domingo, 23 de dezembro de 2012

As diversas faces do demónio – por Frei Elias






“Quem como Deus”, é com este grito que o Arcanjo São Miguel se colocou diante de Lúcifer e o baniu dos céus.





“Há duas manhas que o maligno está a utilizar. Uma é fazer com que os sacerdotes não creiam que ele existe, porque se os próprios pastores, líderes da Igreja, não acreditam na existência dele, é muito fácil dispersar o rebanho deles. A segunda estratégia utilizada por ele, é a das seitas, pois, por meio destas práticas, ele tira a atenção das pessoas de Jesus”.





Afasta-te, Satanás! 





“Quem como Deus”. Este é o grito do Arcanjo Miguel para que todos ouçam: “Quem como Deus?”. Um grito dado no céu em direcção a Lúcifer, o serafim portador da luz que, ao rebelar-se contra Deus, tornou-se Satanás, o derrotado.





Ele é o derrotado porque levou à perdição todos Os anjos que, com ele, se rebelaram. Ele também é o derrotado porque quer, a todo custo, levar-nos também à perdição.





Como será o meu julgamento diante do Senhor? Chego a sonhar com isso! Imagino-me diante de um tribunal onde me sento no banco dos réus e, ali, há um advogado de acusação, que permanece o tempo todo com os olhos fixos em mim. Ele tem uma expressão má. Há maldade no seu olhar.





Ao meu lado está o advogado de defesa: é bom e gentil. Ao abrir-se a porta do tribunal, o juiz entra na sala. Os meus olhos estão sempre fixos neste juiz. O juiz inicia o meu julgamento.





O advogado de acusação começa a dizer: “Eu sou Satanás. O meu objectivo é levar este homem ao inferno. Estou aqui para o acusar”.





É isto o que Satanás fará no dia do nosso julgamento. Ele nos acusará. Ele apontará as nossas fraquezas, erros e misérias. E, enquanto ele faz isto, eu vou ficando envergonhado. Até o meu advogado de defesa fica constrangido, quando percebe Satanás a revelar pecados dos quais eu nem mesmo me lembrava!





Fico inquieto com o silêncio do meu advogado de defesa. Será que só tenho coisas ruins? Será que nada fiz de bom durante a minha vida? E Satanás continua a acusar-me. E termina com grande furor, dizendo: “Este homem merece ir para o inferno!”





Estou a tremer. Imagino o meu destino... Qual será? Então é a vez do meu advogado de defesa. Ele pede para se aproximar da mesa do juiz. Satanás discorda desta atitude. Mas o juiz permite que o meu advogado de defesa se aproxime. Ele aproxima-se do juiz e diz: “Tudo o que Satanás disse a respeito do réu é verdade. Ele traz consigo todas estas acusações”. Daí, eu percebo que o meu advogado de defesa, na verdade, é Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador.





Ele dirige-se ao tribunal, dizendo: “Não vou negar nenhuma das acusações feitas ao réu. O salário do pecado é a morte”. Jesus, então, abre os Seus braços, dá um longo suspiro e diz: “Mas eu morri na cruz, para que este homem tivesse a vida eterna. Este homem aceitou-me como seu Senhor e Salvador. Ele é meu. Ele pertence-me. O seu nome está escrito no livro da Vida. E ninguém pode tirá-lo das minhas mãos. Este homem não merece justiça, mas misericórdia”. Após dizer isto, o meu advogado de defesa senta-se ao meu lado.





O juiz, então, erguendo a mão poderosa e batendo com o martelo na mesa, dá o seu veredicto final: “Toda a dívida deste homem já foi paga. Ele está livre! Caso encerrado”.


O advogado de defesa conduz-me até à porta de saída, enquanto eu escuto os gritos do acusador que diz: “Eu não vou desistir de ti! Na próxima vez eu vou vencer!”





Ao sair, pergunto a Jesus: “O Senhor já perdeu algum caso neste tribunal?” E Ele responde amavelmente: “Todos os que recorreram a mim, pedindo que Eu os representasse, obtiveram o mesmo veredicto que tu”. Se tu fores a Jesus, nunca vais perder. A derrota será sempre de Satanás.





Depois disto, pergunto: Por que é que Satanás, mesmo sendo um derrotado, continua a lutar?





Quando estamos ao lado do Senhor, é certa a nossa vitória. Não ficamos ao lado do derrotado. Permanecemos ao lado d'Aquele que é o vencedor, Jesus Cristo.





No entanto, se estamos presos a algum vício, mesmo sabendo quão mau ele é, isto significa que temos uma dependência a este vício. Satanás já está derrotado. Ele é um perdedor. Mas, assim como um dependente, o inimigo não consegue fazer outra coisa a não ser odiar. Ele tem uma dependência ao ódio. Ele não sabe fazer outra coisa a não ser acusar-nos e desejar o nosso mal. O inimigo está completamente vencido. Não devemos ter medo dele. O inimigo é que deve ter medo dos filhos de Deus. 





Santo Agostinho ensina que Satanás é como um cachorro feroz preso por uma corda. Se não te aproximas do território deste cão, ele não te pode morder. Entendes? O mesmo acontece com Satanás: não podes entrar no território dele que são os vícios, o álcool, orgias e coisas assim.





Cada vez que entro no território do inimigo ele consegue dar-me uma dentada. Portanto, não preciso de ter medo de Satanás, mas preciso de ter todo o cuidado. Se eu o seguir e entrar no seu território, com certeza sofrerei as consequências. O inimigo é esperto e gosta de nos enganar. É preciso ter muito cuidado!





Os espíritos malignos trabalham num sistema de cooperação visando a destruição do homem. Isto é muito importante teres em mente: qualquer coisa que o demónio te der, depois ele te cobrará o preço. E o preço será muito alto. Ele não dá nada por amor. Tudo o que ele dá, é por ódio. E tu pagarás o preço, mais tarde, com certeza. Não aceites nada do demónio, mesmo que seja uma cura.





Por que é que Satanás nos odeia tanto? Porque ele não suporta o facto de termos um corpo humano. Ele é um anjo decaído. Um ser espiritual que não suporta a realidade de que, com o nosso corpo, lembramos a segunda pessoa da Santíssima Trindade: Jesus Cristo, o Verbo de Deus feito carne.





Satanás poderia suportar até mesmo o facto de ser derrotado por Jesus. Mas, o que ele não tolera é o facto de que o homem, com uma natureza inferior, tenha autoridade sobre ele. Isto vemos na Palavra de Deus, quando Jesus dá esta autoridade aos Seus discípulos e envia-os dois a dois. 





Os discípulos alegram-se, quando retornam da sua missão, pelo poder a eles conferido em expulsar demónios. Mas Jesus afirma que a grande alegria deles consiste no facto de que os seus nomes estão escritos no livro da Vida, ou seja, a grande alegria do discípulo consiste na intimidade com o Pai.





Antes de subir ao céu, Jesus ainda afirma para os Seus discípulos que o poder a eles conferido é o de baptizar as pessoas, curar os enfermos e expulsar os demónios. Isto é lindo! Nós somos possuidores desta autoridade - dada pelo próprio Senhor Jesus – sobre os espíritos maus.





Se sofres com o pecado da luxúria, sabe que tens autoridade sobre este espírito maligno. Portanto, exerce esta autoridade! Se o teu problema é a vaidade ou a falta de perdão, também deves fazer uso desta autoridade e, como uma pessoa baptizada, selada pelo Espírito Santo, expulsa este espírito mau.





Reconhece que, mesmo sendo constantemente atacado, tens inúmeras possibilidades para vencer. Basta fazer uso destas inúmeras armas espirituais que o Senhor Jesus nos concede.





Imagina que eu vou lutar contra um lutador de sumô. Ele é mais forte do que eu (bem mais forte!). Diante disto, eu posso desesperar e sentir-me já derrotado... Mas veja: antes que ele me ataque, eu mostro-lhe minha arma e aponto-a na sua direcção. E agora? Quem ficará apavorado? Por mais forte que o meu adversário seja, ele apavora-se diante desta arma. Compreendes?





De que armas estamos a falar? A primeira arma é a Eucaristia. Adora a Jesus no Sacrário. Esta adoração é mais poderosa do que qualquer exorcismo.





A segunda arma é o Sacramento da Reconciliação. Procura a Confissão. O inimigo fica perturbado diante da pronúncia do Nome de Jesus. A Confissão é um sacramento, portanto, um meio muito mais poderoso do que qualquer oração de exorcismo.


Outra arma eficaz é a oração de louvor. Porque nos tempos actuais vemos uma acção tão evidente de Satanás no nosso meio? 





Por causa dos inúmeros grupos de oração, nos quais as pessoas são suscitadas para o louvor. Daí, o inimigo não consegue esconder-se mais. É como o que acontece com um rato que fica escondido na tubulação. Quando deitas água a ferver na tubulação, o rato aparece e sai a correr. O mesmo acontece com o louvor. Quando tu louvas, estás deitar “água a ferver” sobre o inimigo de Deus. Ele não resiste e foge.





E, finalmente, uma arma poderosa é Maria. O demónio tem muito medo dela. Ele não tolera uma vitória vinda pelas mãos de Maria. Ela é uma criatura humana. Portanto, numa condição abaixo da condição angélica. E o inimigo não suporta o facto de que Maria esmaga a sua cabeça. 





Uma coisa importante: num exorcismo, quando mencionamos o nome de Maria, o espírito maligno fica com mais raiva do que quando mencionamos o Nome de Jesus! E a razão é simples: Satanás não suporta uma vitória de Jesus, o Filho de Deus e, muito mais não aguenta, uma vitória vinda pelas mãos de Maria, uma criatura humana, que em tudo fez a vontade do Pai.





Queremos agradecer a Jesus, por nos conceder tantas armas e nos ter dado tão grande poder e autoridade. Muito obrigado, meu Senhor!


Quem como Deus? 


Em Jeremias 33,3 lemos o seguinte: “Clama por mim, que eu te ouvirei e te mostrarei coisas grandiosas e sublimes, que tu não conheces”.





Deus criou o céu e a terra. Ele criou o mundo visível. E também criou o mundo invisível, do qual pertence os anjos. Os anjos são os mensageiros de Deus. A palavra “anjo” significa exactamente isto: mensageiro.





Deus quis nos criar na Sua infinita misericórdia. Ele te quis! Deus ama-te, meu irmão! E isto é o mais importante. Se outros te rejeitaram, fica a saber que o Senhor não te rejeitou.





Vê a beleza da harmonia da criação de Deus. Tudo Ele criou para que nos fosse revelado o Seu grande amor. Nós somos participantes deste mistério da criação de Deus. Podemos encontrar os vestígios da Sabedoria de Deus nas Suas obras. Ele fez tudo isto a partir de um nada. E criou tudo por amor.





Mas veja: a “Nova Era” tem suscitado esta mentalidade neo-pagã, na qual as pessoas "abraçam" uma árvore, colocam-se sob uma pirâmide e acabam por tratar as coisas criadas como se fossem Deus, pois aquilo tem “energia”.





Deus não é uma “energia”. Ele é uma pessoa! O intuito da “Nova Era” é despersonalizar a Deus. O objectivo é tratá-lo como uma “energia”, e não como uma pessoa. Deus é uma pessoa. E Ele veio ao mundo para nos salvar. Ele tem um nome. O nome sobre todo e qualquer outro nome: Jesus Cristo.





E Deus, neste mundo invisível, constituiu aos anjos como este exército celeste colocado a nosso favor para nos proteger. Reconhece que tu não combates sozinho!





Os anjos receberam de Deus três missões: a primeira consiste em adorar constantemente a Deus. A segunda missão é a de executar os desígnios divinos. E a terceira incumbência consiste na protecção dos filhos de Deus. Os anjos protegem-nos bem mais do que qualquer “cerca eléctrica”.





Mas, é claro, esta protecção dos anjos é contra os nossos inimigos espirituais, pois vivemos num constante combate espiritual. Afirma o Salmo 91,11-12: “Pois ele dará ordem aos seus anjos para te guardarem em todos os teus passos. Nas suas mãos te levarão para que o teu pé não tropece em nenhuma pedra”.





Esta revelação sobre os anjos, seres espirituais, tem o seu fundamento na Palavra de Deus. E o Salmo 103,20 revela: “Bendizei o SENHOR, vós, seus anjos, heróis fortes que executais as suas ordens, obedecendo à sua palavra!”





Que maravilha percebermos que os anjos foram enviados por Deus para nossa protecção. Até mesmo as nações têm os seus anjos protectores. Lembremos o Anjo de Portugal nas aparições em Fátima. Mas não é isto que a “Nova Era” quer transmitir. 





Ela quer trazer um ensinamento totalmente deturpado sobre os anjos, diferentemente do que nos ensina a Mãe Igreja. É a nossa oração ao nosso Anjo da Guarda que mantém e sustenta a sua missão de protecção em nossa vida.


No início da criação, havia um anjo muito poderoso, o seu nome era Lúcifer, aquele que “porta a luz”. E que luz era esta? 





A luz de Deus. Ele foi o primeiro entre os serafins. Ele era uma verdadeira maravilha dentro do mundo angélico. Este anjo era uma criatura de Deus. Uma obra-prima entre os demais anjos. E Deus criou este anjo de luz, temível, cheio de autoridade. Assim era este serafim chamado Lúcifer.





Em Ezequiel 28,12-15 lemos: “Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras um modelo perfeito, cheio de sabedoria, a perfeita beleza. No Éden, no jardim de Deus te achavas. De todo o tipo de pedras preciosas era o teu manto: cornalina, topázio, berilo, crisólito, ônix, jaspe, safira, granada e esmeralda. 





Os teus engastes foram trabalhados em ouro, preparados no dia em que foste criado. Com um querubim protector eu te havia colocado; estavas na montanha santa de Deus, faiscando entre pedras de fogo. Eras perfeito na tua conduta desde o dia em que foste criado, até se descobrir em ti a maldade”.





Mas Deus colocou os anjos criados à prova. Ele quis ver se os anjos, de facto, haveriam de corresponder a esta tríplice missão angelical. E Deus, no Seu propósito, decide enviar o Seu amado Filho para encarnar entre os homens, ou seja, Deus assumiria a nossa carne. E esta foi uma prova de obediência para os anjos.





Diante disso, Lúcifer revolta-se. Como poderia Deus unir-se à humanidade, assumindo a sua natureza? O serafim Lúcifer não aceita dobrar-se diante de um homem, pois ele era um ser angélico, espiritual, perfeitíssimo. Ele não aceita isto. E por quê? Por soberba!





S. Tomás de Aquino disse que Lúcifer quis roubar para si a glória pertencente somente a Jesus Cristo. Lúcifer não quis submeter-se ao plano salvífico de Deus, ao Seu plano de amor. O serafim perfeito, reflexo da luz de Deus, não se submete. Ele revolta-se contra Deus.





Também nós somos tentados todos os dias. Quantas vezes dizemos que não aceitamos este ensinamento da Igreja, esta ordem de Deus, porque somos “isto” ou somos “aquilo”?





Hoje Lúcifer já não é o anjo “portador da luz”. Ele perdeu esta luz por causa da sua soberba e desobediência. Hoje ele é o príncipe deste mundo. Ele continua a tentar-te com doutrinas falsas. Ele quer, a qualquer custo, levar-te para o caminho da desobediência, afastando a tua vida do querer de Deus.





Mas, enquanto Lúcifer grita: “Eu não adorarei!”, eis que no Céu surge um outro grito: “Quem como Deus?”. Quem é este que grita e se prostra ante Deus? É Miguel, o arcanjo de Deus. Naquele momento de insubmissão por parte de Lúcifer, eis que se levanta Miguel e se reveste de justiça! E miríades e miríades de anjos são atingidas por este grito de São Miguel: “Quem como Deus?” Este é um brado de submissão, um grito de abandono nas mãos do Pai.





Daniel 10,13-14 diz: “Há vinte e um dias que o chefe do reino da Pérsia combate comigo, mas Miguel, um dos primeiros chefes, veio ajudar-me. Pois eu o deixei lá, enfrentando o rei da Pérsia e vim explicar-te o que vai acontecer ao teu povo nos últimos dias, pois ainda existe uma visão para estes dias”.





Reza comigo: “Eu quero contar com o auxílio de São Miguel Arcanjo para que ele me proteja e à minha família. Que São Miguel e o seu exército de anjos possam combater por mim a meu favor. Eu não quero ceder às falsas doutrinas”.





Em Daniel 12,1 vemos o seguinte: “Naquele dia vai prevalecer Miguel, o grande comandante, sempre de pé ao lado do teu povo. Será hora de grandes apertos, como jamais houve, desde que as nações começaram a existir até ao tempo actual. Só escapará, então, quem for do teu povo, quem tiver o seu nome inscrito no livro”.





São Miguel está ao nosso lado. Ele combate por nós. Diga ao teu irmão: “Tu escaparás!” Sim, é verdade: São Miguel combate a nosso favor e nós escaparemos destes ataques do inimigo, pois o arcanjo do Deus Altíssimo tem lutado a nosso favor.





Na Bíblia o capítulo 12 do livro do Apocalipse, lemos:Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava em dores de parto, atormentada para dar à luz. Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, avermelhado como fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas. Com a cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que ela o desse à luz. E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com ceptro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar, para que aí fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão lutou, juntamente com os seus anjos, mas foi derrotado; e eles perderam o seu lugar no céu. Assim foi expulso o grande Dragão, a antiga Serpente, que é chamado Diabo e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Ele foi expulso para a terra, e os seus anjos foram expulsos com ele. Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Porque foi expulso o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite perante o nosso Deus. Eles venceram o Dragão pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu próprio testemunho, pois não se apegaram à vida: até se deixaram matar. Por isso, alegra-te, ó céu, e todos os que nele habitais. Mas ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu para o meio de vós e está cheio de grande furor; pois sabe que lhe resta pouco tempo”. Quando viu que tinha sido expulso para a terra, o Dragão começou a perseguir a Mulher que tinha dado à luz o menino. Mas a Mulher recebeu as duas asas da grande águia e voou para o deserto, para o lugar onde é alimentada, por um tempo, dois tempos e meio tempo, bem longe da Serpente. A Serpente, então, vomitou como um rio de água atrás da Mulher, a fim de a submergir. A terra, porém, veio em socorro da Mulher: abriu a boca e engoliu o rio que o Dragão tinha vomitado. Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão começou a combater o resto dos filhos dela, os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus. E pôs-se em pé na praia do mar.





Não estamos sozinhos neste combate. Confia nesta realidade. Não tenhas medo! “Quem como Deus?” O Senhor enviou São Miguel para te proteger e à tua família. Crê nisto. São Miguel é o nosso protector. E também é posto por Deus como protector e defensor da Igreja Católica Apostólica Romana





Fonte:http://www.jam.org.pt/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=97&Itemid=232

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Presença do Papa no twitter-Especialista em Comunicação analisa






Na audiência geral desta quarta-feira, 12, Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, o Papa Bento XVI fez sua primeira postagem no twitter.





Segundo o assessor do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Padre Antonio Spadaro, a presença do Papa no Twitter incentiva os católicos a estarem presentes no ambiente digital e para ele este é um elemento de reflexão fundamental.





Rádio Vaticano - Qual significado da presença de Bento XVI no Twitter?





Padre Spadaro - Eu entendo esta presença como uma presença normal, hoje é claro que a comunicação não coincide com a simples transmissão de uma mensagem, mas com a partilha desta em redes sociais. E no Magistério de Bento XVI sobre a comunicação este elemento é um elemento chave que deve ser lido muito bem. A Igreja sabe que hoje as mensagens de sentido passam através das redes sociais, que são verdadeiros lugares de sentido, onde as pessoas partilham suas vidas, desejos, impressões, perguntas e respostas. Assim, a presença o Papa no Twitter é uma presença que eu vejo como uma continuidade com a presença do Papa em instrumentos como a rádio, como a decisão de Pio XI de transmitir a mensagem do Evangelho através da Rádio Vaticano. Eu diria que a Igreja sempre foi muito atenta em relação à comunicação, porque o Evangelho deve ser encarnado no tecido comunicativo da história.





Rádio Vaticano - Alguém se referiu ao fato de que algumas pessoas estão usando o Twitter para ofender o Papa, para ofender a fé cristã. O senhor acha que essa iniciativa seja muito arriscada?





Padre Spadaro - Claro que é arriscada, porque significa expor a mensagem do Evangelho. Em todo o caso, isso é essencial. Quem comenta negativamente o fato de que existam várias mensagens polêmicas contra o Papa provavelmente não percebeu que, na verdade elas estão em toda parte na internet, e também nos jornais, e em muitas formas de expressão. Há também algumas perguntas muito interessantes que são feitas ao pontífice. Eu diria que é uma etapa num caminho de crescimento, mas não vejo como problemática. 





Fonte: espaço missionário






quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pessoas que querem adequar Deus ao seu modo de vida e não adequar sua vida ao modo de Deus









Olá, 


O assunto hoje, é sobre peixes e fico até rindo  porque pescar se tornou divertido para mim. Então, olho para as pessoas e vejo se posso trabalhar a vocação delas. É como se olhasse um surubim, um piau, um bicudo, uma piaba e ontem na missa ri sozinha ao fazer a associação de pessoas com os peixes. 





Serei pescadora de homens! 





Hoje, comi peixe assado e ao comê-lo fui observando o quanto espinho tinha, uns grandes e outros pequenos, além do que o sabor sofria alteração em algumas partes.





Lembrei da passagem bíblica onde Jesus chamou os apóstolos e disse que faria deles pescadores de homens.





Agora, associando a pesca propriamente dita à pesca humana em linguagem figurada, podemos perceber que num determinado dia os discípulos ficaram a noite toda tentando pescar e não conseguiram pegar peixe nenhum, mas quando Jesus chegou disse para eles lançarem a rede do lado direito que ali conseguiriam os peixes e de fato ocorreu o que o mestre falou.





Então, a gente percebe na nossa vida de cristãos, que lutamos muito e não conseguimos pescar as pessoas para Cristo e o fato é que estamos lançando a rede no lugar errado. As vezes o Senhor quer que trabalhemos num determinado ministério e insistimos em trabalhar não naquele que o Senhor nos deu o dom e sim trabalhamos naquele que queremos. E com isso cansamos muito e não saimos do lugar.





Há muitas pessoas certas em lugares errados é essa a principal causa de não terem progresso espiritual e o falo até por mim, que por dependermos de outras pessoas e como elas querem adequar Deus ao seu modo de vida e não adequar sua vida ao modo de Deus, assim, atrapalham até aqueles que querem fazer o bem. 





Enfim, atrapalham a obra por causa do coração duro, impedindo assim de ver com o olhar de Deus e escutar com o ouvido de Jesus.





Mas voltando ao assunto do peixe, há peixes de todas as formas e de todos os gostos, bem como de preços variados.





Assim também, há pessoas de todas as formas, boas, ruins, mais ou menos, cristãs, não cristãs, umas com muita fé e outras com pouca fé. Há aquelas que têm um missão específica, um chamado especial para uma determinada missão e outras o Senhor também quer utilizar delas para algum tipo de projeto.





Gente como a gente, que precisa ser amada, acolhida e que necessita urgentemente do anúncio de Nosso Senhor Jesus Cristo.





Assim quando ao comer tive que tirar os espinhos e tomar cuidado para não engolir nenhum deles, ao pescar pessoas, precisamos prepará-las, como se faz com um peixe até chegar ao ponto de estar pronto para ser utilizado na refeição.





Um peixe quando você pesca e não prepara ele, não tira as tripas, as escamas e tudo o mais e o deixa pra lá, ele com certeza perde e assim ocorre com o Cristão, quando pregamos o amor de Deus para eles, deixamos que sintam o amor, mas não damos a formação devida para continuar na caminhada, ele tende a se afastar.





É preciso que tiremos os espinhos dos nossos irmãos, que trabalhemos os defeitos que ele possui, para que possa ser verdadeiro.





Somente quando o Senhor Jesus for maior que nós, é que irá iniciar o processo de Cura interior na nossa vida e realmente vamos mudar de vida evitando o pecado.





Então, é preciso um carinho e zelo pelas coisas do Senhor e entender que o pai celestial nos reserva grandes coisas, que deixemos Deus agir em nós.





Peçamos irmãos a graças de sermos instrumentos na vida do irmão, que possamos ser ponte que leva as pessoas até Jesus.





Busquemos também, a nossa mudança interior e não tenha medo de pedir ajuda quando for necessário, isso é importante para o nosso amadurecimento espiritual.





Augusta Moreira dos Santos


Grupo de Oração São Francisco de Assis






















quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cristo manifesta-se aos gentios (representados pelos magos), e aos judeus (representados pelos pastores).






No Evangelho de S. Lucas (Cap. 2), é onde se narra, com maiores detalhes, o nascimento de Jesus. José e Maria moravam numa casa, em Nazaré. José era carpinteiro- e, certamente, trabalhava. É fácil adivinhar que fizera um berço para o Menino que esperava. 





Na época, os judeus eram dominados pelos romanos. César Augusto, imperador de Roma, ordena um recenseamento. Dai todos tiveram de se alistar, "cada um em sua cidade natal". Por isso, José e Maria foram a Belém - a Belém, que quer dizer "casa do pão". 





Segundo as profecias, em Belém é que deveria nascer Aquele que veio para ser o alimento de nossas almas. Aquele que se definiu como: "o Pão Vivo descido do Céu", "o Pão da Vida", "o alimento de vida eterna". 





Mas, em Belém, "não havia lugar para eles, nas estalagens". Por isso, Jesus nasceu no campo, numa gruta. Cercado por animais. Conforme fora predito: "O boi conhece o seu dono, e o jumento a manjedoura do seu senhor, mas Israel não me conheceu" (Is 1, 3). 





Perto estavam uns pastores, quando perceberam que algo de extraordinário tinha acontecido. Apareceu-lhes um Anjo que lhes deu a boa nova: nascera o Salvador. E eles ouviram o canto celeste: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados"- isto é, a todos os homens. 





Os pastores foram a Belém. A toda pressa, ao encontro do Salvador. A toda pressa, ao encontro de quem lhes anunciava a paz, do Único que nos pode dar a paz. Mas não só eles foram ao encontro de Jesus. S. Mateus (Cap. 2) fala sobre uns magos que viram no Oriente a sua estrela, e foram, também, adorá-lo. Conforme antiga tradição, eram três reis que observavam os astros e estudavam as Escrituras, sabendo, por isso, que chegara o tempo da salvação. 





Aqueles reis, vendo no Menino um Rei maior, "prostrando-se, O adoraram". E ofereceram-lhe ouro, incenso e mirra". Ouro, reconhecendo-o como Rei; Incenso, como Deus; e Mirra, como a um homem mortal (pois, com bálsamo de mirra perfumam-se os cadáveres). 





E os três reis acertaram. Ali estava o Salvador do mundo, o Menino-Deus que nascia para morrer - como homem - pelos pecados dos homens.Neste dia, Cristo manifesta-se, também, aos gentios (representados pelo magos), como se manifestara aos judeus (representados pelos pastores). 





"Não há mais judeu nem gentio, todos são um em Cristo". 





Quanto ao nascimento de Jesus, há ainda três maneiras de considerá-lo:





Na eternidade, no seio do Pai. "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei" (Sl 2, 7);





Na terra, em Belém, quando "a eternidade entra no tempo", quando "o Verbo se fez Carne e habitou entre nós";





Em nós, pela graça, quando, como os pastores ou os reis magos, O aceitamos como Senhor. Que Ele encontre lugar em nossa inteligência e em nosso coração.


Fonte:http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/20.htm

Mas que presépios são esse e quais os seus significados?








Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem. Depois, abriram seus cofres, e ofereceram presentes ao menino: ouro, incenso e mirra.(Mateus 2,11)





Os magos se guiaram pela estrela, não existia bússola naquele tempo, Deus os guiou até Belém, através de uma estrela. 





Deus revelou para esses magos que Deus nasceu, eles esperavam encontrar o Rei Deus, Rei dos judeus, no palácio, por isso, foram lá, porém, o encontraram numa manjedoura. O Senhor age de forma diferenciada de nós e precisamos entender isso para compreender a sua vontade.





Um costume de Natal





Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. 





Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. 





O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo.





O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus numa gruta de Belém, na companhia de São José e da Santíssima Virgem Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, São José e a Virgem Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. 





De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, uns dois anos mais tarde, não na manjedoura, mas na casa de Jesus, por magos (ou reis ou astrólogos, a bíblia não diz se eram três) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra à criança.





Segundo a história, estes acontecimentos ocorreram no tempo do Rei Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.





As figuras do presépio





Menino Jesus: É o filho de Deus. Foi o escolhido para ser o salvador do povo.


Virgem Maria: É a mãe do filho de Deus. Do seu ventre, nasceu Jesus Cristo.





São José: É o pai adotivo do Menino Jesus; foi um homem judeu, conhecido como carpinteiro de profissão.





Gruta ou Curral: É o local simbolizado pelo presépio. O curral era onde se guardava o gado. Por isso, no presépio, o Menino Jesus fica sobre palhas, numa manjedoura.





Manjedoura: É um lugar de aconchego onde Jesus ficou quando nasceu. É como se fosse o berço de Jesus.





Um burro e um boi: Os animais representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu. "Jesus não nasceu em palácios, nem em lugares luxuosos, mas sim no meio dos animais".





Anjos: Os anjos anunciam aos pastores a chegada do filho de Deus. Eles sabem que nasceu o salvador.





Pastores: Os pastores são homens do campo, que simbolizam a simplicidade do povo, já que Deus acolhe a todos sem se importar com sua condição social.





Estrela de Belém: A estrela de Belém é aquela que se coloca no alto da árvore de Natal. Foi ela que guiou os três Reis Magos quando Jesus Cristo nasceu.





Três Reis Magos: Os três Reis Magos - Gaspar, Baltasar e Belchior - eram considerados sábios. Eles foram ao local onde Jesus nasceu. Eles vieram do Oriente conduzidos pela estrela. Chegaram à cidade de Belém, local de nascimento do Menino Jesus, trazendo presentes: mirra, ouro e incenso. O padre explica que o ouro representava a realeza, a mirra era símbolo da paixão e o incenso significava a oração.





As vezes, meus irmãos, somos criticados, por gostarmos de montar um presépio nas nossas casas e de visitá-los nas Igrejas, mas não tenho dúvida de que muito alegramos o coração de Jesus por essa atitude, porque para Ele não há tempo e nem espaço, nem passado e futuro e sim o agora.





E muitos corações são extremamente tocados ao reviver a história do nosso mestre e muitas conversões acontecem. Não adoramos as imagens e sim nos alegramos com os acontecimentos e nos aproximamos mais de Deus, Maria, de José e nosso salvador Jesus. Sabemos que estão no céu, mas que se fazem presentes em nós, pela fé.





Augusta Moreira dos Santos,


Grupo de Oração São Francisco de Assis.





Obs: alguns dados tirei da internet como wikipédia.




segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Astrologia, ciência e fé-Saiba o que os especialistas dizem




A astrologia pretende prever o comportamento e o destino das pessoas a partir da posição ocupada pelos astros no momento do seu nascimento. Antigamente, os babilônios, assírios, caldeus (2.500 anos a.C.), e outros povos, acreditavam que os astros eram deuses ou demônios, e por isso, eles influiriam na vida das pessoas. Os homens, por ignorância, se julgavam totalmente dependentes das forças da natureza. Os antigos transferiam aos planetas os poderes dos deuses do Panteon grego. Por exemplo, o planeta mais belo foi identificado como Vênus e considerado bom, e assim por diante; de modo que Mercúrio, Júpiter, entre outros, eram considerados deuses.





Na época em que a astrologia começou a ser cultivada, os homens sabiam muito pouco a respeito do sistema solar e dos astros em geral. Imaginavam a existência do Zodíaco, que seria uma faixa ou anel que cercaria a Terra; onde se moviam o Sol, a Lua e os planetas maiores e menores; e a circunferência desse anel imaginário de 360º estaria dividida em doze segmentos de 30º cada um. E em cada um desses segmentos existiria um compartimento chamado “casa do horóscopo”, cada um tendo um símbolo (sinais do zodíaco), denominados: Carneiro, Touro, Gêmeos (irmãos), Câncer (caranguejo), Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Arqueiro (Sagitário), Capricórnio (cabra ou cauda de peixe), Aquário, Peixes.





Evidentemente, trata-se de uma idolatria, proibida pela Palavra de Deus (cf. Dt 18,10-12), e sem qualquer fundamentação científica; é pura superstição. A astrologia é maléfica porque incute nas pessoas uma mentalidade fatalista e alienante, que é nociva ao homem e destruidora da personalidade; supõe uma mentalidade mitológica e uma realidade cósmica superada. Isto nega a liberdade do homem e a soberana onipotência de Deus. Esta crença pode gerar até perturbações mentais, depressões nervosas, inimizades, e até suicídios. Por isso, a Sociedade Americana de Estudos Psicológicos e Sociais publicou a seguinte declaração oficial:





“Os psicólogos não vêem indício de que a astrologia tenha valor como indicação do passado ou do futuro para a vida de alguém. Por conseguinte, esta Sociedade lamenta a adesão de grande parte do público a uma prática mágica que não consta com o mínimo apoio de fatos científicos”. (Revista PR, Nº. 266; Ano 1983 – Pág. 49.)





A revista Science et Vie, de janeiro 1994, pp. 60s, apresentou um artigo de Gérald Messadié, intitulado “Les Preuves que les horoscopes abrègent la vie” (As Provas de que os Horóscopos abreviam a Vida). Esta afirmação, por mais surpreendente que seja, resulta de uma pesquisa feita em San Diego (Califórnia, USA) junto a 28.000 cidadãos de origem chinesa. Essa importante pesquisa realizada entre a população de origem chinesa residente na Califórnia (USA) levou à conclusão de que os chineses, que crêem nas sentenças do horóscopo chinês (um pouco diferente da astrologia ocidental), têm a sua vida abreviada por causa de suas suposições e sugestionabilidades. (Revista PR, n. º 384; Ano 1994; pág. 207)





As incoerências científicas da astrologia são claras. Ela baseia-se na astronomia de Ptolomeu, do Egito, século II, que acreditava que a Terra era o centro do sistema solar (erro grave) e que este contava com apenas sete planetas, entre eles o Sol. Quando sabemos que há mais planetas. Os pressupostos científicos da astrologia e do horóscopo estão todos ultrapassados. As análises baseiam-se na existência das “casas do horóscopo” ou dos “compartimentos do zodíaco”, que é algo arbitrário e irreal. Os sinais do Zodíaco não são unidades cosmológicas. As figuras, os sinais, as casas e os ângulos dos mapas da astrologia não existem na realidade, são imaginários. O tal retângulo “Grande Urso” também não existe no espaço. E assim há muitos erros de astronomia e de astrofísica os quais qualquer estudante destas matérias sabe mostrar.





Além disso, a astrologia leva em conta apenas uma constelação de astros, sendo que no universo há uma infinidade de outros astros. Por que se desprezam os demais? Só uma pequena quantidade de astros influi na vida das pessoas? Às vezes, as previsões dos astrólogos ocorrem por mera coincidência; e na maioria delas, falham, como a imprensa já exibiu muitas vezes. Quantas previsões foram totalmente falsas!





Se a astrologia fosse verdadeira, não haveria desigualdade de “sorte” de crianças nascidas no mesmo lugar e no mesmo instante, especialmente os gêmeos. Um exemplo clássico é o dos gêmeos da Bíblia, Esaú e Jacó, filhos de Isaac e Rebeca (Gênese 25,19ss), que tiveram vidas completamente diferentes.





A astrologia é anticientífica, fantasiosa, primitiva; e, por isso, não é aceita pelos astrônomos e astrofísicos sérios. Estudei um pouco de Astrofísica durante o doutorado no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos (SP), e, em nenhum dos periódicos dessa disciplina encontrei qualquer artigo que validasse os princípios da astrologia.





A revista francesa "Science et Avenir”, janeiro 1998, pp. 52s, publi¬cou um artigo de Gilles Moine intitulado “Pour en finir avec l'Astrologie...” (“Para acabar com a Astrologia...”). Um conteúdo de alto nível científico que mostra sete erros científicos crassos da astrologia. (PR 139/1971, pp. 308-318.; PR 116/1969, pp. 329-341)





O Professor Marcelo Gleiser, que leciona Física Teórica no Dartmouth College (EUA), escreveu um artigo que foi publicado na Folha de São Paulo, aos 26 de julho de 2002, no qual ele faz um histórico da astrologia e mostra que esta não pode ser tida como ciência nem ser regulamentada para dar suporte à pretensa profissão de astrólogo, como alguém já tentou junto ao Congresso Nacional.





O Professor Dr. Fernando de Mello Gomide, ex-docente do ITA de São José dos Campos (SP) e pesquisador do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Católica de Petrópolis (RJ), em um artigo publicado na Revista Pergunte e Responderemos (Nº 374; Ano 1993; pág. 290) também revela os erros graves da astrologia; veja alguns exemplos:





- Andrew Fraknoi, da “Astronomical Society of the Pacific”, relata investigações estatísticas realizadas que negam a existência de efeitos causais entre os astros e os fatos humanos.





- Bernar Silverman, psicólogo da Universidade do Estado de Michigan (USA), analisou as datas de nascimento de 2.978 casais em vias de casamento e outros 478 a caminho do divórcio. Ele comparou as predições astrológicas com os dados reais e não achou confirmação alguma.





- John McGervey, físico da “Case Western Reserve University”, analisou aniversários e biografias de 6.000 políticos e de 17.000 cientistas, a fim de ver se estas profissões se agrupavam em torno de certos signos, conforme as predições dos astrólogos. Mcgervey verificou que ambos os grupos se distribuíam em torno dos signos, de modo completamente aleatório.





- Michel Gauquelin, estatístico francês, enviou o horóscopo de um dos piores assassinos da França a 150 pessoas, perguntando como elas se encaixavam no dito horóscopo, não revelando obviamente a origem dele. Resultado: 94% das pessoas se reconheciam ali descritas.





- Roger Culver e Philip lanna, ambos astrônomos, analisaram 3.000 predições astrológicas publicadas por conhecidos astrólogos e organizações astrológicas durante cinco anos. Essas profecias se referiam a personagens famosos, como artistas de cinema e políticos. Os astrônomos verificaram que apenas 10% das previsões podiam ser aceitas.





A Tradição da Igreja, especialmente dos Santos Padres, refuta fortemente a crença na astrologia.





Tertuliano (†220) – Diz que a astrologia tende à idolatria, sendo uma invenção dos demônios. (”Da Idolatria”, IX).





São Gregório Nazianzeno († 390) – Diz que a astrologia é perigosa para muitos e condena os horóscopos (Em Louvor do Irmão Cesário).





São Cirilo de Jerusalém, doutor da Igreja (†386): “Nós não vivemos segundo os horóscopos e a conjunção dos astros, como os astrólogos delirantemente acreditam”. “Não devemos dar crédito aos astrólogos, pois deles disse a Sagrada Escritura” [confira: Isaías 47: 13] (Sobre a Penitência).





São Gregório de Nissa, doutor da Igreja (†394) – Defende o livre-arbítrio contra o fatalismo astrológico. Reduz ao absurdo a idéia de que a posição das estrelas no nascimento determina o destino dos homens (Johannes Quasten).





São João Crisóstomo, doutor da Igreja (†407) – diz que as profecias dos astrólogos são produtos do demônio. Argumenta contra aqueles que acham as previsões astrológicas bem sucedidas nos seguintes termos: quem abandona a fé e se entrega aos astrólogos, leva os demônios a dispor dos fatos a fim de que aconteçam para o agrado dessas pessoas. Diz ainda que a astrologia é uma doutrina perversa. (Homilia 75 sobre o Evangelho de São Mateus)





Santo Agostinho, doutor da Igreja (†430) já condenava a astrologia, ensinando que se Deus agisse pelos astros, Ele seria mau; o que é uma blasfêmia: “Os astrólogos dizem: a causa inevitável do pecado vem do céu; Saturno e Marte são os responsáveis. Assim isentam o homem de toda falta e atribuem as culpas ao Criador, Áquele que rege os céus e os astros” (“Confissões”, I, IV, c. 3). Ele afirma também que se libertou dos grilhões da astrologia após sua conversão. E propõe argumentos contra os horóscopos tirados das experiências de amigos e cita o caso dos gêmeos Esaú e Jacó (Gn 25, 19-28) (“Confissões”, L. VII).





São João Damasceno, doutor da Igreja (†749) – Nega o princípio de causalidade astrológico.








Professor Felipe Aquino

Importante documento do Papa Bento XVI acaba de ser publicado







Acaba de ser publicado um importante documento do Papa Bento 16. Trata do serviço da caridade, que é indispensável para a Igreja cumprir a missão recebida de Cristo, e confiada aos Apóstolos.

O documento leva o nome de “Íntima Ecclesiae Natura”, expressão tirada da primeira encíclica do seu pontificado, sobre a Caridade, com o título de “Deus Cáritas est”. 

As palavras usadas, “íntima natureza da Igreja”, sinalizam a centralidade do assunto abordado agora pelo Papa em forma de “Motu Próprio”, que desta vez traz o caráter bem claro de “legislação” específica, que a partir de agora vai regular a prática comunitária da caridade por parte da Igreja em suas diversas instâncias, especialmente a nível de Igreja Local.

A propósito das responsabilidades do Bispo Diocesano, o documento do Papa, amparado na Encíclica “Deus Cáritas est”, observa que a prática da caridade é um dos elementos constitutivos da vida da Igreja. Junto com o anúncio da Palavra e a celebração dos Sacramentos, não pode faltar em cada Diocese um serviço organizado da caridade.

Na medida que este serviço, por necessidades administrativas, e por exigências de cada país, assumir forma jurídica, de entidade concreta, esta forma jurídica deve expressar claramente a índole eclesial destas instituições de caridade.

Desta disposição, regulada agora por este Decreto do Papa, vai resultar uma dupla conseqüência. 

De um lado, as entidades caritativas que querem se apresentar como vinculadas oficialmente à Igreja, precisam “vestir a camisa” da Igreja, colocando seus estatutos em sintonia com o Direito Canônico, que regula os relacionamentos oficiais dentro da Igreja. 

Por outro lado, as entidades que se dispõem a integrar a ação caritativa oficial da Igreja deverão contar com o apoio explícito e efetivo das Dioceses. Pois, para cumprir um dever que lhes é constitutivo, as dioceses saberão apoiar as entidades que em nome da Igreja procuram cumprir esta obrigação. 

A legislação, decretada agora por este Motu Próprio, a entrar em vigor a partir do próximo dia 10 deste mês de dezembro de 2012, estabelece que o bispo deve incentivar as paróquias, para que todas tenham o serviço oficial da caridade, a ser assumido em forma de “Cáritas Paroquial”. Onde se mostrar conveniente, a Cáritas Paroquial pode ser assumida por diversas paróquias em conjunto..

Olhando a trajetória da Cáritas Brasileira, ao longo dos seus quase sessenta anos de atuação no Brasil, ela sempre primou em estar em sintonia com a CNBB, ao serviço da qual ela sempre se colocou, como entidade estatutariamente identificada com a Igreja, e pronta a colaborar para que a Igreja expresse sua natureza íntima pela prática da caridade, como agora recomenda Bento 16.

Talvez se façam necessários alguns ajustes estatutários, que de resto a Cáritas Brasileira sempre esteve pronta a fazer, na medida das necessidades e das conveniências. 

Diante da normatização da prática comunitária da caridade, que o Papa Bento 16 acaba de fazer com este decreto, com toda a certeza a Cáritas Brasileira se colocará à disposição da CNBB, para com ela empreender os ajustes legais necessários.

O importante é que se pratique a caridade, e que por ela expressemos a natureza íntima de Deus, pois “Deus Cáritas est”, e expressemos também a missão da Igreja, que não pode prescindir da prática da caridade como missão que lhe foi confiada por Cristo.


Por:
Rádio Vanticano
Fonte: comshalom





Quero que Cristo viva em mim de tal forma que um dia possa falar como São Paulo:"já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim."






Quero que Cristo viva em mim de tal forma que um dia possa falar como São Paulo:"já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim."





No Céu ninguém poderá chegar cheio de defeitos. Então, é preciso que deixemos Cristo ser formado em nós como está escrito em Gálatas 4,19:"Meus filhos, sofro novamente como dores de parto, até que Cristo esteja formado em vocês”. 





Dá uma paradinha e pensa nesse versículo : até que Cristo seja formado em vós.





São Paulo preocupado com os erros dos cristãos, que estão ao sabor das ondas para lá e para cá, numa completa imaturidade diz então essa célebre frase e faz até um comparativo sobre as dores do parto.





Dá então para perceber o quanto Paulo levava o “Cristo” a sério e mais ainda, o quanto ele amava a comunidade, ao ponto de dizer que sofria como as dores do parto e frisou algo importante dizendo que sofria novamente. Então, meus irmãos, esse novamente significa que ele já havia sofrido antes e agora de novo o sofrimento se faz presente, tanto que São Paulo falava que já não sabia mais o que fazer com eles.





Paulo diz àquele povo: “No passado, quando vocês não conheciam a Deus, eram escravos de deuses, que na realidade não são deuses”.





Naquela época tinha alguns que se fingiam de amigos dos seguidores de Paulo, mas na verdade queria era atrair os mesmos para eles, para persuadi-los da sã doutrina.





Hoje, também ocorre o mesmo, há pessoas que se tornaram escravas da lei e não do Cristo Jesus, querem servir a alguns versículos bíblicos, ao pé da letra, sem nenhum conhecimento e tentam levar aqueles que já estão no caminho correto para junto deles.





Deveríamos sim, preocupar com aquele que ainda não conhece Jesus, que não teve uma experiência com o ressuscitado. Não somos donos de ninguém. Então, é preciso deixar cristo ser formado em nós, como uma criancinha é formada no ventre da mãe.





Chega de ficar ao sabor das falsas doutrinas. Criança quando você entrega um chocolate para ela fica toda feliz. As vezes é um chocolate de marca ruim, que o sabor não é bom, ela fica feliz porque ainda não sabe distinguir um chocolate da nestlê, garoto, etc e pega um outro baratinho, que o sabor é bem inferior. A criança fica feliz. 





Há Cristãos que têm mudado de religião, porque lá prometem a casa que você quiser e escolher, o carro do ano, etc.





E ainda são capazes de nas orações dizerem que não aceitam isso na vida deles. Ao passo que na palavra diz aceita tudo o que te acontecer.





É óbvio que temos que ter atitudes, por exemplo com relação ao pecado, é preciso que eu saia dessa vida, não posso aceitar o pecado, pois Deus ama o pecador, mas o pecado não.





Dizem ainda que: "eu determinei isso na minha vida".





Temos que ter cuidado, por exemplo, na minha vida, eu não determino nada, pois nela quem determina é Deus. Deus é o Senhor da minha vida, da minha história.





Fiquemos atentos meus irmãos e peçamos a Deus a sabedoria que vem do alto.





Quem quer me seguir tome a sua cruz e venha.


Não dá para fugir da Cruz ela faz parte de nós.





Não se pode tirar um "J" da palavra. Não posso adaptar a palavra de Deus ao meu modo. Eu que tenho de me adaptar a palavra de Deus. Afinal, Deus é o meu Senhor. É Ele que deve comandar a minha vida e não o contrário.





Deixemos meus irmãos, que Cristo seja formado em Nós, para um dia podermos dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim.”





Augusta Moreira dos Santos


Grupo de Oração São Francisco de Assis.