segunda-feira, 9 de julho de 2012

O orgulho deve ficar excluído pela lei da fé.






Olá,




Quero partilhar com vocês sobre um pecado que tem infiltrado nos nossos grupos de orações, nas pastorais, na paróquia e em todos os lugares, que é o orgulho.





O orgulho pode ser visto tanto como uma atitude positiva como negativa dependendo da situação. Pode ser empregado de maneira errônea, como sinônimo de soberba e arrogância como pode ser no sentido de dignidade ou brio.





Vamos meditar sobre o seguinte versículo bíblico:





"Que ninguém, a pretexto de humildade e culto aos anjos, vos impeça de alcançar a vitória. Tais pessoas baseiam-se em pretensas visões, deixando-se ingenuamente inchar de orgulho por sua mente carnal; (Colossenses 2,18)."





Quantas coisas boas poderíamos ter feito pelo irmão, se alguém na Igreja não tivesse nos impedido. É importante que as pessoas que estejam em coordenações, rezem muito, para não caírem no pecado do orgulho e impedir que a obra de Deus seja realizada.





O interessante, meus irmãos, é que o inimigo utiliza a palavra de Deus para convencer um coordenador de que não deve dar a oportunidade àquele que quer implantar algo novo naquilo que está participando.





Podemos verificar que há aqueles que estão coordenando algo, utilizam a própria obediência que se deve ter a Ele, para satisfazer os seus próprios desejos, para mostrar que é Ele que manda, que dá a última palavra.





Daí, a gente percebe que caiu na armadilha do inimigo e até do próprio inconsciente que é esperto e que apesar de você dizer que serve ao Senhor, serve a tudo menos ao Deus que tanto te ama e quer a sua contribuição.





Não devemos impedir as pessoas de alcançar a vitória e de libertar o povo cristão. Deus quer utilizar a todos. Dons não é propriedade de ninguém, pois são ferramentas que Deus dá aos servos para semear a semente do amor, a semente da paz, a semente da vitória.





"Onde fica então o orgulho? Fica excluído. Por qual lei? Pela lei das obras? Não, mas sim pela lei da fé. (Romanos 3,27)"





"O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho"; (I Coríntios 13,4).





É pela fé, que venceremos. Somos carnais e Deus é espírito. Estamos sujeitos a todos esses pecados capitais e temos que vigiar e rezar. E vigiar significa, ler a palavra de Deus. Vigiar significa fazer silêncio, saber escutar, vigiar significa acolher o irmão. Vigiar significa deixar os meus próprios interesses de lado e deixar o meu interior ouvir e falar.





São Paulo relata: "E para que a grandeza das revelações não me enchesse de orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás, para me esbofetear, a fim de que eu não me torne orgulhoso". (II Coríntios 12,7)


Não tem como o orgulhoso entrar no reino dos céus. É preciso refletirmos. É preciso deixar o orgulho ou então Deus intervirá e, aí, haverá sofrimento, como ocorreu com São Paulo.





"Deus o corrige também no leito, com o sofrimento, quando os ossos tremem sem parar,(Jó, 33,19)"





Não podemos ficar orgulhosos quando temos posses, pois não é do agrado de Deus, quando confiamos em nós e não Nele.





Gente, é lindo isso, Deus nos provê abundantemente de tudo para nosso bom uso. Ele dá tanto as coisas materiais quanto espirituais. Observe:





Ordena aos ricos deste mundo que rejeitem o orgulho e não ponham sua esperança na riqueza incerta, mas em Deus que nos provê abundantemente de tudo para nosso bom uso. (I Timóteo 6,17)





Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. (São Lucas 1,51)





Quantos na Igreja, quando iniciaram, eram humildes e escutavam, eram dóceis, aprendiam com o irmão e depois guspiram no prato que comeram, por causa do orgulho, achando que já sabiam muito.





Ezequias, porém, não correspondeu ao favor recebido. Seu coração se tornou orgulhoso e por isso veio a ira divina sobre ele e sobre Judá e Jerusalém. (II Crônicas 32,25)





Mas Ezequias se humilhou do orgulho de seu coração, ele e todos os habitantes de Jerusalém. E por isso a ira do SENHOR não os atingiu nos tempos de Ezequias. (II Crônicas 32,26).





É necessário reconhecer-mos os nossos erros e voltar para o Senhor. Deus é nosso pai e não quer nos condenar, mas nos salvar.





Deus diz através e Isaías:





Virei cobrar a maldade do mundo, os crimes de todos que praticam injustiça. Ponho um fim no orgulho dos soberbos, e rebaixo a vaidade dos prepotentes. (Isaías 13,11).





Portanto, somos do entendimento de que Deus é misericordioso, mas acima de tudo está a sua justiça.





Voltemos para o Senhor enquanto é tempo e que não impeçamos o irmão de alcançar a vitória.



domingo, 8 de julho de 2012

Vinde, Espírito Santo!










Poucas vezes atentamos para o fato de que o Espírito Santo
de Deus é uma Pessoa, viva, real, uma Pessoa Divina que nos ama e que está ao
nosso lado a cada momento, sempre. Quando suplicamos: “Vinde, Espírito Santo”,
não estamos pedindo simplesmente: “Vinde, ó força de Deus”, mas estamos
suplicando: “Ó vem, Espírito Santo de Deus, vem sobre mim, porque és Deus, és o
puro amor e eu preciso de ti, como pobre criatura que sou!”.





Precisamos continuamente suplicar a Luz de Deus: “Envia do
céu um raio de tua Luz, arranca-me das trevas, as trevas que são o pecado, que
é o olhar tanto para mim e tão pouco para ti e para meus irmãos. Faz-me ver a
tua luz neles, naqueles que na tua divina providência puseste ao meu lado. Que
eu possa contemplar a tua beleza, a tua pureza, a tua santidade naqueles que
são criados à tua imagem e semelhança”.




É tão fácil contemplar os defeitos! Mas para os puros, tudo é puro; e os
santos, os que são cheios da Luz do Espírito de Deus, conseguem ver as coisas,
o mundo, as pessoas, com os olhos de amor e misericórdia que só pertencem a
Deus. 





Ele é o Pai dos pobres, por isso podemos suplicar: “Vinde a mim, que sou
pobre”. Pobre de virtudes, pobre de méritos. Eu preciso de ti, Senhor, preciso
de teus dons, de tua força, preciso estar continuamente na tua presença. Sei
que estás continuamente em mim, mas eu nem sempre me apercebo disso, nem sempre
deixo-me guiar por tuas moções e inspirações”. Temos tanto medo de não ser
felizes que acabamos por desprezar aquele Único que nos pode trazer a felicidade.





Quem somos nós para recusar os dons de Deus? Como ousar
dizer que não necessitamos dos dons divinos ou, pior, trocá-los pelos dons dos
homens? Como preferir a sabedoria deste mundo à Sabedoria que vem do Espírito
Santo? Seria incoerência querer galgar os cumes da sabedoria deste mundo sem
buscar a ciência de Deus acima de tudo. Lembro-me agora do que disse Jesus: “Eu
te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, por teres ocultado isto aos sábios e
inteligentes e por tê-lo revelado aos pequeninos” (Lc 10,21). 





Como temer a Deus
se não nos preenchemos de seu Amor? Sem o Amor de Deus nos nossos corações, a
nossa fidelidade é legalismo e o nosso zelo é orgulho. “Sim, Senhor, sem os
teus dons, nada sou, e ainda sou um nada soberbo!”.





“Espírito Santo, tu és meu consolo”. Há tantas tristezas
nesta vida... Tantas dores e tribulações... Mas não há dor maior que aquela dor
escondida dos que não amam a Deus. O Espírito Santo é o nosso consolo, é aquele
que nos diz: “Não temas, o Pai te ama”! “Sim, Senhor, e tu não estás distante.
Não és uma força estranha, alheia, fora de mim. Não, tu moras em mim. És o doce
Hóspede da alma. Estais tão perto, não preciso buscar longe, esforçar-me para
te encontrar”. Saber que Deus está tão perto de nós, que habita em nós, é o
grande consolo de nossa alma vacilante, insegura.





O Espírito Santo é o nosso “descanso no trabalho”. Como
diz o salmista: “É inútil levantar de madrugada ou até à noite retardar nosso
repouso quando aos seus amados Deus concede o pão enquanto dormem” (Sl 127,2).
Sim, é inútil ganharmos o mundo com nossas próprias forças se viermos a perder
Deus, é inútil a aflição se podemos a Ele tudo confiar e esperar. O Espírito é
nossa brisa leve.





“Por isso, eu vos peço, Senhor, com todas as forças do meu
ser: incendiai o meu coração com a chama do teu amor. Sim, incendiai! Que meu
coração arda de amor”.




“Sem a tua Luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele. Então,
enche-me de ti! Lava-me, purifica-me, rega a minha alma para que eu possa dar
os verdadeiros frutos de santidade que só brotam do coração que ama. Cura-me,
Senhor, não permitas que minhas feridas e mazelas me prendam em mim mesmo e
longe de ti”.




 Quantas vezes também declaramos que temos o coração muito duro, mas só o
Espírito pode transformar essa realidade, só Ele arranca do nosso peito o
coração de pedra e nos dá um coração novo, um coração de carne. Renovemos a
nossa fé. 





Muitas vezes pedimos algo a Deus sem esperar de fato receber aquilo
que pedimos. Ele é Deus, Deus nos ama e é capaz de nos fazer santos. A
santidade não é um alvo impossível, precisamos crer nisso verdadeiramente. Não
é por nossas forças, é pelo poder de Deus e a nós cabe apenas desejar, abrir o
nosso coração para a ação do Espírito Santo, ser dóceis ao Amor. Por fim,
oremos junto com a Santa Igreja:




Espírito de Deus,enviai dos céusum raio de luz!





Vinde, Pai dos pobres,

dai aos corações

vossos sete dons.


Consolo que acalma,

hóspede da alma,

doce alívio, vinde!


No labor descanso,

na aflição remanso,

no calor aragem.


Enchei, luz bendita,

chama que crepita,

o íntimo de nós!


Sem a luz que acode

nada o homem pode,

nenhum bem há nele


Dobrai a vossa Igreja

que espera e deseja

vossos sete dons.


Dai em prêmio ao forte

uma santa morte,

alegria eterna.

Amém.





Leonardo Henrique A. Wagner
Padre Consagrado na Comunidade de Vida Shalom







sábado, 7 de julho de 2012

Pregação do Padre Jonas para RCC - NOVA ERA






Padre Jonas diz que estamos em guerra e o Senhor está preparando soldados. 





A RCC é uma academia onde o Senhor está preparando os guerreiros. Numa academia ensina os jovens a experimentar as armas. Os dons são armas poderosíssimas.





O Senhor não é uma galinha choca e nós não somos os pintinhos debaixo de suas asas. O Senhor é como uma águia e nós somos como os filhotes de águia e ele está nos preparando para a batalha.





Pregação do Padre Jonas para RCC - NOVA ERA





sexta-feira, 6 de julho de 2012

TESTEMUNHO SOBRE A ESTAMPA DO JESUS MISERICORDIOSO DA IRMÃ FAUSTINA






Nos idos dos anos 80 – século passado! – participei, em um período de um ano e
meio, de dois roubos. Não foram roubos comuns, como esses que a gente vê por
aí, mas roubos especiais, conforme conto a seguir. 






Em 1979, quando a imagem de Jesus Misericordioso revelada à Irmã Faustina era,
ainda praticamente desconhecida no Brasil, ganhei de um amigo com quem servia
os pobres, no Pirambu, um santinho de papel, vindo de fora, com o belo rosto da
imagem, sob a qual se lia, em inglês: ‘Olhe para mim’. Fiquei muito
impressionada com a beleza daquele olhar e coloquei o santinho na minha
carteira para que pudesse, de fato, olhá-lo com mais freqüência. Era, para mim,
um tesouro. 




No ano seguinte, minha filha recém nascida, eu estava em processo de
afastamento do serviço aos pobres, mas estava na missa na Paróquia do Cristo
Redentor, no Pirambu, na metade da longa fila da comunhão, na qual cada um
retira uma hóstia e a imerge no sangue sagrado, quando alguém bateu no meu
ombro, muito afogueado e disse:





‘Estão
roubando o teu carro!’ Fiquei entre ir comungar e interferir no roubo do carro.
Percebi, por graça de Deus, que receber Jesus uma só vez que fosse era mais
importante do que a Parati marrom do ano, que havia estacionado em frente à
Igreja, com a carteira e todos os documentos dentro. Calmamente, disse que
veria isso depois e fui comungar. Optei pelo mais importante (como queria ter
cultivado mais essa fé!).




Ao sair da missa, formou-se ao meu redor um bolo de curiosos, pois, pelo jeito,
havia-se espalhado a notícia. Quando cheguei no local, o carro estava lá.
Estavam lá, também, a bolsa, a carteira, os documentos e o pouco dinheiro que
tinha. Só me tinham levado... a pequena estampa de Jesus Misericordioso!





Algumas
testemunhas disseram que haviam sido uns ‘meninos drogados’ que haviam
arrombado o carro. Pensei nos adolescentes aditos de drogas com quem havíamos
trabalhado, no adolescente adito acompanhado pelo nosso grupo morto a paulada
pelos traficantes, nas crianças da escola que meu marido, eu e alguns casais
havíamos construído, passaram pela minha mente dezenas de rostos. Poderia ter
sido qualquer um, mas o mais provável era que não fosse nenhum deles. Eles não
fazem isso com pessoas que se colocam ao seu lado.






As pessoas ao redor davam mil sugestões: chamar a polícia, identificar os
meninos, ir procurar nos arredores. Eu, entretanto, nem ouvia. Só me vinha a
pergunta: ‘Por que será que só tiraram o santinho de Jesus Misericordioso?’





E,
enquanto dava partida no carro, rezei pedindo à misericórdia de Deus que fosse
ao alcance daqueles adolescentes que o haviam escolhido acima de tudo o que
haviam encontrado em minha bolsa e no carro, exatamente porque precisavam dele
acima de todas aquelas coisas.





No
fundo, eles haviam feito a mesma opção que eu, ao decidir comungar
tranqüilamente e só sair depois da bênção final: haviam escolhido o mais
importante. Pedi ao Senhor que os socorresse e que, como um sinal de que eles
seriam alcançados pela misericórdia de Deus, me fizesse chegar às mãos uma
outra estampa daquela, o que era dificílimo na época.




Em 1981, em Roma, durante o Congresso Mundial da RCC, a Irmã Briege McKenna
rezou por mim e profetizou uma pequena lista do que Deus queria de mim. O item
final, veio em forma de pergunta: ‘E os meus pobres? Por que você abandonou os
meus pobres?’ Foi uma facada! Teria ficado por aí se, no dia seguinte, um
missionário na Índia não tivesse me abordado enquanto eu escrevia alguma coisa
no saguão do hotel:



‘Desculpe, mas Jesus insistiu que eu lhe interrompesse para entregar-lhe algo’,
disse, enquanto manuseava um envelope grande nas mãos. ‘Trabalho em um hospital
em Bombaim, na Índia e sempre mostro isso às pessoas que estão sofrendo ou
morrendo e elas entram em grande paz. Tenho visto, também, muitas pessoas
mudarem de vida. 




Trago isso sempre comigo e, sinceramente, não entendo porque Jesus manda que eu
lhe dê.’ Abriu o grande envelope e tirou de dentro o mesmo rosto, da mesma
imagem, com os mesmos dizeres da pequena estampa ‘roubada’. Só que, desta vez,
impressa em papel mais grosso, brilhoso, muito, muito bonita. 




Emocionada, contei-lhe minha história e tentei, em vão, fazer com que ele
ficasse com a estampa. Ele recusou, impressionado com o sinal que aquela estampa
era para mim. Naturalmente, não caberia mais em minha carteira. Teria que
colocá-la sobre a mesa e trazê-la no coração, junto com a esperança de que o
Senhor, um dia, me fará voltar a servir os pobres, com a certeza de que os
meninos (hoje homens!) encontraram a misericórdia de Deus e a confiança
absoluta de que essa misericórdia não se rouba, porque ela se entrega, inteira
e livremente, pelos meios mais insondáveis, a quem dela precisa!


Maria
Emmir Nogueira




Publicado na Revista Shalom Maná, 2004

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Será que Deus está te chamando?








A bíblia esta cheia de pessoas que foram chamadas por Deus. Deus chama homens e mulheres para o projeto de salvação.





Fico a imaginar o Chamado de Noé, a construção da arca, a forma que as pessoas o viam quando começou a construí-la. Noé, tinha comunhão com Deus, uma vida de fé, em meio a uma civilização corrompida. 





A bíblia diz que Noé era Justo e Integro, e andava com Deus. Que tinha três filhos, uma só esposa, diante de uma terra cheia de violência, de um povo que não seguia e nem acreditava no Senhor.





Noé recebeu os planos de Deus, como fazer a arca, e então começou. Diz em Lucas 17, 27,  que as pessoas de sua época comiam, bebiam, faziam festas, até o dia em que Noé entrou na arca com sua família, em meio ao Deserto, onde entraram fecharam e ficaram sete dias esperando chuva e o dilúvio destruiu o restante. 





Ser chamado por Deus realmente, é não ser deste mundo.





"Ao ser humano cabem os projetos, mas a resposta pertence ao SENHOR. (Provérbios 16,1)"





Sim Deus chama homens. Ele não se engana nem erra.  Quase todos a quem Deus chamou tinha uma vida normal, uma vida comum, uma vida produtiva, de futuro social, financeiro e profissional, mas Ele vem, chama e a pessoa sente algo novo, diferente e dá uma resposta.





Vejamos  Abrão que deixou tudo que havia conquistado, terra, lugar, parentes e tudo o mais e mergulhou no deserto, crendo em uma promessa de um filho que não chegava, arriscando tudo para dar  inicio ao projeto de Deus.





Fico a pensar que se não queremos ser chamados de loucos, de diferentes, de acordar nas madrugadas, para rezar, se não queremos viver no incerto, no choro, nas lutas, nas provações,tribulações e tentações, não há como dar resposta ao chamado do Senhor.





O interessante, é que quando Deus chama, as vezes a gente tenta fugir, mas é algo tão forte, que a gente pode ir a onde for, que depois a gente volta. 





Deus é dez e sabe como e de que jeito fazer as coisas. Não temos como fugir e não temos como dizer Não. 





"Por isso, fala e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Se alguém da casa de Israel instalar ídolos no coração, colocar diante de si o tropeço que o faz pecar e depois se dirigir a um profeta, eu, o SENHOR, lhe darei a resposta por causa da multidão de seus ídolos. (Ezequiel 14,4)"





Não sabemos os critérios que Deus utiliza para o chamado, mas de uma coisa tenho certeza, ele me chamou e, digo, sou uma das piores.





Daí é que se percebe a graça, a glória, a honra. A quem menos espera ele chama, para que as pessoas percebam que a glória e a honra devem ser dadas a Ele.





Deixemo-nos guiar pelo Senhor. 





Antes que no seio tu fosses chamado eu te conhecia e te chamava pelo nome. É lindo isso. Glória a Deus!





Augusta Moreira dos Santos


Grupo de Oração São Francisco de Assis.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Padre Sertanejo - Padre Alessandro de Campos



















“A inveja é o pecado diabólico por excelência”









O que é inveja? 

Cobiça, desejo maligno de possuir o que é de outro (bens, posição, ministério, etc...).

Ela pode estar bem camuflada. Se seu coração não se alegra com a benção e o sucesso do seu irmão, tenha cuidado! Se o sucesso do outro é uma ameaça para você, seu coração tem inveja. 

"Os irmãos o invejavam, mas o pai guardou o assunto".(Gen 37,11).

A inveja quando detectada não pode ser guardada. Não podemos tapar o sol com a peneira. Os problemas ao serem identificados precisam ser solucionados, mesmo porque a inveja, trava a vida das pessoas.

O pai de José, percebeu que os irmãos tinham inveja, mas guardou o assunto.

Recordei, neste momento, que escutei uma homilia de um padre, onde ele testemunhou que tinha inveja de um outro padre e que reuniu toda a coragem e confessou para o amigo, que tinha inveja Dele. Os dois, juntos, trabalharam esse problema e se tornaram excelentes amigos vindo a trabalharem juntos na mesma paróquia.

Esse padre, foi na raiz do problema, por isso foi solucionado. Ele admitiu a inveja e quis a libertação da inveja e conseguiu, pela graça de Deus.

Quantos de nós, já tivemos esse sentimento horrível e pela misericórdia do Senhor conseguimos nos livrar dele. Confesso que já tive inveja. Na verdade, não sabia que era inveja, mas hoje, percebo que era. E o pior, tive inveja espiritual.

A inveja espiritual, é algo muito grave, pois tomamos ódio da pessoa e na nossa mente justificamos o motivo, com algo banal, mas que para quem está com inveja, se torna como grave. E, acabamos por prejudicar aquela pessoa inocente.

Já vi casos, também, ainda mais graves, em que a pessoa tem inveja da outra e finge que gosta dela, mas no íntimo torce para que tudo dê errado. Na verdade, fica alegre com a desgraça alheia.

A inveja é cega: “Atingidos pela cegueira da inveja” (Mt 21 lc 1).

A inveja morde: “Alguns estavam mordidos de inveja” (Mt, 20).

Portanto, é preciso trabalharmos isso dentro de nós, reconhecendo que estamos com inveja e pedir a Deus a graça de superar isso, fazendo uma boa confissão, conversando com o diretor espiritual ou alguém de muita confiança e de caminhada, com maturidade para ouvir.

Além da inveja espiritual, há também, a inveja material.

A inveja é amiga daquele que não suporta o sucesso dos outros e não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. 

O primeiro pecado dos filhos de Adão e Eva foi cometido por inveja. Caim matou o irmão Abel. Abel era pastor e Caim lavrador (cf. Gn 4). Caim movido pela inveja, assassinou o próprio irmão.

Por inveja do demônio, a morte entrou no mundo, sab 2,24.

Santo Agostinho dizia que “a inveja é o pecado diabólico por excelência”. E se referia a ela como “o caruncho da alma que tudo rói e reduz a pó”.

Para São Tomás, a inveja nasceu com o primeiro pecado cometido pelos Anjos que se rebelaram contra Deus.

Na Escritura sagrada, diz que os irmãos de José o odiavam por que o pai deles gostava mais de José e o odiavam cada vez mais, por causa dos sonhos e palavras que Ele proferia, diz ainda da inveja que os irmãos tinham por ele.

Vejam, que por causa da inveja que tinham dele, passaram a odiá-lo, tanto que quase conseguiram matá-lo.

O evangelista São Mateus deixa claro a razão que os levou a matar o Filho de Deus: “Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: ‘Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo?’ Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja” (Mt 27,18).

Vemos, assim, a que ponto chega a inveja. 

Diante disto, temos que nos acautelar; uma vez movidos por ela, somos levados a praticar muitas injustiças. Quantas fofocas, maledicências, intrigas, brigas, rivalidades, calúnias e ódios acontecem por causa de uma inveja. Sim, é necessário a vigilância diária.

Santo Agostinho nos ajuda a entender a gravidade da inveja: “Terrível mal da alma, vírus da mente e fulminante corrosivo do coração, é invejar os dons de Deus que o irmão possui, sentir-se desafortunado por causa da fortuna dos outros, atormentar-se com o êxito dos demais, cometer um crime no segredo do coração, entregando o espírito e os sentidos à tortura da ansiedade; destroçar-se com a própria fúria!”

Portanto, somos do entendimento de que a inveja é um dos maiores males e precisamos admitir a mesma, quando detectada e ao percebermos que o outro possui inveja, ajudá-lo a livrar desse mal e caso não consiga, afastar dessa pessoa passando a interceder de longe, visto que é um mal atingível.

Que Deus nos conceda a graça, da pureza de coração.




Augusta Moreira dos Santos

Grupo de Oração São Francisco de Assis.




Crie raízes no lugar certo!







Não é comum para o mundo ver jovens reunidos para rezar. É normal vê-los reunidos para beber, sair de balada, se drogar ou qualquer outra coisa. Mas o “normal” nem sempre é o melhor para nós, não é?





Ser cristão, carregar um crucifixo no peito ou falar de Deus é muito “esquisito” para os outros. Ultimamente o “normal” e o “esquisito” se inverteram, assim como os valores. Porque hoje é normal ver uma adolescente engravidando do namorado e esquisito ver um casal de namorados se guardarem para o casamento.





De fato, é muito difícil estar no mundo e tentar viver a castidade e a radicalidade que a fé no evangelho nos propõe. Mas acredite, você encontrará a força necessária para lutar contra as coisas do mundo ao fincar os pés na igreja e ao se entregar inteiramente a Deus.





Nós vivemos num tempo em que até os justos são tentados e se nós não estivermos firmes na barca de Pedro, nós iremos naufragar. E esteja certo, ao escolher por seguir a Jesus Cristo, você também terá que lidar com a sua cruz. Não pense que a igreja promete glórias. 





Ao contrário. Jesus nos fala, quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, pegue a sua cruz e siga-me. Por isso, jovem, não há salvação sem a cruz e não há ressurreição sem morte.


Jesus nos deixou ensinamentos, a sua igreja e uma imensa prova de amor. 





E diante do nosso sim, Ele não impõe limites em nos abençoar. Mas nossa memória é fraca e nossa humanidade nos leva a esquecer o tamanho do amor de Jesus em nossas vidas e então caímos em pecado, nos perguntamos por que Jesus nos abandonou, porque isso ou aquilo aconteceu conosco, porque viver é tão difícil.





Mas Deus sabe o que nos dá e o que nos tira. E devemos buscar a intimidade com ele por meio da oração, da palavra de Deus e do conhecimento do amor Dele para alcançarmos forças e as curas que por ventura, necessitamos.





Mas mesmo Deus sendo o Deus do impossível, Ele vai agir conforme os desejos e o tempo dele. Justamente, porque sabe o que é melhor para nós. Sabe por quê? Você já se perguntou se Deus tivesse atendido aquele seu pedido tão esperado, você estaria tão perto de Deus como está agora? Talvez seja porque aquele emprego novo, aquele carro ou qualquer outra coisa que tenha pedido, te afastaria de Deus e longe Dele, estamos fadados ao sofrimento.





Cristo curou e realizou muitos milagres na vida de inúmeras pessoas, mas quantos voltaram para seguí-lo? Por isso, Ele nos diz, quem vem a mim, recebe a cura, mas quem volta recebe a salvação.





Então, para que você não caia no esquecimento do imenso amor de Deus em sua vida, leia a palavra de Deus com mais zelo, mais entrega e construa suas raízes na igreja. Busque mais conhecimento nela, pois é sobre ela que a nossa fé é firmada. Jesus a confiou a Pedro e nós devemos dar continuidade a ela, não somente diante do mundo, mas especialmente, dentro de nossos corações.





A igreja é muito rica e é santa. Pecadores são as pessoas que estão nela. Filtre a imagem que o mundo tem dela e que talvez você também tenha e busque mais conhecimento nela e em Deus, pois não se ama o que não se conhece, não é? Veja os escritos do Papa, acesse o site da canção nova, do vaticano. Busque o crescimento da sua fé. 





Muitas vezes mendigamos atenção e uma palavra de conforto com os outros, quando temos as respostas na palavra de Deus e em tantos outros tipos de formação que a igreja nos oferece.





Essa deve ser uma busca sem fim, pois quanto mais se conhece o amor de Deus e achamos que sabemos de tudo, coisas novas surgem para serem exploradas.





Explore esse amor. Firme suas raízes na igreja. Pois nós somos como árvores. Há dias em que estamos de pé. Nesses dias, devemos cuidar para não cair. Há dias que nos sentimos podados. 





É neste momento que devemos ter consciência que é a ação de Deus nas nossas vidas, pois sabe o que é melhor. E há dias que estamos secos. Para estes dias, precisamos lembrar que Jesus nos fala: Quem tiver sede, venha a mim!





“Quando passares pelas águas, eu estarei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. (Isaias 43 -2)





Fonte:http://abc.jovenssarados.com/?cat=6





segunda-feira, 2 de julho de 2012

Por que dói tanto?







Por que é tão difícil esperar os
nossos pedidos acontecerem? Por que nos dói tanto ver as coisas acontecendo de
uma forma que não podemos controlar. Por que sofremos tanto a ponto de
acreditarmos que nada dará certo para nós? Por que é tão fácil acreditar que
Deus nos abandonou? E por que dói tanto?





Porque tem que doer. Porque é um
processo. Porque faz parte do nosso amadurecimento ou às vezes não tem por quê
nenhum, apenas dói. E insconscientemente nos entregamos ao sofrimento.





É mais fácil deixar a tristeza,
as lágrimas e o sofrimento tomar conta de nós. É imensamente mais difícil
sorrir quando se quer chorar. Porque lutar exige força, coragem e se entregar
às dores não exige nada de nós. Não quer dizer que não temos o direito de
sofrer, mas esse sofrimento tem que ser passageiro e tem que ser vivido do
jeito certo.





“A alegria ou a tristeza só
poderão continuar dentro de nós à medida que nos deixamos afetar por suas
causas. É questão de escolha. Dura, eu sei. Difícil, reconheço. Mas ninguém nos
prometeu que seria fácil.





Se hoje a vida lhe apresenta
motivos para sofrer, ouse olhá-los de uma forma diferente. Não aceite todo este
contexto de vida como causa já determinada para o seu fracasso.




Não, não precisa ser assim.





Deixe-se afetar de um jeito novo
por tudo isso que já parece tão velho. Sofrimentos não precisam ser estados
definitivos.


Eles podem ser apenas pontes,
locais de travessia”.




(Trecho do livro Quando o sofrimento bater à sua porta é melhor abrir – Pe.
Fábio de Melo)

domingo, 1 de julho de 2012

A verdadeira conversão acontece quando caio da montanha do meu orgulho.








Nas minhas andanças, ouvi uma homilia de um padre que me deixou impressionada, pois ele disse que Jesus transformou seu pior inimigo no maior aliado. Assim, Jesus fez com São Paulo, o apóstolo.





É isso mesmo, Jesus passou uma rasteira em Paulo. A queda de Paulo foi uma queda espiritual que o derrubou da montanha do seu orgulho. 





Paulo, foi atrás dos cristãos, para persegui-los, com toda a arrogância e foi fisgado por Jesus.





"Quem és tu, Senhor? Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo".(atos 9,5).


Paulo viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. Caindo por terra.(atos 9, 4).





Pensemos neste encontro de Jesus e de Paulo. 





Jesus, o misericordioso, o acolhedor, aquele que amou verdadeiramente a todos nós, dando a sua própria vida por amor,  tendo passado toda espécie de humilhação e zombarias.





Ele, que tudo suportou para cumprir a vontade do Pai, para realizar o projeto de Deus, o projeto da salvação. 





Paulo, aquele que perseguia a Igreja de Jesus, que queria destruir a obra que Ele havia realizado, tanto que saiu exatamente para perseguir e prender os seus seguidores.





No entanto, Jesus escolheu Paulo para a missão, para ser um dos "Dele". 





Jesus,viu além das aparências, da ignorância e do orgulho. Ele viu o seu interior e sabia que podia transformar Paulo, porque para Deus nada é impossível e assim aconteceu.





Paulo ao ter uma experiência com Jesus, ao ser batizado no Espírito Santo, ao sentir o amor de Deus, caiu na real e deixou o orgulho de lado e passou a servir o Senhor. 





De perseguidor passou a ser perseguido, tanto que Jesus disse que Paulo iria sofrer muito por amor ao seu nome.





É preciso que olhemos para o interior das pessoas. Precisamos deixar as nossas máscaras caírem. É necessário ter um olhar de misericórdia para o irmão, mesmo aquele que nos humilha, que nos faz sofrer, sendo uma pedra no nosso sapato. 





O tempo é curto e o Senhor quer que façamos aliados na sua Igreja. 





Não foi Paulo, o errante, que foi atrás de Jesus e sim o contrário, quem estava certo é que foi atrás do errado.





Então, vamos convidar para nos ajudar quem está contra nós. Vamos amar e acolher. Estendamos a nossa mão. 





Que Deus nos conceda a graça, de a exemplo de Jesus, fazer daqueles que não gostam de nós, aliados, na obra missionária.





Augusta Moreira dos Santos


Grupo de Oração São Francisco de Assis