. Foi por isso que Deus estabeleceu uma referência objetiva,
um Magistério
[15] com que se comprometeu a proteger do erro, a tornar
infalível: 
“rezei para que a tua fé não falhe”[16].


Extraído na íntegra do livro do Autor:ARNAUD DUMOUCHD que ensina teologia católica na Bélgica, formado na escola de S. Tomás de Aquino e de Santa Teresa de Ávila




 

O anjo não tem percepções, não pode sentir o cheiro das plantas, não pode ver a beleza dos pores do sol, não pode ouvir a música nem saborear o prazer dos alimentos.

Os anjos existem, afirma a revelação, e o seu conhecimento, como veremos, é responsável por muitos dos fenómenos paranormais. Ninguém conhece o instante concreto em que Deus pronunciou estas palavras:“faça-se Luz”, fazendo sair do nada essas miríades de criaturas chamadas anjos. Se já estivéssemos presentes nesse instante em que começou o tempo, não nos aperceberíamos de nada, porque o anjo não é visível aos olhos materiais.



Ele é luz, não no sentido próprio da palavra, mas no sentido metafórico: é puro espírito, sem qualquer mistura com a opacidade da matéria. Para nós, é muito difícil compreender verdadeiramente o que é uma realidade puramente espiritual, como vive uma pessoa que não tem corpo. A nossa linguagem é feita para falar das coisas materiais. Para compreender um anjo, é preciso esforçar-nos para eliminar dele toda a faculdade dependente de um órgão.



O anjo não pode comer, beber, reproduzir-se. Todas as funções vitais vegetativas são inexistentes nele. Mas é preciso eliminar também, toda a possibilidade de uma vida psíquica. O anjo não tem cérebro e, portanto, não pode exercer as faculdades que constituem a riqueza da sensibilidade humana e animal.



O anjo não tem percepções, não pode sentir o cheiro das plantas, não pode ver a beleza dos pores do sol, não pode ouvir a música nem saborear o prazer dos alimentos. Faz parte de um outro mundo, de uma outra dimensão diferente da nossa. O anjo não tem memória sensível. É-lhe impossível decorar conhecimentos como nós o fazemos.



Aliás, isso é-lhe perfeitamente inútil, uma vez que o seu conhecimento é bem superior àqueles. Não tem também a faculdade de imaginar: impossível para ele, fechar os olhos e representar-se uma paisagem, como se sonhasse. Mas o mais espantoso para nós, é que é preciso expulsar da vida dos anjos toda a paixão. A paixão é um amor que nos conduz na direcão de uma realidade sensível. O homem e o animal são seres apaixonados, capazes de se inflamarem por causa dos belos olhos do sexo oposto. O anjo não pode enamorar-se desta maneira.



Não conhece os encantos destes amores senão porque é inteligente e não porque os experimente. Amor passional e ódio, desejo e fuga, tristeza e prazer, medo e audácia, esperança de um bem sensível ou desespero, eis toda uma série de sentimentos impossíveis aos anjos. Assim, quando falarmos mais adiante, como se os anjos tivessem paixões, será num sentido metafórico, para melhor exprimir as reações da sua inteligência e da sua vontade.



Que pode então fazer o anjo? Qual a sua vida? Não lhe restam senão as faculdades vitais que ultrapassam a matéria, as que não têm necessidade de um órgão para se exercerem: a inteligência e a vontade. Não se trata da inteligência dos animais, que lhes permite encontrar soluções engenhosas para viver melhor e sobreviver, ou para melhor se reproduzir. Trata-se da inteligência no que ela tem de especificamente espiritual, aquela que é capaz de conhecer tudo quanto é conhecível, de penetrar a natureza das realidades. A inteligência dos anjos é perfeita.



É feita de tal modo que pode conhecer imediatamente a essência de todas as coisas. Penetra a natureza de tudo quanto existe (exceto Deus, que a ultrapassa demasiado para ser conhecido), de uma forma direta e intuitiva. Não tem necessidade, como a nossa inteligência, de se apoiar previamente sobre um conhecimento sensível.



O mesmo se passa quanto à vontade. O anjo não possui essa vontade dos animais que os leva à procura do que pode satisfazer as suas necessidades. A vontade do anjo é a sua inteligência que dirige aquilo que compreendeu como um bem. Quando o anjo ama, não é porque foi seduzido pelos encantos de uma realidade, mas porque compreendeu a bondade dessa realidade. Não tem a capacidade de se emocionar, não que seja insensível como o são certos intelectuais humanos de coração contraído, mas porque não possui sensibilidade.



Por esta razão, a liberdade dos anjos é perfeita. Não está submetida a nenhum limite, como a nossa. Não tem corpo que o leve numa direcção outra que a da sua vontade. Não é como nós, divididos entre os desejos contraditórios dos instintos. Não sofre qualquer influência do meio social, porque se basta a si mesmo. O que quer é o que compreendeu como sendo o bem absoluto e volta-se totalmente para ele, simplesmente, sem voltar atrás, sem erro possível. Foi assim que Deus criou os anjos, a sua primeira obra. Criou-os sem número, miriades, diz a Bíblia.



Santo Agostinho, e depois, no seu seguimento, S. Tomás de Aquino, perguntaram-se se os anjos, uma vez criados, tiveram de aprender como nós, os diversos conhecimentos que lhe eram necessários. Quando nasce um homem, não sabe nada. A sua inteligência é como uma tábua sobre a qual nada está escrito. Graças às sensações, a criança começa a aprender e não parará de aprender até ao fim da vida, elevando-se pouco a pouco do sensível (este cão, este gato) ao espiritual (a beleza, a verdade, a bondade etc.).



Mas o anjo, não tendo sensações, não pode aprender desta forma. Deus deu-lhe, ao criá-lo, o conhecimento de tudo quanto precisava para a sua vida de anjo. Os anjos foram criados adultos e, no próprio instante em que saíram do nada, compreenderam-se por completo.



Cada anjo, por natureza, é diferente dos outros, segundo os graus recebidos por Deus. Cada anjo é um pouco como um diamante muito puro que não se pode comparar a nenhum outro diamante. Entre eles, o mais belo, o mais parecido com Deus chamava-se Lúcifer, o “porta-luz”. Lúcifer era um Querubim resplandecente, obra-prima e objecto de admiração de todos os outros anjos. “Deus viu que a luz era boa”, comenta simplesmente a Bíblia.


 


Neste primeiro instante da criação, todos os anjos eram bons. Lúcifer, pela sua beleza, pela grandeza do seu ser, era a obra-prima de Deus. Os outros anjos não sentiam inveja. Bem pelo contrário, ao contemplarem a sua perfeição, ficavam como uma ideia da infinita grandeza do Deus escondido que acabava de os criar. Todos os anjos amavam Deus, afirma S. Tomás de Aquino. Não sentiam senão reconhecimento por aquilo que acabavam de receber da sua mão: a existência, a vida, a beleza. Este espectáculo da criação, fazia-os cantar a uma só voz: “Glória a Deus nas alturas.”


 


Se o amavam, no entanto, não podiam conhecê-lo senão de longe. Mesmo o mais inteligente dos anjos. Deus permanece o Mistério por excelência. A inteligência dos espíritos celestes bem pode ser superior à nossa, mas permanece limitada. Ora, o que é limitado, não pode compreender o que é sem limites. Como é que um vaso finito (o anjo) poderia conter o Infinito (Deus)? Isso, os anjos sabiam-no. Contentavam-se, pois, em conhecer Deus de longe, através dos efeitos do seu poder. Ao olharem-se a si mesmos, ao olharem os outros anjos, viam, como num espelho, o reflexo longínquo de Deus. O que é interessante notar, neste primeiro estado do mundo, é que ele era hierarquizado. O maior de todos era o que tinha o espírito mais aguçado. Lúcifer era o Príncipe dos anjos, sem contestação, porque era o mais inteligente. Ninguém contestava esse facto. Esta hierarquia e esta vida pacífica e contemplativa, agradava-lhes. O mundo poderia ter permanecido assim para a eternidade.


 


No entanto, a fé católica e a Sagrada Escritura afirmam que esta felicidade natural não durou. Houve uma quebra, um cisma terrível, no céu angélico. Apoiando-se nas poucas alusões que explicam este facto na Bíblia, os teólogos e os santos, conseguiram reconstituir a história deste drama primitivo, que fez de Lúcifer o príncipe dos anjos revoltados contra Deus, o príncipe dos demónios.


 


Enquanto a criação estava ainda vibrante da sua novidade, quando os anjos acabavam de descobrir num olhar, a sua magnífica beleza, acabavam de se voltar para o seu Criador num movimento de reconhecimento, Deus falou. Não se trata de uma palavra feita de palavras articuladas. Trata-se antes de um pensamento, de uma revelação transmitida directamente à inteligência de cada anjo, à maneira de um relâmpago luminoso.


 


É o conteúdo desta revelação primeira, que provocou este primeiro drama da criação. Esta palavra foi, com efeito, sinónima para eles, de prova. Trata-se de uma prova muito difícil de compreender para nós, porque é de ordem estritamente espiritual. No entanto, é indispensável, no âmbito desta obra, perceber o seu conteúdo, porque ela constitui um começo que ilumina muitos dos fenómenos paranormais, particularmente aqueles que encontram a sua origem nos demónios. Deus fala, pois, à maneira de um relâmpago que rasga os céus.


 


Para compreender melhor, podemos decompor em três partes a revelação que Ele fez. Deus disse: “Criei-vos a fim de que me vísseis face a face”. Esta primeira revelação é perturbadora para um anjo, bem mais que para um homem, porque o anjo tem a capacidade de captar imediatamente todo o seu alcance. Ver Deus face a face significa para eles o inimaginável, o impensável. Era-lhes impossível, mesmo a eles, desejar simplesmente tal felicidade. Sabiam bem melhor que nós a infinita profundidade do mistério divino e o limite das suas capacidades intelectuais. Ver Deus face a face, significava compreender o seu Mistério em plenitude, com o próprio olhar com que Deus se compreende. Significava viver da própria felicidade de Deus. Ora, tal coisa era impossível, da mesma forma que é impossível colocar toda a água do mar dentro dum copo. A Bíblia dá testemunho desta incapacidade natural das criaturas em ver o Criador[31]: “Ninguém pode ver Deus face a face sem morrer”. No entanto, as legiões angélicas tinham ouvido bem: “Criei-vos para que me vísseis face a face”. Acreditaram, aderiram a essa palavra de Deus, apesar do seu carácter ilógico, sabendo que nada é impossível a Deus. Acreditaram na possibilidade de uma vida sobrenatural. Lúcifer foi o primeiro a acreditar.


 


Com ele, os serafins, os querubins e todas as ordens celestes, acreditaram em Deus e desejaram ver realizada esta promessa. Esta adesão chama-se fé. Mas já neste primeiro instante, Deus sabia que Lúcifer acreditava por um outro motivo que o arcanjo Miguel. Lúcifer acreditou porque sabia que Deus pode realizar o que diz. Miguel acreditou porque o amava.


Fonte: extraído na íntegra do livro Arnaud Dumouch que ensina teologia católica na Bélgica, formado na escola de S. Tomás de Aquino e de Santa Teresa de Ávila.


 


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Os prodígios acontecem e os milagres também










Olá!


Depois de passar um ano no estado do Maranhão e dedicar um bom tempo á
leitura, orações e trabalhos comunitários e em especial dar atendimento
individual à muitas pessoas no processo de cura e libertação, pude perceber
coisas que jamais imaginaria ao ter um pouco de experiência no exercício do ministério de
libertação.





Ali entendi, o quanto o demônio pode influenciar os cristãos, de uma
forma disfarçada, sem ser percebido até mesmo por quem estava sendo vítima
dele.





Por muitas vezes só detectei e tive o discernimento com relação à pessoa
que orava quando olhava nos olhos dela, ali ele já não dava conta de enganar,
porque a nossa maior comunicação está no olhar.





Retornei para Minas Gerais, e continuo lendo, porque o mundo religioso
me fascina, me traz paz, alegria e amor.





Para você que é interessado em assuntos de religião, peço que leia esse
artigo até o final. Você ficará impressionado com os testemunhos relatados,
extraídos do livro de ARNAUD DUMOUCHD que ensina teologia católica na Bélgica, formado na escola de S. Tomás de Aquino e de Santa Teresa de Ávila. 





Escreve o referido autor, a situação de um convento francês do
século XVII, onde a madre superiora estava emocionada: uma das suas filhas, uma
religiosa de quem Deus lhe tinha confiado a guarda, era sujeita a fenômenos
místicos extraordinários: os pés e as mãos estavam marcados pelos estigmas da
Paixão de Cristo e, todas as sextas-feiras, saía sangue ardente. Como é que
Deus tinha podido ter tanta bondade para a fazer testemunha de tal maravilha? 





Apesar da sua alegria, a prudência aconselhava-a a apelar para o
discernimento
 da Igreja. Um Padre
Dominicano, especialista nestas matérias, foi pois mandado. Permaneceu uma
semana no mosteiro e isso foi-lhe suficiente. Fez o seu inquérito junto das
irmãs e informou-se sobre a religiosa, depois, encontrou-se com ela a sós.
Assistiu ao fenômeno na sexta-feira seguinte. Sabia que os fenômenos místicos
não precedem nunca a santidade, mas seguem-na e manifestam-na. Disse então à
irmã, quando ela pretendia viver a Paixão de Cristo: "Em nome da Santa
Obediência de que fizestes voto aquando da vossa profissão, peço que vos
levanteis e regresseis ao vosso trabalho conventual". Imediatamente a irmã
se revoltou e recusou a obedecer, sob pretexto da importância do que vivia.





O Padre soube então que os estigmas não podiam vir de Deus. Por
maravilhoso que pareça o próprio Deus se submete à obediência à sua criatura, a
Igreja, segundo esta palavra de Jesus: "Tudo quanto ligardes na terra será
ligado nos Céus". Deus deixa imediatamente de se manifestar através de
seja qualquer que for o fenômeno espantoso, se a obediência aos que instituiu
como chefes da Igreja o exige.





Ao revoltar-se, a irmã manifestava o seu orgulho e a sua preferência
pelos fenômenos extraordinários, mais que pelo amor e a obediência a
Deus
.





Alguns dias mais tarde, tentou-se um exorcismo nesta religiosa, que se
verificou perfeitamente eficaz.





Veja que o demônio conseguiu enganar a Madre, que chegava a ficar
emocionada por ter no seu convento uma irmã portadora de tais fenômenos,
achando que era de Deus, mas na verdade vinha do demônio.





Isso significa, que a freira portadora desses estigmas era uma pessoa
boa, senão a madre não teria acreditado.





O demônio na verdade quer utilizar é pessoas santas para enganar os
filhos de Deus, pois não passa na mente humana que uma pessoa fervorosa em
Deus, passe por essa situação.





Isso se dá até mesmo para cumprir as escrituras que diz que o demônio
viria disfarçado de anjo de luz.





O autor da summa demoníaca José Antônio Fortea relata situações
impressionantes e explica o quanto o demônio pode nos enganar.






Continua em seu livro o Arnaud mencionando outra situação:





"O enviado eclesiástico junto das religiosas videntes de Loudain: "Minha irmã, dizeis que Cristo vai
aparecer-vos. Mas eu digo-vos para irdes primeiro ao Ofício."
 Resposta da irmã: "Estais a
abusar. A vontade de Jesus deve passar à frente!"
 Esta desobediência da irmã vidente, a
sua falta de humildade e de desconfiança dela própria, diz tudo. E, de fato, os
fenómenos paranormais, os estigmas, as levitações vinham do seu orgulho que o
diabo tinha abençoado"…





Observemos que na bíblia menciona sobre os espíritos de demônio que
realizam prodígios. Assim, nem todo prodígio vem de Deus. Na situação acima
mencionada o demônio utilizou religiosas para tentar enganar.





Em Apocalipse 16,13 -15 diz: "Vi (sair) da boca do
Dragão, da boca da Fera e da boca do falso profeta três espíritos imundos
semelhantes a rãs; são os espíritos de demônios que realizam prodígios,
e vão ter com os reis de toda a terra, a fim de reuni-los para a batalha do
Grande Dia do Deus Dominador. (Eis que venho como um ladrão! Feliz aquele que
vigia e guarda as suas vestes para que não ande nu, ostentando a sua
vergonha!)"


O professor relata: "O discernimento do tipo prodígios, com relação
à espiritualidade pode vir tanto dos anjos bons quanto dos maus, quanto do
psiquismo humano. Se não são acompanhados por verdadeiros milagres, sendo
preciso primeiro, para além da fidelidade da fé da pessoa, olhar para o amor e
humildade que emanam da sua presença".





No livro a Summa demoníaca, escreve o padre Antônio José Fortea, que
quando usamos a arte de pensar, não podemos distinguir quando vem de Deus, dos
homens, dos anjos ou de nós mesmos, porque também o demônio tem o poder de
introduzir na nossa mente qualquer pensamento.





Deus deixa-se contemplar. Há certos domínios onde o conhecimento amoroso
vai mais longe que a razão. Deus chama o homem a procurá-lo: "Vinde a
mim vós todos que andais cansados e subjugados sobre o fardo, que eu vos
consolarei. Carregai o meu jugo porque eu sou manso e humilde de coração"





No livro ele menciona S. Vicente Ferrier, que:" sedento de revelar
Jesus Cristo aos judeus e aos muçulmanos de toda a terra, realizava milagres
inimagináveis. Não se contentava em curar, ressuscitava. Refez, por exemplo, o
grande milagre de S. Nicolau. Estava há um certo tempo na Bretanha, quando veio
um homem ter com ele, para lhe falar da mulher que achava cada vez mais
violenta e inquietante: o santo aconselhou-o a amá-la e a multiplicar as
delicadezas para com ela. Alguns dias mais tarde, o homem voltou e pediu-lhe
que viesse com ele lá a casa.





Desde há dois dias que a mulher estava ainda mais bizarra que o
habitual, depois que o filho tinha desaparecido. O santo segui-o, entrou na
casa, viu a mulher e gritou: "Desgraçada, que fizeste?" Depois,
dirigiu-se para a salgadeira, onde encontrou o corpo da criança esquartejado
pela mão criminosa da mãe. Diante da dor do pobre homem, que ficou estupefacto
de horror, fez sair todas as pessoas e ficou só, com o corpo da criança. Havia
pessoas reunidas diante da casa. Alguns minutos mais tarde, Vicente Ferrier
saiu.





Trazia pela mão a criança, que simplesmente tinha ressuscitado. Outra
vez, tinha reunido numa igreja uma multidão que o escutava pregar. Uma mulher
judia, não parava de lançar observações irônicas a propósito das suas palavras.
Acabou por se levantar e dirigir-se para a saída. O santo viu e traçou um sinal
da cruz na sua direção. De imediato, o pórtico da igreja desmoronou-se sobre
ela, matando-a logo, com grande estupor da multidão. As pessoas viram-no então
descer do púlpito. Ajudado por homens, retiraram o corpo da mulher. O santo fez
de novo o sinal da cruz e ela levantou-se de imediato."Acreditas, agora?





Perguntou-lhe.Sim, creio".





Todos os judeus presentes e muitos outros, se converteram de imediato, e
pediram o batismo".





Continua ele no seu livro"Ao contrário do prodígio, o milagre é um
ato que necessita de um poder superior a tudo o que é criado. Vimos que os
anjos, que são criaturas, podem pelo seu próprio poder realizar numerosos
prodígios: elevar uma pessoa no ar, faze-la falar uma língua estrangeira que
nunca aprendeu, curar certas febres, cicatrizar feridas com rapidez, tornar um
rosto luminoso, etc..





Todos estes prodígios e muitos outros, necessitam de um real poder, mas
de um poder limitado: quando observamos bem cada um dos fenômenos, vemos que
não sai das leis da natureza. Limita-se a ativá-las. O anjo possui esta
capacidade. Ora, existem anjos bons e anjos maus. A Igreja, que conhece a
extrema inteligência do demônio, hesita muitas vezes em reconhecer uma aparição
na base de um destes prodígios. Deus marca a sua obra pelo poder infinito da
sua ação. Ele pode realizar um verdadeiro milagre, quer dizer, um fenômeno que
contradiz todas as leis da natureza, incluindo as da natureza angélica. Os bons
anjos realizaram para Deus muitos prodígios que, apesar de tudo, não constituem
milagres".





Pedro, um dos discípulos de Jesus foi tão tentado ao ponto de Jesus
dizer a ele que satanás pediu permissão para peneirá-lo como trigo, mas que Ele
havia rogado ao pai para que a sua fé não desfalecesse.





As tentações não pararam na vida de Pedro, mas a fé se tornou viva.





Jesus disse a Pedro que através dele iria edificar a sua Igreja. E
acredito nisso. 





Gostei muito do livro e continuo a transcrever situações importantes que
nos serve de alerta:"Quando podemos provar, ao analisar um milagre, que
existiu criação, quer dizer, formação a partir do nada de uma matéria nova, é
sinal de que o dedo de Deus esteve presente. Só Deus, com efeito, tem o poder
de criar ou de reduzir a nada.





Quando podemos, por outro lado, provar que um milagre teve necessidade
de apelar para uma energia quase ilimitada, é ainda o dedo de Deus que esteve
presente, diretamente, sem que o ministério dos bons anjos possa explicar o que
quer que seja. Só Deus tem um poder infinito".





No livro Arnaud diz também sobre um dos verdadeiros milagres, observe:
"Existem numerosos milagres deste tipo, relatados pela ciência e
reconhecidos pela Igreja. Em milhares de curas obtidas em Lourdes, menos de uma
centena foram reconhecidas oficialmente pela Igreja, porque são as únicas a
satisfazerem um dos dois critérios citados acima. O caso de Joana Frétel, é um
dos mais célebres, porque reúne os dois critérios.





Esta rapariga chegou inconsciente a Lourdes, sem mesmo saber da iniciativa
da família. Isto exclui qualquer influência prévia, psicológica, sobre a sua
cura. Não tinha praticamente intestino. Teve de ser colocado, acima do umbigo,
um ânus artificial.





No momento em que a mergulharam na piscina, ela acordou, depois teve fome.
A cura foi tão repentina como um relâmpago. Um movimento instantâneo não pode
ser produzido senão por um poder infinito. O critério nº 2 foi verificado.





Observou-se que ela tinha recuperado nesse instante, a integridade dos
seus órgãos. O intestino tinha milagrosamente reaparecido. Donde vem esta
matéria acrescentada ao corpo? O critério nº 1 foi verificado com toda a
evidência. Um certo número de curas deste tipo, não podem ser senão da autoria
de Deus: as teologias judaica, muçulmana e cristã, são idênticas neste ponto.
Os profetas tinham anunciado que o Messias manifestaria a origem divina da sua
mensagem por milagres que Deus faria em seu nome. Quando João Batista, metido
na prisão, mandou perguntar a Jesus se ele era o Messias, este respondeu:
"Ide dizer a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os cochos andam,
os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, a boa-nova é
anunciada aos pobres".





Um cego de nascença que Jesus tinha curado, proclamava: "Sabemos
bem que nunca se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de
nascença".







Há também os anjos do mal, que não perderam os seus poderes, apenas foi deformada a sua vontade e inteligência.





S. Tomás de Aquino fala dos demônios íncubos, esses demônios que provocariam gravidezes sem intervenção de um homem, que é a fecundação sem a intervenção do sexo masculino, que não é feita através da criação , mas por transporte de sémen recolhido em qualquer parte, como das inseminações..







O Padre Antônio José Fortea, na summa demoníaca, relata sobre esses demônios íncubos e sobre tantos outros, como por exemplo os demônios ocultos e fala sobre casos impressionantes, ele que é uma exorcista e tem uma experiência de vários anos neste ministério.





O referido padre Faz uma grande narrativa sobre a influência interna demoníaca e diz que os demônios têm poder para colocar até uma pedra nos rins, mas não tem poder de transformar à àgua em sangue, mas tem a capacidade de transferir sangue para um recipiente.












Ao contrário do prodígio, o milagre é um ato que necessita de um poder superior a tudo o que é criado.







Nas minhas leituras, me deparei com dois livros muito esclarecedores,
sobre as nossas dúvidas na Igreja, um é do professor Arnaud Dumouch, " A
Igreja e os Fenômenos Paranormais" e a Summa demoníaca de José Antônio
Fortea.





Esses dois livros como todos os demais deve ser analisados e a pessoa
ficar com o que é bom.





Desses meus relatos, transcrevi trechos extraídos do livro de Arnaud
Dumouch, que é muito interessante e pode  ajudar muitos de nós a refletir
sobre o discernimentos, revelações e milagres e não usei as normas para tal e
você pode  verificar a autenticidade, caso queira, lendo o livro na
íntegra, visto que esse livro encontra-se publicado e disponível na internet.




Finalizo dizendo que para Fortea o demônio só nos tenta quando percebe a possibilidade de êxito.




Augusta Moreira dos Santos





Fonte de Pesquisa:






terça-feira, 1 de outubro de 2013

Saiba sobre os anjos bons e maus.






Hoje, ouvindo uma palestra sobre os
anjos, senti o desejo de fazer uma pesquisa bíblica sobre eles e saibam vocês
que fomentou ainda mais a minha fé.





Vi que os anjos aparecem em diversas
situações: à José normalmente aparecia em sonhos. Aos apóstolos aparecia tanto
em visão quanto pessoalmente.





Duvido que ao lerem esses versículos
bíblicos ainda tenha dúvidas sobre a existência deles.





Acho, até, meus irmãos que eles já
devem ter aparecido para nós sem que identificássemos que era um.





O anjo do SENHOR se acampa em volta
dos que o temem e os salva. (Salmos 34,8)





Não duvido disso, meus irmãos, já
ouvi um coro de anjos, no grupo de oração, eu e mais ou menos umas dez pessoas
ouvimos. As outras não. Foi uma emoção muito grande.





Tivemos várias experiências no grupo
de oração, sentindo a presença deles.





Bem, como eles são seres celestiais,
eles são espíritos, então não podemos vê-los, a menos que haja autorização de
Deus, afinal somos carnais.





Há anjos que nos livram de situações
de morte e de sofrimento, veja:





"O anjo do Senhor, porém, desceu
para junto de Azarias e seus companheiros na fornalha. Impeliu as labaredas
para fora da fornalha" (Daniel 3,49)





Há anjos que dão instruções às
pessoas para fazerem uma caridade e, para isso intervém numa situação: "O
anjo do Senhor disse a Habacuc: “Leva este almoço que tens aí para Daniel, na
Babilônia, na cova dos leões!” (Daniel 14,34)





Os anjos de Deus são defensores. Veja
uma realidade ocorrida: O anjo disse ao adversário: ‘O SENHOR te segure,
satanás! O SENHOR te segure, ele que escolheu Jerusalém! Esse aí não é, por
acaso, um tição tirado para fora do fogo? ’ (Zacarias 3,2)





Para que alguém consiga ver um anjo,
é necessário que Deus abra os olhos desta pessoa. Veja o exemplo: "Então o
SENHOR abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR parado no caminho,
com a espada desembainhada na mão. Balaão ajoelhou-se e prostrou-se por
terra". (Números 22,31)





Temos que tomar cuidado para não
sermos enganados. Pois há situações que satanás se disfarça, enganando
direitinho as pessoas e mesmo aquelas que fazem o bem. Eles o conseguem, devido
à natureza humana pecadora. 





"E não é de admirar, pois o
próprio Satanás se disfarça em anjo de luz". (II Coríntios 11,14)





Os anjos também são protetores, nos
livrando de situações perigosas:


"O anjo do SENHOR lhe disse:
“Por que já por três vezes espancaste a mula? Fui eu que saí para te barrar a
passagem, pois o caminho que segues me parece perigoso". (Números 22,32)





O anjo veio pessoalmente libertar o
apóstolo da prisão:


"Durante a noite, porém, o anjo
do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo": (Atos dos
Apóstolos 5,19)





As visões são comuns nas primeiras
comunidades:


"Um dia, pelas três da tarde,
ele teve uma visão. Viu claramente um anjo de Deus entrar em sua casa e
chamá-lo: “Cornélio!” (Atos dos Apóstolos 10,3)





Pedro teve sempre a ajuda do mestre
Jesus, e, quando estava preso, foi-lhe enviado um anjo para ajudá-lo.





"Foi quando apareceu o anjo do
Senhor, e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e
disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos. (Atos dos
Apóstolos 12,7)





"Deus escutou a oração de Manué,
e o anjo do SENHOR apresentou-se de novo à mulher, que se achava no campo.
Manué, seu marido, não estava com ela". (Juízes 13,9)





"Em sonho, viu uma escada
apoiada no chão e com a outra ponta tocando o céu. Por ela subiam e desciam os
anjos de Deus". (Gênesis 28,12)





Jesus faz uma declaração :





"Eu vos digo: todo aquele que se declarar por mim diante do povo, o
Filho do Homem também se declarará a favor dele diante dos anjos de Deus”.


(São Lucas 12,8)


A bíblia faz menção  mais de 300 vezes sobre os anjos

Apesar de sua dignidade superior eles são somente criaturas de Deus, nós somos
filhos de Deus.


O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos números:

328 diz:A existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada
Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da
Escritura a respeito é tão claro quanto à unanimidade da Tradição.



332 menciona “Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a História da
Salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio
divino de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar
e seu filho, seguram a mão de Abraão, comunicam a lei por seu ministério,
conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas,
para citarmos apenas alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia
o nascimento do Precursor e o do próprio Jesus.


Para alcançarmos a santidade Deus nos presenteou com um companheiro de
caminhada, que conhece como ninguém a vontade do Senhor: Desde o início até a
morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão.
"Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à
vida" (CIC n°336). 


Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade
bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus. 





Deus criou os anjos e Deus
amou os anjos por eles mesmos. Eles existem é o que afirma a Igreja e há vários
exemplos bíblicos.





Então, acreditamos num só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo,
Criador das coisas visíveis e invisíveis e que os anjos são puros espíritos.





Assim, eles não têm corpo como nós. Eles foram criados na fé, quer dizer, com a liberdade de
escolher ou de rejeitar Deus.





Alguns anjos rejeitaram a Deus
e por orgulho, tornaram-se demônios.





Os anjos têm um ministério de
serviço, junto a nós, como mensageiros e anjos da guarda.





Na bíblia,
as aparições de anjos, por vezes, ocorreram em sonhos, como por exemplo para
São José. 





São Rafael apareceu
para Tobias e sua família para cumprir uma missão e ele próprio explicou
para  Tobias que embora ele acreditasse
que o via comer, não era senão uma aparência.





Há também
os anjos do mal, que não perderam os seus poderes, apenas foi deformada a sua
vontade e inteligência.





S. Tomás de
Aquino fala dos demônios íncubo
s, esses demônios que provocariam gravidezes sem
intervenção de um homem, que é a fecundação sem a intervenção do sexo masculino,
que não é feita através da criação , mas por transporte de sémen recolhido em qualquer parte, como das inseminações..







O Padre
Antônio José Fortea, na summa demoníaca, relata sobre esses demônios íncubos e
sobre tantos outros, como por exemplo os demônios ocultos e fala sobre casos
impressionantes, ele que é uma exorcista e tem uma experiência de vários anos
neste ministério.





O referido
padre Faz uma grande narrativa sobre a influência interna demoníaca e diz que
os demônios têm poder para colocar até uma pedra nos rins, mas não tem poder de
transformar á agua em sangue, mas tem a capacidade de transferir sangue para um
recipiente.





Ao contrário
do prodígio, o milagre é um ato que necessita de um poder superior a tudo o que
é criado.





Os anjos
tanto os bons quanto os maus, podem pelo seu próprio poder realizar numerosos
prodígios: elevar uma pessoa no ar, faze-la falar uma língua estrangeira que
nunca aprendeu, curar certas febres, cicatrizar feridas com rapidez, tornar um rosto
luminoso, etc. Os poderes demoníacos o Padre Antônio José Fortea relata na
summa demoníaca e serve para que a gente previna e ore.





O
impossível só Deus pode fazer.





O homem, enquanto estiver na
terra, pode sempre voltar atrás quanto ao pecado. Deus recebe-o e perdoa-lhe as
ofensas. Quanto ao demônio não, porque Deus lhe deu todas as oportunidades e porque
sua inteligência e vontade ficou deformada. Então ele não é capaz de querer ou
fazer o bem.  





Diz em apocalipse que os anjos
maus foram lançados na terra, isso significa que a sua única obsessão, o
objetivo, a sua meta é o homem.





Portanto, os anjos
bons são criaturas espirituais que servem ao Senhor e aos homens em relação ao
Seu plano divino de salvação.







Augusta Moreira dos
Santos