quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sodoma e Gomorra foram destruídas por um meteorito?














Planisfério assírio, meteorito sobre Sodoma, British Museum
Tabuleta de argila do ano 700 a.C., foi achado no século XIX, mas só agora foi decifrado

  






                Oscientistas britânicos Alan Bond, diretor da empresa de propulsão espacialReaction Engines, e Mark Hempsell, especialista em astronáutica da Universidade de Bristol, decifraram as inscrições cuneiformes de uma tabuleta de argila datada de 700 a.C.





Eles concluíram se tratar do testemunho lavrado por um astrônomo sumério descrevendo a passagem de um asteróide cujas características se assemelham à chuva de fogo que arrasou as cidades de Sodoma e Gomorra.





As informações circularam largamente por órgãos de imprensa como a BBC Brasilou diários como o Times de Londres, La Stampa de Turim, ou The Australian. Elas são objeto de crítica e análise . Os especialistas reuniram dados e conclusões no livro “A Sumerian Observation of the Kofels Impact”, publicado em Londres.








A tabuleta foi descoberta nas ruínas de Nínive por Sir Henry Layard em meados do século XIX. Estava exposta no British Museum. Ela é conhecido como “Planisfério” (foto acima) e há 150 anos os cientistas vêm disputando sobre seu verdadeiro significado.





No objeto há anotações de um astrônomo milhares de anos atrás. O “Planisfério” é uma cópia feita por volta do ano 700 a.C. de uma tabuleta suméria muito anterior.





Bond e Hempsell apelaram a tecnologias computadorizadas para simular a trajetória de objetos celestes. Assim reconstruíram o céu observado por esse astrônomo há milhares de anos. Os cálculos apontaram que o evento descrito aconteceu na noite do dia 29 de junho de 3123 a.C., de acordo com o calendário juliano.







Asteroide penetrando na atmosfera, reconstituição artística
Asteroide penetrando na atmosfera, reconstituição artística.
Assim poderia ter sido o meteorito que destruiu Sodoma e Gomorra.


Os pesquisadores interpretam que a metade do "Planisfério" informa a posição dos planetas e das nuvens. A outra metade descreve a trajetória de um asteróide de mais de um quilômetro de diâmetro.





Mark Hempsell diz que, pelo tamanho e rota do objeto, pode se tratar do asteróide que caiu na região de Köfels, nos Alpes austríacos.





O meterorito não deixou cratera, pois provocou enorme desabamento no morro contra o qual bateu.





O asteróide teria voado próximo ao chão, e as ondas supersônicas que produziu impactaram a Terra com força cataclísmica.





O meteorito teria gerado uma bola de fogo com temperaturas de até 400ºC e teria devastado por volta de 1 milhão de quilômetros quadrados. Segundo Hempsell a devastação se assemelha à descrição bíblica da destruição de Sodoma e Gomorra, e catástrofes mencionadas em mitos antigos.





Para o pesquisador a nuvem de fumaça causada pela explosão do asteróide teria atingido o Sinai, algumas regiões do Oriente Médio e o norte do Egito.








Em Köfels, há traços de um impacto cósmico que provocou o desabamento numa área de 5 quilômetros de largura. Nenhuma forma de vida deve ter sobrevivido em tal vez centenas de quilômetros em volta.







Cometa McNaught visto no ceu da cidade de Christchurch,Nova Zelanda
O cometa McNaught fotografado sobre a cidade de Christchurch, Nova Zelanda


Para Hempsell e Bond a trajetória do meteorito descrita na tabuleta leva a achar que no seu percurso, o asteróide causou pavorosas destruições numa longa faixa. Sodoma e Gomorra estavam nessa faixa e teriam sido destruídas pelo fogo e pela onda de impacto provocada pelo meteorito.





O Gênesis assim descreve o acontecimento:



20. O Senhor ajuntou: “É imenso o clamor que se eleva de Sodoma e Gomorra, e o seu pecado é muito grande. 





21. Eu vou descer para ver se as suas obras correspondem realmente ao clamor que chega até mim; se assim não for, eu o saberei.” (Gen, 18-21-ss)






Abraão que “ficou em presença do Senhor” fez apelo para salvar as cidades ímpias. Abraão obteve que Deus pedoasse as cidades se nelas e encontrasse dez justos. 






32. Abraão replicou: “Que o Senhor não se irrite se falo ainda uma última vez! Que será, se lá forem achados dez?” E Deus respondeu: “Não a destruirei por causa desses dez.” 





33. E o Senhor retirou-se, depois de ter falado com Abraão, e este voltou para sua casa. (Gen, 18, 32-33ss)









Porém, nem esses dez justos havia. Dois anjos foram até Sodoma para tirar Lot e sua família. Mas foram percebidos pela população que rodeou a casa de Lot e exigiu com violência que lhes fossem entregues para abusarem deles.






9. Eles responderam: “Retira-te daí! – e acrescentaram: Eis um indivíduo que não passa de um estrangeiro no meio de nós e se arvora em juiz! Pois bem, verás como te havemos de tratar pior do que a eles.” E, empurrando Lot com violência, avançaram para quebrar a porta. 





10. Mas os dois (viajantes) estenderam a mão e, tomando Lot para dentro de casa, fecharam de novo a porta. 





11. E feriram de cegueira os homens que estavam fora, jovens e velhos, que se esforçavam em vão por reencontrar a porta. 





12. Os dois homens disseram a Lot: “Tens ainda aqui alguns dos teus? Genros, ou filhos, ou filhas, todos os que são teus parentes na cidade, faze-os sair deste lugar, 





13. porque vamos destruir este lugar, visto que o clamor que se eleva dos seus habitantes é enorme diante do Senhor, o qual nos enviou para exterminá-los.” 





14. Saiu Lot, pois, para falar a seus genros, que tinham desposado suas filhas: “Levantai-vos, disse-lhes, saí daqui, porque o Senhor vai destruir a cidade.” Mas seus genros julgaram que ele gracejava. 





15. Ao amanhecer, os anjos instavam com Lot, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que estão em tua casa, para que não pereças também no castigo da cidade.” 




Lot foge de Sodoma destruida pelo fogo divino, Gustave Doré
Lot foge de Sodoma. Sua mulher vira coluna de sal.
Gravura de Gustave Doré (século XIX)





16. E, como ele demorasse, aqueles homens tomaram pela mão a ele, a sua mulher e as suas duas filhas, porque o Senhor queria salvá-los, e o levaram para fora da cidade. (Gen, 19, 9 e ss.)









Lot impetrou e obteve de Deus que o casario de Segor fosse poupado para nele se refugiar com os seus. 






23. O sol levantava-se sobre a terra quando Lot entrou em Segor. 





24. O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu. 





25. E destruiu essas cidades e toda a planície, assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo. 





26. A mulher de Lot, tendo olhado para trás, transformou-se numa coluna de sal. 





27. Abraão levantou-se muito cedo e foi ao lugar onde tinha estado antes com o Senhor. 





28. Voltando os olhos para o lado de Sodoma e Gomorra e sobre toda a extensão da planície, viu subir da terra um fumo espesso como a fumaça de uma grande fornalha. 





29. Quando Deus destruiu as cidades da planície, lembrou-se de Abraão e livrou Lot do flagelo com que destruiu as cidades onde ele habitava. (Gen, 19, 23 e ss)



* * *


A tese defendida pelos britânicos Alan Bond e Mark Hempsell tem verossimilhança. Porém ainda deve passar pelo crivo da crítica científica. Isto pode demorar anos e trazer tal vez enriquecimentos ou modificações importantes. Ou até sua substituição por outra. Ou a sua confirmação, seja pela demonstração definitiva, seja pelo consenso dos cientistas prudentes.





A proposta, entrementes, não deixa de fornecer valiosos elementos para a reflexão.







Sodoma e Gomorra, John Martin.
Sodoma e Gomorra, quadro de John Martin (1789–1854)


Deus costuma agir por meio de causas segundas. Quer dizer por meio de seres criados, como elementos da natureza, homens ou anjos.





No caso de Sodoma e Gomorra, Deus se valeu do fogo: “fez cair uma chuva de enxofre e de fogo”.





A dedução de Bond e Hempsell explicaria a “causa segunda” empregada por Deus para gerar a formidável massa de fogo capaz de provocar a “grande fornalha” que “destruiu essas cidades e toda a planície, assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo”: um meteorito que causou profunda impressão nos astrônomos caldeus que o viram passar.





O local estimado de Sodoma e Gomorra fica nas vizinhanças do Mar Morto, nos sítios arqueológicos de Bâb ed-Dhra e Numeira



Espírito de Inteligência



Livro ECLO cap. 39 versiculo 8: pois se for da vontade do Senhor que é grande, ele o cumulará do espírito de inteligência.

Livro COL cap. 2 versiculo 2: Tudo sofro para que os seus corações sejam reconfortados e que, estreitamente unidos pela caridade, sejam enriquecidos de uma plenitude de inteligência, para conhecerem o mistério de Deus, isto é, Cristo.

Livro 2TM cap. 2 versiculo 7: Entende bem o que eu quero dizer. O Senhor há de dar-te inteligência em tudo.

Livro 2COR cap. 3 versiculo 14: Em consequência, a inteligência deles permaneceu obscurecida. Ainda agora, quando lêem o Antigo Testamento, esse mesmo véu permanece abaixado, porque é só em Cristo que ele deve ser levantado.

Livro EF cap. 4 versiculo 18: Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus.

Livro 2COR cap. 4 versiculo 4: para os incrédulos, cujas inteligências o deus deste mundo obcecou a tal ponto que não percebem a luz do Evangelho, onde resplandece a glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

Qual é a Primeira e a Segunda M O R T E? Cristo vai reinar mil anos aqui na terra?



Olá!

É necessário o desejo, a abertura de coração, a mudança de vida e a assiduidade na oração e principalmente a misericórdia do Senhor, para entender a palavra de Deus.

Há milhares de igrejas sendo criadas no mundo. Pessoas interpretam a palavra a seu gosto, muitos se tornam pregadores, mestres de ensino, sem sequer ter  sido alunos.

Já não sabemos em quem acreditar, há uma variedade de interpretações e revelações.

O demônio utilizou as escrituras para tentar Jesus Cristo, então é preciso ter conhecimento da palavra, aprender a discernir, momentos profundos de estudos a exemplo de Daniel, como é narrado no livro . Daniel, pôs a estudar na bíblia.

Muitos não darão valor a palavra de Deus e sequer a suportarão. Observe o texto:

2Tim 4, 3-5  Pois vai chegar um tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas conforme seu gosto se cercarão de uma série de mestres que só atiçam o ouvido.  E assim, deixando de ouvir a verdade, eles se desviarão para as fábulas. Tu, porém, vigia em tudo, suporta as provações, faze o trabalho de um evangelizador, desempenha bem o teu ministério. 

Há uma confusão com os trechos bíblicos, porque não analisamos, então é fácil sermos enganados. Fiquemos atentos.

O Céu existe e o inferno também. Devemos nos preparar, pois não dá para chegar no céu, cheio de defeitos. Sem santidade ninguém poderá ver a Deus.

Livro AP cap. 20 versiculo 14: A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo.


Livro AP cap. 21 versiculo 8: Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.

Livro AP cap. 2 versiculo 11: Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor não sofrerá dano algum da segunda morte.

O que é a primeira morte?

Livro RM cap. 6 versiculo 4: Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.

Então essa é a primeira morte que ocorre com o batismo e consequentemente com a ressurreição de Cristo vem a nossa primeira ressurreição para uma vida nova.

1Pd,3,21: À água corresponde o batismo, que hoje é a vossa salvação. Pois o batismo não serve para limpar a sujeira do corpo, mas é o compromisso de uma boa consciência para com Deus, em virtude da ressurreição de Jesus Cristo.

E o que é  segunda morte?

Ditoso e santo quem participa da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles. Eles serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos. (Apocalipse 20,6)

Livro DN cap. 7 versiculo 18: Mas os santos do Altíssimo receberão a realeza e a conservarão por toda a eternidade.


Livro ECLO cap. 1 versiculo 2: Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo?

O tempo de Deus, que não pode ser medido, pois para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia.

A ressurreição segunda é, sim, a ressurreição dos corpos, que se dará quando Cristo vier  em sua glória para julgar todos os homens e pôr termo definitivo à história.

Assim, somos do entendimento de que em  apocalipse a ressurreição primeira é a passagem da morte para a vida que se dá no Batismo de cada cristão, quando este começa a viver a vida sobrenatural ou a vida do céu em meio às lutas da terra. 

A ressurreição segunda é, sim, a ressurreição dos corpos, que se dará quando Cristo vier em sua glória para julgar todos os homens e pôr termo definitivo à história.


Augusta Moreira dos Santos

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Participei do Retiro de Liberdade Interior







Olá!





Esse final de semana estive em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais e participei do Retiro de Liberdade Interior, ministrado pela Comshalom.





Foi uma experiência maravilhosa, onde pude questionar muito sobre mim mesma e perceber que sofremos por que não nos conhecemos e falta-nos sabedoria para lidar com as situações.





Entendi que só poderemos usufruir de uma plena liberdade interior se nos livrarmos progressivamente da necessidade de apoiar-nos em seguranças humanas experimentando o que é Deus.


É para sermos verdadeiramente livres que Cristo nos libertou. Não existe felicidade sem amor e nem amor sem liberdade.





Ao aceitarmos os sofrimentos que nos são propostos pela vida e permitidos por Deus para  nosso progresso e purificação livramo-nos de nos infligir em outros sofrimentos mais pesados.





É necessário parar de sonhar com uma vida sem dor e sem combates. Isso é reservado ao céu, não à terra. Nossa amargura pode transformar cedo ou tarde em grande doçura, quando tomamos nossa cruz no seguimento de Jesus, tendo essa visão de que somos mais que vencedores, em Cristo Jesus.





O sofrimento que nos causa mal não é o sofrimento vivido, mas aquele representado que invade a nossa imaginação e nos leva a atitudes inadequadas.





O verdadeiro mal não é tanto o sofrimento mas o medo dele. A verdadeira prisão que nos encerra e da qual precisamos ser libertos é nós mesmos.





O Senhor nos falou através de uma profecia que devemos fazer do nosso interior um céu. Perceba que Ele não disse o céu, mas "um céu". Isso significa que tudo depende da forma como reagimos diante das situações.





Neste retiro foi falado que Tereza de Lisieux vivia tranquilamente e jamais se contrariava, já que sua vontade era tudo aceitar. 





Jesus disse, ninguém tira a minha vida, eu a dou livremente.





Portanto, ao final do retiro, conclui que devemos fazer como Santa Terezinha que quando estava nos seus afazeres e era incomodada por alguém, não se importava, pois já tinha colocado na sua mente que iria acolher tudo na sua vida com amor.  





Que Deus nos conceda a graça de aceitar tudo o que nos acontecer. 





Augusta Moreira dos Santos

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A importância da Cura Interior-Testemunho






Vejo que o batismo no Espírito Santo é muito importante para a nossa conversão. Onde é tirado o coração de pedra e nos dado um coração pe. É o que a palavra diz em Ezequiel."tirar-vos-ei do peito um coração de pedra e dar-vos ei um coração novo".





Esse extraordinário realmente acontece na nossa vida. É também colocada uma lei no nosso interior e passamos a ter gosto pelas coisas de Deus.





Mas fui percebendo no decorrer do tempo, que ainda faltava algo. Tinha um novo coração, um desejo missionário, uma vontade de servir o senhor, mas faltava algo.





A efusão do Espírito mudou toda a minha estrutura. Porém, não curou os meus traumas, não tirou a minha ignorãncia, o meu orgulho e os meus defeitos.





Na Efusão de Espírito Santo, anos atrás, foi um queimor no meu coração, um ardor, como se estivesse enchendo um pneu. Tipo tava vazio e foi enchendo, enchendo e quase  explodindo de algo muito bom, que não sei descrever ao certo.





Dormi e no outro dia o queimor a sensação extraordinária tinha passado. Continuei sentido amor, mas o restante sumiu.





Já no Retiro Curados para Amar, quando da cura interior, são três dias diante do santíssimo sacramento e intercalado com atendimentos individuais e orações é muito interessante como ficou o meu coração. É como se tivesse saindo um ventinho de dentro dele. Como se fosse um refrigério. É algo sensacional. Na verdade, sinto que meu coração ficou aberto.





Como se eu fosse uma nova criatura. O meu coração por muitos dias ficou na temperatura ideal, ventilando. Muito doido isso. Mas é isso.





A efusão mudou toda a minha estrutura. Porém, não curou os meus traumas, não tirou a minha ignorãncia, o meu orgulho e os meus defeitos.





Foi colocada uma lei no meu interior e teria a partir daí que aprender a obedecê-la exatamente porque sabia quem era o soberano e tinha que me render a ele, como de fato rendi. E só agora, estou me plenificando, aprendendo a viver de acordo com a vontade do pai.





Após a cura no ventre materno, o meu coração continua diferente, não foi só na hora, naquele dia, ele ficou aberto e refrigerando por muitos dias consecutivos, é como se ventilasse, como se meu coração respirasse. É como se tivesse uma nova Augusta dentro da Augusta.


Nada conseguia me abalar.





Houve uma revelação para mim, que transcrevo na íntegra:





"Tem uma pessoa aqui que foi gerada e fecundada de uma forma em que sua mãe não queria aquele momento, ela foi forçada aquela situação. Jesus neste momento desce no seu coração, no momento da sua criação, da gestação, daquilo que você foi gerada, Jesus vai te amando, Jesus vai te abraçando, Jesus vai te acolhendo, Jesus vai descendo a misericórdia no seu coração."





Foi o que ocorreu comigo no retiro"Curados para Amar", da Comshalom.





Essa foi uma das curas realizadas. Óbvio que preciso ainda de outras. Essa semana com a graça de Deus e se  for da vontade dele, vou fazer o Retiro Liberdade Interior, desta mesma comunidade.





Então, tem muita gente que tenho utilizado o seu dinheiro para o luxo. Estou investindo na minha cura, na minha libertação, indo em encontros as vezes longíncuos, mas vale a pena.





Livro EZ cap. 18 versiculo 31: Repeli para longe de vós todas as vossas culpas, para criardes em vós um coração novo e um novo espírito.





Hoje, não sinto culpa por aquilo que fiz de errado no meu passado. Esse é o maior milagre que Deus faz conosco quando a cura interior acontece dentro de nós.





Deus é sensacional!!!





Augusta Moreira dos Santos

Os filhos sofrem as consequências dos pecados das gerações passadas






Certos pecados os filhos sofrem as consequencias dos pecados das gerações passadas essa é uma verdade bíblica.



Temos visto conflitos familiares e situações onde a história dos pais têm repetido na vida dos filhos e há outras situações de sofrimentos no seio da família que são inexplicáveis sob o ponto de vista humano.

Fiz um estudo bíblico e vou mostrar para vocês alguns versículos sobre as consequências do nosso pecado até a quarta geração e depois vamos refletir sobre isso.



Deus nos conhece. Na bíblia diz que embora um pai seja mal, mesmo assim dará coisas boas aos filhos. E que Ele o nosso Deus nos dará é o Espírito Santo.

Penso que quando o filho sofre as consequências dos erros de seus pais, é exatamente ali, que os pais se voltam para o Senhor e arrependem dos seus erros e mudam de vida.



Vejam os versículos:

Livro EX cap. 34 versiculo 7: que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração.



Livro NM cap. 14 versiculo 18: O Senhor é lento para a cólera e rico em bondade; ele perdoa a iniquidade e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, e castiga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.



Não podemos esquecer que antigamente as pessoas viviam mais. E a maioria  dos pais via realmente netos, bisnetos, tataranetos e até mais.



Com o passar dos anos a média de vida foi diminuindo. Então, para um pai, ver os seus filhos, netos, bisnetos, tataranetos sofrendo por causa de suas culpas levava à uma tomada de consciência, ao arrependimento.



Livro TB cap. 9 versiculo 11: possais ver os vossos filhos e os filhos de vossos filhos, até a terceira e a quarta gerações!



Por outro lado, vemos a família sendo salva por causa de um dos membros.

A família é muito importante. Podemos observar a história de Noé, que foi o único justo e Deus salvou toda a sua família.



Livro GN cap. 15 versiculo 16: Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a iniquidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo."



Livro EZ cap. 18 versiculo 2: os pais comeram uvas verdes, mas são os dentes dos filhos que ficam embotados?



Os pais e os ancestrais podem se ver na vida dos seus filhos e perceberem o quanto erraram  ou o quanto acertaram.



Assim, o Senhor permite que os filhos sofram para que os pais sejam corrigidos e arrependam dos seus erros.



Livro BR cap. 3 versiculo 8: Olhai! Aqui vivemos em um exílio, para onde nos dispersastes, a fim de sermos objeto de opróbrio, de insultos e maldições, e para carregarmos o peso das culpas de nossos pais, que haviam abandonado o Senhor, nosso Deus.



Abandonar aquele que nos criou é muito grave. Não dar atenção e nem seguir os preceitos do Senhor nosso Deus é muito sério. O exemplo, a disciplina, oração e culto ao nosso Senhor são fundamentais.



Livro JO. cap. 8 versiculo 4: Se teus filhos o ofenderam, ele os entregou às consequências de suas culpas.

Quando a vergonha cerca a nossa família por atos de droga, alcool, assassinatos, aí a gente  vê o quanto o pecado atrapalha, o quanto faz falta o culto a Deus.



Livro 2SM cap. 24 versiculo 17: Vendo Davi o anjo que feria o povo, disse ao Senhor: Vede, Senhor: fui eu que pequei; eu é que sou o culpado! Esse pequeno rebanho, porém, que fez ele? Que a tua mão se abata sobre mim e sobre a minha família!



A família é um laço muito forte. A família de Davi sofreu muito por causa dos erros dele. E ele pode ver através de sua família o quanto ele errou por ter cometido o adultério com a esposa de Urias e por ter exercido o seu reinado de forma a desagradar o Senhor, dando um jeito para que Urias morresse.

Vejamos outra situação:



Livro LV cap. 20 versiculo 27: Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto. Serão apedrejados, e levarão sua culpa".



Essa situação acima é a que mais acontece nos tempos atuais. Nós que trabalhamos no ministério de cura e libertação somos testemunhas do sofrimento das famílias por ir em centros espíritas, terreiros de macumbas, participar de magia negra ou branca, etc.



A famíia sofre por causa de um membro  que frequentou, as vezes a avó, etc..

Livro LV cap. 5 versiculo 26: O sacerdote fará por ele a expiação diante do Senhor, e ele será perdoado, seja qual for a falta de que se tenha tornado culpado."



A nossa alegria é essa: Seja qual for a nossa culpa, Deus é rico em misericórdia!

Livro NM cap. 15 versiculo 26: Será perdoado a toda a assembléia dos filhos de Israel, e ao estrangeiro que mora no meio deles, porque é uma culpa que todo o povo cometeu involuntariamente.

Esse versículo abaixo é muito sério, preste atenção:



Livro 1SM cap. 15 versiculo 23: A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado de idolatria. Pois que rejeitaste a palavra do Senhor, também ele te rejeita e te despoja da realeza!



Muitas vezes temos desobedecido as autoridades terrenas que foram constituídas por Deus, em especial na Igreja. Isso pode ser um pecado da idolatria, pois temos colocado outros deuses na nossa vida, portanto, volte ao versículo acima e medite.



Livro LV cap. 5 versiculo 17: "Se alguém pecar, fazendo, sem saber, uma ação proibida por um mandamento do Senhor, será culpado e levará o peso de sua falta.



Livro SL cap. 50 versiculo 7: Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.

Livro SL cap. 58 versiculo 5: Senhor, não há em mim crime nem pecado. Sem que eu tenha culpa, eles acorrem e atacam. Despertai-vos, vinde para mim e vede,



Livro SL cap. 78 versiculo 8: De nossos antepassados esqueçais as culpas; vossa misericórdia venha logo ao nosso encontro, porque estamos reduzidos a extrema miséria.



Portanto, amado irmãos, somos do entendimento de que é preciso que oremos pelos nossos antepassados e invoquemos a misericórdia do Senhor em nossas vida.



Oremos, façamos essa oração:





Senhor Jesus, rogo ao Senhor, que perdoe os meus antepassados e que a vossa misericórdia venha ao meu encontro. Perdoai os meus pecados e toda a minha culpa apagai.





Senhor Jesus, te peço que o teu sangue me lave de toda herança genética negativa que recebi no momento da minha concepção. Que o Espírito Santo, me renove, me transforme, me ilumine e restaure todo o meu ser.





Jesus, neste momento, te peço, que desça no meu coração, no momento da minha criação, da gestação de minha mãe, daquilo que fui gerada, Jesus vai me amando, vai me abraçando, me acolhendo, descendo na misericórdia do meu coração. 





Me envolva, Senhor, com a sua misericórdia e me liberta de todo o mal. Não me deixe mais cair em tentação, livra-me Senhor das ciladas do maligno.





Louvado sejas, meu Senhor  e meu Deus! Meu Deus, minha vida e meu tudo.





Augusta Moreira dos Santos

sábado, 5 de outubro de 2013

Como estar seguro de que se alcança o pensamento de Deus, de não o confundir com as nossas próprias aspirações?












Como,
então, encontrar a verdadeira interpretação? Como estar seguro de que se
alcança o pensamento de Deus, de não o confundir com as nossas próprias
aspirações? O próprio Jesus responde a isto em dois textos complementares
: “Quanto a ele, o Espírito Santo, ele vos introduzirá na verdade completa”[13] e “Pedro, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja…”.



“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos joeirar como o trigo. Mas
eu rezei, para que a tua fé não falhe. Tu, pois, quando voltares, confirma os
teus irmãos”
[14].


O primeiro texto mostra que ninguém pode
realmente compreender a palavra de Deus se o Espírito Santo, que está no autor,
não o ilumina. É preciso ser inspirado para compreender a palavra inspirada. É
verdade, já, ao nível da poesia. Todos experimentam que é preciso um certo
clima, um certo estado de espírito para saborear um poema.


No que toca à
palavra de Deus, é ainda mais verdade, sobretudo se compreendermos que existe
um abismo entre os pensamentos dos homens e os de Deus. A palavra de Deus é um
jardim bem fechado, uma fonte selada, reservada àqueles que vivem com Deus. A
oração é a chave. A segunda palavra citada mais acima, vem completar e retificar
o que podia haver de insuficiente na primeira. Com efeito, é fácil confundir a
inspiração do Espírito Santo com o nosso próprio imaginário.


Psicologicamente,
os efeitos são os mesmos. Foi por isso que Deus estabeleceu uma referência objetiva,
um Magistério
[15] com que se comprometeu a proteger do erro, a tornar
infalível: 
“rezei para que a tua fé não falhe”[16].


Extraído na íntegra do livro do Autor:ARNAUD DUMOUCHD que ensina teologia católica na Bélgica, formado na escola de S. Tomás de Aquino e de Santa Teresa de Ávila




 

O anjo não tem percepções, não pode sentir o cheiro das plantas, não pode ver a beleza dos pores do sol, não pode ouvir a música nem saborear o prazer dos alimentos.

Os anjos existem, afirma a revelação, e o seu conhecimento, como veremos, é responsável por muitos dos fenómenos paranormais. Ninguém conhece o instante concreto em que Deus pronunciou estas palavras:“faça-se Luz”, fazendo sair do nada essas miríades de criaturas chamadas anjos. Se já estivéssemos presentes nesse instante em que começou o tempo, não nos aperceberíamos de nada, porque o anjo não é visível aos olhos materiais.



Ele é luz, não no sentido próprio da palavra, mas no sentido metafórico: é puro espírito, sem qualquer mistura com a opacidade da matéria. Para nós, é muito difícil compreender verdadeiramente o que é uma realidade puramente espiritual, como vive uma pessoa que não tem corpo. A nossa linguagem é feita para falar das coisas materiais. Para compreender um anjo, é preciso esforçar-nos para eliminar dele toda a faculdade dependente de um órgão.



O anjo não pode comer, beber, reproduzir-se. Todas as funções vitais vegetativas são inexistentes nele. Mas é preciso eliminar também, toda a possibilidade de uma vida psíquica. O anjo não tem cérebro e, portanto, não pode exercer as faculdades que constituem a riqueza da sensibilidade humana e animal.



O anjo não tem percepções, não pode sentir o cheiro das plantas, não pode ver a beleza dos pores do sol, não pode ouvir a música nem saborear o prazer dos alimentos. Faz parte de um outro mundo, de uma outra dimensão diferente da nossa. O anjo não tem memória sensível. É-lhe impossível decorar conhecimentos como nós o fazemos.



Aliás, isso é-lhe perfeitamente inútil, uma vez que o seu conhecimento é bem superior àqueles. Não tem também a faculdade de imaginar: impossível para ele, fechar os olhos e representar-se uma paisagem, como se sonhasse. Mas o mais espantoso para nós, é que é preciso expulsar da vida dos anjos toda a paixão. A paixão é um amor que nos conduz na direcão de uma realidade sensível. O homem e o animal são seres apaixonados, capazes de se inflamarem por causa dos belos olhos do sexo oposto. O anjo não pode enamorar-se desta maneira.



Não conhece os encantos destes amores senão porque é inteligente e não porque os experimente. Amor passional e ódio, desejo e fuga, tristeza e prazer, medo e audácia, esperança de um bem sensível ou desespero, eis toda uma série de sentimentos impossíveis aos anjos. Assim, quando falarmos mais adiante, como se os anjos tivessem paixões, será num sentido metafórico, para melhor exprimir as reações da sua inteligência e da sua vontade.



Que pode então fazer o anjo? Qual a sua vida? Não lhe restam senão as faculdades vitais que ultrapassam a matéria, as que não têm necessidade de um órgão para se exercerem: a inteligência e a vontade. Não se trata da inteligência dos animais, que lhes permite encontrar soluções engenhosas para viver melhor e sobreviver, ou para melhor se reproduzir. Trata-se da inteligência no que ela tem de especificamente espiritual, aquela que é capaz de conhecer tudo quanto é conhecível, de penetrar a natureza das realidades. A inteligência dos anjos é perfeita.



É feita de tal modo que pode conhecer imediatamente a essência de todas as coisas. Penetra a natureza de tudo quanto existe (exceto Deus, que a ultrapassa demasiado para ser conhecido), de uma forma direta e intuitiva. Não tem necessidade, como a nossa inteligência, de se apoiar previamente sobre um conhecimento sensível.



O mesmo se passa quanto à vontade. O anjo não possui essa vontade dos animais que os leva à procura do que pode satisfazer as suas necessidades. A vontade do anjo é a sua inteligência que dirige aquilo que compreendeu como um bem. Quando o anjo ama, não é porque foi seduzido pelos encantos de uma realidade, mas porque compreendeu a bondade dessa realidade. Não tem a capacidade de se emocionar, não que seja insensível como o são certos intelectuais humanos de coração contraído, mas porque não possui sensibilidade.



Por esta razão, a liberdade dos anjos é perfeita. Não está submetida a nenhum limite, como a nossa. Não tem corpo que o leve numa direcção outra que a da sua vontade. Não é como nós, divididos entre os desejos contraditórios dos instintos. Não sofre qualquer influência do meio social, porque se basta a si mesmo. O que quer é o que compreendeu como sendo o bem absoluto e volta-se totalmente para ele, simplesmente, sem voltar atrás, sem erro possível. Foi assim que Deus criou os anjos, a sua primeira obra. Criou-os sem número, miriades, diz a Bíblia.



Santo Agostinho, e depois, no seu seguimento, S. Tomás de Aquino, perguntaram-se se os anjos, uma vez criados, tiveram de aprender como nós, os diversos conhecimentos que lhe eram necessários. Quando nasce um homem, não sabe nada. A sua inteligência é como uma tábua sobre a qual nada está escrito. Graças às sensações, a criança começa a aprender e não parará de aprender até ao fim da vida, elevando-se pouco a pouco do sensível (este cão, este gato) ao espiritual (a beleza, a verdade, a bondade etc.).



Mas o anjo, não tendo sensações, não pode aprender desta forma. Deus deu-lhe, ao criá-lo, o conhecimento de tudo quanto precisava para a sua vida de anjo. Os anjos foram criados adultos e, no próprio instante em que saíram do nada, compreenderam-se por completo.



Cada anjo, por natureza, é diferente dos outros, segundo os graus recebidos por Deus. Cada anjo é um pouco como um diamante muito puro que não se pode comparar a nenhum outro diamante. Entre eles, o mais belo, o mais parecido com Deus chamava-se Lúcifer, o “porta-luz”. Lúcifer era um Querubim resplandecente, obra-prima e objecto de admiração de todos os outros anjos. “Deus viu que a luz era boa”, comenta simplesmente a Bíblia.


 


Neste primeiro instante da criação, todos os anjos eram bons. Lúcifer, pela sua beleza, pela grandeza do seu ser, era a obra-prima de Deus. Os outros anjos não sentiam inveja. Bem pelo contrário, ao contemplarem a sua perfeição, ficavam como uma ideia da infinita grandeza do Deus escondido que acabava de os criar. Todos os anjos amavam Deus, afirma S. Tomás de Aquino. Não sentiam senão reconhecimento por aquilo que acabavam de receber da sua mão: a existência, a vida, a beleza. Este espectáculo da criação, fazia-os cantar a uma só voz: “Glória a Deus nas alturas.”


 


Se o amavam, no entanto, não podiam conhecê-lo senão de longe. Mesmo o mais inteligente dos anjos. Deus permanece o Mistério por excelência. A inteligência dos espíritos celestes bem pode ser superior à nossa, mas permanece limitada. Ora, o que é limitado, não pode compreender o que é sem limites. Como é que um vaso finito (o anjo) poderia conter o Infinito (Deus)? Isso, os anjos sabiam-no. Contentavam-se, pois, em conhecer Deus de longe, através dos efeitos do seu poder. Ao olharem-se a si mesmos, ao olharem os outros anjos, viam, como num espelho, o reflexo longínquo de Deus. O que é interessante notar, neste primeiro estado do mundo, é que ele era hierarquizado. O maior de todos era o que tinha o espírito mais aguçado. Lúcifer era o Príncipe dos anjos, sem contestação, porque era o mais inteligente. Ninguém contestava esse facto. Esta hierarquia e esta vida pacífica e contemplativa, agradava-lhes. O mundo poderia ter permanecido assim para a eternidade.


 


No entanto, a fé católica e a Sagrada Escritura afirmam que esta felicidade natural não durou. Houve uma quebra, um cisma terrível, no céu angélico. Apoiando-se nas poucas alusões que explicam este facto na Bíblia, os teólogos e os santos, conseguiram reconstituir a história deste drama primitivo, que fez de Lúcifer o príncipe dos anjos revoltados contra Deus, o príncipe dos demónios.


 


Enquanto a criação estava ainda vibrante da sua novidade, quando os anjos acabavam de descobrir num olhar, a sua magnífica beleza, acabavam de se voltar para o seu Criador num movimento de reconhecimento, Deus falou. Não se trata de uma palavra feita de palavras articuladas. Trata-se antes de um pensamento, de uma revelação transmitida directamente à inteligência de cada anjo, à maneira de um relâmpago luminoso.


 


É o conteúdo desta revelação primeira, que provocou este primeiro drama da criação. Esta palavra foi, com efeito, sinónima para eles, de prova. Trata-se de uma prova muito difícil de compreender para nós, porque é de ordem estritamente espiritual. No entanto, é indispensável, no âmbito desta obra, perceber o seu conteúdo, porque ela constitui um começo que ilumina muitos dos fenómenos paranormais, particularmente aqueles que encontram a sua origem nos demónios. Deus fala, pois, à maneira de um relâmpago que rasga os céus.


 


Para compreender melhor, podemos decompor em três partes a revelação que Ele fez. Deus disse: “Criei-vos a fim de que me vísseis face a face”. Esta primeira revelação é perturbadora para um anjo, bem mais que para um homem, porque o anjo tem a capacidade de captar imediatamente todo o seu alcance. Ver Deus face a face significa para eles o inimaginável, o impensável. Era-lhes impossível, mesmo a eles, desejar simplesmente tal felicidade. Sabiam bem melhor que nós a infinita profundidade do mistério divino e o limite das suas capacidades intelectuais. Ver Deus face a face, significava compreender o seu Mistério em plenitude, com o próprio olhar com que Deus se compreende. Significava viver da própria felicidade de Deus. Ora, tal coisa era impossível, da mesma forma que é impossível colocar toda a água do mar dentro dum copo. A Bíblia dá testemunho desta incapacidade natural das criaturas em ver o Criador[31]: “Ninguém pode ver Deus face a face sem morrer”. No entanto, as legiões angélicas tinham ouvido bem: “Criei-vos para que me vísseis face a face”. Acreditaram, aderiram a essa palavra de Deus, apesar do seu carácter ilógico, sabendo que nada é impossível a Deus. Acreditaram na possibilidade de uma vida sobrenatural. Lúcifer foi o primeiro a acreditar.


 


Com ele, os serafins, os querubins e todas as ordens celestes, acreditaram em Deus e desejaram ver realizada esta promessa. Esta adesão chama-se fé. Mas já neste primeiro instante, Deus sabia que Lúcifer acreditava por um outro motivo que o arcanjo Miguel. Lúcifer acreditou porque sabia que Deus pode realizar o que diz. Miguel acreditou porque o amava.


Fonte: extraído na íntegra do livro Arnaud Dumouch que ensina teologia católica na Bélgica, formado na escola de S. Tomás de Aquino e de Santa Teresa de Ávila.


 


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Os prodígios acontecem e os milagres também










Olá!


Depois de passar um ano no estado do Maranhão e dedicar um bom tempo á
leitura, orações e trabalhos comunitários e em especial dar atendimento
individual à muitas pessoas no processo de cura e libertação, pude perceber
coisas que jamais imaginaria ao ter um pouco de experiência no exercício do ministério de
libertação.





Ali entendi, o quanto o demônio pode influenciar os cristãos, de uma
forma disfarçada, sem ser percebido até mesmo por quem estava sendo vítima
dele.





Por muitas vezes só detectei e tive o discernimento com relação à pessoa
que orava quando olhava nos olhos dela, ali ele já não dava conta de enganar,
porque a nossa maior comunicação está no olhar.





Retornei para Minas Gerais, e continuo lendo, porque o mundo religioso
me fascina, me traz paz, alegria e amor.





Para você que é interessado em assuntos de religião, peço que leia esse
artigo até o final. Você ficará impressionado com os testemunhos relatados,
extraídos do livro de ARNAUD DUMOUCHD que ensina teologia católica na Bélgica, formado na escola de S. Tomás de Aquino e de Santa Teresa de Ávila. 





Escreve o referido autor, a situação de um convento francês do
século XVII, onde a madre superiora estava emocionada: uma das suas filhas, uma
religiosa de quem Deus lhe tinha confiado a guarda, era sujeita a fenômenos
místicos extraordinários: os pés e as mãos estavam marcados pelos estigmas da
Paixão de Cristo e, todas as sextas-feiras, saía sangue ardente. Como é que
Deus tinha podido ter tanta bondade para a fazer testemunha de tal maravilha? 





Apesar da sua alegria, a prudência aconselhava-a a apelar para o
discernimento
 da Igreja. Um Padre
Dominicano, especialista nestas matérias, foi pois mandado. Permaneceu uma
semana no mosteiro e isso foi-lhe suficiente. Fez o seu inquérito junto das
irmãs e informou-se sobre a religiosa, depois, encontrou-se com ela a sós.
Assistiu ao fenômeno na sexta-feira seguinte. Sabia que os fenômenos místicos
não precedem nunca a santidade, mas seguem-na e manifestam-na. Disse então à
irmã, quando ela pretendia viver a Paixão de Cristo: "Em nome da Santa
Obediência de que fizestes voto aquando da vossa profissão, peço que vos
levanteis e regresseis ao vosso trabalho conventual". Imediatamente a irmã
se revoltou e recusou a obedecer, sob pretexto da importância do que vivia.





O Padre soube então que os estigmas não podiam vir de Deus. Por
maravilhoso que pareça o próprio Deus se submete à obediência à sua criatura, a
Igreja, segundo esta palavra de Jesus: "Tudo quanto ligardes na terra será
ligado nos Céus". Deus deixa imediatamente de se manifestar através de
seja qualquer que for o fenômeno espantoso, se a obediência aos que instituiu
como chefes da Igreja o exige.





Ao revoltar-se, a irmã manifestava o seu orgulho e a sua preferência
pelos fenômenos extraordinários, mais que pelo amor e a obediência a
Deus
.





Alguns dias mais tarde, tentou-se um exorcismo nesta religiosa, que se
verificou perfeitamente eficaz.





Veja que o demônio conseguiu enganar a Madre, que chegava a ficar
emocionada por ter no seu convento uma irmã portadora de tais fenômenos,
achando que era de Deus, mas na verdade vinha do demônio.





Isso significa, que a freira portadora desses estigmas era uma pessoa
boa, senão a madre não teria acreditado.





O demônio na verdade quer utilizar é pessoas santas para enganar os
filhos de Deus, pois não passa na mente humana que uma pessoa fervorosa em
Deus, passe por essa situação.





Isso se dá até mesmo para cumprir as escrituras que diz que o demônio
viria disfarçado de anjo de luz.





O autor da summa demoníaca José Antônio Fortea relata situações
impressionantes e explica o quanto o demônio pode nos enganar.






Continua em seu livro o Arnaud mencionando outra situação:





"O enviado eclesiástico junto das religiosas videntes de Loudain: "Minha irmã, dizeis que Cristo vai
aparecer-vos. Mas eu digo-vos para irdes primeiro ao Ofício."
 Resposta da irmã: "Estais a
abusar. A vontade de Jesus deve passar à frente!"
 Esta desobediência da irmã vidente, a
sua falta de humildade e de desconfiança dela própria, diz tudo. E, de fato, os
fenómenos paranormais, os estigmas, as levitações vinham do seu orgulho que o
diabo tinha abençoado"…





Observemos que na bíblia menciona sobre os espíritos de demônio que
realizam prodígios. Assim, nem todo prodígio vem de Deus. Na situação acima
mencionada o demônio utilizou religiosas para tentar enganar.





Em Apocalipse 16,13 -15 diz: "Vi (sair) da boca do
Dragão, da boca da Fera e da boca do falso profeta três espíritos imundos
semelhantes a rãs; são os espíritos de demônios que realizam prodígios,
e vão ter com os reis de toda a terra, a fim de reuni-los para a batalha do
Grande Dia do Deus Dominador. (Eis que venho como um ladrão! Feliz aquele que
vigia e guarda as suas vestes para que não ande nu, ostentando a sua
vergonha!)"


O professor relata: "O discernimento do tipo prodígios, com relação
à espiritualidade pode vir tanto dos anjos bons quanto dos maus, quanto do
psiquismo humano. Se não são acompanhados por verdadeiros milagres, sendo
preciso primeiro, para além da fidelidade da fé da pessoa, olhar para o amor e
humildade que emanam da sua presença".





No livro a Summa demoníaca, escreve o padre Antônio José Fortea, que
quando usamos a arte de pensar, não podemos distinguir quando vem de Deus, dos
homens, dos anjos ou de nós mesmos, porque também o demônio tem o poder de
introduzir na nossa mente qualquer pensamento.





Deus deixa-se contemplar. Há certos domínios onde o conhecimento amoroso
vai mais longe que a razão. Deus chama o homem a procurá-lo: "Vinde a
mim vós todos que andais cansados e subjugados sobre o fardo, que eu vos
consolarei. Carregai o meu jugo porque eu sou manso e humilde de coração"





No livro ele menciona S. Vicente Ferrier, que:" sedento de revelar
Jesus Cristo aos judeus e aos muçulmanos de toda a terra, realizava milagres
inimagináveis. Não se contentava em curar, ressuscitava. Refez, por exemplo, o
grande milagre de S. Nicolau. Estava há um certo tempo na Bretanha, quando veio
um homem ter com ele, para lhe falar da mulher que achava cada vez mais
violenta e inquietante: o santo aconselhou-o a amá-la e a multiplicar as
delicadezas para com ela. Alguns dias mais tarde, o homem voltou e pediu-lhe
que viesse com ele lá a casa.





Desde há dois dias que a mulher estava ainda mais bizarra que o
habitual, depois que o filho tinha desaparecido. O santo segui-o, entrou na
casa, viu a mulher e gritou: "Desgraçada, que fizeste?" Depois,
dirigiu-se para a salgadeira, onde encontrou o corpo da criança esquartejado
pela mão criminosa da mãe. Diante da dor do pobre homem, que ficou estupefacto
de horror, fez sair todas as pessoas e ficou só, com o corpo da criança. Havia
pessoas reunidas diante da casa. Alguns minutos mais tarde, Vicente Ferrier
saiu.





Trazia pela mão a criança, que simplesmente tinha ressuscitado. Outra
vez, tinha reunido numa igreja uma multidão que o escutava pregar. Uma mulher
judia, não parava de lançar observações irônicas a propósito das suas palavras.
Acabou por se levantar e dirigir-se para a saída. O santo viu e traçou um sinal
da cruz na sua direção. De imediato, o pórtico da igreja desmoronou-se sobre
ela, matando-a logo, com grande estupor da multidão. As pessoas viram-no então
descer do púlpito. Ajudado por homens, retiraram o corpo da mulher. O santo fez
de novo o sinal da cruz e ela levantou-se de imediato."Acreditas, agora?





Perguntou-lhe.Sim, creio".





Todos os judeus presentes e muitos outros, se converteram de imediato, e
pediram o batismo".





Continua ele no seu livro"Ao contrário do prodígio, o milagre é um
ato que necessita de um poder superior a tudo o que é criado. Vimos que os
anjos, que são criaturas, podem pelo seu próprio poder realizar numerosos
prodígios: elevar uma pessoa no ar, faze-la falar uma língua estrangeira que
nunca aprendeu, curar certas febres, cicatrizar feridas com rapidez, tornar um
rosto luminoso, etc..





Todos estes prodígios e muitos outros, necessitam de um real poder, mas
de um poder limitado: quando observamos bem cada um dos fenômenos, vemos que
não sai das leis da natureza. Limita-se a ativá-las. O anjo possui esta
capacidade. Ora, existem anjos bons e anjos maus. A Igreja, que conhece a
extrema inteligência do demônio, hesita muitas vezes em reconhecer uma aparição
na base de um destes prodígios. Deus marca a sua obra pelo poder infinito da
sua ação. Ele pode realizar um verdadeiro milagre, quer dizer, um fenômeno que
contradiz todas as leis da natureza, incluindo as da natureza angélica. Os bons
anjos realizaram para Deus muitos prodígios que, apesar de tudo, não constituem
milagres".





Pedro, um dos discípulos de Jesus foi tão tentado ao ponto de Jesus
dizer a ele que satanás pediu permissão para peneirá-lo como trigo, mas que Ele
havia rogado ao pai para que a sua fé não desfalecesse.





As tentações não pararam na vida de Pedro, mas a fé se tornou viva.





Jesus disse a Pedro que através dele iria edificar a sua Igreja. E
acredito nisso. 





Gostei muito do livro e continuo a transcrever situações importantes que
nos serve de alerta:"Quando podemos provar, ao analisar um milagre, que
existiu criação, quer dizer, formação a partir do nada de uma matéria nova, é
sinal de que o dedo de Deus esteve presente. Só Deus, com efeito, tem o poder
de criar ou de reduzir a nada.





Quando podemos, por outro lado, provar que um milagre teve necessidade
de apelar para uma energia quase ilimitada, é ainda o dedo de Deus que esteve
presente, diretamente, sem que o ministério dos bons anjos possa explicar o que
quer que seja. Só Deus tem um poder infinito".





No livro Arnaud diz também sobre um dos verdadeiros milagres, observe:
"Existem numerosos milagres deste tipo, relatados pela ciência e
reconhecidos pela Igreja. Em milhares de curas obtidas em Lourdes, menos de uma
centena foram reconhecidas oficialmente pela Igreja, porque são as únicas a
satisfazerem um dos dois critérios citados acima. O caso de Joana Frétel, é um
dos mais célebres, porque reúne os dois critérios.





Esta rapariga chegou inconsciente a Lourdes, sem mesmo saber da iniciativa
da família. Isto exclui qualquer influência prévia, psicológica, sobre a sua
cura. Não tinha praticamente intestino. Teve de ser colocado, acima do umbigo,
um ânus artificial.





No momento em que a mergulharam na piscina, ela acordou, depois teve fome.
A cura foi tão repentina como um relâmpago. Um movimento instantâneo não pode
ser produzido senão por um poder infinito. O critério nº 2 foi verificado.





Observou-se que ela tinha recuperado nesse instante, a integridade dos
seus órgãos. O intestino tinha milagrosamente reaparecido. Donde vem esta
matéria acrescentada ao corpo? O critério nº 1 foi verificado com toda a
evidência. Um certo número de curas deste tipo, não podem ser senão da autoria
de Deus: as teologias judaica, muçulmana e cristã, são idênticas neste ponto.
Os profetas tinham anunciado que o Messias manifestaria a origem divina da sua
mensagem por milagres que Deus faria em seu nome. Quando João Batista, metido
na prisão, mandou perguntar a Jesus se ele era o Messias, este respondeu:
"Ide dizer a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os cochos andam,
os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, a boa-nova é
anunciada aos pobres".





Um cego de nascença que Jesus tinha curado, proclamava: "Sabemos
bem que nunca se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de
nascença".







Há também os anjos do mal, que não perderam os seus poderes, apenas foi deformada a sua vontade e inteligência.





S. Tomás de Aquino fala dos demônios íncubos, esses demônios que provocariam gravidezes sem intervenção de um homem, que é a fecundação sem a intervenção do sexo masculino, que não é feita através da criação , mas por transporte de sémen recolhido em qualquer parte, como das inseminações..







O Padre Antônio José Fortea, na summa demoníaca, relata sobre esses demônios íncubos e sobre tantos outros, como por exemplo os demônios ocultos e fala sobre casos impressionantes, ele que é uma exorcista e tem uma experiência de vários anos neste ministério.





O referido padre Faz uma grande narrativa sobre a influência interna demoníaca e diz que os demônios têm poder para colocar até uma pedra nos rins, mas não tem poder de transformar à àgua em sangue, mas tem a capacidade de transferir sangue para um recipiente.












Ao contrário do prodígio, o milagre é um ato que necessita de um poder superior a tudo o que é criado.







Nas minhas leituras, me deparei com dois livros muito esclarecedores,
sobre as nossas dúvidas na Igreja, um é do professor Arnaud Dumouch, " A
Igreja e os Fenômenos Paranormais" e a Summa demoníaca de José Antônio
Fortea.





Esses dois livros como todos os demais deve ser analisados e a pessoa
ficar com o que é bom.





Desses meus relatos, transcrevi trechos extraídos do livro de Arnaud
Dumouch, que é muito interessante e pode  ajudar muitos de nós a refletir
sobre o discernimentos, revelações e milagres e não usei as normas para tal e
você pode  verificar a autenticidade, caso queira, lendo o livro na
íntegra, visto que esse livro encontra-se publicado e disponível na internet.




Finalizo dizendo que para Fortea o demônio só nos tenta quando percebe a possibilidade de êxito.




Augusta Moreira dos Santos





Fonte de Pesquisa: