quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"As melhores palavras sobre a oração serão mudas, ditas ao vento, se quem as pronuncia e quem as escuta não são, num ou noutro grau, orantes.”






"As melhores palavras sobre a oração serão mudas, ditas ao vento, se quem as pronuncia e quem as escuta não são, num ou noutro grau, orantes.”





Nada podemos saber, falar ou escutar da oração que não seja algo vivido ou experimentado. Em Teresa, mestra da oração, é estreita e forte a relação entre experiência e oração. As suas palavras não estão mudas, antes ecoam em nossos corações. É a partir de sua experiência que iremos refletir.





Falar de Santa Teresa d’Ávila é falar em uma amizade vivida e oferecida a quem sabia que a amava. Esse relacionamento é o desenvolvimento de um dom, de uma graça recebida do próprio Deus. É através deste trato de amizade que ela nos diz o que é ser amigo do Senhor e por onde andar para o ser.





Como um dos maiores orantes da história, encontramos em Teresa de Jesus as condições de todo o autêntico magistério: de receber a comunicação de Deus (experiência), de entender o quanto lhe era dado (entendimento da graça recebida) e, por fim, da faculdade de transmitir. Em seus escritos, dizia: “Uma mercê é dar o Senhor a mercê, outra entender qual é a mercê e qual a graça, e outra o sabê-la dizer e dar a compreender como é”. Percebemos assim que ela recebe, entende e comunica a graça. Por este motivo, é considerada Mestra da Oração.





Conta, narra cada momento e cada experiência. Mas não fala como algo de fora, e sim de sua relação com Deus. Um místico não fala sobre a oração. Ele narra a sua vida de diálogo com o Seu Amado. É uma autobiografia. Ele vai abrindo horizontes, derrubando barreiras. Não questiona, mas dá a solução. Incentiva. “Olhe como fez a mim. E se nela (oração) persevera.. tenho por certo que, por fim, o Senhor a levará a porto de salvação, como, ao que parece, me levou a mim”.





Sobre a experiência com Deus, ela diz que poderia escrever um livro grande. Com o conhecimento da graça que recebia, podia analisar e selecionar as que tinham um maior valor doutrinal. Quanto ao poder comunicativo, confessa sua completa incapacidade de transmiti-la e a inteira intervenção de Deus que tudo lhe inspirava. Escrevia porque Ele dava a inspiração. “...muitas coisas das que escrevo aqui não são da minha cabeça, senão que mas dizia este meu Mestre”.





Sua vida de oração foi determinada por grandes momentos: o encontro espontâneo com Deus, intercalando-se por um tempo de oração difícil e de relações tensas, e que se encerra em um encontro acalentador e plenificante. Aqui, Teresa se rende à perseguição de Deus.





Oração espontânea





Enraizado na verdade, com opção pelo permanente e eterno, este encontro surgiu de maneira natural em sua vida. Teresa de Jesus procurou definir sua vida através da oração. Preferia a solidão para poder estar diante do seu Deus, para poder rezar as suas devoções. Com o pronunciar: “para sempre, para sempre”, o Senhor imprimia em sua meninice o caminho da verdade.





Sem se dar conta, ela trilhou essa estrada antes mesmo de saber o que significava orar. Isto surge em momentos importantes de sua vida, definindo sua tomada de consciência e sua conversão. Foi uma história com os seus altos e baixos, com suas luzes e sombras, convertendo-se definitivamente à oração. Dessa experiência com Deus, partiam todos os seus momentos de bem, e para onde eles voltavam. Isto foi o centro de sua vida.





Teresa tudo traduzia por esses momentos oracionais. Era a oração-exercício e a oração-vida. Uma alimentava a outra. Uma envolvia e arrastava a outra.


Pouco se ouviu falar de uma Teresa mística que lutava pela oração convertida em exercício doloroso, verdadeiramente impraticável. Durante longos anos de sua vida, se transformou na dor mais profunda de sua existência.





Segundo sua autobiografia, a crise da adolescência levou-a ao internamento no mosteiro das Agostinianas. Recuperou-se logo da crise. Então, Teresa de Jesus voltou a fazer orações vocais. Já como religiosa da Encarnação e após leitura de bons livros, passou a procurar a solidão para orar. Nesse tempo, tinha necessidade desses momentos. Ela se determinou, então, por empenhar todas as suas forças para estar na presença de Deus, pois percebeu que isto era parte substancial de sua vida.





Mas o retorno ao exercício da oração não era o que a determinava difícil. As causas desta dificuldade foram a incapacidade de discorrer e a incoerência entre a vida e a oração.


Teresa experimentou a falta de persistência e estabilidade na oração. Era muito difícil para ela tirar conceitos, raciocinar e até mesmo discorrer. Achava que Deus não lhe tinha dado o talento de discorrer com o entendimento e nem de aproveitar da imaginação. Confessava, repetidamente, que eram muitos os pensamentos que a atormentavam. “Passei muitos anos por este trabalho de não poder sossegar o pensamento numa coisa”. Até mesmo em sua vida mística, sofria o incômodo da imaginação, insubordinada, louca, incontrolável. Mesmo com as distrações, ela motivou que não deixassem a oração, porque elas não seriam empecilho.





Encontrou na leitura uma forma de iniciar a sua oração. Muitas vezes abria um livro e nada mais era preciso. Em outros momentos as obras do Criador eram seu livro. Ela reconhecia que essas formas eram penosas, mas era o início de uma contemplação. “Se falta o emprego da vontade e o amor ter coisa presente em que se ocupe, fica a alma como sem arrimo nem exercício; causa grande pena e soledade e aridez e dão grandíssimo combate os pensamentos”.





A incoerência da vida era a outra dificuldade que afetava a essência de sua oração. Esta se reduzia então a momentos mais ou menos longos e mais ou menos intensos de trato amistoso com Deus. Quando se determinava a corresponder o amor com amor, não era constante. Suas determinações não eram suficientes e era necessário algo mais que isso. As exigências da amizade pediam doação total e um não pactuar com a mediocridade.





O mal vinha de não cortar a raiz das ocasiões. Nesse tempo, procurava ter oração e viver a seu bel-prazer. O seu exercício não era mais sustentado pela vida. A vida, agora, minava seu coração. Sentia medo de rezar e vergonha de se apresentar diante de Deus. Ela era tentada pelo demônio para não pretender ter amizade tão estreita com o Senhor. Precisava doar-se por completo a Deus. Porém, não voltou as costas ao amor ou mesmo deixou silenciar as vozes de exigência e doação completa. Teresa fazia oração, mas não vivia. Ela se apartava muitas vezes para rezar e ler muito. Por isto, exortava os seus discípulos, que queriam chegar a uma verdadeira e íntima união com Deus, a se empenharem na mudança de suas vidas.





Passou a viver um dilema: escolher Deus ou o mundo. Ou vivia uma oração que conquistasse sua vida, que a marcasse, em que ela fosse amiga do Senhor, ou uma vida sem tanto trato com Deus. Queria ser sincera: não era possível ser orante sem o ser. Sabia que não podia brincar com o Amado. Mas quando decidida a abandonar a oração, disse para si mesma que voltaria a ela quando fosse capaz de reconstruir a sua vida, quando já não mais existisse a divisão que acontecia dentro dela mesma. Abandonou, e esse foi o momento onde a vida espiritual de Teresa atingiu o nível mais baixo. “O tempo em que estive sem oração andava muito mais perdida a minha vida... Vida tão baixa de perfeição... A minha alma tão estragada”.





Foi assim que saiu do mosteiro para cuidar do pai doente. O abandono da oração foi o que fez desmoronar a vida espiritual de Teresa. Ela confessou: “este foi o mais terrível engano... julgo não ter passado perigo tão perigoso”. Não devemos nunca abandonar a vida de oração por mais ruim ou pecadores que sejamos. A vida ruim não nos deve levar a abandoná-la, mas, sim, a intensificá-la. “Quando cair... olhe, olhe por amor de Deus, não a engane o demônio levando-a a deixar a oração - como fez a mim - por falsa humildade”.





Ao recordar esses acontecimentos, já em sua vida mística, qualificou essa decisão como humildade tão soberba, falsa. Não vira que a verdadeira humildade se coloca sob a misericórdia de Deus e por isso tem esperança. Começa a ver o sentido entre oração e vida. Passa a ter uma visão clara e nítida que a sua essência é um trato de amizade. Empenha todo o seu ser agora à exigência de doação total, exigência radical de encontro das condições de Deus e do homem no amor. Orar não se reduzia a um exercício, e sim, mais vida. “Primeiro me cansei eu de o ofender, que Sua Majestade de me perdoar”.





Oração mística





Desde muito cedo, Teresa de Jesus experimentou oração mística, muito embora de forma passageira, esporádica e fugaz. Mas ela se torna habitual, definindo sua vida de uma maneira progressiva, em abundância e qualidade quando o seu encontro com Cristo endireita definitivamente a sua vida.





A oração mística é o desenvolvimento máximo da oração. Ela é a definição mais simples e perfeita. E assim passamos a perceber que ela não vem anular a outra, mas dar maior sentido à anterior.





Aos primeiros passos de Teresa na oração, era ela que procurava chegar a Cristo, alcançar a Sua pessoa, mesmo que nem sempre conseguisse. Na oração mística, acontece o contrário. O próprio Deus vem fazer-se vivo e irresistivelmente presente. Ativo. Revelador. Refazendo sua vida. Unificando-a. A oração infusa traz, e é em si mesma, uma experiência da presença viva de Deus.


É possível perceber três fases: a experiência de Deus, a experiência de Cristo e a experiência da Trindade. 





A primeira leva Teresa de Jesus a ter uma consciência viva de que Deus está realmente presente nela. “Um sentimento de presença de Deus que de nenhuma maneira podia duvidar que estivesse dentro de mim e eu toda engolfada nele”. A segunda experiência era uma presença que a enamorava e libertava, levando-a ao mistério trinitário. Esse momento lhe foi oferecido como um livro vivo onde via as verdades. E a última era uma presença habitual, uma companhia suave.


O encontro do homem com a Pessoa Divina traz consigo, simultaneamente, a experiência do próprio interior. Nessa relação, é possível perceber o papel que se tem a desempenhar. Assim, a oração é o verdadeiro encontro de amizade, onde cada um vê e assume a sua função. Existe uma harmonia e integração.





Fazer oração era então se chegar a Ele, encerrar-se dentro de si com Ele. A sua forma, agora, era o momento de comunhão com o próprio Deus. Abandonou os recursos que usava anteriormente para entrar em contato com Cristo. “Eu por mim confesso que nunca soube o que era rezar com satisfação até que o Senhor me ensinou este modo; e sempre encontrei tanto proveito neste costume de me recolher dentro de mim...”





A base do amor esponsal é o caminho do trato de amizade com Deus. Não chegamos ao ápice sem antes passarmos pelas pedras. Nós que almejamos ser almas esposas de Cristo temos que dar passos. Precisamos conhecê-lo e nos deixar conhecer; declarar o nosso amor e atender as exigências do nosso Amado para chegarmos ao ato de profunda comunhão com Ele. 





Santa Teresa, Mestra de Oração

Maria Goretti Menezes e Márcia Maria Ribeiro


Somos a Última Evangelização






Até os trinta anos, Jesus viveu em Nazaré, quando ele recebeu o Espírito Santo, ele sai e vai para Cafarnaum, cidade grande, lugar de muito comércio, riquezas e também de muitos pecados, ele, Jesus chegou a chamar Cafarnaum de sua cidade, mas ele viu que aquela cidade estava como ovelhas sem pastor, isso era muito duro.





Cachorro, gato, se viram sozinhos, mas ovelha não, ela não tem senso de direção, ela facilmente cai no buraco, e ela facilmente fica doente, dai Jesus disse, pedi ao senhor da mece, operários, por que a mece é grande, e os operários são poucos, Jesus viu que era muito para ele, embora ele fosse o filho de Deus, unigênito do Pai.





O inicio deste capitulo de são Mateus, fala da primeira Evangelização, da primeira vez em que Jesus enviou os seus Apóstolos, logo em seguida, são Mateus juntou a última vez, ai que Jesus enviou seus Apóstolos como Ovelhas no meio de lobos, e Jesus vai mais a frente, ele fala do que acontecerá no final dos tempos.





Mas acabareis de percorrer a cidades de Jerusalém, antes que o filho do Homem volte, meus irmãos, Jesus está falando da última Evangelização, Meus irmãos, João Paulo II nos deixou a nova Evangelização, foi assim que ele clamou, mas é aquela a qual Jesus falou, nós já estamos nessa última evangelização!





Graças a Deus não somos como os paises da Europa, mas dê uma olhadinha..., mas olhe, o Brasil é realmente Cristão? As novelas? As corrupções? As leis, tudo isso testemunham que somos um pais cristão?





João paulo II dizia, o mistério da iniquidade está investindo na destruição deste mundo, portanto, essa última evangelização, vai nos levar para esta vinda do senhor, as águas já estão se separando, o tempo da misericórdia é agora! Quem é, continuará sendo, quem não for já era! Como a parabola das dez virgens, cinco eram prudentes, cinco eram distraidas, o noivo demorou, tardou a chegar, mas veio a hora e pegou as virgens desprevenidas.





Este azeite que é para nos preparar para a vinda do noivo, não dá para passar para os seus, ou eles estarão preparados, ou não estarão preparados, precisamos ter azeite, e que tenhamos em reserva, meu irmão, minha irmã, precisamos está preparados.





Quarenta anos é um número Biblico, já temos 35 anos de Renovação Carismática, de derramamento do Espirito Santo, logo, logo estaremos completando quarenta anos, quanto tempo vai durar a nova evangelização, se o senhor viesse hoje você estaria com óleo nas lanternas e ainda com reserva? Você está preparado para a vinda do senhor hoje?





Já na primeira Evangelização, os Apóstolos já falavam sobre o fim dos tempos, vamos morrer, e uma vez preparados seremos colhidos por Deus, os seus familiares precisam estar preparados? Ou já era, o momento é agora, é agora.





Vós sois o sal da terra, pegamos apenas um punhadinho de sal na panela, para temperar a comida, lá na sua casa, seja esse punhadinho de sal, mesmo que eles o chamem de fanáticos, igualmente é com o fermento, a luz não precisa ficar batendo palmas, gritando e batendo palmas, a luz é luz, ai bem quentinha.





Por que você não assume de uma vez por todas ser sal, luz e fermento para a sua família, a luz só é luz no escuro, seja aquilo que o senhor te constituiu a ser, a nova evangelização já está começando.





Padre Jonas Abib em 2005


http://wiki.cancaonova.com/index.php/Somos_a_%C3%9Altima_Evangeliza%C3%A7%C3%A3o

A Senhora Dona inveja é a arma dos incompetentes




O rei Dario decidiu dar autoridade a Daniel, sobre todo o império, visto que ele estava tão acima dos outros ministros e governadores por causa do seu talento extraordinário.Assim  os auto- funcionários da corte resolveram pegar Daniel em algum deslize nas coisas de interesse do império, porém, não conseguiram encontrar nada de errado, pois ele era muito honesto, então, armaram uma cilada, pois perceberam que a única forma de pegá-lo seria através da religião, devido a sua fidelidade a Deus.







Veja o que eles fizeram: Todos os ministros, prefeitos, governadores, autoridades das províncias e conselheiros estão de acordo que Vossa Majestade determine e faça um decreto, segundo o qual toda pessoa que, no prazo de trinta dias, fizer alguma prece a outro deus ou homem que não seja Vossa Majestade, tal pessoa seja jogada na cova dos leões.(Daniel 6,8)





A idéia era eliminar Daniel para que a ameaça pudesse ser eliminada. Este é o objetivo dos invejosos, pois eles não somente se entristecem com o sucesso dos outros, mas gostariam que aquela pessoa saísse do seus caminhos para sempre. A cada dia ouvimos de pessoas que matam outras pessoas por inveja. A  inveja mata, a inveja é um mal que precisa ser eliminado da vida daqueles que a possuem.







O que é inveja? 


Cobiça, desejo maligno de possuir o que é de outro (bens, posição, ministério, etc...).


Ela pode estar bem camuflada. Se seu coração não se alegra com a benção e o sucesso do seu irmão, tenha cuidado! Se o sucesso do outro é uma ameaça para você, seu coração tem inveja. 


"Os irmãos o invejavam, mas o pai guardou o assunto".(Gen 37,11).





A inveja quando detectada não pode ser guardada. Não podemos tapar o sol com a peneira. Os problemas ao serem identificados precisam ser solucionados, mesmo porque a inveja, trava a vida das pessoas.


O pai de José, percebeu que os irmãos tinham inveja, mas guardou o assunto.





Recordei, neste momento, que escutei uma homilia de um padre, onde ele testemunhou que tinha inveja de um outro padre e que reuniu toda a coragem e confessou para o amigo, que tinha inveja Dele. Os dois, juntos, trabalharam esse problema e se tornaram excelentes amigos vindo a trabalharem juntos na mesma paróquia.





Esse padre, foi na raiz do problema, por isso foi solucionado. Ele admitiu a inveja e quis a libertação da inveja e conseguiu, pela graça de Deus.







“Seja cauteloso com o conselheiro, e procure saber quais são as necessidades dele. Pois ele pode aconselhar em benefício próprio e não lançar a sorte em favor de você”,.(Eclesiástico 37,8)





Então, no caso de Daniel, permaneceu firme na sua fidelidade a Deus e foi liberto da boca dos leões e o mal caiu foi em quem desejou aquilo para ele. 





 Afinal, descumprindo o decreto do rei, TRêS VEZES NO DIA SE PUNHA DE JOELHOS E ORAVA E DAVA GRAÇAS, DIANTE DO SEU DEUS.





É preciso vigiar e orar como Daniel, senão, meus amados, a casa cai. Para o amigo de Deus, para aquele que tem intimidade com o pai, nenhum mal tem como prevalecer. Tem aquele ditado, escorrega mas não cai.







Já vi casos, também, ainda mais graves, em que a pessoa tem inveja da outra e finge que gosta dela, mas no íntimo torce para que tudo dê errado. Na verdade, fica alegre com a desgraça alheia.





A inveja é cega: “Atingidos pela cegueira da inveja” (Mt 21 lc 1).


A inveja morde: “Alguns estavam mordidos de inveja” (Mt, 20).





Portanto, é preciso trabalharmos isso dentro de nós, reconhecendo que estamos com inveja e pedir a Deus a graça de superar isso, fazendo uma boa confissão, conversando com o diretor espiritual ou alguém de muita confiança e de caminhada, com maturidade para ouvir.


Além da inveja espiritual, há também, a inveja material.





A inveja é amiga daquele que não suporta o sucesso dos outros e não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. 


O primeiro pecado dos filhos de Adão e Eva foi cometido por inveja. Caim matou o irmão Abel. Abel era pastor e Caim lavrador (cf. Gn 4). Caim movido pela inveja, assassinou o próprio irmão.





Por inveja do demônio, a morte entrou no mundo, sab 2,24.


Santo Agostinho dizia que “a inveja é o pecado diabólico por excelência”. E se referia a ela como “o caruncho da alma que tudo rói e reduz a pó”.





Para São Tomás, a inveja nasceu com o primeiro pecado cometido pelos Anjos que se rebelaram contra Deus.







Os filhos de Deus são perseguidos e não tem como ser o contrário, pois são provados a cada dia, mas depois vem a bonança, vem a paz e o céu, lindo céu, é o que é reservado aos que permanecerem fiéis.





Não podemos esquecer que colhemos aquilo que plantamos. Temos que deixar de ser espertos, querer enganar, pois há a lei do retorno. Vem para mim, aquilo que desejo para o outro.





As vezes inconscientemente o ser humano quer ser deus, um artista de novela se sente um deus , quando é aplaudido e aclamado pelas multidões, um pregador que prega bem e se deixa levar pela vaidade,se sente um deus quando as pessoas o procuram. Um artista da música  se sente um deus, quando as fãs choram , pulam, gritam seu nome e chegam a adorá -lo, alguns filhos são tratados por alguns pais como " deuses ", etc.


Vigiai e orai. Diz a palavra de Deus que Moisés era o homem mais humilde entre todos os homens da terra. (Números 12,3).





Daniel é conhecido pela sua fé e fidelidade a Deus. Era querido de Deus. Quando se fala em cova dos leões se lembra de Daniel.





Somos infelizes porque não agimos como Daniel, como Moisés, Paulo, Elias, Henoc e tantos heróis bíblicos.





São heróis porque superaram suas fraquezas.


Os invejosos são pessoas fracas. Não são inteligentes, pois não buscam a sabedoria que vem do alto. Aquelas pessoas que possuem falsa humildade, também, são fracas, não conseguem ir muito longe e são infelizes porque o seu deus torna-se a Dona Inveja.





Peçamos,meus irmãos, a graça ao Senhor nosso Deus de a exemplo de Daniel, vencer os invejosos na nossa vida, através da palavra de Deus e da obediência.





Augusta Moreira dos Santos








terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Por que vocês se atreveram a falar contra o meu servo Moisés?"






Vou transcrever todo o capítulo 12 de Números, para que vocês possam refletir comigo, sobre o estrago que fazemos nas nossas próprias vidas quando falamos contra alguém. E o pior, quando falamos injustamente de alguém





É preciso colocar papas na língua e não pense meu irmão que falo isso só para você, falo também para mim. Quando escrevo, quando medito a respeito de algo, o meu interior vai sendo convencido pelo Espírito Santo de Deus a fazer o que é correto, pois uma das finalidades da bíblia é nos corrigir.






É a palavra que nos orienta, que nos instrui, ela é como uma espada de dois gumes, que penetra até os nossos pensamentos e sentimentos. 





Assim, veja o texto, para que possamos refletir ainda mais.




Maria e Aarão falaram contra Moisés, por causa da mulher cuchita que ele havia tomado como esposa.Eles disseram a Moisés: "Será que Javé falou somente a Moisés? Não falou também a nós?" E Javé os ouviu.Moisés era o homem mais humilde entre todos os homens da terra.De repente, Javé disse a Moisés, a Aarão e Maria: "Vão os três para a tenda da reunião". Os três foram e Javé desceu numa coluna de nuvem, colocou-se à entrada da tenda e chamou Aarão e Maria. Eles se aproximaram, e Javé disse: "Ouçam o que eu vou lhes dizer: Quando entre vocês há um profeta, eu me apresento a ele em visão e falo com ele em sonhos.Não acontece assim com o meu servo Moisés, que é homem de confiança em toda a minha casa: com ele eu falo face a face, às claras e sem enigmas; e ele vê a figura de Javé. Por que vocês se atreveram a falar contra o meu servo Moisés?"A ira de Javé se inflamou contra eles, e Javé se retirou.A nuvem se afastou da tenda, e a pele de Maria ficou toda esbranquiçada, como a neve. Ao voltar-se para ela, Aarão viu-a com a pele esbranquiçada.Aarão disse a Moisés: "Por favor, meu senhor! Não peça contas da culpa pelos pecados que tivemos a loucura de cometer e da qual somos culpados.Não deixe que Maria permaneça como um aborto que já sai do ventre da mãe com a carne meio carcomida".Moisés suplicou a Javé: "Por favor, concede-lhe a cura!"Então Javé disse a Moisés: "Se o pai dela lhe tivesse cuspido na cara, ela ficaria difamada por sete dias. Pois então, que ela fique isolada por sete dias, fora do acampamento, e só depois seja admitida novamente".Isolaram Maria durante sete dias fora do acampamento, e o povo não partiu antes que ela voltasse.Depois partiram de Currais e foram acampar no deserto de Farã.





Maria e Aarão falaram contra Moisés. Deus fez a eles um questionamento:Por que vocês se atreveram a falar contra o meu servo Moisés?"




A ira do Senhor se inflamou contra eles e retirou-se do local.


A pele de Maria ficou toda esbranquiçada, como a neve. Moisés suplicou a Deus pela Cura de Maria.


Vejam meus amados, o sofrimento que passa as pessoas que julgam ou querem ser melhores ou iguais as outras.


No caso de Aarão e Maria, eles queriam se igualar a Moisés, tanto que disseram "Será que Javé falou somente a Moisés? Não falou também a nós?"


Esse é um grande perigo, da competição e da inveja. Diz no vv. 3, que Moisés era o homem mais humilde entre todos os homens da terra, e no entanto, Maria e Aarão, não reconheceram isso. Porque o pecado cegou a cada um deles.


O pecado nos cega. E não tenho medo de dizer que na nossa Igreja há muita cegueira espiritual exatamente por causa da inveja e competição.




Por isso, a nossa Igreja não cresce como deveria. As vezes até há um aglomerado de pessoas nos encontros. Mas não há fidelidade no dia a dia nas nossas paróquias.




Quantos estão aprisionados e sofrendo exatamente por isso, por falar da vida alheia.




Como disse, não tenho buscado a opinião de outros autores, nestes singelos artigos que escrevo, pois falo daquilo que estou vivendo e sentindo. É um modo particular que Deus me deu de refletir a sua palavra. As vezes até cito autores renomados, para enriquecer a minha fala, quando não entendo o que ele diz, mas não estou aqui, neste blog fazendo uso das normas gramaticais e nem querendo mostrar isso ou aquilo para o outro e sim, meus irmãos, refletir naquilo que o texto me diz e daqui algum tempo poder voltar a eles e ver o que o Espírito Santo me falou.



Realmente Moisés provou que era Justo, pois apesar deles terem duvidado de Moisés, achando que Deus não podia falar só para ele, mesmo assim Moisés intercedeu por Maria junto a Deus, pela sua cura.



Deus atendeu o pedido mas deu um corretivo em Maria, ela teve que ficar sete dias isolada.



As vezes Deus dá um corretivo nas pessoas em geral e não entendemos a correção. É como uma mãe que bate no filho para corrigi-lo e ele se revolta.



Há momentos que somos como que crianças espiritualmente. Há uma imaturidade espiritual em nós. Então, precisamos adquirir maturidade espiritual, deixando que a palavra nos oriente e nos eduque.




Que Deus nos conceda a graça de viver a sua palavra e de acautelarmos ainda mais da nossa língua.



Deus vê o nosso coração. Mudemos todos nós, enquanto há oportunidade. Deixe a glória de Deus brilhar.





Augusta Moreira dos Santos






O perigo da falsa humildade

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Fulano falou algo de mim, é isso mesmo! Eu sou assim...


Por muito tempo vivi uma falsa humildade que me levou a viver um constante e grande complexo de inferioridade. Este sentimento gerava em mim medo e insegurança diante das pessoas e das situações. Não sentia paz, e uma grande opressão pesava sobre mim: A opressão de não ser eu mesmo! De não me sentir livre.





Com o tempo, fui compreendendo que humildade não era viver na insignificância, escondendo-me de tudo e de todos. Não é negar os meus talentos, as minhas qualidades, muito pelo contrário: Humildade é reconhecê-los e colocá-los em prática tendo sempre em mente que se os tenho é porque Deus os deu a mim.





Acredito naqueles que são verdadeiramente humildes e pobres! Que, embora tendo tantos talentos e tantas qualidades, não se apegam a essas virtudes, pois não as atribuem como um mérito pessoal, mas como um dom divino, como uma graça recebida do próprio Deus.





Muitas pessoas pensam que humildade é, muitas vezes, perder a dignidade e deixar que todos pisem nelas e façam com elas o que quiserem, mas não é isso! Precisamos entender que nós, seres humanos, temos uma dignidade que nos foi dada pelo Senhor. Somos pessoas e precisamos ser respeitados como tal, como cidadãos. Temos direitos e devemos lutar por eles. A humildade tem o seu silêncio, mas também tem a sua voz.





Também há pessoas que acham que humildade é aceitar tudo o que pensam e dizem sobre elas. "Fulano falou algo de mim é isso mesmo! Eu sou assim mesmo. Ele está certo..." A meu ver não é nada disso. Porque muitos dizem coisas boas que são verdades, mas também afirmam coisas ruins que, muitas vezes, não refletem a realidade.





"E como fazer para encontrar a verdade?" Você deve estar se perguntando. Tenho feito o exercício de ouvir o que o outro tem a dizer a meu respeito, de não argumentar, mas também de não aceitar de imediato tudo o ele que afirma sobre mim. Faço o seguinte: Escuto o que foi dito, depois faço um autoquestionamento de mim mesmo e rezo pedindo ao Espírito Santo que me mostre onde está a verdade. Posso lhe testemunhar o quanto esta experiência tem sido eficaz em minha vida. Acredito que muitos de nós ainda não vivemos tudo aquilo que somos porque estamos numa vida de falsa humildade. Trajamos em nós uma veste que não é real.





Acredito que este texto pode ser revelador tanto para mim quanto para você! Creio que ele foi inspirado pelo Espírito Santo. E sabe por quê? Porque a conclusão a que cheguei nele mudou a minha vida! Deu-me uma nova visão do que é a humildade. Fez-me mais livre e me sinto mais eficaz em minha missão! Louvo a Deus por ter entendido isso agora aos 26 anos de idade. Já pensou se já estivesse lá no fim da vida? Não seria muito bom olhar para trás e ver que perdi tanto tempo, deixei de fazer tantas coisas e de ter crescido humana e espiritualmente por ter vivido uma falsa humildade, por ter ficado parado em meu complexo de inferioridade.





Convido você a rezar junto comigo esta pequena oração de cura: "Senhor, eu tenho valor, eu tenho qualidades, pois o Senhor me deu talentos. Obrigado, Senhor!"





Que Deus abençoe você!





João Paulo Medeiros


Canção Nova







Ser egoísta é ferir o mandamento do amor, amar ao próximo como a si mesmo.




Olá!




A palavra de Deus não nos engana, meus irmãos, lendo hoje, Eclesiástico pude confirmar diversas situações ocorridas comigo e que se tivesse lido antes poderia ter evitado.





“Seja cauteloso com o conselheiro, e procure saber quais são as necessidades dele. Pois ele pode aconselhar em benefício próprio e não lançar a sorte em favor de você”,.(Eclesiástico 37,8)





Tive por diversas vezes que tomar decisões importantes na minha caminhada religiosa e por diversas vezes, a vontade divina não ocorreu, porque me aconselhei com pessoas que tinham interesses por trás daquilo que eu precisa resolver.





Não segui o meu coração e pedi conselho inclusive a pessoas com boas intenções, porém, egoístas, que visavam os interesses próprios e me davam então um conselho diverso para facilitar os planos delas e protelar a vontade de Deus na minha vida, como se Deus fosse exclusivo para servir só a elas não podendo me utilizar para os seus planos.





Todo conselheiro dá conselhos, mas há quem dá conselho em seu próprio interesse.(Eclesiástico 37,7)





Há pessoa egoísta, mesmo que ela seja uma pessoa que serve o Senhor, tem que trabalhar isso e modificar, pois é contrário ao projeto de Deus. Ser egoísta é ferir o mandamento do amor, amar ao próximo como a si mesmo.





A raiz dos pensamentos é a mente, e ela produz quatro ramos: bem e mal, vida e morte. Mas os quatro são dominados pela língua.(Eclesiástico 37,17)





Através de palavras, no caso presente, posso aconselhar para o bem ou para o mal, para a vida ou para a morte. É preciso tomar cuidado tanto com a mente quanto com a língua. Vigiai e orai para não cairdes em tentação.





Siga o conselho do seu próprio coração, porque mais do que este ninguém será fiel a você.(Eclesiástico 37,13)





O coração que ama, que faz o bem, que é fiel a Cristo esse não engana. Porque Deus fala ao nosso Coração.Precisamos é confiar mais, em nós e em Deus.





Nunca peça conselhos a uma mulher sobre a rival dela; nem a um covarde sobre a guerra; nem a um negociante sobre o comércio; nem a um comprador sobre a venda; nem a um invejoso sobre a gratidão; nem a um egoísta sobre a bondade; nem a um preguiçoso sobre o trabalho; nem a um empreiteiro sobre o fim da tarefa; nem a um empregado preguiçoso sobre um grande trabalho. Não procure nenhuma dessas pessoas para receber delas algum conselho. (Eclesiástico 37,11)





Quero focar agora nestas palavras, que é não pedir conselhos ao invejoso sobre a gratidão; nem a um egoísta sobre a bondade.





Para começar, o invejo nunca reconhece que é invejoso, aliás ele fala muito dos invejosos, mas na verdade está vendo no outro aquilo que ele é,  ele até pensa que é bom. 


Então, pedir conselho ao invejoso sobre gratidão é a maior besteira, pois o invejoso ele não sabe ser grato a ninguém, pois ele quer aquilo que é seu e o pior, quer que você não tenha nada. O triste da inveja é isso, a pessoa não quer que você tenha as coisas, quer tudo para si.




Quanto ao egoísta, pedir conselho sobre a bondade é a maior burrice, pois ele não sabe ser bom. As vezes ele até faz algum gesto de suposta bondade quando não vai atrapalhar ele em nada.





Ele não é capaz de doar. Faz as coisas sempre querendo algo em troca. Para satisfazer o seu eu, seja ele interior ou exterior.





Sei perfeitamente que é bom colher opinião de profissionais e de autores conceituados quando a gente vai escrever um artigo ou fazer reflexões, mas tenho evitado fazê-lo, porque meus escritos, são de coisas vividas por mim. 


Não foi uma nem duas pessoas que me relataram isso e até mesmo quando estudei. Só que todos podem perceber que os textos que escrevo partem de algo que vivi. Sempre cito exemplos daquilo que já tive oportunidade vivenciar ou que escutei um dia numa palestra, num retiro ou encontro.





Então, são experiências pessoais, por isso não uso normas gramaticais, mas sim pego os versículos bíblicos e testemunho com a minha vida. Aliás, nem costumo corrigir os erros ortográficos, vou escrevendo aquilo que fui recordando. 



São coisas singelas que escrevo e não ouso me comparar a ninguém.




Portanto, somos do entendimento de que precisamos nos acautelar com aqueles que nos rodeiam e escutar Deus que fala ao nosso coração e entre mil escolher um para pedir conselhos.





Augusta Moreira dos Santos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Não se compra a graça de Deus. Veja o que ocorreu com aquele que bancou o espertinho.






Olá! 


Hoje, conversando com um evangélico, ele me narrou a história de Naamã e disse a ele que faria um artigo a respeito. E você, pode agora verificar a reflexão.





Penso meus irmãos, que está cheio de espertinhos em diversas Igrejas e que essa história que agora vou narrar ocorre sempre no cristianismo, que são as pessoas mentindo ou com algum disfarce para obter vantagens, utilizando a graça de Deus.





Temos que tomar cuidado para não nos tornarmos um peso para o irmão, explorando, enganando e sendo enganado.





É preciso estar atento ao que o Senhor nos fala e não fazer com o irmão o que não gostaríamos que fizessem conosco se tivéssemos na situação do outro.





Só seremos justos se colocarmos no lugar do outro. Isso sim, é uma forma maravilhosa de amar.





Está na hora de servir a Deus, sem interesse nenhum. Servir por amor. Servir para resgatar almas para Cristo. Servir para anunciar a boa nova. Servir para que as conversões aconteçam. Servir por amor, servir gratuitamente e para ganhar o céu.





Como Diz Emmi Nogueira: “Será que estamos ensinando que o amor é, por essência, gratuito e que, ao nos entregarmos a Deus, ao servi-lo, ao devolver o tributo, ao nos consagrarmos não temos nenhuma garantia de que as coisas vão ser como queremos ou pensamos que seriam? Será que deixamos claro que Deus, longe de ser um investimento de renda fixa, com retorno garantido, é Amor que corre todos os riscos por nós? Será que ensinamos que Deus não dá nenhuma garantia de retorno como nós pensamos que Ele deveria dar?”





 Ela vai mais além: “Ou, talvez, estejamos ensinando – e crendo! – que, se eu der dinheiro à paróquia Deus me dará o dobro; se eu servir à Igreja, Deus me servirá; se eu fizer tudo “certinho” Deus vai fazer com que tudo dê “certo” comigo e com os meus; se eu consagrar minha vida a Deus, tenho garantia de libertação e santidade, em uma negociação infindável de fazer inveja ao título mais promissor do mercado”...





 Emmir prossegue nos seus escritos: “Ao olhar a vida dos santos, de Maria e do próprio Jesus, qualquer um ficaria facilmente desencantado com as idéias retributivas que empeçonham a mente de um católico, impedindo-o de ter a mente de Cristo. Tome-se, por exemplo, São Paulo: perseguições, apedrejamentos, naufrágios, falatórios, julgamentos, calúnias, prisões e morte. São Pedro não será muito diferente! Nem Jesus. Nem Maria. Nem Madre Teresa de Calcutá. Nem João Paulo II.”





Naamã, chefe do exército do rei de Aram, era homem estimado e favorecido pelo seu senhor. Foi por meio dele que Javé concedeu a vitória aos arameus. No entanto, esse homem valente ficou leproso. (II Reis 5,1)





Naamã, apesar de doente era um homem muito rico e poderoso, tanto que  partiu levando trezentos e cinqüenta quilos de prata, sessenta e oito quilos de ouro e dez roupas de festa, para retribuir com aqueles bens, àquele que o curasse.





Sabemos perfeitamente que não se compra a graça de Deus.  Sabemos mais ainda, que se recebemos de graça, é de graça que devemos dar.





Elizeu sequer conversou com Naamã, pois já sabia o que ia ocorrer, sendo ele um profeta, daí mandou que alguém dissesse a ele que mergulhasse por sete vezes no Rio Jordão. 





"Então Naamã desceu e mergulhou sete vezes no rio Jordão, como o homem de Deus havia dito. Sua carne se tornou como a carne de uma criança, e ele ficou curado”.(II Reis 5,14)





Naamã, ficou extremamente feliz pela cura  e quis dar um presente ao profeta Eliseu.





Mas saibam meus irmãos que Deus fez muito mais na vida de Naamã, através daquela doença, fazendo-0 reconhecer que Deus é o Senhor.





Quantos, meus amados, que sentem feliz com a palavra de Deus e querem retribuir ao outro de alguma forma, por ter levado a palavra e a cura. Até entendo que queiram amenizar o sofrimento do servo de Deus,com um agrado, mas talvez a hora não seja adequada, pois dá-se a impressão que tá tendo uma troca, vou te ajudar porque recebi uma graça.





Então precisamos tomar cuidado, pois temos uma natureza esperta, egoísta e pecadora e mesmo de forma indireta podemos querer tirar proveito do outro.





Seja proveito com dinheiro ou de outras formas. 





Paulo dizia que não devemos ser um peso para o irmão. Jesus disse que para ser maior, devemos ser o menor e Jesus até lavou os pés dos apóstolos.





Temos que tomar cuidado pois a nossa tendência é querer sempre que o outro lave o nosso pé, que sempre o outro carregue a nossa cruz. Temos a tendência de lavar as mãos como Pôncio Pilatos diante do problema do outro e centralizar só em nós.





Eliseu respondeu: "Pela vida de Javé, a quem eu sirvo: não aceitarei nenhum presente". Naamã insistiu para que ele aceitasse, mas ele recusou.(II Reis 5,14) e recusou que se desse ao servo também.





Vejam a fidelidade de Elizeu ao nosso Deus. Ele não aceitou nada. 





Quando Giezi, servo de Eliseu, viu ele dispensando todo aquele ouro e prata, pensou: "Meu senhor foi condescendente com esse arameu Naamã, não aceitando dele o presente oferecido. Pela vida de Javé! Vou correr atrás dele e ganharei alguma coisa".(II Reis 5,14)





Giezi, mentiu para Naamã, pedindo 70 kgs de prata e duas roupas de festa, dizendo que era para dois jovens profetas e que foi Elizeu que mandou pedir a Naamã.





"Você pensa que o meu espírito não estava presente quando alguém desceu do carro e foi encontrar você? Agora que você recebeu o dinheiro, com ele você pode comprar roupas, plantações de azeitonas, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas. Mas a lepra de Naamã passará para você e seus descendentes para sempre". E Giezi saiu da presença de Eliseu, branco como a neve, por causa da lepra.(II Reis 5,26-27)





Deus é misericordioso conosco, mas a gente percebe também, que ao conhecedor da palavra, Ele quer fidelidade. Fico aqui a pensar: o que adiantou aquele servo mentir, enganar, querer o dinheiro do outro? E olha que ele não quis tudo, só um pouco. Porém, quis um pouco de forma ilícita, de forma errada. Pela felicidade daquele homem ao receber a cura, se ele tivesse ido nele e sido sincero e pedisse uma ajuda, aquele homem não teria negado.





Então, a mentira tem perna curta. Os verdadeiros servos do Senhor, não são enganados, como alguns pensam. Eles percebem. Só que vejo que pecamos por omissão, por não alertamos o irmão quando ele erra.





Paulo apóstolo, repreendeu duramente Pedro, no seu procedimento quanto aos gentios. Lamentavelmente não temos repreendido o irmão quando erra. Temos sido omissos, para não criar inimizades. Então, fazemos a alegria do maligno ao preservar uma farsa.





Quantos cometem injustiças no nosso círculo religioso, nas nossas comunidades, paróquias, dioceses, e ainda justificam a injustiça dizendo que fez isso ou aquilo por causa daquilo.



No caso do servo do profeta Eliseu não adiantou aqueles bens adquiridos do fruto da esperteza dele, porque veio a doença. Um lepra e veio até para os seus descendentes.



Então, temos que tomar cuidado e só pela graça poderemos mudar. É preciso reconhecer que estou errado e pedir a graça ao Senhor de mudar de vida.





Tenho pensado seriamente que tenho me omitido em muita coisa e precisamos radicalizar. O evangelho é coisa séria e temos que praticar o que nele contém, não podemos mudar o que está escrito utilizando de acordo com a minha vontade.





Que Deus nos conceda a graça de mudarmos, para não cairmos em desgraça, pois o demônio está aí rugindo pronto para devorar. Que Deus nos livre do mal e que não nos deixe cair em tentação.




Portanto, somos do entendimento de que precisamos viver o evangelho de verdade.





Augusta Moreira dos Santos

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Fermento da Manipulação






"Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens,"


Apóstolo Paulo - Col. 2,8





"Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores."


Jesus Cristo ? Mat. 07,15 O termo "manipular" sugere a ação de manusear alguma coisa ou algum objeto.





Manipular gente é tratar pessoas como "coisas" ou "objetos", com o propósito de dominá-las e explorá-las.





Manipular pessoas é o ato de levar alguém a tomar decisões sem deixar transparecer que essa decisão irá beneficiar a outrem.


Manipular é induzir, é iludir as pessoas para levar vantagem e obter lucro. É enganar. É ludibriar para tirar proveito da "boa-fé", da inocênciae da ingenuidade do outro. Manipular é dominar.





Desde que os homens descobriram que o domínio sobre o seu semelhante é fonte de poder e de prestígio, muitos deles sempre buscaram, por qualquer via, colocar-se sobre os seus semelhantes.


A força sempre foi o principal instrumento de domínio. No entanto, o progresso da civilização contribuiu para que surgissem outros instrumentos.





A política desenvolveu a popularidade como instrumento de poder. Quem é popular ou carismático, quem possui títulos, quem é inteligente, ou quem está em evidência, normalmente tem poder e domina. O capitalismo contribuiu para que surgisse o domínio através do poder financeiro. Quem tem dinheiro também tem poder, e domina.





O manipulador busca o domínio sobre outros homens, basicamente, para possibilitar a realização desses dois intentos egocêntricos e individualistas, o "ser" e o "ter". Manipula-se o outro, basicamente, para "ser", ou para "ter".





A busca desenfreada por fama, honras, títulos, reconhecimento público e notoriedade é produzida pelo encantamento do querer "ser". Ser reconhecido, ser popular e famoso é sinal de domínio, prestígio e sucesso. Reconhecimento popular é poder.





A escada hierárquica das instituições religiosas favorece a esse encantamento.





No entanto, a Bíblia deixa bem claro que, nem sempre, reconhecimento popular é sinônimo de aprovação divina. As páginas bíblicas revelam que sucesso neste mundo não está associado à aprovação do Senhor. Ao contrário, em muitas ocasiões da história, vimos ministérios aprovados por Deus, mas sem qualquer reconhecimento público.





Se pensarmos em ministério de sucesso segundo a ótica do mundo, popularidade e fama, seríamos obrigados a considerar o ministério de Cristo um completo fracasso.





O Padre Antônio Vieira nos ensina com uma perspicácia singular que "pregar o pregador para ser afamado, isto é mundo; mas infamado, e pregar o que convém, ainda que seja com descrédito de sua fama, isso é ser pregador de Jesus Cristo."[1]





O outro intento humano que tem provocado manipulações vergonhosas nos púlpitos evangélicos é a busca insensata por riquezas.É o encantamento pelo "ter".


É um sentimento acirrado pelo sistema capitalista e pelo consumismo exagerado que tomou conta da nossa sociedade.





Nesse ambiente, a pessoa vale pelo que possui, pelo que tem, pelo que ostenta e pelo que aparenta.Ser rico é sinônimo de sucesso. Igreja de sucesso é igreja rica. Homem de Deus é aquele que desfila em carro de luxo e com roupas de griffe. Daí o surgimento de barbarismos doutrinários e teológicos como a teologia da prosperidade.





A ganância pelo "ter" posses e bens neste mundo, cada vez mais leva líderes cristãos a formas grotescas de manipulação para induzir os crentes a contribuir para a igreja-instituição. Isto produz o descrédito do que se prega nessas igrejas.


Para manipular é preciso modificar a realidade, falsificar conceitos, "maquiar" mentiras e esconder verdades.





O manipulador, normalmente, não mente, mas desvia a verdade para o lado que lhe interessa.





Ele não fala à nossa inteligência, e nem nos deixa utilizar a nossa capacidade de raciocínio. Pelo contrário, ele não respeita a nossa liberdade de decidir e nos arrasta, sorrateiramente, para pontos estratégicos, levando-nos a crer na sua "verdade", levando-nos a sentir emoções que nos desnorteiam e a tomar decisões que favorecem aos seus propósitos.





O manipulador religioso utiliza a Bíblia. Mas, normalmente, ele torce o sentido de trechos bíblicos para o sentido que lhe convém. Outras vezes, supervaloriza os versículos que dão suporte aos seus intentos e "fecha os olhos" para outros.





A maior arma do manipulador religioso é o discurso emotivo, que produz desequilíbrio emocional nos ouvintes. Esse tipo discurso, incisivo, apelativo, raivoso, mexe com as emoções das pessoas, aflora sentimentos de culpa, de piedade, de medo, de vergonha. O terror psicológico faz exacerbar emoções e sentimentos que impedem o raciocínio lógico e destroem as barreiras que o intelecto, em condições normais, colocaria para se opor ao discurso.





O manipulador que utiliza o apelo emotivo primeiramente "afaga" as tendências naturais das pessoas, apresenta-se com as mesmas idéias, as mesmas tendências ideológicas, elogia os ouvintes, se "sensibiliza", chora, esbraveja, ri. Desperta sentimentos e emoções com o objetivo cativar. Sentindo que o manipulador pensa como a si, sente emoções como a si, o ouvinte acredita ter encontrado um amigo digno de total confiança, e se abre a tudo o que ele prega.





Outras formas para se bloquear o senso crítico é falar de forma rápida e eloqüente, citar chavões e criar comparações. Falando rapidamente, o manipulador não dá tempo suficiente para o ouvinte processar a informação, ponderar, raciocinar e buscar as idéias controversas do discurso. Assim, o ouvinte acaba aceitando meias verdades como verdade.





Os chavões dão a impressão de verdades inquestionáveis. São frases soltas e infundadas, slogans, popularmente tidos como "verdades". O bombardeio diário de sentenças pré-fabricadas produzem um efeito psicológico que levam as pessoas a interromperem o raciocínio lógico e a aceitarem como "verdades" incontestáveis, aquilo que se diz por chavões.





Uma mentira, ou uma meia verdade, repetida por milhares de pessoas, ou por um poderoso meio de comunicação, ou sobre tribunas eclesiásticas, transformam-se, com o passar dos anos, em dogmas incontestáveis. É o que se chama de "lavagem cerebral". As defesas psíquicas vão, pouco a pouco, sendo minadas, e, muitas mentiras, sorrateiramente empanadas nos chavões, são aceitas como verdades indiscutíveis.





As comparações levam as pessoas a acreditarem que se determinado fato, ou situação é assim deste lado, seguramente será do mesmo jeito do outro lado. Um dia ouvi um pastor comparar os crentes com cavalos. Para ele, aqueles crentes que não aceitam os rudimentos da instituição são como cavalos bravos e saltadores, que não aceitam ser montados. E basta "apertar os arreios" que ele sai escoiceando e saltando. 





Depois de várias analogias irônicas e sarcásticas, o pastor levou quase todos os ouvintes a aceitarem a idéia de que eles deveriam se deixar colocar as rédeas, os arreios, se deixar serem montados e serem conduzidos sem resistência pelos líderes da igreja. Quase todos aceitam esse tipo de comparação passivamente. Poucos raciocinam sobre as diferenças: homens são racionais, inteligentes, pensam, são iguais, livres. Por outro lado, não se vê um cavalo cavalgar outro. Poucos percebem a intenção manipuladora de se "encabrestar" e "amansar o potro xucro".





As idéias manipulativas são construídas sobre argumentos falsos, mentirosos, tendenciosos e interesseiros, e principalmente, apelam aos sentimentos, medos, fobias e fraquezas dos ouvintes. O pior é que poucas pessoas percebem que estão diante de idéias manipulativas, ou que estão sendo induzidas a fazer aquilo que o manipulador quer.





Observe a tentativa de manipulação que o diabo tentou fazer com Jesus. Ele utilizou trechos da Palavra de Deus. O uso da Bíblia dá uma sensação de segurança ao ouvinte. No entanto, o diabo usou o texto bíblico desfocado do seu sentido verdadeiro e usou-o num contexto em que se contrariava o propósito divino. Os manipuladores religiosos também utilizam a Palavra de Deus, mas lhe dão o sentido que lhes favorece. E poucos crentes percebem a astúcia.





O cristianismo sempre foi, e ainda é, um terreno fertilíssimo para o desenvolvimento de manipuladores.Sempre surgiu entre os cristãos, homens e instituições que, ao invés de liderarem mostrando exemplos de amor ao próximo, desprendimento material e abnegação; procuram demonstrar autoridade fundamentando-se na coação, na astúcia, na ameaça, e mais recentemente, na capacidade de induzir e seduzir as massas.





A manipulação é o primeiro passo para a dominação. Dominação conduz ao autoritarismo e à exploração moral e financeira. Não é por acaso que a liderança autoritária sempre foi a maneira de governar mais facilmente encontrada pelos líderes cristãos.


A manipulação religiosa que mais comumente se observa entre os crentes se dá de quatro formas: por intimidação, por sedução, por provocação e por tentação.





1º Manipulação por intimidação: Intimidar é obrigar, é ameaçar através de promessas de castigo ou retaliação. É um procedimento antigo das religiões distorcidas da doutrina cristã.


Enquanto a mensagem de Cristo é "servir por servir, e não para ser servido", os líderes autoritários querem ser servidos e idolatrados. E, utilizando de uma pseudo-supremacia sobre os demais crentes, intimidam para alcançar a aquiescência desses.


A intimidação pode ser direta ou indireta.





A intimidação direta é aquela ameaça explícita: "Se você não fizer do jeito que eu estou mandando..."


A intimidação indireta é aquela que não é dita clara e explicitamente, mas é percebida nas entrelinhas dos discursos. É uma ameaça velada, mas que pode ser percebida nos castigos e nas retaliações que se dá a alguns para servir de exemplo aos outros. É como se indiretamente avisassem: "Se fizer como ele..."


As ameaças de exclusão também são intimidações.





Os discursos realçando os terrores do inferno, o poder destruidor do diabo, as maldições, o peso da mão de Deus, também carregam fortes doses de intimidação psicológica.





2º Manipulação por sedução: Ocorre com muita freqüência nas igrejas quando querem tirar algum proveito financeiro, oferta, apoio, ou coisa assim, dos crentes. Bajulam os ouvintes com frases do tipo: "Este povo é especial...", "o povo de Deus é isto ou aquilo...", "você é um crente assim ou assado...", "esta igreja mora em meu coração...", para depois apresentar os requerimentos.





É a mesma estratégia do fofoqueiro que enche você de elogios antes de começar a "puxar a sua língua".





Toda a bajulação é uma forma de sedução com a finalidade de se obter alguma vantagem.


3º Manipulação por provocação: É o tipo de manipulação que o diabo usou para tentar enganar Jesus: "Se você é Filho de Deus, ordene que estas pedras se transformem em pão".


Muitos pregadores vivem fazendo os mesmos desafios aos crentes, e nós caímos direitinho: "Se você é crente em Jesus dá Glória a Deus...., se você é fiel levanta a mão, vem aqui na frente ... se você é crente fiel traga uma nota de cinqüenta... etc."





Outra faceta deste tipo de manipulação é dizer às pessoas que a igreja está promovendo uma grande campanha e precisa de homens valorosos, pessoas de fé, crentes verdadeiros para fazerem votos especiais de doação, etc.


É o mesmo recurso que o diabo utilizou.





4º Manipulação por tentação: O diabo usou também deste tipo de manipulação ao abordar Jesus: "Te darei os reinos deste mundo e toda a sua glória, se ..."


Este é o tipo de manipulação mais utilizado por aqueles que querem tirar dinheiro dos crentes. Normalmente se diz: "Se você der cem reais para a obra, Deus vai abrir a porta de um emprego...,""Se você contribuir com tanto, Deus vai fazer isto pra você...."





Leia a Bíblia e observe qual foi a reação de Jesus quando foi tentado desta forma.


Aparentemente é uma verdade: você contribui e Deus te retribui. Só que não podemos esperar galardão neste mundo. Jesus rejeitou a glória deste mundo. E mais, para Deus te abençoar, a contrapartida é muito pequena, basta você crer e dizer sim ao Senhor.Se você não receber desta forma, não existe outra.





Este tipo de manipulação, aliada à sedução, também ocorre com relação aos títulos eclesiásticos. Normalmente seduz-se os cristãos supervalorizando os títulos eclesiásticos, proclamando que é preciso "subir no ministério".


Para finalizar, convém-nos traçar algumas linhas que diferenciam a pregação genuína da palavra de Deus de uma manipulação interesseira.





Simples: a manipulação é aquele tipo de discurso em que a pessoa busca satisfazer seus próprios interesses. A verdadeira pregação, ao contrário, não objetiva glórias ou recompensa para o pregador. É um discurso que procura o bem-estar, a cura, o conforto, a bem-aventurança espiritual do ouvinte. 





A pregação genuína busca a salvação do outro sem pedir nada em troca. O único a sair ganhando será aquele que crer. A verdadeira pregação não exige nada em troca, antes dá liberalmente, busca o bem do próximo, a salvação do próximo, a libertação e a vida eterna para aqueles que estão perdidos.





Na manipulação, o maior ganho é sempre do manipulador, que visa à fama, à popularidade, à glória humana e às riquezas deste mundo. No discurso manipulativo há uma falsa troca, você dá, não a Deus, mas ao manipulador, para Deus te dar. Ou seja, o manipulador recebe "à vista", e você receberá, dependendo do "crédito" que tiver com Deus.





Espelhemo-nos no comportamento do apóstolo Paulo:"Pois, nunca usamos de palavras lisonjeiras, como sabeis, nem agimos com intuitos gananciosos. Deus é testemunha, nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros."I Tess. 02. 05 e 06





"O Fermento da Manipulação" é fragmento de um texto maior denominado O FERMENTO DOS FARISEUS. Caso tenha interesse em conhecer esse trabalho, basta enviar um pedido parajopejunior@yahoo.com.br e terei o maior prazer de enviá-lo, gratuitamente.


[1] VIEIRA, Pe. Antônio, Sermão da Sexagésima, Moderna Enciclopédia de Pesquisar, Consultar e Aprender, Vol. 10, Novo Brasil Editora, 1982






Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-fermento-da-manipulacao/12201/#ixzz2HuZ5k449

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica





Categoria: Notícias do Brasil e do Mundo





Publicado em 11 de novembro de 2011





WASHINGTON DC, (ACI) Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja a Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.





Conforme sustenta em um blog, “não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu seja seu presidente. Por isso, desde em 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comitê executivo”.





Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”.





O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse seu serviço como presidente em novembro do próximo ano. Entretanto, seu sobrinho de 16 anos pediu para ser seu padrinho de confirmação no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou sua decisão.





Segundo Beckwith, “não podia dizer ‘não’ a meu sobrinho querido, que credita na renovação de sua fé em Cristo a nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão”.





Beckwith espera que sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja em uma forma que não seria possível com ele de presidente.





“Há uma conversa que deve realizar-se na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama ‘Grande Tradição’, uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e na espero ser participante. Mas minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa. Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa ser remediada”.





O ex-presidente também enfatizou seu agradecimento a ETS. “Sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude”.





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