terça-feira, 24 de abril de 2012

É possível Nossa Senhora aparecer, e Jesus falar no interior do coração?







Quando falamos de aparições, locuções interiores e milagres, é nosso dever afirmar que para nós, que cremos nas revelações bíblicas do AT e do NT, sabemos que são possíveis. A Teologia católica não exclui a possibilidade de Deus comunicar-se com quem Ele quer e na forma que Ele deseja. 





As escrituras trazem como luz centenas e centenas de páginas onde lemos muitas comunicações místicas que emergem no contexto histórico da fé. São momentos especiais, onde Deus faz desvendar o maravilhoso, intervindo com bondade para socorrer seu povo, dirigindo-se a "VIDENTES", livremente por Ele escolhidos e que vieram ser porta-vozes da sua mensagem "para aquele momento". Entre as centenas, tomemos dois casos como modelo e exemplo:





A Moisés: "O Senhor disse: "Moisés, Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi seus clamores... Sim, eu conheço os seus sofrimentos... Eu desci para livrá-los"(Ex 3,1 8). " Eu sou aquele que sou! Assim falarás aos israelitas..." (Ex 3, 14-15).





À Maria Madalena e sua companheira: " Jesus apareceu diante delas e disse: "Salve! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles haverão de me ver ressuscitado..." (Mt 27,9-10).





E assim por diante. E também aparições de anjos e santos como a aparição do Anjo Gabriel à N. Senhora, a aparição do Anjo do Senhor em sonhos a S. José (Mt 1,20), a aparição de Moisés e Elias aos discípulos: "E Jesus se transfigurou diante deles. 


O seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tornaram-se alvas como a luz: "E eis que também Moisés e Elias apareceram a Pedro, Tiago e João, conversando com Jesus que ali estava transfigurado" (Mt 17,2-3)





O QUE NÓS ESTAMOS QUERENDO DIZER COM ISSO?


De maneira nenhuma estamos querendo fundamentar com essa linguagem, que as APARIÇÕES PRIVADAS, acontecidas na vida da Igreja, são comuns e soem acontecer como continuidade daquilo que 





Deus já revelou através das Escrituras. Contudo essas APARIÇÕES PRIVADAS, quando se referem a um quadro da sociedade presente, essas aparições se revelam como uma crítica bondosa, uma crítica que vem do céu..., nos remetendo um melhor exame das verdades já reveladas, que nós estamos desprezando ou até mesmo esquecendo de... vivê-las!





Eu penso assim: Na hora em que a fé começa a ser estrangulada, reprimida e asfixiada por grupos influentes e de prestígio, grupos esses de poder, onde predomina um racionalismo hermético, frio e crítico, que só acreditam na orgulhosa ciência, e naquilo que se pode auferir nos seus laboratórios de análises, 





Deus investe num acontecimento místico e, sem possíveis explicações humanas, através dos frutos que esses fatos extraordinários produzem; quer acordar aqueles que permanecem no seu indiferentismo ateu. Seria como se Deus falasse através dos fatos: "EU EXISTO, E TRANSCENDO À CIÊNCIA DA TUA CIÊNCIA"!





Aliás, toda inteligência da ciência é inteligência que vem de Deus... É o que Deus revela quando por exemplo explica a inteligência da medicina e dos medicamentos:





"Honra ao médico por causa da necessidade, pois foi o Altíssimo que o criou. Toda medicina provém de Deus... O Senhor fez a terra produzir os medicamentos, o homem sensato não os despreza..." (Eclo 38, 1-4)!





E assim Deus poderia profetizar sobre todas as ciências: "TODAS AS CIÊNCIAS FORAM CRIADAS POR MIM"! Porém instigados pelo orgulho e pela euforia do seu sucesso e autosuficiência, as ciências acabam apostando da fé com própria inteligência que Deus lhe deu. É a imagem do mundo científico de hoje: Quase na sua totalidade completamente voltado com desprezo para com Aquele que o inspirou e criou.





Assim nesses lugares, onde N. Senhora verdadeiramente aparece, há uma chama do Amor do Coração da Mãe de Jesus, que irradia para aquecer os corações, como se irradiou para Isabel no momento de sua VISITAÇÃO: "Tão logo Isabel ouviu a voz de Maria... Isabel ficou cheia do Espírito Santo" (Lc 1,41). 





Podemos até afirmar que cada aparição de N. Senhora, que seja verdadeira, é uma "VISITAÇÃO". Ali a Mãe do Senhor dirige aos que a escutam o seu "Shalom", que estabelece a paz no sentimentos e acorda a presença do Espírito Santo nos corações. É O MOMENTO DE DEUS... que através do Amor da Senhora, quer despertar naqueles que perderam a fé, uma nova luz que lhes faz nascer no entendimento.





Foi o que aconteceu com o cientista médico, Dr. Alexis Carrel, que escreveu "O Homem esse Desconhecido". Dr. Alexis se converteu à fé, testemunhando o milagre que Deus fez acontecer dentro da Gruta de Lourdes. Alexis viu desaparecer, sem deixar vestígios, um grande tumor maligno de uma sua paciente que estava desenganada, ao ser banhada pelas águas milagrosas de Lourdes.





Quem sabe não acontecerá um dia um milagre desse em Itaperuna? Como seria bom que acontecesse! Para aqueles que não acreditam e para aqueles que ainda não honraram a Senhora como Mãe da Igreja, talvez viessem a compreender por que as ladainhas da fé invocam Maria como... "SAÚDE DOS ENFERMOS"!





NÃO PEQUEM MAIS...! DIZ NOSSA SENHORA QUANDO APARECE AO RODRIGO.


Como dissemos, as APARIÇÕES PRIVADAS não podem ser fundamentadas através daquelas aparições verossímeis que estão dentro do contexto da revelação. 





No entanto, porque conhecemos o Infinito Amor de Jesus e o amor de Maria, que é a Mãe desse Infinito Amor, não podemos limitar às possibilidades de uma intervenção da Senhora dentro da Igreja, naqueles momentos em que a própria razão humana percebe ser conveniente e necessária.





Vejam Fátima: A Igreja estava arrefecendo no Seu amor à Mãe da Igreja e também se diluía nas comunidades da fé o espírito de orações. E a Mãe recordou: "REZAI O TERÇO TODOS OS DIAS"! Deus usou um fato extraordinário acontecido numa região, para dar um recado ao mundo cristão: "ORAI..."!





E a Igreja aprovou oficialmente as mensagens de Fátima. Isso levou anos..., mas aconteceu! Esse processo evidenciou o seguinte: Fora do âmbito da Revelação..., as aparições também são possíveis, porém a Igreja se mostra prudente antes de emitir o seu juizo positivo.





E suas cautelas tem sérias razões... !





Parte do pressuposto firme de que a fé teologal é uma resposta do cristão à revelação de Deus, cujo depósito já foi definitivamente confiado e encerrado com as revelações do Novo Testamento. Sendo assim as REVELAÇÕES PARTICULARES possíveis são o que afirma o célebre Téologo Mariano Reneé Laurentin: 





"São um VIÁTICO PROVISÓRIO... e gratuito, dado por Deus na vida dos homens, em momentos obscuros, com o objetivo de recordá-los dos princípios éticos esquecidos, que vão se afooando nos rios das imoralidades, vomitados por todos os meios de comumcaçôes possíveis. Princípios éticos esses que estão contidos na Revelação, mas que para muitos, diante da modernidade e da ciência, se tornaram ridículos".





É por tal razão que em muitos momentos dessas aparições, que a Igreja oficializou como verídicas, N. Sra. apareceu chorando e suplicando: "Eu vos amo, filhos queridos. ABANDONAI O PECADO...!"





Foi o que aconteceu em... La Salette!





E em Itaperuna aconteceu momento idêntico. N. Sra. disse: "Estou aqui porque voèês precisam de mim! Estou aqui porque preciso lhes dar o meu amor! Estou aqui porque muitos de vocês são preguiçosos. Não têm tempo para ler a Palavra de Deus. Estou aqui para reavivar o Evangelho, para reacender a chama de Deus. 





Estou aqui para conduzí-los à Santidade. Quem me procurar, haverá de me achar. Eu sou o amor presente, não ausente... Vocês são amados... NÃO QUEIRAM MAIS PECAR! NAO PEQUEM MAIS! O pecado machuca Jesus. Não maltratem mais o Senhor Deus. Chega! Basta! QUERO HUMILDEMENTE SUPLICAR A CADA UM DE VOCÊS: NÃO PEQUEM MAIS" (Ciep Boa Fortuna, 24-07-96)!





A PALAVRA DE UMA AUTORIDADE DA SANTA SÉ!


Nesse contexto, avaliemos juntos as palavras de uma autoridade da Igreja, o Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé no Vaticano, quando fala sobre as aparições de Nossa Senhora:





"A revelação parou com Jesus! Somente Jesus é a Revelação. Entretanto isto... NÃO FAZ DEUS PARAR DE FALAR EM NOSSOS TEMPOS. E Deus fala através de pessoas simples e através de sinais extraordinários que... DENUNCIAM AS LIMITAÇÕES DA CULTURA DOMINANTE, marcada pelo racionalismo e pelo positivismo. As aparições que a Igreja aprovou oficialmente - Lourdes e Fátima, entre outras - têm o seu lugar precisamente no desenvolvimento da Vida da Igreja no último século... 





Quanto ao resto, UM DOS SINAIS DOS TEMPOS... é que as aparições marianas estão sendo multiplicadas no mundo. Nossos relatórios estão se avolumando em nossa seção especial, vindos de todos os continentes. E um dos nossos critérios é o de separar o aspecto da verdade contido nas mensagens ou a presumida sobrenaturalidade da aparição, dos... 





FRUTOS ESPIRITUAIS QUE ALGUMAS DESSAS APARIÇÕES ESTÃO MOTIVANDO. O problema para nós se situa não tanto na hipercrítica moderna da verdade científica e da frente que as suas tradições possam fazer diante do maravilhoso das aparições, mas para nós o problema é a vitalidade e ortodoxia da vida espiritual intensa, que se irradia desses lugares, tornando-se frutuosas, benéficas e importantes para a vida do povo cristão" (Rapporto Sulla Fede, pág. 112, Edizione Paolini, Torino 1985).





Em outras palavras, o Cardeal Ratzinger se mostra admirado e perplexo diante do sentido PASTORAL intenso que algumas aparições - presumidamente verdadeiras - estão promovendo nas localidades em que aconteceram. 





Essas aparições presumíveis, onde as mensagens estão fazendo acontecer um movimento de fé poderoso, movendo muitas e muitas conversões comprovadamente autênticas, curas inexplicáveis investigadas por peritos especializados, um despertar para o amor e unidade nos grupos que estão envolvidos por esse fato, tudo parecendo como que organizado de uma forma pacífica e ordeira, sem exageros, COM UMA 





PROFUNDA FIDELIDADE E OBEDIÊNCIA AO BISPO..., uma espiritualidade voltada com disciplina para uma vida de oração madura, confissão regular, e Eucaristia assídua... o que poderemos dizer diante de tudo isso?





Se nós vemos UMA VIDA NOVA... florescendo nas comunidades em que as mensagens são anunciadas, então já não poderemos pensar que a "unção..." contida nas mensagens, seja mero fruto da imaginação humana de um vidente. O Evangelho vem como suporte forte da nossa observação:





"PELOS SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS! Colhem-se porventura uvas dos espinhos ou figos dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos..." (Mt.7,16-17)!





Itaperuna caminha nesse caminho... !





MEU DEPOIMENTO


Já faz anos que conheço o piedoso povo de Itaperuna. Creio que a graça do Senhor já vinha preparando esse bom povo para esse acontecimento. 





Contudo há uma larga estrada a ser percorrida: a unidade das facções divididas, uma aproximação frutuosa e fraterna dos irmãozinhos crentes e principalmente o arrebanhamento da grande falange de jovens e famílias que vivem alienados à fé e de modo especial daqueles que buscam no excesso do álcool e no vício da droga uma libertação dos seus conflitos afetivos.





Quem lê as mensagens descobre que Nossa Senhora pretende transformar Itaperuna numa terra de... AMOR. Terra do Infinito Amor! Onde se refletem os problemas, ali está a ausência do amor. Nossa Senhora quer curar tudo isso, atraindo os grupos de oração para aquele modelo da primitiva Igreja de Jerusalém:





"UNIDOS DE CORAÇÃO" (Atos 2,46)!





N. Sra. diz: "Amem os irmãos como vocês se amam a si mesmos. Amém...! O amor salvará o mundo" (Fazenda Boa Esperança, 24-10-96). Mundo... são aqueles que vivem no pecado, e aqueles que ainda não descobriram a fé. Esses serão salvos - quer dizer: "encontrarão Jesus" - através daqueles que, em Itaperuna, assumirem... o CHAMADO e se fizerem de fato filhos prediletos de Nossa Senhora, SEGUIDORES DO INFINITO AMOR...





Com suas mensagens N. Senhora está chamando e formando os seus grupos de elite, que são aqueles corações de vida de oração, para serem os seus missionários do AMOR, nessa terra que Ela escolheu para ser um modelo de Igreja.





Itaperuna haverá de ser um modelo de Igreja do Amor! E as bonitas características que já vão marcando essa Igreja do Amor, são o seu Amor à Palavra do Senhor, amor à oração, amor à Eucaristia, amor ao rosário, amor à uma vida conduzida pelo Espírito e um profundo amor e fidelidade ao seu Bispo. 





Até agora, que eu saiba, nada ali foi feito sem obediência, consulta orientação e escuta da palavra do Bispo e tudo sem fanatismo e sem nenhum exagero, sem pieguismos duvidosos. Um amor tranqüilo...! Uma imagem perfeita daquela palavra de Paulo dirigida à Igreja de Corinto:





"DEUS NÃO É UM DEUS DE CONFUSÃO..., MAS DEUS É UM DEUS DE PAZ" (1 Cor 14,33)!





Onde eu leio na comunidade o rosto dessa afirmação de Paulo, eu tenho facilidade para acreditar na seriedade dos acontecimentos... E então, diante do maravilhoso das aparições, presumidamente verdadeiras, despertam em mim perplexidade e admiração, idênticas àquelas do Cardeal Ratzinger: 





Fico como que encantado, observando a vitalidade e a ortodoxia da vida espiritual intensa que vai nascendo... e se irradiando do acontecimento, tornando-se frutuosas, benéficas, e importantes para um reavivamento da fé em toda região e circunvizinhanças dessa bondosa cidade.





UMA PALAVRA SOBRE OS VIDENTES E O SR. BISPO


Tudo que argumentei em relação às aparições é válido também para locuções interiores de Ana Paula que é irmã de Rodrigo. Ana Paula foi prendada com carisma análogo ao de Rodrigo, mas em relação ao Senhor Jesus. Contudo Ana Paula não vê Jesus, mas O percebe e escuta a voz Dele no seu coração. 





É uma fonte de luz para ela mesma e para os outros. Em todas as aparições de N. Sra., Jesus as complementa ou as confirma com uma sua catequese. Não se tratam de segredos, mas palavras de sabedoria. Nada tem de solene ou de oráculo, são palavras simples, como Jesus é simples. 





São conselhos em estilo de Evangelho, uma pedagogia para o crescimento na Santidade. Há muita coerência entre as mensagens de N. Sra. e as de Jesus. Ambas indicam o mesmo caminho: Itaperuna precisa amar, amar, amar, abandonar os ciúmes e se unir, se unir e se unir. Recordo-me aqui do slogan que vi bordado na camiseta de uniforme, escolhida pelo grupo que se aglutinou ao redor de Rodrigo e Ana Paula desde as primeiras aparições:





"CORAÇÕES UNIDOS"!





Não sei de quem surgiu a idéia, mas é uma profecia...! Corações unidos...!





Os dois, Rodrigo e Ana Paula, são irmãos que se dão muito bem. Têm um grande respeito mútuo, embora tenham caracteres diferentes. Rodrigo, suavemente bem humorado, é mais silencioso, embora por vezes se torne efuzivamente falante. Depende do momento. Ana Paula, que já vai ser mãezinha de um bebê, é muito extrovertida, está sempre sorridente e como Rodrigo é também muito simples. 





E como Rodrigo também não tem comportamento místico, mas na multidão passa no anonimato. Ambos, Ana Paula e Rodrigo são muito inteligentes e nos seus olhos brilham aquela característica de quem está sempre investigando alguma coisa. São amorosos, delicados e muito educados. 





São também prestativos e sempre disponíveis. Queridos e admirados em todos os lugares, por todas as famílias, tanto na sua comunidade paroquial como nos grupos que freqüentam. E, segundo informações que recebi, os dois sempre foram muito queridos e admirados por todos e isso muito antes desses acontecimentos terem surgido em suas vidas. Rodrigo é aquele que viu Nossa Senhora.





Examinados, a pedido do Sr. Bispo D. Roberto, submeteram-se a exames psiquiátricos, cujos resultados revelaram que Rodrigo e Ana Paula possuem normalidade psíquica, são sadios e têm um equilíbrio perfeito. Esses exames psiquiátricos valeram para confirmar a opinião comum de todos aqueles que os conhecem: Rodrigo e Ana Paula são dois jovens tão normais, que passam desapercebidos. 





São comuns! Nem mesmo o grande grau de oração que ambos conquistaram, consegue arrancá-los das realidades elementares. A tendência de serem muito concentrados em suas preces, esse dom não lhes diminui a espontaneidade na convivência social, embora se perceba sempre neles presente uma como que aura de respeito, presos que estão ao ministério espiritual que lhes foi confiado.





Quanto ao Bispo D. Roberto, eu o conheci quando ainda pároco da Matriz São José do Avahy, em Itaperuna. D. Roberto, um coração muito bondoso, determinado na formação e condução das lideranças e com uma peculiaridade que sempre marcou todas as suas atitudes e decisões: Uma cautelosa prudência! Eu diria até uma prudência... Cautelosíssima! Também um Pastor muito amado como pároco e agora também um Pastor muito amado como Bispo. Então a questão fica assim:





A sementinha feliz de um bonito projeto de Deus foi plantado em TERRA BOA... e colocado aos cuidados de um Bispo bondoso e prudente. E, presumindo como verdadeiros os acontecimentos, D. Roberto sempre será identificado como o Bispo de N. Sra. de Itaperuna, a Mãe do Infinito Amor.





Quanto a mim, que tenho sido assíduo em visitar a gente boa dessa terra de oração, agora também já posso desfrutar daquela alegre promessa que N. Sra. fez no local da sua última aparição: "Saibam, filhos, que sempre que vierem aqui, vocês encontrarão a minha paz, no vento a soprar, o meu calor, no sol a aquecer e a minha mansidão nas árvores a balançar. A minha intercessão vocês sentirão. Aqui vocês poderão me sentir" (Fazenda Boa Esperança - 24/10/96).





Se os bondosos corações que lerem essas mensagens, ouvirem o chamado à santidade que N. Sra. está pedindo, COM URGÊNCIA... Itaperuna irá se tornar um lugar de peregrinação. E, através da escuta do coração de Ana Paula, Jesus vem suplicando a mesma coisa: "ABANDONEM O PECADO...! SEJAM SANTOS!"





2o. Domingo do Advento, 1996.


Festa da Imaculada Conceição



É possível Nossa Senhora aparecer, e Jesus falar no interior do coração?

Por Equipe LeiaMe em 03-Dec-08 11:06

Frei Jorge da Paz ofm

Fonte:http://aparicoes.leiame.net/artigos/aparicaopossivel.html


Revelações Particulares-Do livro Psicologia da Graça










Nós todos, desde pequeninos, aprendemos no 3o. Catecismo de S. Pio X que a Revelação Pública e Oficial, à qual devemos Fé Teológica, se encerrou com a morte do último apóstolo.





Mas há Revelações Particulares.





Não são oficiais. Damo-lhes, livremente, fé humana.





São, na maioria, inspirações divinas; às vezes, precognições.





As inspirações divinas têm a mesma mecânica que as inspirações humanas no campo da matemática ou da poesia. Porque a Graça é uma perfeição da natureza, que se comporta como ato seu, sujeitando-se às leis da substância em que é recebido. 





Como se processa, pois o caso da criação mental? A imaginação criadora é vivificada pela inteligência portadora de uma inspiração. Esta inspiração reorganiza, de modo original e atualizado, os dados da Revelação Pública contidos na sacratíssima Bíblia e na Tradição Apostólica.





É uma apresentação genial do Depósito da Revelação Pública construída no cérebro de um cristão geralmente fervoroso e santo. Reveste-se ela, assim, de uma unção viva e de uma eficácia nova.





A inspiração divina é produto dos Dons do Espírito Santo e dos Carismas de que cada um de nós está investido, por obra e graça do santo batismo. Daí que, todos e cada um de nós, temos nossas comunicações de Deus, nossas inspirações do Espírito Santo, nossas intuições acertadas, nossas revelações particulares. 





Estas experiências do Espírito Santo, que são em nós o princípio da vida da graça, brotam em nós, segundo S. Paulo, da inabitação divina que santifica o coração, a mente e o ser todo, em Cristo.





Manifestação do Espírito, energias e dinamismos de santidade, os carismas são expressões divinas em que Deus fala em nós. Este profetismo, de que fala S. Paulo (I Cor 14), como aperfeiçoamento do profetismo do Velho Testamento é um carisma, função eclesial permanente.





A tradição da Igreja, que conserva o Depósito da Revelação através dos séculos, é sacralizada e vivificada por este carisma profético.





De fato, os Santos Padres, os Doutores da Igreja, são os portadores oficiais da Doutrina Católica. Numa tese de doutorado, citar a convergência das opiniões dos Santos Padres ou dos Doutores da Igreja é provar a tese. 





Santo Agostinho e São Tomás, São João da Cruz e Santa Teresa de Jesus, Santo Afonso Maria de Ligório ou Santa Catarina de Sena, quando se pronunciam, nós os ouvimos como manifestações do Espírito, como expressões divinas da Verdade Revelada.





Que há contra Revelações Particulares?


Segundo S. Paulo (I Cor 14), a efervescência emocional dos carismas é algo inquietante. O carismático pode amaldiçoar a Cristo. As manifestações dos cristãos de Corinto, agitadas e clamorosas, lembravam a mística pagã das sibilas e dos áugures, das pitonisas e dos êxtases dionisíacos. 





Temos, pois, que a Revelação Particular pode ser efeito de carisma diabólico, como no caso dos falsos profetas de que fala a Bíblia. Uma 'Revelação' pode ser de origem natural, como uma inspiração genial no campo religioso ou profano. 





Pode ser de origem diabólica, estabelecendo a cisão e a anarquia, contrariando o Depósito da Fé. E pode ser de origem divina, quando a graça, participação da natureza divina, atua dentro dos esquemas operacionais da mente a que nós chamamos Dons do Espírito Santo.





As Revelações Particulares entram em desprestígio porque elas aparecem como raiz de todas as heresias. O misticismo falso marca os gnósticos e outros hereges a que se refere S. João no Apocalipse e na sua 1a. Carta, Cap. II vers. 18 e seguintes.





As inspirações particulares geraram os hussitas, os quietistas e outros que se separaram da comum doutrina da Igreja. O Protestantismo veio na atmosfera dos nominalistas e da interpretação privada da santa Bíblia. A heterodoxia é sempre fruto de um subjetivismo exagerado, ou de um individualismo que se opõe à Tradição Apostólica e à Sociedade instituída por Cristo, a Igreja fundada em Pedro (Mt 16).





O Livre Exame da Bíblia, sem a Tradição e sem a autoridade competente  e oficial para interpretá-la, é o individualismo doentio e soberbo que criou o Protestantismo. Cristo fundou uma Sociedade, não um individualismo autônomo.





Entre as leis da personalização, temos duas complementares: a lei da Individualização e a lei da Socialização. Elas são dominantes em fases alternadas. Na fase da Individualização (três anos, quinze anos, dezoito anos), todos nós temos uma crise de autonomia que rejeita a sociedade instituída e as leis vigentes. 





Nestas quadras somos contestadores e protestamos contra o ambiente autoritário e as vigências comunitárias. Sentimos antipatia pelas fórmulas de fé, pelo esquema de valores em voga. Na fase da Socialização ressurge o senso comunitário. O anormal continua individualista.





Revelações Particulares em oposição ou contestação ao comum e ao comunitário, apresentam antíteses. É a heresia contra o Dogma.





O Particularismo das Revelações Privadas, contra a Tradição Pública e o Depósito estabelecido e conservado pela Comunidade cristã, apresenta-se como um perigo de cisma, de insubmissão e de subversão da Doutrina aprovada.





Por isto se explica o desprestígio das Revelações Particulares no meio do clero culto, afeito ao estudo das fontes da Revelação Pública.





Fatos significativos





Quando diretor dos Congregados Marianos, realizei, em 1947, um Congresso Nacional Fatimense. Ao apresentar o álbum do Congresso com os temas das conferências ao Núncio Apostólico de então, recebi dele a seguinte reprimenda:





"Não apele para Revelações Particulares, mas para os Santos Padres da Igreja."





Achei a atitude do Sr. Núncio muito normal.





Como jesuíta, em toda minha formação, Noviciado, Letras Clássicas, Filosofia e Teologia, nunca meus mestres citaram uma Revelação Particular. Argumentos de razão e de fé teologal eram as bases em que se sedimentavam nossas convicções.





Numa novena para a festa do Sagrado Coração, em que ouvíamos alocuções com os pontos para a meditação do dia seguinte, o Mestre dos Noviços não citou uma só vez Santa Margarida Maria.





Isto desgostou um colega meu que, deixando posteriormente a Companhia de Jesus, veio a ser ministro da Justiça de um dos nossos governos, há longos anos.





Nos nossos dias


Apoiado em revelações particulares, Clemente Domingues, de Palmar de Tróia, Sevilha, se fez ordenar e sagrar bispo contra as leis vigentes. Sagrou dezenas de bispos, nomeou cardeais e se instituiu papa, excomungando João Paulo II com todos os seus seguidores. Quem lê suas comunicações e decretos tem a impressão de um megalômano e paranóico.





A Sabedoria Cristã


Estes argumentos todos comovem fortemente os intelectuais. Os ascetas, isto é, os que têm o predomínio do conceitual sobre o conhecimento concreto, que vivem do raciocínio e não possuem o regime intuitivo em pleno vigor, estes tipos, digo, desprezam todas as Revelações Particulares e os fenômenos místicos como fantasmagoria de mentalidades doentias. 





Não acontece assim com o varão maduro em Cristo. Qualquer pessoa que chegou à maturidade, isto é, à síntese perfeita de todas as tendências, possui a harmonia e a convergência dos hábitos operativos contrastantes ou contrários. É por isso que Aristóteles afirma que a virtude está no meio, entre dois extremos viciosos.





Assim, é igualmente defeituoso acreditar demais nas Revelações Particulares como não acreditar suficientemente nelas.





As intuições são fontes de conhecimentos, como as conceituações categoriais o são também.





O saber autêntico e veraz acata a verdade, venha donde vier. Não é que a formação clerical seja errada. Mas é necessário uma complementação que nos ponha em contato real com a fonte de conhecimentos pré-categoriais, que são os sete Dons do Espírito Santo.





Quantos livros nascidos de uma espontaneidade criadora, que relatam as experiências íntimas de vivências ricas e profundas que não se moldam pelo raciocínio abstrato! O cérebro geométrico entende bem no campo da quantidade; mas nada compreende na área da qualidade e do psiquismo profundo.





Os diários íntimos de personalidades canonizadas, ou não, trazem uma riqueza imensa de valores humanos. Seria fruto de uma inteligência fechada para a verdade não colher as jóias destas minas de valores humanos.





A inspiração escriturística não prescinde do vocabulário e do linguajar do hagiógrafo; mas Deus não permite um erro na interpretação da mensagem divina, quando se trata da comunicação oficial e pública.





Com a inspiração mística e particular não sucede a mesma coisa. Deus se comunica no "fundo da alma", como se expressam os experimentados nestes fenômenos, os místicos. Isto significa que Deus nos fala na área anterior ao campo imaginativo, idiomático ou conceitual. Daí que o inspirado deverá traduzir para o idioma, para as conceituações e para as imagens o conteúdo da mensagem. Quem está afeito a traduzir documentos para outro idioma, experimenta a dificuldade na tarefa, porque as palavras não se correspondem, inteiramente, nas diversas línguas.





Daí que o depositário de uma experiência mística tenha a sensação de S. Paulo, que, na impossibilidade de se exprimir, fala de palavras inefáveis e fatos inenarráveis. 





Na magnífica galeria dos portadores de Revelações Particulares das "palavras de Jesus" notamos deficiências de expressão no linguajar peculiar de cada um. Mesmo inexatidões. Numa filmagem colorida e sonora de longa-metragem, veiculando experiências interessantes para o ser humano, podemos perdoar as deficiências técnicas e colher aquilo que é útil (I Tess 5,19).





Critérios de veracidade


Para discernirmos se os fenômenos místicos são de origem meramente humana, se de origem doentia, se de origem diabólica ou de origem divina, quais as normas que deveríamos usar?





As manifestações de origem demoníaca são marcadas pela soberba. As de origem doentia, pela falta de objetividade nos conhecimentos, pela deficiência da oblatividade e sociabilidade nos afetos e pela falta do senso do real e do realizável.





As de origem divina são organizações originais, belas ou harmoniosas do "Depósito da Revelação". Tudo o que não coincide com este Depósito é suspeito de interferências indébitas do próprio psiquismo, que se costuma chamar de "Coeficiente de Refração Pessoal".





A inspiração homérica, virgiliana ou camoniana trouxe para o equilíbrio das nossas faculdades uma certa distinção humana.





Cícero ou Demóstenes acarretam para a alma cristã certa nobreza, certa dignidade, que nos ajudam à vida divina da graça.





Muito mais os escritos dos místicos de virtude acrisolada, que nos apresentam as vivências evangélicas com calor e colorido imensamente humanos, são dignos do nosso acolhimento como pontos de meditação e como vivências divinas que merecem ser assimiladas.







Igreja e Revelações Particulares


Por Equipe LeiaMe em 03-Dec-08 10:54


Do livro Psicologia da Graça


Pe. Afonso Rodrigues, S.J. (Ed. Loyola)

Fonte:http://aparicoes.leiame.net/artigos/igreja-e-revelacoes.html

Carismáticos: curas e discernimento







O Espírito Santo distribui com divina liberdade os seus carismas a quem quer e como quer; não são dados para a glória ou utilidade dessa pessoa mas para o serviço dos irmãos. Entre os carismas encontra-se o dom da libertação dos espíritos malignos e o dom da cura física. 





Trata-se de dons que podem ser concedidos a indivíduos mas também a comunidades. Não dependem da santidade da pessoa, mas da livre escolha de Deus. 





A experiência entretanto prova que, habitualmente, Deus concede estes dons a pessoas retas, que rezam com assiduidade, que observam uma vida cristã exemplar (o que não significa que não tenham defeitos!) e que demonstram uma verdadeira humildade. Hoje em dia há uma inflação de carismáticos a quem acorre uma multidão de pessoas que sofrem. Como distinguir os verdadeiros dos falsos? 





Esse discernimento cabe à autoridade eclesiástica que se pode servir de todas as formas de ajuda que considere oportunas para discernir.





De fato, conhecemos alguns casos em que a autoridade eclesiástica interveio para nos pôr de sobreaviso contra os charlatães e falsos carismáticos; não tenho conhecimento de carismáticos reconhecidos oficialmente. 





Trata-se de um problema muito complicado e muito difícil de resolver; até porque os carismas podem cessar e pode acontecer que a pessoa que tinha sido escolhida já não seja digna deles: nenhum ser vivo está confirmado na graça. Podemos enunciar quatro regras orientadoras: 1º que o indivíduo (ou a comunidade) viva intensamente conforme o Evangelho; 2º que seja totalmente desinteressado (e recuse todas as ofertas; aceitando-se ofertas pode-se ficar milionário); 





3º que utilize os meios comumente admitidos na Igreja, sem excentricidades ou superstições (que utilize orações e não fórmulas mágicas; sinal da cruz, imposição das mãos sem nada que ofenda o pudor; que utilize água benta, incenso, relíquias sem nada que seja estranho ao normal uso eclesiástico); que reze em nome de Jesus; 4º que os frutos sejam bons. A regra evangélica: "é pelo fruto que se conhece a árvore" (Mt 12,33) constitui sempre o critério fundamental.





Acrescentemos outras características que são típicas das curas obtidas pela via carismática: agem sobre todas as doenças mesmo maléficas, isto é, provocadas pelo demônio; não se fundamentam na capacidade ou na força humana mas na oração feita com fé, na força do nome de Jesus e na intercessão da Virgem e dos santos; 





o carismático não perde a energia e não tem, portanto, necessidade de descansar para retomar forças (como fazem os curandeiros, os vedores e similares), não se verificam reações físicas pois é apenas um intermediário ativo da graça. As curas carismáticas não tendem a elevar o carismático a um pedestal, mas a louvar a Deus e fortalecer a fé e a oração.





Parece-me apropriado acrescentar ainda algo a este respeito porque, tudo isto é um campo que o Concílio Vaticano II falou, mas não aplicou o que afirmou. O racionalismo e o naturalismo invadiram o terreno; as manifestações extraordinárias, os milagres, a presença dos santos, as aparições, são tudo coisas que não são acolhidas com reconhecimento, mas com desconfiança, com reprovação, que não se examinam ou que, pelo menos são consideradas como terrivelmente monótonas. 





Todas as Igrejas abandonaram as orações dos primeiros cristãos: "E agora, Senhor, concede aos Teus servos o poderem anunciar a Tua Palavra com todo o desassombro, estendendo a Tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios em nome do Teu Santo Servo Jesus" (At 4,29-30). Parece que nestes dias, estes dons só fazem tédio.





O Vaticano II afirma que o Espírito Santo "concede graças especiais aos fiéis de hoje... Estes carismas, quer sejam extraordinários ou mesmo mais simples ou comuns, devem ser acolhidos com reconhecimento e devoção". Este documento continua lembrando em seguida que os dons extraordinários devem ser 





observados com prudência. Quanto ao ajuizamento da sua genuinidade e boa utilização "é do foro da autoridade eclesiástica que deve, sobretudo, cuidar em não extinguir o Espírito, examinando todas as coisas e retendo o que é bom" (LG 12). A falta de aplicação destas diretivas é evidente e quase geral. Por esta 





razão, é inútil que o Concílio afirme que quem recebe carismas do Espírito Santo, mesmo que seja leigo, tem o direito e o dever de os exercer (AA 3) sob a direção e julgamento dos bispos. Alegro-me com o aparecimento de organismos como o Movimento Carismático de Assis, que se oferecem para ajudar os bispos no seu trabalho de discernimento. Trata-se de um campo aberto que está a atuar.







Os carismáticos: curas e discernimento


Por Equipe LeiaMe em 03-Dec-08 10:54


Do livro Um exorcista conta-nos


Pe. Gabriele Amorth (Ed. Paulinas)



Discernimento dos Espíritos: alguns enganos do demônio










O Pai da Mentira tem muitas maneiras de deformar os homens. Todos vivemos a tentação e o vício de uma forma ou de outra, em mais de uma ocasião. Mas em algumas oportunidades, Deus permite que o ataque seja mais sensível, para a formação espiritual de seus filhos e humilhação do tentador. 





Aqui contamos alguns casos felizes e outros nefastos na atuação de quem passou por estes artifícios infernais.





Querendo o Apóstolo explicar as ilusões com as quais o demônio engana as almas mal avisadas, diz que "o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz" (2 Cor 11,14). Vedes aqui as aparências e as ilusões com as quais o enganador faz o falso parecer verdadeiro. 





Como os anjos do céu, enviados por Deus para consolar ou para instruir ou animar a seus servos, e algumas vezes também para manifestar a eles as coisas futuras, costumam vir coroados de raios e resplendores muito devidos a seu glorioso estado, também ele se cobre com um manto de luzes e esconde com elas sua fealdade, para parecer o que não é. 





E como os anjos emitem suas embaixadas com vozes claras, que ressoam nos ouvidos do corpo e no profundo do coração, também ele finge semelhante modo de falar e faz penetrar um som semelhante nos ouvidos do corpo ou no coração.





Recordemos que o desejo do demônio é sempre de nos arruinar. Basta dizer que Santo Antônio viu em uma ocasião todo o mundo semeado de laços, os quais não significavam outra coisa que as falsidades, as astúcias e fraudes que o demônio arma – em formas mais ou menos explícitas – para nos fazer cair e precipitar-nos no abismo de todos os males.





Assim o inimigo tentou enganar o santo ermitão Abraham, segundo o relato que nos faz Santo Efrém. Encontrando-se o santo solitário recolhido em devota oração, viu de improviso resplandecer todo o seu quarto com uma bela luz que da noite fazia dia claro, e ouviu que lhe diziam estas palavras: "Feliz és tu, Abraham, que não tens igual; porque cumpriste em tudo a minha vontade" (Santo Efrém em "A vida de Santo Abraham"). 





Mas Abraham, como quem tinha o verdadeiro espírito do Senhor, entendeu logo quem era aquele que vinha visitá-lo com pompa de tanta luz, e que lhe dava anúncio tão feliz; e assim lhe lançou desprezo, dizendo-lhe: "Afasta-te de mim, espírito falaz e enganador. 





Não sou como tu me dizes: sou um miserável pecador. Com tudo isso tenho em minha defesa Jesus Cristo, em cujo nome te afasto, cão infernal".





Do grande São Simão Stelita conta Antônio, seu discípulo e escritor de sua vida, que um dia lhe apareceu o demônio rodeado de formosos resplendores, sobre um carro de fogo, e próximo à coluna em que havia vida celestial, distante de toda relação humana, disse-lhe: 





"O Senhor me enviou do Paraíso, como seu mensageiro, para que te arrebate ao céu, como arrebatei a Elias em outra ocasião, e em um carro semelhante o transportei. Sobe, pois, e vamos ao céu, onde os anjos, os Apóstolos, os mártires, com Maria, Mãe de Deus, esperam com ansiedade sua chegada" (Antônio em "A vida de São Simão Stelita"). Coisa maravilhosa! 





À chegada daquele falaz mensageiro o santo não percebeu a mentira. Deu crédito ao embuste (quiçá o permitiu Deus, para nos fazer mais cautelosos). Levantou o pé para subir naquele carro flamejante. Mas o que aconteceu então? Fazendo nesse ato o sinal da cruz, desapareceram imediatamente o carro, os cavalos e o mensageiro, e se desvaneceu de seus olhos num instante aquela falsa luz.





Fato semelhante Paladio conta de São João, que predisse com espírito profético uma insigne vitória ao Imperador Teodósio. Também lhe apareceu o demônio em bela figura, sobre um carro muito luminoso, prometendo-lhe transportá-lo às estrelas se, dobrando os joelhos, o adorasse. 





Mas João, guiado pela luz celeste, percebeu a fraude e lhe respondeu: Eu adoro ao Rei do céu, que tu não és (Paladio em "Louvores"). A esta recusa, desapareceu a visão e o urdidor da trama se afastou confuso.





Outras vezes o inimigo infernal se transfigura em outras formas. Para enganar as almas recolhidas em Deus, toma a figura de algum santo ou santa, e o temerário toma às vezes a semelhança do próprio Jesus Cristo, para dar crédito à falsidade com aquela falsa aparência, e autenticar a mentira. 





Nesta forma se apresentou diante de São Pacômio, dizendo: Eu sou Cristo, que venho a ti, meu servo fiel, para visitar-te (Dionísio em "A vida de São Pacômio"). Mas o santo, não experimentando em si aqueles efeitos de paz, de quietude e serenidade que costumavam causar-lhe as verdadeiras aparições do Redentor, afastou-o com indignação e repulsa, dizendo-lhe: 





"Afasta-te de mim, diabo; que és maldito, e maldita é tua visão". Então se foi o demônio e, deixando horrível fedor, disse: Eu te teria ganho com minha mentira, se não o houvesse impedido o Redentor com Seu poderoso braço: mas nem por isso perco o ânimo; jamais deixarei de te fazer dura guerra.





Mas o que neste particular nos deve encher de um justo e santo temor é saber que o demônio, com estas suas armações, não somente enganou os olhos de homens santos, mas talvez os tenha cegado totalmente. 





É digno de lágrimas o caso de Paladio de Valente, monge de grande virtude. A este começou a lhe aparecer o demônio em forma de anjo muito resplandecente, e encontrando credulidade no homem simples, voltava freqüentemente a enganá-lo com estas aparições. 





De modo que o infeliz, parecendo-lhe que se havia introduzido entre os coros dos anjos, e admitido a tratar familiarmente com eles, elevou-se com soberba, como se tivesse chegado a ser um deles. Então o inimigo, vendo-o tão disposto a receber os enganos, ganhou-o de todo com outra ilusão muito forte. Colocou-lhe diante dos olhos uma grande procissão de mil anjos, todos com tochas acesas e resplandecentes nas mãos. 





Ao fim dela, vinha um personagem de aspecto mais formoso e digno, que representava a pessoa de Cristo. À sua chegada um dos anjos que estavam a seu lado, voltado para o monge, disse-lhe: "Valente, Cristo te ama tanto, que veio visitar-te acompanhado de tão nobre comitiva; sai logo ao seu encontro, e adora-o profundamente". 





Saiu imediatamente o monge de sua cela e o adorou. Nesse ato lhe tomou tanto o espírito de soberba, que tendo entrado pouco depois na igreja com outros monges, começou a dizer como um louco e desatinado: "Eu não preciso comungar, porque hoje mesmo vi Jesus Cristo com meus olhos". Os monges, ao ouvir declaração tão ímpia, ficaram escandalizados e encerraram-no por um tempo (Paladio em "Louvores").





Nem são menos lastimosas as quedas que Casiano conta de monges santos, pervertidos pelo demônio com revelações falsas e representações vãs. 





Ele chora a ruína de um ancião de nome Eron, o qual, depois de cinqüenta anos de vida passada na solidão, fora do trato e da conversa com os monges, com tanta austeridade que fazia escrúpulo de alimentar-se até no dia de Páscoa com um mísero prato de lentilhas, enganado pelo demônio ao final, infelizmente pereceu. 





Porque dando crédito ao anjo do inferno transformado em anjo do paraíso, atirou-se em um profundíssimo poço, acreditando na palavra que lhe havia dado o enganador, de que sairia sem nenhum ferimento. 





E o pior foi que, tirado pelos monges com grande trabalho, não quis persuadir-se em três dias que sobreviveu, de que havia sido uma ilusão, nem a afastou, experimentando ainda em si mesmo seus efeitos funestos. E assim, depois de tantos anos de vida penitente, morreu ao fim impenitente por soberba e apego a suas próprias idéias.





Por isto recomendam os diretores espirituais, desde tempos antigos, uma grande objetividade, um grande amor a Deus em descobrir a verdade e uma profunda humildade tanto naqueles que dirigem como naqueles que vivem ou viveram experiências de aparência sobrenatural.






Por Equipe LeiaMe em 03-Dec-08 10:55

Juan Bautista Scaramelli

Fonte: http://aparicoes.leiame.net/artigos/enganos.html






domingo, 22 de abril de 2012

Deus chama, capacita e envia






Atos 18,24-28 e Marcos 6,7





A palavra que o Senhor me deu neste fim de tarde, foram essas acima e muito me chamaram a atenção pelo fato da forma como Deus faz o chamado, capacita os escolhidos e envia para a missão.





Podemos verificar Apolo, um homem eloquente, versado nas escrituras, tinha recebido instrução no caminho do Senhor e falava com entusiasmo, com exatidão sobre Jesus e só conhecia o batismo de João e não o que havia ocorrido com os apóstolos, onde havia sido derramado o Espírito Santo sobre eles. 





Apolo foi instruído no evangelho por Priscila e Áquila, atos 18-26.





A pregação de Apolo não era incorreta, antes era incompleta, Priscila e Áquila, ouvindo sua pregação em Éfeso, eles lhes explicaram tudo com mais exatidão e os últimos acontecimentos, como o pentecostes.





Existem muitos Apolos por aí, que falam bem, expressam bem, têm entusiasmo na palavra de Deus, porque nasceram com a vocação pois ela nasce com a gente.  





Mas não deixam a vocação desabrochar porque não experimentam a palavra, não experimentam o amor, não conhecem. Uns não querem aprender, não deixam o outro se aproximar e ajudar. Fogem as vezes para não descobrir o que é verdadeiro. Têm medo da verdade, do sofrimento e de vivenciar algo novo e desconhecido. E outros que até querem que a vocação desabroche, até querem servir ao Senhor, mas falta alguém que venha até ele, porque sozinho não consegue ir ao encontro de.





Apolo não teve medo. Teve a humildade de ouvir. E para eu ensinar é preciso eu conhecer. 





Meus Irmãos se querermos convencer alguem dizendo que o caminho que ele está seguindo está errado, precisamos conhecer o mapa, ou seja, as escrituras.





Apolo escutou, aprendeu e vivenciou as escrituras e ele tornou-se popular em Corinto.





Apolo era muito querido pelos irmãos de Corinto, tanto que houve uma pequena confusão na qual,Paulo escreveu aos de Corinto dizendo, em 1 Co 1:12-13 e 1 Co 3:4-6.12- Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. 13- Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?





Um instrumento bom não fica jogado pelos cantos, preste atenção será que você tem sido um instrumento desejável para a obra ou precisa de uma restauração? 





Priscila e Áquila instruíram Apolo que por sua vez se tornou um multiplicador, como aqueles doze que foram enviados por Jesus em missão. Eles saíram para proclamar que o povo se convertesse e saíram dois a dois e que levassem só um cajado, que usasse sandálias e usasse só uma túnica.





Como disse Frei Bento explicando que o sentido da palavra de Jesus aqui é dizer que ao seguirmos pelo mundo, para anunciar o Evangelho, devemos estar livres, leves, sem nada que nos amarre, que nos prenda, tudo que nos faça pobres," nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto".





É o sentido da pobreza evangélica , anunciar o Evangelho aos pobres , como pobres, sem nada de nosso.


Apenas uma túnica que é a Igreja, apenas um cajado que é o Evangelho que nos sustenta a caminhada, apenas as sandálias para que quando for necessário, sacudirmos o pó da indiferença e seguirmos em frente.





Portanto, irmãos, o Senhor nos convida a sermos instruídos e a instruir, a mudar de vida e a transformar a vida dos outros, com o nosso testemunho, com o nosso entusiasmo.





É preciso saborear a palavra de Deus, para que todos tenham desejo de experimentar. 





Augusta Moreira dos Santos
















Não tenhas medo somente crê.









Não tenhas medo somente crê.





Essas foram as palavras ditas por Jesus, à Jairo, chefe da sinagoga, quando caiu de Joelhos, diante de Jesus, suplicando pela sua filha.





Jairo foi ao encontro de Jesus, prostrou-se diante dele. Era um homem, que sabia quem era Jesus. O interessante é que houve pessoas, querendo fazer com que ele desistisse, que não mais acreditasse, pois queriam tirar dele a única coisa que ele tinha a esperança.





Disseram para ele que já não mais adiantava, pois sua filha já estava morta. Antes, dele se abalar, Jesus disse para ele ter fé, não precisa ter medo.





Temos medo de tanta coisa, da vida, das situações, das decisões a serem tomadas, do incerto, da morte, da doença, da pobreza, da escuridão, tantos medos e quantas pessoas para tirarem a nossa esperança.





O Senhor nos convida a confiar nele. A acreditar. Pois ele é o Senhor do Impossível. É o que a bíblia diz e o íntimo do nosso coração grita isso, apesar de nossa razão fingir que não escuta. 





Ainda no mesmo caminho, ele curou uma mulher com fluxo de sangue já fazia 12 anos. Ela que já havia perdido os bens, a saúde e a dignidade. 





Aquela mulher acreditou que se pelo encostasse em Jesus ficaria curada. E realmente ficou. Jesus disse, a tua fé te salvou. A tua fé te curou.





Como é importante ter fé. Duas situações que não havia solução. Mas Jesus resolveu o problema. Porque ele é o Senhor do impossível.





Não resista ao Poder de Jesus. Ele nos convida a ir ao Seu encontro, não atrás de uma solução, mas indo naquele que é a própria solução. E seja a situação que você estiver vivendo, ao ir ao encontro do Senhor, tudo se resolverá.





Portanto, entendemos que aquele que confia em Deus, não precisa ter medo de nada. É preciso caminhar, ir ao encontro do Senhor e acreditar. Não fique esperando, segura na mão de Deus e vai. 








Augusta Moreira dos Santos


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testando

sábado, 21 de abril de 2012

A PARÓQUIA SEGUNDO O DOCUMENTO DE APARECIDA







169. A Diocese, presidida pelo Bispo, é o primeiro espaço da comunhão e da missão. Ele deve estimular e conduzir uma ação pastoral orgânica renovada e vigorosa, de maneira que a variedade de carismas, ministérios, serviços e organizações se orientem no mesmo projeto missionário para comunicar vida no próprio território. Esse projeto, que surge de um caminho de variada participação, torna possível a pastoral orgânica, capaz de dar reposta aos novos desafios. 





Porque um projeto só é eficiente se cada comunidade cristã, cada paróquia, cada comunidade educativa, cada comunidade de vida consagrada, cada associação ou movimento e cada pequena comunidade se inserem ativamente na pastoral orgânica de cada diocese. Cada uma é chamada a evangelizar de modo harmônico e integrado no projeto pastoral da Diocese.





1- A paróquia, comunidade de comunidades.





170. Entre as comunidades eclesiais, nas quais vivem e se forma os discípulos e missionários de Jesus cristo sobressaem as Paróquias. São células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. São chamadas a serem casas e escolas de comunhão. 





Um dos maiores desejos que se tem expressado nas Igrejas da América Latina e do Caribe, motivando a preparação da V Conferência Geral, é o de uma valente ação renovadora das Paróquias, a fim de que sejam de verdade “espaços da iniciação cristã, da educação e celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços ministérios, organizados de modo comunitário e responsável, integradoras de movimento de apostolado já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes”.





171. Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente. O Espírito Santo que atua em Jesus Cristo é também enviado a todos enquanto membros da comunidade, porque sua ação não se limita ao âmbito individual. A tarefa missionária se abre sempre às comunidades, assim como ocorreu em Pentecostes.





172. A renovação das paróquias no inicio do terceiro milênio exigi a reformulação de suas estruturas, para que seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão. A partir da paróquia, é necessário anunciar o que Jesus Cristo “fez e ensinou” enquanto esteve entre nós. 





Sua pessoa e sua obra são a boa nova de salvação anunciada pelos ministros e testemunhas da Palavra que o Espírito desperta e inspira. A palavra acolhida é salvífica e reveladora do mistério de Deus e de sua vontade. Toda paróquia é chamada a ser o espaço onde se recebe e acolhe a Palavra, onde se celebra e expressa na adoração do Corpo de Cristo, e assim é a fonte dinâmica do discipulado missionário. Sua própria renovação exigi que se deixe iluminar de novo e sempre pela Palavra viva e eficaz.





173. A V Conferência Geral é uma oportunidade para que todas as nossas paróquias se tornem missionárias. O número de católicos que chegam à nossa celebração dominical é limitado; é imenso o número de distanciados assim como o número daqueles que não conhecem a Cristo. 





A renovação missionária das paróquias se impõe tanto na evangelização das grandes cidades como no mundo rural de nosso Continente, que está exigindo de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões que desejam o evangelho de Jesus Cristo. Particularmente no mundo urbano, é urgente a criação de novas estruturas pastorais, visto que muitas delas nasceram em outras épocas para responder às necessidades do âmbito rural.





174. Os melhores esforços das paróquias neste inicio do terceiro milênio devem estar na convocação e na formação de leigos missionários. Só através da multiplicação deles poderemos chegar a responder às exigências missionárias do momento atual. Também é importante recordar que o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política e da economia, assim como as esferas da família, da educação, da vida profissional, sobretudo nos contextos onde a igreja se faz presente somente por eles.





175. Seguindo o exemplo da primeira comunidade cristã (cf At 2, 46-47), a comunidade paroquial se reúne para partir o pão da Palavra e da Eucaristia e perseverar na catequese, na vida sacramental e na pratica da caridade. Na celebração eucarística ela renova sua vidaem Cristo. 





A Eucaristia, na qual se fortalece a comunidade dos discípulos, é para Paróquia uma escola de vida Cristã. Nela juntamente com a adoração eucarística e com a prática do sacramento da reconciliação para comungar dignamente, seus membros são preparados para dar frutos permanentes de caridade, reconciliação e justiça para a vida do mundo.





176. A Eucaristia, sinal da unidade com todos, que prolonga e faz presente o mistério do Filho de Deus feito homem (Cf FI 2, 6-8), nos propõe a exigência de uma evangelização integral. A imensa maioria dos católicos de nosso continente vive sob o flagelo da pobreza. Esta tem diversas expressões: econômica, física, espiritual, moral, etc. Se Jesus veio para que todos tenham vida em abundância, a paróquia tem a maravilhosa ocasião de responder às grandes necessidades de nossos povos. 





Para isso, tem que seguir o caminho de Jesus e chegar a ser a boa samaritana como Ele. Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que se move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas. Toda autêntica missão unifica a preocupação pela dimensão transcendente do ser humano e por todas as suas necessidades concretas, para que todos alcancem a plenitude que Cristo oferece.





2- Os párocos, animadores de uma comunidade de discípulos missionários.





201. A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela. A primeira exigência é que o pároco seja autêntico discípulo de Jesus Cristo, porque só um sacerdote apaixonado pelo Senhor pode renovar uma paróquia. Mas, ao mesmo tempo, deve ser ardoroso missionário que vive o constante desejo de buscar os afastados e não se contenta com a simples administração.





202. Mas, sem duvida, não basta a entrega generosa do sacerdote e das comunidades de religiosos. Requer-se que todos os leigos se sintam co-responsáveis na formação de discípulos e na missão. Isso supõe que os párocos sejam promotores e animadores da diversidade missionária e que dediquem tempo generosamente ao sacramento da reconciliação. 





Uma paróquia renovada multiplica as pessoas que realizam serviços e acrescenta os ministérios. Igualmente nesse campo, se requer imaginação para encontrar aos muitos e sempre mutáveis desafios que a realidade coloca, exigindo novos serviços e ministérios. A integração de todos eles na unidade de um único projeto evangelizador é essencial para assegurar uma comunhão missionária.





203. Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia. Os Conselhos Pastorais Paroquiais terão de estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos. O Conselho de Assuntos Econômicos junto a toda comunidade paroquial, trabalhará para obter os recursos necessários, de maneira que a missão avance e se faça realidade em todos os ambientes. 





Estes e todos os organismos precisam estar animados por uma espiritualidade de comunhão missionária: “Sem este caminho espiritual, de pouco serviriam os instrumentos externos da comunhão. Mais do que modos de expressão e crescimento, esses instrumentos se tornariam meios sem alma, máscaras de comunhão”. 





204. Dentro do território paroquial, a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã. Ela se chama “Igreja Doméstica”. Aí, os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes através do exemplo e da palavra, a serem verdadeiros discípulos missionários. 





Ao mesmo tempo, quando essa experiência de discipulado missionário é autêntica, “uma família se faz evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente em que ela vive”. Isso age na vida diária “dentro e através dos atos, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de cada dia”. 





O Espírito, que faz tudo novo, atua inclusive dentro de situações irregulares, nas quais se realiza um processo de transmissão da fé, mas temos de reconhecer que, nas atuais circunstâncias às vezes esse processo se encontra com muitas dificuldades. Não se propõe que a Paróquia chegue só a sujeitos afastados, mas à vida de todas as famílias, para fortalecer nela a dimensão missionária.





Lugares de formação para os discípulos missionários.





6.4.2 As Paróquias.





304. A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja que deve refletir a Santíssima Trindade. Essa dimensão especial tem sido vivida de diversas maneiras ao longo dos séculos. A Igreja é comunhão. As Paróquias são células vivas da Igreja e lugares privilegiados em que a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e de sua Igreja. 





Encerraram inesgotável riqueza comunitária porque nela se encontram imensa variedade de situações, idades e tarefas. Sobretudo hoje, quando as crises da vida familiar afetam a tantas crianças e jovens, as Paróquias oferecem espaço comunitário para se formar na fé e crescer comunitariamente.





305. Portanto, deve-se cultivar a formação comunitária especialmente na Paróquia. Com diversas celebrações e iniciativas, principalmente com a Eucaristia dominical, que é “momento privilegiado do encontro das comunidades com o Senhor ressuscitado” os fiéis devem experimentar a paróquia como família na fé e na caridade, onde mutuamente se acompanhem e se ajudem no seguimento de Cristo.





306. Para que as Paróquias sejam centro de irradiação missionária em seus próprios territórios, elas devem ser também lugares de formação permanente. Isso exige que se organizem nelas várias instâncias formativas que assegurem o acompanhamento e o amadurecimento de todos os agentes pastorais e dos leigos inseridos no mundo. As paróquias vizinhas podem também unir esforços nesse sentido, sem desperdiçar as ofertas formativas da Diocese e da Conferência Episcopal.





Extraído do Documento de Aparecida e adaptado por:Dom Juventino Kestering


Bispo de Rondonópolis

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A FORÇA DA CRUZ DE CRISTO






Antes de dormir, quis acalmar o meu coração, com a palavra de Deus. É ela que sacia a minha alma, é ela que dá sentido a minha vida. 




Hoje, em especial, o que ficou forte para mim, é a força da Cruz de Cristo. 





Há aqueles que proclamam o Cristo vitorioso e, de fato, ele o é. Mas querem excluir a cruz diária e no decorrer do texto perceberemos que a cruz faz parte da vida do cristão, aliás, ela precisa fazer parte, porque Deus me convida a ser um outro Cristo.





São Paulo apóstolo, querendo enfatizar a importância da Cruz de Cristo proclamou:





“De fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para anunciar o evangelho — sem sabedoria de palavras, para não esvaziar a força da cruz de Cristo. A pregação da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que são salvos, para nós, ela é força de Deus”. (I Coríntios 1,17-18).





Paulo mostrou também, que a pregação da palavra tem Poder exatamente na Cruz e mostrou que cada um nesta vida vem com uma missão específica.





No caso de Paulo, ele relata que Cristo não o enviou para batizar, mas para anunciar o evangelho e sem sabedoria de palavras para não esvaziar a força da Cruz.





Penso, meus irmãos, que há tanta confusão na vida de praticamente todos nós, que sequer sabemos para que fomos enviados nesse mundo.





Não sei quantas pessoas já me falaram não têm dom de nada. Que não sabem a que Deus os chama.





Então, fico a questionar, o que tem ocorrido conosco, porque nos perdemos diante da realidade da vida e te digo meu irmão, temos medo da cruz. Fugimos do nosso interior, da nossa realidade e do nosso encontro com Cristo.





A pregação da Cruz é a nossa vitória. Ela tem poder. Afinal estávamos condenados, pelo pecado, já não havia esperança para nós e, Deus se compadeceu e nos enviou seu filho único para nos libertar da sentença de escravidão, da sentença do inferno.





Deus anulou o documento que, por suas prescrições, nos era contrário e o eliminou, cravando-o na cruz; (Colossenses 2,14).





Já não há mais uma sentença contra nós. Ao anular a sentença, começamos do zero. A luta é diária, contra a injustiça, contra o julgamento, contra os pecados capitais. 





Jesus diz para nós:“E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. (São Mateus 10,38).





Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. (São Mateus 16,24)




Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo. (São Lucas 14,27).




O que dizer, meus amados, diante destes versículos, eles falam por si. É preciso acreditar. É necessário aceitar a realidade.




Paulo, apóstolo, ao ter um encontro pessoal com Jesus, mudou seu modo de vida.



De perseguidor de Jesus, passou a defendê-lo.



Paulo abandonou tudo por amor. Largou o mundo, o seu jeito de viver errôneo. Quis uma vida espiritual. Viver para Cristo. 





Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo. (Gálatas 6,14)





Jesus, humilhou-se, fazendo-se obediente até à morte — e morte de cruz! (Filipenses 2,8).





Jesus, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, sobre a cruz, a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fomos curados. (I São Pedro 2,24).





Precisamos tomar posse da palavra de Deus. Jesus disse que a palavra é alimento. E de fato ela o é. Precisa ser saboreada, degustada, amada e acolhida.





Somos vitoriosos com a cruz. Ele dá força para vencer as dificuldades, dá aceitação, da paz, da alegria até mesmo no sofrimento. 





O Senhor tudo nos dá. Mas daí a querer excluir a cruz, é querer pular alguns versículos e isso não podemos.





Portanto, entendemos que a cruz faz parte da nossa vida de Cristãos.





Augusta Moreira dos Santos



quarta-feira, 18 de abril de 2012

VOCE NÃO É O QUE PENSA QUE É (AUTO-IMAGEM)









QUAL É A FONTE DE SUA AUTO-IMAGEM?





Qual é a fonte que alimenta a sua visão de si mesmo?





Se for o eu, você se tornará orgulhoso, prepotente, vaidoso e soberbo.


Se forem os conceitos que outros revelam a seu respeito você se tornará um joguete manipulado pelas opiniões alheias.


Se forem às memórias de experiências negativas você será um escravo do passado e nunca desenvolverá seu potencial.


Se for o que você é e pode em Cristo, AÍ SIM, você entrará num processo de desenvolvimento de tudo quanto Deus projetou para que você fosse em Cristo.





- A base da nossa auto - imagem e auto-estima está em Cristo.





- Deus te convida a romper com o passado que te separa do projeto dele para ti.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar na aventura do caminho de fé “farei de ti uma grande nação”.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar no caminho da multiplicação.


- Deus te chama para entrar no caminho da prosperidade – “ abençoar-te-ei”.


- O líder que Deus quer precisa aprender a se ver como Deus o vê.


- Você não é o que você pensa que é! Você não é o que as pessoas dizem que você é!


- Você é o que Deus diz que você é através de sua Palavra.


- Deus te chama para esta empreitada. As pedras não podem clamar em seu lugar! 


- Fique a Sós com Deus e o ouça através da sua palavra. Derrame-se diante dele, e ouça o que Ele lhe diz sobre você:





“És meu filho amado em quem tenho prazer”.





Entendamos isso: Precisamos de Cura Interior





VOCE NÃO É O QUE PENSA QUE É (AUTO-IMAGEM)





Texto: Juízes 6.1-24


“SE INTERIORMENTE VOCÊ PUDER SE TORNAR UM LÍDER, ENTÃO SERÁ CAPAZ DE TORNAR-SE EXTERIORMENTE O LÍDER QUE DESEJA SER”.





INTRODUÇÃO





Pv 23.7 “Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é...” Como imaginou em sua alma, assim é...”


Os líderes que vencem são os que têm consciência de que podem vencer. “A Visão nos forma”.





Quem sou eu? Qual é o meu valor? 


As respostas a estas perguntas irão depender do meu conceito sobre mim mesmo.


Auto Imagem é o que eu penso de mim mesmo, que começa a ser formada desde o ventre materno.


- É a minha própria avaliação de minha aparência e capacidades físicas.


- É o que eu penso e o que eu sinto a meu respeito. Minha atitude para comigo mesmo.


Auto Imagem: é a nota que eu dou a mim mesmo. 95% das pessoas se sentem inferiores.


Por quê? “Por que tu és o que tu vês e tu tens o que tu dizes”





1. O QUE É AUTO-IMAGEM





“São pensamentos, sentimentos e atitudes que temos para conosco mesmos”.


“É a auto-avaliação sobre nossos valores pessoais” (físicos, intelectuais, habilidades, etc).


“É uma ótica pela qual enxergamos a vida. Algumas pessoas têm óculos negativos que dão perspectiva pessimista à vida toda, enquanto outros têm óculos positivos que dão brilho à vida toda”. 





2. AS FONTES DA NOSSA AUTO-IMAGEM





Há muitos fatores que influenciam nossa imagem negativamente ou positivamente. 


Por Exemplo:


- Relacionamento entre Pais e Filhos (defeituosos ou maduros).


- Pensamentos que alimentamos em nossa mente e emoções.


- Influências da sociedade (amigos da escola, trabalho e igreja, etc).


- Expectativas reais ou irreais que desenvolvemos.


- Interpretações certas ou erradas que temos do Ensino Bíblico.





3. POR QUE MUITAS PESSOAS TÊM UMA AUTO-IMAGEM NEGATIVA.





A Principal razão de uma auto-imagem negativa é a falta de amor fundamental. Sem este amor como alicerce, a pessoa não se sente amada e aceita. A pessoa que experimentou tal amor tem uma confiança de que é aceita, não importa o que ela faça ou deixe de fazer. Seus sentimentos e pensamentos a respeito de si mesmo não dependem de suas habilidades ou desempenho.


A pessoa que se aceita tem a seguinte ótica: “Eu sou bom porque Deus me fez, e Ele não faz besteiras”.


Se eu me aceito, normalmente enxergo a vida de forma positiva, Se eu não me aceito, normalmente enxergo a vida de forma negativa. É uma atitude que me norteia, dando óculos emocionais através dos quais enxergo a vida toda.





4. UM CASO BÍBLICO: Vejamos um caso bíblico: GIDEÃO (Juízes 6.11-23)





Gideão vivia em uma época aonde a sua nação vinha sendo dominada pelo midianitas. Eles viviam da agricultura. O problema é que Israel já vinha amargando um ciclo contínuo de fracassos, porque todos anos, por ocasião da colheita, os midianitas vinham e saqueavam completamente todo o labor de um ano de trabalho.


Através das respostas de Gideão podemos fazer uma leitura da auto-imagem da nação e o processo de autodepreciação que viviam. Gideão tinha um senso de derrota em sua mente e pensamentos.


Gideão tinha uma auto-imagem de si e de seu povo muito baixa.


RESULTADO: Um ciclo de Derrotas.


A história bíblica relata, que Gideão se recuperou de maneira incrível desse ciclo de derrotas a ponto de levar seu povo a uma vitória inesquecível contra o exército midianitas. 


- Sua reação e vitória começaram no seu conceito sobre si mesmo. Vejamos sua história:





a)Gideão se coloca como Vítima das circunstâncias – V.11





Então o anjo do Senhor veio, e sentou-se debaixo do carvalho que estava em Ofra e que pertencia a Joás, abiezrita, cujo filho Gideão estava malhando o trigo no lagar para o esconder dos midianitas.


- Cresceu com medo dos midianitas. 


- Desde pequeno ouvia falar que era menor... o medo paralisa, tornou-se complexado.


- Tinha uma ótica distorcida de si mesmo e das circunstâncias.


- Gideão se sentia fraco, pobre e miserável.





b)Gideão ouve aquilo que Deus tem a dizer a respeito do seu potencial – V.12.





Apareceu-lhe então o anjo do Senhor e lhe disse: “O Senhor é contigo, ó homem valoroso”.


O Senhor investe em sua auto-estima. Declara que ele tem um grande valor.


O Senhor te diz: Você é um escolhido para a vitória, porque o Senhor não faz provisão para derrota.


Deus olha para este homem frágil, medroso e abatido, escondendo-se no lagar e lhe diz: “homem valente” “você é uma pessoa de sucesso” “você é líder de multidões”. 


Você não é o que pensa que é. Você é o que Deus diz que você é.


JESUS olhou para o instável Pedro e lhe disse: Tu és rocha!


Deus olha para um mau caráter como Jacó, e lhe diz: Tu és príncipe!


O segredo é ouvir a Deus e quando O ouvimos Ele nos dá a sua benção. Ele muda nossa visão de nós mesmos e nossa direção. 


Tudo começou aqui, e pode começar com você. Ouça o que Deus tem a dizer a respeito do seu potencial!





- VOCÊ É UM SUCESSO! VOCÊ É VALOROSO!





c) Gideão ainda responde Negativamente – V. 13





Gideão lhe respondeu: Ai, senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo nos sobreveio? e onde estão todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Agora, porém, o Senhor nos desamparou, e nos entregou na mão de Midiã.





Sua resposta começa com um “ai”. 


Como ele estava enganado sobre si mesmo. Ele se sentia inadequado, vazio, desiludido “eu estou acabado, eu não tenho mais nada em mim que preste, não sou inteligente o suficiente”...Gideão entrou em uma crise de autopiedade.


Somos o produto da visão que alimentamos. Ao nos comparar com os outros os complexos de inferioridade nos escravizam, esquecemos de nossa identidade em Cristo.


Resultado: Insatisfação, fracasso...


- PARE de dizer o que o diabo quer que você seja! Seja um Líder de sucesso! VOCÊ PODE!





d) Deus motiva Gideão a começar com aquilo que tem - V.14.





“Virou-se o Senhor para ele e lhe disse: Vai nesta tua força, e livra a Israel da mão de Midiã; porventura não te envio eu?”.


Em outras palavras: Você pode! Você tem força! Eu estou contigo!


Deus sempre vai investir em sua auto-imagem e auto-estima. Mesmo que os outros não o façam.


Deus não disse assim: “Levante-se rapaz, você é uma pessoa maravilhosa, você tem um talento incrível... etc...”


Não! DEUS SIMPLESMENTE LHE DIZ O QUE ELE É ! “Vai, na tua força!”.


Em outras palavras: “Você precisa começar de onde você está, você precisa dar o primeiro passo”.


DIGA: “Ainda que eu não tenha tudo o que preciso ter, Deus irá suprir aquilo que eu ainda não tenho”.





e) Gideão ainda luta contra a verdade e dá outra resposta negativa – V.15





“Replicou-lhe Gideão: Ai, senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manasses, e eu o menor na casa de meu pai”.


A auto-imagem negativa às vezes está tão arraigada em nós que lutamos contra a verdade de Deus.





Complexo de inferioridade.





Crise de habilidade.





Crise de credibilidade consigo mesmo.





Pecados conseqüentes da baixo-estima e auto-imagem negativa: 


Incredulidade, revolta, omissão, murmuração, desespero, desânimo.





f) Deus investe novamente com uma Promessa – V.16





“Tornou-lhe o Senhor: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como a um só homem”.





g) Gideão começa a mudar a fonte da sua auto-imagem e uma nova perspectiva - V.17.








“Prosseguiu Gideão: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo”.


Deus te trouxe aqui neste reencontro, para que você exponha toda sua insegurança, e para que você saia daqui com a certeza de que TUDO DE DEUS TEM PARA FAZER E TUDO QUE DEUS QUER DE VOCÊ.


- Os complexados e medrosos sempre querem uma prova a mais de que vão conseguir.


- Deus já tem lhe dado provas de que está contigo.


- Deus quer que você olhe para Ele. Seu caráter é a fonte de nossa identidade!





QUAL É A FONTE DE SUA AUTO-IMAGEM?





Qual é a fonte que alimenta a sua visão de si mesmo?





Se for o eu, você se tornará orgulhoso, prepotente, vaidoso e soberbo.


Se forem os conceitos que outros revelam a seu respeito você se tornará um joguete manipulado pelas opiniões alheias.


Se forem às memórias de experiências negativas você será um escravo do passado e nunca desenvolverá seu potencial.


Se for o que você é e pode em Cristo, AÍ SIM, você entrará num processo de desenvolvimento de tudo quanto Deus projetou para que você fosse em Cristo.


- Busque uma nova perspectiva. Deus te trouxe aqui para que tenha uma nova perspectiva de você mesmo.





V. 12-15 “Os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale, como gafanhotos em multidão; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia na praia do mar. No momento em que Gideão chegou, um homem estava contando ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eu tive um sonho; eis que um pão de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas e, chegando a uma tenda, bateu nela de sorte a fazê-la cair, e a virou de cima para baixo, e ela ficou estendida por terra. Ao que respondeu o ao seu companheiro, dizendo: Isso não é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Na sua mão Deus entregou Midiã e todo este arraial. Quando Gideão ouviu a narração do sonho e a sua interpretação, adorou a Deus; e voltando ao arraial de Israel, disse: Levantai-vos, porque o Senhor entregou nas vossas mãos o arraial de Mídia”.





Antes Gideão estava morrendo de medo dos midianitas, mas agora sua reação foi de adorar a Deus. Ele ganhou uma nova perspectiva. Ele já podia dizer aos seus 300 - “não se preocupem, porque a vitória é nossa”. “Eles é que são gafanhotos”.





- Deus quer trabalhar na sua perspectiva de si mesmo. VOCÊ É O QUE DEUS DIZ QUE VOCÊ É.





h) Gideão Experimentou A Presença que Cura – V.22-24.





“Vendo Gideão que era o anjo do Senhor, disse: Ai de mim, Senhor Deus! pois eu vi o anjo do Senhor face a face”.


Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo, não temas; não morrerás”.


Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou Jeová-Shalom; e ainda até o dia de hoje está o altar em Ofra dos abiezritas.


Naquela mesma noite, disse o Senhor a Gideão: Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal, que é de teu pai, e corta a Asera que está ao pé dele. Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da Asera que cortares. Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o Senhor lhe dissera...”“.





Repetindo o que foi falado anteriormente:





- A base da nossa auto - imagem e auto-estima está em Cristo.


- Deus te convida a romper com o passado que te separa do projeto dele para ti.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar na aventura do caminho de fé “farei de ti uma grande nação”.


- Neste reencontro Deus te chama a entrar no caminho da multiplicação.


- Deus te chama para entrar no caminho da prosperidade – “ abençoar-te-ei”.


- O líder que Deus quer precisa aprender a se ver como Deus o vê.


- Você não é o que você pensa que é! Você não é o que as pessoas dizem que você é!


- Você é o que Deus diz que você é através de sua Palavra.


- Deus te chama para esta empreitada. As pedras não podem clamar em seu lugar! 


- Fique a Sós com Deus e o ouça através da sua palavra. Derrame-se diante dele, e ouça o que Ele lhe diz sobre você:





“És meu filho amado em quem tenho prazer”.





Textos extraídos de www.oapocalipse





Aprendendo a Aceitar as Diferenças Individuais








Texto básico: 1Co. 9.19-27; Fl. 2.3-9


Introdução:


Ninguém é igual a ninguém, todas as pessoas têm defeitos e qualidades que as fazem únicas de tal forma que cada um de nós tem todo um conjunto de linguagem emocional e uma forma de lidar com a sociedade que é só nossa. Isso faz de cada um de nós uma pessoa única. O problema disso é que cada um tenta impor seu jeito individual de ser aos demais criando uma grande dificuldade de comunicação que traz dor e sofrimento para nós e para os que mais amamos.





1. Você percebe que é diferente de todo o mundo? Fale sobre isso.





2. Qual a principal diferença que você nota em si em relação, a se comunicar com os outros.





Aceitando as diferenças


3. Leia 1Co. 9.20-22. Quantas vezes neste texto Paulo usa a expressão: “me fiz de:” ou outra expressão com o mesmo significado?





4. O que Paulo quer dizer com “me fiz de:”? (entender como uma pessoa “funciona” e aprender a linguagem dela para me adaptar a ela, em vez de cobrar que ela se adapte a mim)





5. Alguma vez você já “se fez de:” para ganhar alguém ou para evitar perder alguém?





6. Já perdeu alguém muito importante por não querer “se fazer de:”?





7. Estamos falando em se fazer de: para ganhar algumas pessoas ou seja para nos relacionarmos de forma saudável com todos. Mas será que precisamos mesmo ganhar as pessoas? (ninguém consegue viver sem se relacionar, nossa alma precisa disso como nosso corpo precisa de alimento e como nosso espírito precisa de Deus)





8. O que Paulo estava falando sobre isso em 1 Co. 9.19? (que para ganhar algumas pessoas que eram importantes ganhar, ele abria mão de alguns direitos e assumia alguns deveres que não eram bem seus, agindo como escravo)





9. Em 1Co. 9.22; Paulo que fez tudo para com todos para ganhar alguns. Porque ganhar alguns se ele fez tudo para com todos? (há algumas pessoas que não querem ser ganhas por nós e temos que respeitar o direito delas)





10. O que aprendemos em 1Co. 9.24-27; sobre esse assunto? (que assim como o corpo de um atleta precisa ser disciplinado para poder ganhar uma prova também nos precisamos de disciplina para trinar o nosso ser de forma que ele consiga ganhar outras pessoas.)





Aprendendo com o estilo de Jesus





11. Em Fl. 2.3,4; Paulo nos fala de quatro atitudes negativas que nos atrapalham de viver um estilo de vida que conquiste pessoas para nós e para Deus. Quais são essas atitudes negativas?





1- partidarismo - meu grupo é melhor





2- vangloria - necessidade doentia de ser reconhecido publicamente





3- insistência doentia em se considerar superior aos outros





4- vicio doentio levar vantagem em tudo





12. Em Fl. 2.5-8; fala que Jesus “se fez de:” para nos ganhar para Deus. Quais os verbos, neste texto, indicam que Jesus estava “se fazendo de:” por nossa causa? (não considerou sua divindade, esvaziou-se, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até a morte,)





13. Fl. 2.9; diz que Deus recompensou a Jesus pelo que ele fez; você acredita que será recompensado caso decida viver de tal forma a ser benção para as pessoas que te cercam?





Conclusão:





Ninguém pode viver sozinho, precisamos uns dos outros para sermos felizes; e Deus sabendo disso nos dá a receita para nos relacionarmo-nos de forma saudável uns com os outros produzido alegria e contentamento para nós e para outros.





Textos extraídos de www.oapocalipse.