
Não foram poucos os homens que, duvidando da autenticidade dos escritos ou da interpretação para os quais a Igreja apresentava, procuraram provar por a mais b que a sagrada escritura era apenas um instrumento da Igreja para dominio de idéias e controle das pessoas.
Casos como os racionalistas liderados por Rubens Pierre, Lutero, Pedro Valdo, Manir, Nestor, Bart Ehrman, Rudolph Bulttman, Richard Dolkins e outros fanfarrões que guiados pela mão do demônio buscam a difamação e o escárnio de Nosso Senhor e da Igreja.
Mas como sempre, Deus todo poderoso mostra com evidências claras a sua atução no mundo, em especial através da sua Santa Igreja, desmoralizando os críticos e fazendo com que eles passem por tolos e idiotas, o que de fato são.
Uma dessas vezes foi exatamente a descoberta de manuscritos (escritos antigos em pergaminhos, jarros ou couro) no sítio arqueológico de Quman, na Terra Santa, que mostra com claresa e sem a menor sombra de dúvida a autenticidade dos escritos sagrados.

Mesmo sendo muito pequenos, os fragmentos trazem conteúdo suficiente para não deixar dúvidas que se trata da passagem de Jesus na casa de Simão, o leproso, em Betânia (Mt. 26, 6-13), e da traição de Judas (Mt. 26, 14-16). O trecho descoberto inicialmente datava de 60dc.
Todavia, novos estudos de papirografia feitos por Thiede mostraram que o papiro era na verdade de 50dc, cerca de 20 anos depois dos fatos acontecidos. Isso significa que as testemunhas oculares dos eventos descritos naquele pequeno papel ainda estavam vivas e poderiam elas mesmas ter escrito tal documento.
Este documento que inicialmente não se foi dada tanta importância, mostrou-se uma fonte de autenticidade incomensurável, pois o texto é uma cópia exata do que temos hoje, mostrando mais uma vez que a
Igreja nada criou e inventou, mas sim copiou e transmitiu as palavras dos Santos Apóstolos, as quais receberam diretamente do Mestre.
Depois desta descoberta, pesquisas semelhantes foram realizadas e outros erros na datação em papiros do Novo Testamento foram encontrados.
O papiro chamado P46, por exemplo, antes datado de 200dC, já é admitido como sendo de 85dC. O papiro P66, de 200dC, sabe-se hoje que é de 125dC. O P32, antes tido como de 200dC, é, na verdade, de 175dC.
O P45, antes visto como do terceiro século ou início do terceiro, é de 150dC. O P87, identificado antes como sendo do terceiro século, é na verdade de 125dC. O P90, apontado como do final do segundo século, é de 150dC.

Para termos uma breve noção do quão significativo é estas datas tão próximas dos fatos que descrevem, os escritos aristotélicos e platônicos que temos conhecimento hoje foram descobertos por volta do século XI.
Isso significa que passaram-se cerca de 1500 anos entre a escrita dos filósofos e as evidências reais de sua autenticidade, sendo esta realmente indiscutível. Se compararmos isso com os 30, 60 ou 100 anos de diferença dos textos encontrados em Quman, fica clara que a autenticidade destes é indiscutível e imponderável.
Fonte: Sentinela Católico
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