sábado, 10 de dezembro de 2011

* O que distingue um caso de possessão, infestação ou manifestação diabólica de uma doença?

 



O Pe. François Dermin, presidente nacional do Grupo de Pesquisa e Informação Religiosa (GRIS, na sigla em italiano), prior do convento de São Domingos de Bolonha e professor de teologia moral, italiano com origens canadenses, é um dos professores do curso de exorcismo que será realizado esta semana no Ateneu Pontifício ‘Regina Apostolorum’, em Roma.


Hoje se conhece mais sobre o demônio do que se conhecia, por exemplo, na Idade Média?
Pe. François Dermin: Do ponto de vista teológico, não se sabe mais do que se sabia na época. Grandes doutores da Igreja, como São Tomás, São Boaventura e Santo Agostinho, e tantos outros santos, falaram do demônio de maneira profunda, também especulativa, filosófica e teológica.


No entanto, podemos saber mais sobre algumas doenças que no passado eram consideradas manifestações da ação diabólica, mas que são apenas doenças. Por exemplo, no passado, a epilepsia era relacionada a uma forma de possessão diabólica, quando, na verdade, é uma doença a ser curada.


Pe. François Dermin: Esta é, a meu ver, uma das principais dificuldades do exorcista, pois ele deve discernir e esta é a parte central do ministério exorcístico. Porque algumas pessoas acreditam estar à mercê de uma ação do demônio, não necessariamente possuídas, mas perseguidas, humilhadas, obcecadas ou coisas assim.


Portanto, temos de perceber se são pessoas que sofrem alucinações ou algo do tipo. Nestes casos, é preciso falar com elas e, quando necessário, deve-se recorrer a médicos e psiquiatras. Por exemplo, quando eu era exorcista em minha diocese, minha equipe incluía dois padres e dois psiquiatras, a quem acudíamos em caso de dúvidas.


O discernimento nem é sempre imediato. Conversando com as pessoas ou sobre elas, você percebe se há algumas reações – não necessariamente espetacular, como no caso de possessão -, mas reações particulares, como uma sucessão de calor e frio, desmaios ou se a pessoa começa a arrotar ou fazer algo assim. O discernimento é feito também com a oração. Devemos recordar que o exorcismo é uma obra sobrenatural e que o personagem principal é Deus.
Jesus realizou exorcismos.


Pe. François Dermin: João Paulo II dizia que um dos principais ministérios de Jesus era o exorcismo. Não foi por acaso que ele realizou tantos, embora na Bíblia e nos Evangelhos nem sempre seja clara a distinção entre cura e libertação.


O exorcismo é frequentemente associado, quase exclusivamente, à possessão, mas muitas vezes o exorcista tem de lidar com pessoas que são vítimas de outras formas de perseguição diabólica: infestações de casas onde se ouvem barulhos, móveis que se mexem ou se quebram etc.


Há também casos de possessão em que as pessoas ouvem vozes dentro de si. Isso geralmente acontece quando se pratica o espiritismo. É claro que você tem que verificar se não são casos de esquizofrenia.


A libertação também ocorre através de uma jornada espiritual. A pessoa tem que mudar a sua vida, frequentar os sacramentos etc. 
Um exorcismo único é suficiente ou é um processo?
Pe. François Dermin: Aqui, estamos tocando um tema muito delicado. Tenho ouvido testemunhos de exorcistas de quarenta ou cinquenta anos atrás, que mostram que um só exorcismo era suficiente para libertar uma pessoa. Hoje pode durar meses e, às vezes, anos. E nós temos que refletir sobre por que isso acontece.


Alguns podem pensar que isso se deve a uma sociedade que se afastou de Deus, de certa forma, que apostatou.


Aqui, no entanto, dou uma opinião absolutamente pessoal: o exorcista não faz uma oração pessoal, mas ora em nome da Igreja. E se a fé se enfraquece no interior da Igreja, não excluo a possibilidade de que isso contribua para a redução da eficácia do exorcismo.
Qual é a relação entre as fórmulas do exorcismo e a fé?


Pe. François Dermin: As fórmulas sem a fé não valem nada. Mas não é somente a fé do exorcista, e sim a fé da Igreja. Aqui, quando eu digo “Igreja”, quero dizer a Igreja institucional que sempre acreditou e ensinou a realidade sobre o demônio e a possibilidade concreta de perseguição por parte dele. Falo, no entanto, dos homens de Igreja. Entendo que esta é uma questão muito delicada.



Não a Igreja gloriosa, mas a militante?


Pe. François Dermin: A Igreja aqui na terra pode ser tentada também com o secularismo. É o racionalismo. Existe o risco de enfraquecer a fé sobre a existência do demônio.
O sacerdote que exerce o ministério do exorcismo tem de adquirir experiência?


Pe. François Dermin: Nunca se termina de aprender e a experiência enriquece sempre, é fundamental. O problema hoje é que os exorcistas se tornam exorcistas sem um professor para ensiná-los. Pela minha parte, eu tive pouca experiência prática e, em certo sentido, tive de lidar com isso, cometendo inclusive alguns erros. A experiência é adquirida gradualmente. O ideal seria ter professores neste campo.


Nem sempre encontramos uma explicação para tudo; no entanto, devemos acreditar que Deus está presente, que age, que estamos do lado do vencedor e que o demônio quer incomodar o homem, afastá-lo de Deus ou até mesmo destruí-lo. E que Deus dá à Igreja os meios para combater vitoriosamente o demônio.


Fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/22707-o-que-distingue-um-caso-de-possessao-infestacao-ou-manifestacao-diabolica-de-uma-doenca

Quem são os "irmãos" de Jesus?

 



Os cristãos protestantes costumam ensinar que Maria, Mãe de Jesus, teve outros filhos além de Nosso Senhor. Que o Verdadeiro Espírito Santo nos permita mostrar aos nossos irmãos separados a verdade sobre os "irmãos" do Senhor.


Jesus, o primogênito
No Evangelho de São Lucas lemos: "Maria deu à Luz o seu filho primogênito" (Lc 2,7). Aqui os protestantes enxergam indícios de que o Senhor foi somente o primeiro filho de Maria. Ora, a palavra "primogênito" só significa primeiro filho, podendo ele ser filho único ou não.


A própria Escritura Sagrada dá testemunho disto, vejamos:
"O Senhor disse a Moisés: "Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e faze o levantamento dos seus nomes." (Num 3,40) (grifos meus).
Se para que seja primogênito é preciso que haja outros irmãos, como pode haver primogênitos "da idade de um mês para cima"?


Um outro exemplo está no livro do Êxodo: "e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais." (Ex. 11,5).


E a promessa de Deus se cumpre, onde lemos: "Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto" (Ex. 12,29-30).


A própria tradição ensina que o Faraó só tinha um único filho. Desta forma, a palavra "primogênito" em Lc 2,7 não prova que o Senhor teve outros irmãos.
José "conheceu" Maria?


No Evangelho de São Mateus lemos: "José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho." (Mt 1,25).


Neste trecho os protestantes entendem que depois do parto, José "conheceu" Maria.
Quem entende o mínimo de exegese bíblia e cultura judaica, saberá que o Evangelho de Mateus é coberto de "aramaísmos", isto é, expressões típicas da língua aramaica e hebraica, que quando traduzidas para outra língua não possuem o mesmo significado.


A expressão "até que", "até" ou "enquanto" na linguagem bíblica, diz respeito somente ao passado. Para que isso fique mais claro vejamos outros exemplos na própria Escritura:


Ainda em Mateus, encontramos a promessa do Senhor à Igreja: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mt 28,20) (grifo meu). Será que o versículo quer dizer que após a consumação dos séculos, Jesus não estará mais com a Sua Igreja?


"Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte" (2 Sam 6,23) (grifo meu). O escritor sagrado quer dizer que depois de sua morte, Micol teve filhos?


Falando Deus a Jacó do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: "Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse" (Gn 28,15) (grifo meu). Depois que se cumprir o que o Senhor disse, Ele então deveria abandonar Jacó?


Em Gênesis lemos: "[Noé] Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra" (Gn 8,7) (grifos meus). Aqui não significa que o corvo voltou após as águas secarem, o que se quer é dar ênfase ao fato de que ele não voltou, mostrando que as águas finalmente secaram.


Desta forma, em Mt 1,15, não significa que depois do parto José deveria "conhecer" Maria. O Evangelista quer mostrar aqui o milagre da encarnação do Verbo, que aconteceu por obra do Espírito Santo, sem a intervenção do homem (cf. Is 7,14).


A palavra "irmãos" na Escritura Sagrada
Nossos irmãos protestantes alegam que em diversos lugares, o Evangelho fala dos "irmãos" de Jesus, como por exemplo: "estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos querem ver-te" (Mt 12, 46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20).


É importante dizer que nas Sagradas Letras, as palavras "irmão", "irmã", "irmãos" e "irmãs" podem denotar qualquer grau de parentesco. Isto porque, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso "primo" ou "prima", e serve-se da palavra "irmão" ou "irmã". A palavra hebraica "ha", e a aramaica "aha", são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39-15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23,21), primos segundos (Lv 10,4) e até parentes em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Existem muitos exemplos na Sagrada Escritura.


Observamos no Gênesis que "Taré gerou Abraão, Naor e Harã; e Harã gerou a Ló" (Gn 11,27). E Ló então era sobrinho de Abraão. Contudo no mesmo Gênesis, mais adiante Abraão chama a Ló de irmão (Gn 13,8).


Ainda em Gn 14,12, o Evangelho nos relata a prisão de Ló; e no versículo 14 observamos: "Ouvindo, pois Abraão que seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascido em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã".


Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15).
Assim a qualificação de alguém pela palavra "irmão" ou "irmã" em relação ao Senhor, não significa necessariamente que fossem irmãos de fato. A única certeza que se pode ter neste caso é que eram parentes do Senhor.


A quem os Evangelhos chamam de "irmãos" do Senhor?
Os Evangelhos qualificam algumas pessoas como "irmãos" do Senhor. A primeira referência que encontramos está em São Mateus, onde lemos:
"Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55).


Uma passagem correspondente encontramos em São Marcos:
"Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito" (Mc 6,3).
Identificando os "irmãos" de Jesus


Vimos que São Paulo dá testemunho da Tradição Apostólica de identificar Tiago, filho de Alfeu, como irmão do Senhor Jesus. Lembremos que este Tiago tem com irmãos Judas Tadeu e José.
Ora, exatamente os nomes Tiago, Judas e José que encabeçam a lista dos "irmãos" de Jesus na lista dos Evangelistas, lembremos:


"Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito" (Mc 6,3) (grifos meus).
"Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55) (grifos meus).


Identificando a mãe dos "irmãos" de Jesus
Para ficar ainda mais claro que Tiago, José e Judas são primos de Jesus, vamos identificar mãe deles.
Os evangelistas relataram que além da Mãe de Jesus, outras mulheres estavam próximas ao calvário. Vejamos:


"Havia ali [no Calvário] também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu" (Mt 27,55-56) (grifos meus).


Segundo São Mateus eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José e a mãe dos filhos de Zebedeu. Com efeito, Tiago e José que também são irmãos de Judas Tadeu tem por mãe uma Maria que não é a mãe do Senhor. Os filhos de Zebedeu são Tiago Maior e São João, cuja mãe também estava na cena da crucificação.


"E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé" (Mc 15,40).
São Marcos eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José que também são irmãos de Judas e Salomé. Em concordância com São Mateus, Salomé só pode ser a mãe dos filhos de Zebedeu, isto é, a mãe de Tiago Maior e São João. Novamente a Maria mãe de Tiago, Judas e José não é a Maria mãe de Jesus. Esta Maria tinha por marido Alfeu.


"Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria [esposa] de Cleofas, e Maria de Mágdala" (Jo 19,25).
São João identifica Maria esposa de Cleofas como tia de Jesus, isto é, irmã de Santa Maria. Ora, sabemos que Tiago Maior e São João não são primos de Jesus, caso contrário seriam chamados "irmãos do Senhor"; assim, Salomé não é a Maria esposa de Cleofas.
Esta Maria, esposa de Cleofas, é a mãe de Tiago, José e Judas.


Portanto, estes "irmãos" de Jesus, são na verdade seus primos, filhos de Maria, tia de Jesus.
Como na antiguidade os homens normalmente eram conhecidos por dois nomes, alguns acreditam que Cleofas é o outro nome de Alfeu. Outros sustentam a tese de que Cleofas é o marido de um segundo casamento de Maria, tia de Jesus. Com efeito, somente Tiago é referido como filho de Alfeu, enquanto se diz apenas que Judas e José são seus irmãos.


Sendo Alfeu e Cleofas, a mesma pessoa ou não, isso não oferece qualquer problema, pois de fato Tiago, Judas e José, são filhos de Maria, tia de Jesus; não importando se Tiago Menor é filho de Alfeu e Judas e José filhos de Cleofas.


Conclusão
Os "irmãos" de Jesus são seus primos, filhos da irmã da Mãe do Senhor, cujo nome é também Maria; são eles Tiago, José, Judas Tadeu e Simão. Este é o testemunho da Sagrada Escritura e da Memória dos primeiros cristãos.


Alessandro Lima


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por

http://www.veritatis.com.br/

* Terra: 7 bilhões de pessoas! O problema não é a superpopulação, mas a “eugenia”.

 

dezembro 9th, 2011

Nuno Marques




Os profetas do apocalipse que andam por aí espalhando o terror sobre o aquecimento global, as mudanças climáticas e pondo a culpa na quantidade de pessoas que vivem sobre a terra (7 bilhões), dizendo que já ultrapassamos o limite, contam com a ignorância das pessoas, a sua boa fé e com preguiça natural e, fazer cálculos.


Tudo esse alarme para  forçarem as suas teses eugênicas de redução da população mundial.
Vejam só esses dados:


1.   Crescimento da população mundial desde 1800
a.    1804 = 1 bilhão
b.    1927 = 2 bilhões (crescimento médio de 0,81% a.a)
c.    1959 = 3 bilhões (crescimento médio de 1,56% a.a = aumento que coincide com as grandes melhoras das condições de vida, queda da mortalidade infantil, novas curas, etc)
d.   1974 = 4 bilhões (crescimento médio de 2,22% a.a = continua a melhora da medicina e das condições de vida e disponibilidade de alimento)
e.    1987 = 5 bilhões (crescimento médio de 1,92% a.a)
f.     1998 = 6 bilhões (crescimento médio de 1,81% a.a)
g.   2011 = 7 bilhões (crescimento médio de 1,28% a.a)
h.   2015 = 8 bilhões (crescimento projetado de 1,02 a.a)
i.     2043 = 9 bilhões (crescimento projetado de 0,69% a.a)
j.     2083 = 10 bilhões (crescimento projetado de 0,27% a.a)


Conclui-se que em 2100 a maior parte das pessoas vai morar em asilos. Logo depois desaparece a vida humana na terra. Nem vai precisar chegar o fim do mundo.


2.   O mundo produz atualmente cerca de 13 milhões de toneladas de alimentos por dia (disponíveis ao consumo o que significa que a produção é maior devido ao alto índice de perda desde o campo até à mesa). Isto significa 1,7 kg de comida para cada um dos 7 bilhões. Mais do que suficiente, embora muito mal distribuídos. Aqui sim, tem que ser feito um trabalho decente de incentivar desenvolvimento econômico mais homogêneo para não exista uns com tanto e outros com tão pouco.


3.   Se os 7 bilhões bebessem 2 litros de água por dia seriam consumidos 14 milhões de metros cúbicos de água. Isto significa apenas 2 horas e 35 minutos da vazão das cataratas do Iguaçu (que tem vazão média de 1500 m3 por segundo). Pelos vistos, água também não é problema. Mesmo assim temos de ter cuidado para não estragarmos a que existe.


4.   O peso dos 7 bilhões numa média per capita de 60Kg equivale a 420 milhões de toneladas, que é o mesmo que o Brasil produziu de minério de ferro. (este dado não tem nada a ver com população mas é interessante).


5.  Se colocássemos todos os 7 bilhões na razão de 4 pessoas por metro quadrado, ocuparíamos somente 1.750 Km2.  Isto equivale a pouco mais que o município do Rio de Janeiro. O resto seria um imenso deserto de gente.


E ainda vêm falar em excesso de população? Precisamos acordar para não sermos enganados pelos espertalhões e seus interesses escusos.


Fonte:http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Renovação Carismática Católica de Vazante-MG -“ Por causa da Tua Palavra Lançaremos as Redes”

Aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro deste ano, o Avivamento promovido pela Renovação Carismática Católica Com o tema “ Por causa da Tua Palavra Lançaremos as Redes”.



As pessoas puderam saborear a palavra de Deus e fomentar a sua fé, através de pregações, orações profundas e músicas. Foram ouvidas confissões, durante o evento.



Os padres Valdeci, Élcio e Rafael, sempre presentes deram o maior apoio o tempo todo.



A coordenação empenhou ao máximo para que tudo ocorresse da melhor forma possível e inclusive vieram para ajudar, duas missionárias da Canção Nova.



Você pode conferir alguns vídeos veja a seguir.



domingo, 27 de novembro de 2011

Não me falta nada. Hoje, tenho tudo. Porque olhei para o Senhor.









Vou começar com a palavra:





Em Números 21,4, diz que
durante a viagem, o povo começou a impacientar-se, e se pôs a falar contra Deus
e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no
deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. 





Em sequencia a palavra diz: Então o Senhor
mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam;





Assim, o povo então reconhece o seu erro e
pede a intervenção de Moisés e Deus não deixa de enviar as serpentes, mas manda
a Moisés que se faça uma serpente de metal e que ela seja erguida e que todos
que forem picados ao olharem para ela serão curados.





Veja a correlação do antigo com o novo
testamento:





“Jesus explica ao povo em Jo 3,14-15 que
do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário
que o Filho do homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenha a
vida eterna” (Jo, 3, 14-15).





A solução para o povo não morrer, era
olhar para a serpente, ou seja, para o pecado cometido. E ao reconhecer o erro
e obedecer a Deus a cura chegou para eles. Ficaram livres do veneno, livres da
contaminação, livres do pecado, livres da morte.





Jesus diz que é preciso ocorrer o mesmo
com o filho do homem. De ele ser levantado no madeiro e que todos que crerem
nele terá a vida eterna.





É verdade, Jesus se fez pecado, Jesus se
fez maldição e todo àquele que olhar para Jesus, para o crucificado, será
livre, livre da morte espiritual, ganhará a salvação. Terá a vida eterna.





Volto, então, às palavras de Jesus, que
diz: Aquele que me enviou está comigo. “Ele não me deixou sozinho, porque
sempre faço o que é de seu agrado”.





Dá para notar porque estamos sozinhos,
porque não fazemos o que é do agrado de Deus. Temos feito tanta coisa, às vezes
agradamos nossa mãe, nossos irmãos, o nosso patrão, o nosso vizinho, um membro
da comunidade, mas não agradamos o Senhor dos Senhores.





Não fazemos o que é do agrado de Deus,
porque queremos fazer a nossa vontade, o que a nossa mente pecadora ordena, e
nos tornamos como aquele povo que queria ir para a terra prometida e que apesar
de tantos milagres ocorridos na vida deles passar a pé enxuto no mar velho,
onde ele se abriu e o povo passou, esquecendo tudo isso e muito mais.





E nós? Para dizer a verdade essa história
eu já conheço, pois ela ocorreu comigo, em circunstâncias e situações
diferentes, mas ocorreu comigo. 





E por ter esquecido de que senti o Poder e
o Amor de Deus, reclamei, murmurei e me afastei do Senhor e veio não uma picada
de cobra, mas a perda do emprego, a perda dos bens materiais, a doença, o risco
de perder a vida, sete dias seguidos internada num hospital sem poder tomar
sequer água e enquanto não olhei para o Cristo crucificado, enquanto não
reconheci que errei, enquanto não voltei para o Senhor, às coisas não
melhoraram.





E te digo só voltei a ter vida quando
passei a agir da forma que agrada o Senhor, ou seja, buscando a santificação,
buscando ser uma pessoa melhor. Reconhecendo que não são as pessoas que têm que
mudar, mas sim quem tem que mudar é eu, dando o perdão, amando mais o meu
semelhante, ajudando o meu inimigo, orando por aqueles que me fazem mal,
aceitando as humilhações, deixando o orgulho de lado, reconhecendo que Deus é o
Senhor de tudo.





Deus sendo o Senhor de tudo ele cuida de
mim. E te digo é verdade, ele cuida. Não me falta nada. Hoje, tenho tudo,
porque tenho Deus. O que falta ele completa. Porque olhei para o Senhor. E ao
olhar ele me curou interiormente de muitas coisas. Ele tirou a venda dos meus
olhos, ele abriu o meu coração para o amor.





Glória a Deus.





Augusta Moreira dos Santos


Comunidade São Francisco de Assis.











Ousar é preciso - O exemplo de Santos Dumont



Vou expor um texto neste blog, que você pode até questionar: O que tem haver o avião, o invento, o próprio Santos Dumont com o Grupo de Oração? Tem muita relação não só com o grupo de oração, mas com a própria igreja em si, que é a coragem, a ousadia, o sonho, a realidade, o acreditar em algo novo, diferente e inesplicável.  


Santos Dumont como inventor acreditou num sonho que virou realidade e nós cristãos? Ele apostou neste sonho, ele desenvolveu um projeto e o experimentou.


É preciso associarmos tudo isso a nossa vida e entender que Deus nos chama e nos capacita. Você servo, saiba que Deus te chama e te capacita.


Quando temos um amigo íntimo a gente conta tudo para ele. Para um estranho, a gente não conta. A mesma coisa acontece com Deus, ele só fala dos seus projetos, daquilo que ele deseja, com aqueles que são íntimos dele. Ele não confia algo a alguém que não irá cumprir, não irá fazer.


Portanto, pense nisso e que tal ousar? Que tal ir atrás do seu Senhor, buscando a intimidade com ele, a proximidade com o mestre?




Agora, finalmente leia sobre Santos Dumont.




Naquela tarde de ventos fortes de 19 de outubro de 1901, toda Paris parou para ver a realização daquilo que o mundo do início do século XX considerava a epítome do impossível.
A bordo do seu dirigível Brasil VI, exatamente às duas e meia da tarde de um dia de outono que ficaria marcado para sempre na memória de milhões de pessoas mundo afora, o maior cientista brasileiro de todos os tempos, Alberto Santos-Dumont, decolou do Parque Saint Cloud em direção ao monumento mais imponente da capital francesa, a Torre Eiffel.
Carregando na mente o objetivo de contornar a torre e retornar ao ponto de partida em não mais de 30 minutos, Santos-Dumont deve ter se lembrado, por alguns segundos ao menos, dos meses de tentativas malsucedidas e acidentes, alguns quase fatais, que precederam aquela histórica decolagem.


Munido apenas de uma inesgotável dose de ousadia e um desejo insaciável de voar com e como os pássaros, esse filho de fazendeiro, nascido no interior de Minas Gerais, percorreu 11 infindáveis quilômetros para assombrar o mundo e ingressar no panteão dos heróis da humanidade como o ganhador do prêmio Deutsch de la Meurthe, a primeira grande honraria internacional da história da aviação.



Mas Santos-Dumont conquistou muito mais do que um prêmio ao voar ao lado dos pássaros franceses, que, meio atordoados, flutuavam nos céus de Paris sem entender bem o que se passava com aquela gente lá embaixo que, em delírio, insistia em atirar seus chapéus ao ar, cantando a Marseillaise.



Ao tocar as fronteiras do impossível e arrastá-las sem hesitação para o território do factível, do realizável, Santos-Dumont conquistou um lugar ímpar na saga da construção da nação brasileira, aquela que um dia ainda vai decidir honrá-lo com a devida pompa e circunstância que só um verdadeiro herói nacional merece receber. Pois Santos-Dumont, ao contornar a Torre Eiffel, realizou algo muito pouco comum na história do nosso País.
Ele cumpriu a palavra empenhada.
Sem nuanças, sem meio-termo, sem deixar dúvida alguma do resultado final. Santos-Dumont não se conformou só em prometer que iria voar. Ele sabia que o sonho prometido e não realizado não condena apenas o seu sonhador, mas fornece munição preciosa àqueles que há muito renunciaram aos seus próprios sonhos e, como tal, não podem permitir que outros voem.
 Assim, Santos-Dumont também decolou naquela tarde parisiense para permitir que gerações futuras de brasileiros jamais esmorecessem em seus desejos de um dia realizarem seus vôos impossíveis, sejam eles quais forem.
 Por essa razão, a entrada principal do Campus do Cérebro do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), a ser construído na pequena cidade de Macaíba, na periferia da capital do Rio Grande do Norte, será coberta por uma maravilhosa escultura, representando um 14-Bis do século XXI. Todas as manhãs, milhares de crianças passarão debaixo dessa escultura a caminho da Escola Lygia Maria Laporta do IINN-ELS.
A esperança de todos os envolvidos nesse projeto é que, ao cruzarem a sombra desse grande pássaro brasileiro, esculpido em metal, plástico e história, todas essas crianças, dia após dia, construam seus sonhos impossíveis e imaginem como será o grandioso momento em que, finalmente, eles também poderão voar, livres como pássaros, rumo ao desconhecido e maravilhoso mundo da realização humana plena. Como Santos-Dumont, nosso exército de sonhadores, que já conta com mil voluntários, vai carregar consigo olhos brilhantes, cheios de ousadia e vontade de contribuir para o futuro do País.
Na semana do passamento da dívida externa brasileira, aquela mesma que durante tanto tempo soterrou os sonhos de toda uma geração de brasileiros, está na hora de olhar para o céu e começar a planejar a decolagem que vai fazer com que filhos e filhas do Brasil voltem a voar e assombrar todo o mundo.

Não há mais tempo a perder. Ousar é preciso.
Escrito por Stella Bortoni Ter, 30 de Novembro de 1999 00:00 extraído do site de stellabortoni
Ousar é preciso
29022008 13:06:08
Fonte: Carta na Escola


Semáforos interiores - O Coração humano é o grande sinaleiro



Um dos sinais de trânsito mais conhecidos é o semáforo. Este sinalizador é de fundamental importância para a segurança dos pedestres e dos motoristas. Desobedecê-lo é colocar em risco a própria vida e também a de outras pessoas. Muitos já desobedeceram ao que o semáforo indicava e o resultado não foi bom. Ou foram vítimas de um acidente ou então receberam uma multa.
Segundo o Código Nacional de Trânsito, avançar um sinal vermelho é uma violação gravíssima às normas impostas. O motorista que comete tal falta perde sete pontos em sua carteira de habilitação. Diante de tal gravidade que pode ocorrer quando o sinal está vermelho, melhor será para o condutor do veículo obedecer.
No entanto, sabemos que nem todos os motoristas e pedestres respeitam os sinais de um semáforo. Diante da imprudência de tal atitude o resultado nem sempre é positivo. Muitos já perderam a vida e outros tantos a roubaram de seus semelhantes. Atitudes inconsequentes têm resultados trágicos.



O coração humano é um grande semáforo. Ele nos indica qual a postura que devemos ter diante das mais variadas situações da vida. Porém, é preciso reconhecer as cores que nos indicam o que devemos fazer diante das encruzilhadas de nossas opções!
Sinal vermelho do semáforo do nosso coração indica que é tempo de parar. A pressa em chegar pode nos fazer provar o amargo das emoções que ainda estão verdes. Ultrapassar o sinal vermelho é arriscado e perigoso. Podemos causar acidentes que deixarão graves sequelas no coração de quem não era culpado.
Respeitar o pedestre é sempre prioridade nas leis de trânsito. Nas leis do coração a mesma atitude é fundamental. Respeitar aqueles que cruzam as esquinas de nossa alma e caminham lado a lado conosco é atitude de um cristão consciente!
Sinal amarelo é sempre de atenção. Olhar para os dois lados da vida e ver qual deles nos oferece mais segurança! Parar e observar se a nossa pressa não poderá ser interrompida por alguém que vem em alta velocidade e ainda não aprendeu a respeitar os semáforos de nosso coração é imprescindível. Buscar a segurança necessária para que não sejamos vítimas de nossos próprios descuidos é cuidar com atenção de nosso coração.
A esperança é verde. Quando o semáforo de nossa alma nos indicar que podemos seguir em frente não hesitemos. Com segurança poderemos trilhar os mais belos caminhos e descobrir as mais lindas paisagens escondidas nas curvas de nossa alma.
Há muitos corações congestionados com sentimentos confusos. Há ainda semáforos queimados que precisam ser trocados. Um semáforo que não serve para nos indicar com segurança o nosso caminho se torna sucata. Jesus é o grande Semáforo da nossa vida. Ele nos indica qual é o melhor caminho que devemos seguir.
Nem sempre o verde da esperança estará nos indicando que podemos seguir em segurança. O vermelho do proibido, muitas vezes, vai salvar nossa vida de tristes acidentes emocionais. A atenção do amarelo vai nos garantir que precisamos parar e olhar para a vida com mais cuidado.
Para a pecadora arrependida o vermelho da hora de parar foi aceso. O jovem rico recebeu o sinal amarelo da atenção: era preciso parar e rever as escolhas que estava fazendo. Judas estava com o semáforo de seus sentimentos quebrado. Não havia prestado atenção que o sinal amarelo indicava o vermelho que iria chegar. Não olhou e foi atropelado pelos próprios erros. Maria Madalena descobriu em uma manhã de ressurreição o sinal verde de novas possibilidades.
Nos semáforos do coração encontramos a segurança necessária para caminharmos pela vida de mãos dadas com um tempo novo. Jesus nos dá sinais de trânsito livre e seguro no cotidiano dos congestionamentos de nossa alma.
Padre Flávio Sobreiro
Extraído do Portal Canção Nova

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Avivamento, o Projeto que deu Certo-Vieram duas missionárias da Canção Nova

Fico aqui pensando, sobre o Avivamento, que ocorreu aqui em Vazante, nos dias 12 de 13 de novembro. E fiz o seguinte questionamento: o que é avivamento? Não é nada mais nada menos, do que o resultado da ação do Espírito na vida do cristão, enchendo-o e habilitando-o para cumprir a vontade do Senhor. Diria até que é uma restauração.


Fiquei aqui imaginando, como é a obra do Senhor, pois, na verdade, uns plantam, outros regam, outros colhem.


E me lembrei que o Avivamento aqui em Vazante, começou inclusive comigo, que hoje, já não atuo na área, embora esteja na renovação da qual gosto muito, foi o início de tudo na minha vida, mas que o Senhor vai nos levando, e estou indo aonde ele me levar, com novos projetos, novas situações, novos lugares mas fiel ao primeiro chamado, fiel às raízes que é a Renovação Carismática Católica.


Relembrando, todas as situações, foi um momento de plantio, onde trabalhamos muito e incansavelmente, na graça do Senhor, onde se aglomerava um número muito grande de pessoas, não tínhamos muito conhecimento e nem formação, era tudo muito novo na época e nem meios de comunicação como hoje, mas tínhamos unção, tínhamos a graça do Espírito Santo.


José Corrêa, Saint Clair e eu, Augusta, um trio que deu certo. Porque José Corrêa era muito dinâmico, projetava muito bem as coisas, o Saint Clair tinha uma sabedoria muito grande para pensar sobre o encontro, organizar o encontro e eu ia fazer os contactos com o Frei Reinaldo e ajudar nas orações, nos testemunhos, nas palestras, nas compras, etc.


Na verdade, tinha uma ousadia muito grande e muito amor. Amor esse que quase explodia dentro de mim. Depois veio Pedrinho e sua esposa que colaborou e tantas outras pessoas. Elias, Lúcia, D. Mariana, D.Maria e tantos que nem dá para citar.


E aquilo que é de Deus não acaba. Alguns caíram, não continuaram firmes do projeto do Senhor, mas o AVIVAMENTO ESTÁ AÍ.


Glória a Deus por esse Avivamento, por todos que lutam na renovação carismática, glória a Deus, pelo Tio Jonas, coordenador, pela Lucimar, que anda numa correria e muito feliz, Glória a Deus por tantos que trabalham.


Chega de blá-blá e vamos aos vídeos. Eis alguns. Depois vou postar mais. Veio a equipe da Canção Nova, duas missionárias. E foi tudo de acordo com a misericórdia do pai.


Augusta Moreira dos Santos.


O Chicote de Jesus-Vídeos do Grupo de Oração São Francisco do dia 07/11/2011

Todo o Grupo de Oração foi voltado ao chicote de Jesus. Você verá uma nova inspiração do Espírito Santo para o grupo e para o blog, sobre esse chicote. Mesmo porque nunca se fez tanto comércio na Igreja, como nos dias atuais e você vai perceber que mesmo inconsciente até você já pode estar comercializando dentro da Igreja.


O Chicote de Jesus, daquela época, a bíblia faz referência que é um chicote de corda. Só que o nosso rei, com toda a sua sabedoria divina, fazia e falava tanta coisa em sentido figurado, para depois poder nos enriquecer com a sua palavra.


Tanto é verdade, que você pode ler o mesmo texto 20 vezes e ele o falará de 20 formas diferentes. O Espírito Santo é criativo.


Então, te convido a ver os vídeos e, no decorrer da pregação você entenderá a dimensão desse chicote.


Grupo de Oração São Francisco de Assis












Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus desejos.

Hoje, quero meditar com você, sobre a palavra de Deus, em Gálatas 5,17-26


Estávamos na Capela, na parte da manhã, eu e Lucimar, fazendo adoração e pedimos a palavra, que é essa que mencionei.


E o Senhor foi nos falando: Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo. O que é deixar ser guiado?


É deixar ser conduzido. É como se o Espírito Santo fosse uma pessoa, chegasse até a mim e,  então, me pegasse pela mão e fosse me levando, como que se me puxasse.


E eu, sem questionar, sem parar nem para pensar se vou ou não, se é certo ou não ir, vou sendo conduzida, sem vacilar, só pela fé. Assim, ele vai inspirando, vai agindo e eu vou seguindo.


E o versículo é concluído com: “e nunca satisfaçais o que deseja uma vida carnal”.
Ora, eu sou carnal, eu sou humana, em mim habita o pecado. Então, o que devo fazer?


Vamos analisar mais. Diz num dos versículos, que as obras da carne, são: ciúmes, iras, intrigas, discórdias, invejas, bebedeiras, imoralidade sexual, impureza, devassidão, idolatria, feitiçaria, entre outras.


E agora, o que faço?, eis a resposta, no versículo adiante: os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus desejos.


O que é crucificar? É ir morrendo. Jesus foi crucificado, e a crucificação dele implicou em pregar os pregos, enfiar a lança no seu corpo, no sangue derramado, em profunda dor, tanto dele, quanto da sua mãe, que uma espada de dor lhe transpassou.


Então, já tenho a fórmula. É preciso crucificar a bebedeira, é preciso crucificar a inveja, a raiva, a ira, o ódio, o ressentimento, a ambição, o egoísmo, a fofoca, etc.


O Senhor nos fala através da sua palavra, que se vivemos pelo Espírito, procedamos de acordo com o espírito.


Pois bem, o que ocorria naquela época e ocorre hoje, nos tempos atuais, é que aqueles que tiveram um encontro pessoal com Jesus, que sentiram o seu amor através do derramamento do Espírito Santo, que vão as missas, ao grupo de oração, que rezam constantemente, vão aos encontros religiosos, vivem pelo Espírito, pois estão indo ao encontro do bem.


Só que apesar de viver no Espírito, não mudo de vida, vou às minhas farrinhas, continuo a fofocar, sou egoísta, penso primeiro em mim, sou ambiciosa, pois ambiciono tanta coisa, dinheiro, poder, elogio, vaidade, etc.


E isso não pode ocorrer, então é preciso eu crucificar a ambição, sendo caridosa, ir exercitando a caridade, dando ao outro um pouco do que tenho e ao tirar um pouco do que tenho, estou dividindo. Estou partilhando, diminuindo, para dar ao outro. Isso é crucificar. E assim devemos fazer com os outros pecados.


Se tiver raiva de alguém, devo me crucificar, orando por ele, pois não é fácil orar por um inimigo, principalmente no início de caminhada. Fazer o bem para o inimigo. Tudo isso é difícil, é crucificação.


Mas se eu não começar, a exercitar, nunca vou proceder de acordo com o Espírito e nem serei conduzida pelo Espírito e para que a cura interior se realize em mim, é necessário, que eu própria tome a iniciativa e ir pedindo a graça de Deus.


Vamos começar a viver a palavra, a meditar a palavra e seremos felizes.


A infelicidade consiste em não vivenciar aquilo que o Senhor nos deixou de muito precioso.


O Salmo número um, diz que aquele que segue o caminho do Senhor, será próspero e feliz.


Vamos, então deixar o Espírito Santo nos conduzir.


Augusta Moreira dos Santos