sexta-feira, 5 de outubro de 2012

APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA EM LA SALETE - França - 1846








APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA


EM LA SALETE - França - 1846.






Onde aconteceu: Na França.





Quando: Em 1846.





A quem: Aos videntes, Maximino Giraud e Mélanie Calvat.








História da Aparição.








Um menino de nome Maximino Giraud, de onze anos, e Mélanie (Mélanie) Calvat, de quinze, estavam cuidando do gado. Mélanie estava acostumada e treinada nesse tipo de trabalho desde os nove anos, mas tudo era novo para Maximino. Seu pai lhe havia pedido que fosse fazer esse serviço como ato generoso, para cooperar com o amigo que estava com o pastor adoentado.





Relata Mélanie:





No dia 18 de setembro de 1846, véspera da Aparição da Santíssima Virgem, eu estava sozinha, como sempre, cuidando do gado do meu patrão; por volta de onze horas vi um menino que se aproximava. Por um momento tive medo, pois achava que todos deviam saber que eu evitava todo tipo de companhia. O menino se aproximou e me disse:





"Ei menina, vou contigo, sou de Corps". A estas palavras minha malícia natural se mostrou e lhe disse: "Não quero ninguém perto de mim. Quero ficar sozinha". Mas ele, senguindo-me, disse: "Meu patrão me enviou aqui para que cuide do gado contigo. Venho de Corps". Afastei-me dele, agastada, dando-lhe a entender que não queria ninguém por perto. Quando estava a certa distância, sentei-me na grama. Normalmente, dessa forma conversava com as florzinhas ou ao Bom Deus.





Depois de um momento, atrás de mim estava Maximino sentado e diretamente me disse:"Deixa-me ficar contigo, me comportarei muito bem". Embora contra minha vontade e sentindo-me incomodada por Maximino, permiti que ficasse. Ao ouvir os sinos de la Salette para o Ângelus, disse-lhe para elevar sua alma a Deus. Ele tirou o chapéu e se manteve em silêncio por um momento. Logo comemos e brincamos juntos. Quando caiu a tarde descemos a montanha e prometemos voltar ao dia seguinte para levar o gado novamente.





No dia seguinte, sábado, 19 de setembro de 1846, o dia estava muito quente e os dois jovenzinhos concordaram em comer seu almoço em um lugar sombreado. Contrariamente a seu costume, eles se estendem sobre a relva... e adormecem. O tempo passa!... Mélanie foi a primeira a despertar:





"Maximino, Maximino, vem depressa, vamos ver nossas vacas... Não sei onde andam!".





Rapidamente sobem a ladeira. Voltando-se, têm diante de si toda a pradaria: as vacas lá estão ruminando calmamente. Os dois pastores se tranquilizam. Mélanie começa a descer. A meio caminho se detém imóvel e pergunta a Maximino se não vê o que ela estava vendo:





"Maximino, olha lá, aquele clarão!".





Maximino corre gritando:





"Onde? Onde?"





Mélanie estende o dedo para o fundo do vale onde haviam dormido. O clarão se mexia e se agitava, como dividindo-se ao meio.





"Oh, meu Deus!", exclamou Mélanie, deixando cair o cajado.





Algo fantasticamente inconcebível a inundava nesse momento e ela se sentiu atraída, com profundo respeito, cheia de amor e o coração batendo mais rapidamente. Viram uma Senhora sentada em uma enorme pedra. Tinha o rosto entre as mãos e chorava amargamente. Mélanie e Maximino estavam com medo e não se mexiam.





 





A Mensagem de La salete.





A Senhora, pondo-se lentamente de pé e cruzando suavemente seus braços, lhes chamou:





- Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!





Então, as crianças foram até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. "Achávamos que era uma mamãe cujos filhos a tivessem espancado e que se teria refugiado na montanha para chorar".


 A Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado as costas, touca de componesa. Rosas coroando sua cabeça, ladeando o lenço e ornando seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Em seus olhos havia lágrimas que rolavam pelas faces. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês.





ELA disse:





- Se Meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de Meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais suster.


Há quanto tempo sofro por vós!


Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de Meu Filho.


            E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o Nome de Meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o braço de Meu Filho.


Se a colheita se estraga, e só por vossa causa. Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, juráveis usando o Nome de Meu Filho. Elas continuarão assim, e neste ano, para o Natal, não haverá mais.





A palavra "batatinhas" (em francês: 'pommes de terre'), deixa Mélanie intrigada. No dialeto da região, se diz "la truffa". E a palavra 'pommes' lembra-lhe o fruto da macieira. Ela se volta então para Maximino, para lhe pedir uma explicação. A Senhora, porém adianta-se dizendo:





- Não compreendeis, meus filhos? Vou dizê-lo de outro modo.





Retomando pois, as últimas frases no dialeto de Corps ('patois'), língua falada correntemente por Maximino e Mélanie, a Senhora prossegue sempre no dialeto:


- ”Se tiverdes trigo, não se deve semeá-lo. Todo o que semeardes será devorado pelos insetos, e o que produzir se transformará em pó ao ser malhado.


Virá grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de trevor e morrerão entre as mãos das pessoas que as carregarem. Os outros farão penitência pela fome. As nozes caruncharão, as uvas apodrecerão.“








De repente, a Senhora continuou a falar, mas somente Maximino a entendia. Mélanie percebia seus lábios se moverem, mas nada entendia. Alguns instantes depois, Mélanie por sua vez, pode ouvir, enquanto Maximino, que nada mais entende, faz girar o chapéu na ponta do cajado ou, com a outra, brinca com pedrinhas no chão. "Mas nenhuma sequer tocou os pés da Bela Senhora!", excusar-se-ia alguns dias mais tarde. "Ela me disse alguma coisa ao me dizer:Tu não dirás nem isso. Depois, não compreendia mais nada, e durante esse tempo, eu brincava".





Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Mélanie. E novamente, os dois em conjunto ouviram as seguintes palavras:





- Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados.


Fazeis bem vossa oração, meus filhos?





- "Não muito, Senhora", respondem as crianças.








- Ah! Meus filhos, é preciso fazê-la bem, à noite e de manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não puderdes rezar mais. Quando puderdes rezar mais, dizei mais.


Durante o verão, só algumas mulheres mais idosas vão à Missa. Os outros trabalham no domingo, durante todo o verão. Durante o inverno, quanto não sabem o que fazer, vão à Missa zombar da religião. Durante a Quaresma vão ao açougue como cães.


Nunca vistes trigo estragado, meus filhos?





- "Não Senhora", responderam eles.





Então Ela se dirigiu a Maximino:





- Mas tu, meu filho, tu deves tê-lo visto uma vez, perto de Coins, com teu pai. O dono da roça disse a teu pai que fosse ver seu trigo estragado. Ambos fostes até lá. Ele tomou duas ou três espigas entre as mãos, esfregou-as e tudo caiu em pó. Ao voltardes, quando estaveis a meia hora de Corps, teu pai te deu um pedaço de pão dizendo-te: "Toma, meu filho, come pão neste ano ainda, pois não sei quem dele comerá no ano próximo, se o trigo continuar assim".





Maximino respondeu:





- "É verdade, Senhora, agora lembro. Há pouco não lembrava mais".





E a Bela Senhora concluiu, não mais em dialeto 'patois', e sim em francês:





- Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo.





Então ela seguiu até o lugar em que haviam subido para ver onde estavam as vacas. Seus pés deslizavam, tocando apenas a ponta da grama, sem dobrá-la. Na colina, a Bela Senhora se deteve. Mélanie e Maximino correram até ela para ver onde ia. A Senhora se eleva rapidamente, permanecendo por uns minutos a alguns metros de altura (3 ou 5 m). Olhou para o céu, olhou à sua direita (na direção de Roma?), à sua esquerda (na direção da França?), olhou para os dois meninos, e se confundiu com o globo de luz que a envolvia. Este então subiu até desaparecer no firmamento.





 





Depois da aparição.





No início, poucos acreditavam no que os dois jovens diziam ter visto e ouvido. Os camponeses que os haviam contratado se surpreendiam com o fato de que, sendo eles tão ignorantes, fossem capazes de transmitir e relatar uma mensagem tão complicada tanto em francês (que não entendiam bem) como em 'patois', em que descreviam exatamente o que diziam.





Na manhã seguinte, Mélanie e Maximino foram levados ao pároco. Era um sacerdote de idade avançada, muito generoso e respeitado. Ao interrogar os dois, ouviu todo o relato, diante do qual ficou muito surpreso e realmente considerou que diziam a verdade. Na missa do domingo seguinte, falou da visita da Senhora e seu pedido. Quando chegou aos ouvidos do Bispo que o pároco havia falado da aparição no púlpito, este foi repreendido e substituído por outro sacerdote. Isso não é de surpreender, pois a Igreja é muito prudente em não fazer juízos apressados sobre aparições.





Mélanie e Maximino eram constantemente interrogados por curiosos e por devotos. Simplesmente contavam a mesma história. Aos que estavam interessados em subir a montanha, mostravam o local exato onde a Senhora havia aparecido. Várias vezes foram ameaçados de prisão se não negassem o que continuavam a dizer. Sem nenhum temor e hesitação, relatavam a todos as mensagens que a Senhora havia dado.





Surgiu uma fonte no lugar onde a Senhora havia aparecido e a água corria colina abaixo. Muitos milagres começaram a acontecer.


As terríveis calamidades anunciadas começaram a se cumprir. A terrível escassez de batatas de 1846 se espalhou, especialmente na Irlanda, onde muitos morreram. A escassez de trigo e milho foi tão severa, que mais de um milhão de pessoas na Europa morreram de fome. Uma enfermidade atacou as uvas em toda a França. Provavelmente o castigo teria sido pior se não fosse pelos que aceitaram a mensagem de La Salette. Muitos começaram a ir à missa. As lojas eram fechadas aos domingos e as pessoas pararam de fazer trabalhos desnecessários do dia do Senhor. Os xingamentos e as blasfêmias foram diminuindo.











A Aprovação Eclesiástica





Esta Aparição da Virgem Santíssima que aconteceu na França em 1846, e foi reconhecida e aprovada pela Igreja, em 1851.


O Bispo de La Salette encarregou a dois teólogos a investigação da aparição e de todas as curas registradas. Durante cinco anos fizeram as mais minuciosas investigações. Em toda a França, em aproximadamente oitenta lugares diferentes, os bispos encarregaram sacerdotes que investigassem as curas milagrosas através das orações a Nossa Senhora de La Salette e da água da fonte. Centenas de graças foram registradas.





O Santo Padre Pio IX aprovou a devoção a Nossa Senhora de La Salette. Pediu aos jovens que lhe enviassem o relato dos segredos por escritos.


Tempo depois dirá o Santo Padre:





"Estes são os segredos de La Salette; se o mundo não se arrepender, perecerá".








As Palavras do Papa João Paulo II, sobre La Salette:





"Neste lugar, Maria, a mãe sempre amorosa, mostrou sua dor pelo mal moral causado pela humanidade. Suas lágrimas nos ajudam a entender a gravidade do pecado e a rejeição a Deus, enquanto manifestam ao mesmo tempo a apaixonada fidelidade que Seu Filho mantém com relação a cada pessoa, embora Seu amor redentor esteja marcado com as feridas da traição e do abandono dos homens."





Várias congregações foram fundados pela inspiração de La Salette, entre as quais os Missionários e as Irmãos de Nossa Senhora de La Salette, que se dedicam a propagar a mensagem de reconciliação.












Os Segredos de La Salete.








Um segredo importante foi dado pela Virgem a Mélanie, para revelá-lo anos mais tarde. Maximino assegurou que a Virgem disse algo a Mélanie, que ele não ouviu. Esse segredo, no entanto, não está incluído na aprovação dada pela Igreja à aparição, pois foi divulgado posteriormente.





O segredo somente foi publicado em sua totalidade em uma brochura, em Lecce, no ano de 1879. Ao Papa da época, Pio IX, o texto do segredo foi entregue em 18 de julho 1851.





Seguem-se as palavras de Nossa Senhora ditas a Mélanie em 19 de setembro de 1846:





- "Mélanie, o que eu te vou dizer agora não será um segredo para sempre. Tu podes publicá-lo em 1858".








1- Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os sacerdotes, por causa da sua vida má, pelas suas irreverências e pela sua impiedade ao celebrar os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, o amor às honras e aos prazeres, os sacerdotes converteram-se em cloacas de impureza. Sim, os sacerdotes provocam a vingança e a vingança pende sobre suas cabeças.


Ai dos sacerdotes e pessoas consagradas a Deus que pelas suas infidelidades e más vidas crucificam meu Filho de novo! Os pecados das pessoas consagradas a Deus clamam ao Céu e atraem vingança, e eis que a vingança está às suas portas, porque já não se encontra ninguém para implorar misericórdia e perdão para o povo. Já não há almas generosas, já não há ninguém digno de oferecer a Vítima sem mancha ao Eterno, pelo mundo. 





2- Deus vai castigar de uma maneira sem precedentes. Ai dos habitantes da Terra! Deus vai esgotar a sua cólera e ninguém poderá fugir a tantos males juntos.


Os chefes, os condutores do povo de Deus, descuraram a oração e a penitência, e o demônio obscureceu as suas inteligências. Tornaram-se naquelas estrelas errantes, que a antiga serpente arrastará com a sua cauda para os fazer perecer. Deus permitirá que a antiga serpente ponha divisões entre os soberanos, em todas as sociedades e em todas as famílias. (A humanidade) sofrerá penas físicas e morais. Deus abandonará os homens a si mesmos e enviará castigos que se hão de suceder durante mais de trinta e cinco anos.





3- A sociedade está às vésperas das mais terríveis calamidades e dos mais graves acontecimentos. Deverá esperar vir a ser governada com vara de ferro e beber o cálice da cólera de Deus.


Que o Vigário de meu Filho, o Sumo Pontífice Pio IX, não saia de Roma depois de 1859; mas que seja firme e generoso, que combata com as armas da fé e do amor. Eu estarei com ele.


Que desconfie de Napoleão (Napoleão III): o seu coração é falso, e quando ele quiser ser, ao mesmo tempo, Papa e Imperador, Deus Se retirará dele. Ele é aquela águia que, querendo sempre subir mais alto, cairá sobre a espada de que se queria servir para obrigar os povos à submissão.





4- A Itália será castigada pela sua ambição, por querer sacudir o jugo do Senhor dos Senhores; também ela será entregue à guerra. O sangue correrá por todos os lados; as igrejas serão fechadas ou profanadas; os sacerdotes e religiosos serão perseguidos; irão fazê-los morrer, e morrer de morte cruel. Muitos abandonarão a fé, e o número de sacerdotes e religiosos que apostatarão da religião verdadeira será grande; entre estes haverá até mesmo Bispos.





5- Que o Papa se acautele contra os fazedores de milagres, porque chegou o tempo em que se hão de operar os mais espantosos prodígios na terra e no ar.





6- No ano de 1864, serão libertados do Inferno Lúcifer com um grande número de demônios; eles abolirão a fé pouco a pouco, mesmo nas pessoas consagradas a Deus. Irão cegá-las de tal forma que, salvo se elas forem abençoadas por uma graça especial, essas pessoas assimilarão o espírito desses anjos maus. Muitas casas religiosas perderão completamente a fé e muitas almas se irão perder.





7- Os livros maus abundarão na Terra e os espíritos das trevas espalharão, por toda a parte, um relaxamento universal por tudo o que seja serviço de Deus; e terão um enorme poder sobre a natureza. Haverá igrejas dedicadas ao culto desses espíritos. Certas pessoas serão transportadas de um a outro lugar por esses maus espíritos, e até sacerdotes, porque eles não serão conduzidos pelo bom espírito do Evangelho, que é um espírito de humildade, de caridade e de zelo pela glória de Deus.


Em algumas ocasiões, os mortos e os justos serão trazidos de volta à vida (isto é, esses mortos tomarão a aparência das almas justas que viveram na Terra, para melhor seduzir os homens. Esses ditos mortos ressuscitados não serão mais do que o demônio sob as suas figuras, e pregarão outro evangelho, contrário ao do verdadeiro Jesus Cristo, negando quer a existência do Céu, quer ainda a existência das almas dos condenados. Todas essas almas aparecerão como que unidas aos seus corpos). E serão vistos, por toda a parte, prodígios extraordinários, porque a fé verdadeira se extinguiu e a falsa luz ilumina o mundo. Ai dos Príncipes da Igreja que se tenham apenas dedicado a acumular riquezas e salvaguardar a sua autoridade, e a dominar com orgulho!





8- O Vigário do meu Filho terá muito que sofrer, porque por um tempo a Igreja será entregue a grandes perseguições - será o tempo das trevas. A Igreja terá uma crise medonha.


Esquecida a santa fé de Deus, cada indivíduo quererá governar-se por si mesmo e ser superior aos seus semelhantes. Serão abolidos os poderes civis e eclesiásticos, toda a ordem e justiça serão calcadas aos pés. Só se verão homicídios, ódios, inveja, mentira e discórdia, sem amor pela pátria e pela família.





9- O Santo Padre sofrerá muito. Estarei com ele, até o fim, para receber o seu sacrifício. Os malvados atentarão muitas vezes contra a sua vida, sem poder pôr fim aos seus dias; nem ele, porém, nem o seu sucessor (Nota escrita por Mélanie na margem de seu exemplar: 'que não reinará por muito tempo') verão o triunfo da Igreja de Deus.





10- Todos os governantes civis terão o mesmo plano, que será o de abolir e fazer desaparecer todo o princípio religioso, para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda espécie de vícios.


No ano de 1865, será vista a abominação nos lugares santos. Nos conventos, as flores da Igreja estarão putrefatas, e o demônio se converterá no rei dos corações. Que os que estão à frente das comunidades religiosas vigiem as pessoas que irão receber, porque o demônio usará de toda a sua malícia para introduzir nas ordens religiosas pessoas dadas ao pecado, pois as desordens e o amor aos prazeres da carne estarão espalhados por toda a Terra.





11- A França, a Itália, a Espanha e a Inglaterra estarão em guerra; o sangue correrá pelas ruas; o francês lutará contra o francês, o italiano contra o italiano, e depois haverá uma guerra geral, que será medonha. Por um tempo, Deus irá esquecer-Se da França e da Itália, porque o Evangelho de Jesus Cristo já não é conhecido. Os malvados desenvolverão toda a sua malícia; os homens irão matar-se e assassinar-se, até dentro das casas.


Ao primeiro golpe da sua espada fulminante, as montanhas e a natureza inteira estremecerão de espanto, porque as desordens e os crimes dos homens traspassam a abóbada do Céu. Paris será queimada e Marselha engolida. Várias grandes cidades serão abaladas e soterradas por terremotos. As pessoas acreditarão que tudo estará perdido. Não se verá mais do que homicídios, não se ouvirá senão os ruídos das armas e blasfêmias.





12- Os justos sofrerão muito; as suas orações, a sua penitência e as suas lágrimas subirão ao Céu e todo o povo de Deus pedirá perdão e misericórdia, e implorará a minha ajuda e intercessão.


Então, Jesus Cristo, por um ato da Sua Justiça e da Sua Misericórdia para com os justos, mandará os Seus anjos dar morte e todos os Seus inimigos. Num abrir e fechar de olhos, os perseguidos da Igreja de Jesus Cristo e todos os homens escravos do pecado perecerão, e a Terra ficará como um deserto.





13- Então, será feita a paz, a reconciliação de Deus com os homens. Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá por toda a parte. Os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde e piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. O Evangelho será pregado por toda a parte e os homens farão grandes progressos na fé, porque haverá unidade entre os obreiros de Jesus Cristo e porque os homens viverão no temor de Deus.





14- Essa paz entre os homens não será longa - 25 anos de abundantes colheitas farão esquecer que os pecados dos homens são a causa de todos os males que sucedem à Terra.


Um precursor do Anticristo, com um exército composto de muitas nações, combaterá o verdadeiro Cristo, o único Salvador do mundo; derramará muito sangue e pretenderá aniquilar o culto de Deus, para que se considere a ele como Deus.





15- A Terra será castigada com toda a espécie de pragas (além da peste e da fome, que serão gerais); haverá guerras, até à última, que será feita, então, pelos dez reis aliados do Anticristo, que terão, todos, o mesmo desígnio, e serão os únicos a governar o mundo (Nota de Rodapé: 'Situação prefigurada na atualidade, segundo o parágrafo 10').


Antes que isso aconteça, haverá no mundo uma espécie de falsa paz. Não se pensará senão em divertimentos. Os malvados se irão entregar a todo o gênero de pecados. Porém, os filhos da Santa Igreja, os filhos da fé, os meus verdadeiros imitadores, crescerão no amor de Deus e nas virtudes que me são mais queridas. Ditosas as almas humildes, dirigidas pelo Espírito Santo! Eu combaterei com elas, até chegarem à plenitude dos tempos.





16- A natureza clama por vingança contra os homens e treme de medo à espera do que deve acontecer à Terra, empapada de crimes. Tremei, ó Terra, e vós que fazeis profissão de servir a Jesus Cristo e que, dentro de vós, adorai-vos a vós mesmos. Tremei, porque Deus vos vai entregar ao Seu inimigo, porque os lugares santos estão na corrupção; muitos conventos já não são casas de Deus, mas pastos de Asmodeu e dos seus.


Será durante este tempo que nascerá o Anticristo, de uma religiosa hebraica, de uma falsa virgem, que terá comunicação com a antiga serpente, o mestre da impureza. O seu pai será bispo (Nota de Rodapé: 'Existe um grau maçônico de bispo'). Em seu nascimento, vomitará blasfêmias, terá dentes; numa palavra, será uma encarnação do Diabo. Soltará gritos medonhos, fará prodígios e só se alimentará de impurezas. Terá irmãos que, embora não sendo como ele diabos incarnados, serão filhos do mal. Aos doze anos, chamarão atenção sobre si mesmos pelas rudes vitórias que alcançarão. Bem depressa, irão colocar-se à frente de grandes exércitos, assistidos por legiões do Inferno.





17- As estações mudarão. A Terra somente produzirá frutos maus. Os astros perderão os seus movimentos regulares. A Lua só refletirá uma débil luz avermelhada. A água e o fogo imprimirão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que tragarão montanhas e cidades inteiras...


Roma perderá a fé e se converterá na sede do Anticristo.





18- Os demônios do ar, junto com o Anticristo, farão grandes prodígios na terra e nos ares, e os homens se irão perverter cada vez mais. Deus cuidará dos Seus fiéis servidores e dos homens de boa vontade. O Evangelho será pregado por toda a parte e todos os povos e todas as nações conhecerão a verdade!





19- Eu dirijo um urgente apelo à Terra: chamo os verdadeiros discípulos do Deus Vivo, que reina nos céus; chamo os verdadeiros imitadores de Cristo feito homem - o único e verdadeiro Salvador dos homens; chamo os meus filhos, os meus verdadeiros devotos, os que se deram a mim, para que eu os conduza ao meu Divino Filho - aqueles que eu levo, por assim dizer, nos meus braços; chamo os que viveram do meu espírito; chamo, enfim, os Apóstolos dos Últimos Tempos, os fiéis discípulos de Jesus Cristo, que viveram no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento, e desconhecidos do mundo.


Já é hora de saírem e virem iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como meus filhos queridos. Estou convosco e em vós, desde que a vossa fé seja a luz que vos ilumine nesses dias de infortúnio. Que o vosso zelo vos torne como que famintos da glória e da honra de Jesus Cristo. Combatei, filhos da luz, vós, pequeno número que ainda tendes vista; porque chegou o tempo dos tempos, o fim dos fins.





20- A Igreja será eclipsada, o mundo estará em aflição. Porque, eis que chegam Enoque e Elias, cheios do Espírito de Deus; eles pregarão com a força de Deus, e os homens de boa vontade acreditarão em Deus, e muitas almas serão consoladas. Farão grandes progressos pela virtude do Espírito Santo e condenarão os erros diabólicos do Anticristo.


Ai dos habitantes da Terra! Virão guerras sangrentas e fome, pestes e enfermidades contagiosas; chuvas de uma terrível saraivada de animais, que abalarão cidades, terremotos que engolirão países; vozes serão ouvidas no ar; os homens baterão com a cabeça nos muros, pedirão a morte e, por outro lado, a morte será o seu suplício. O sangue correrá por toda a parte. Quem poderá vencer se Deus não diminuir o tempo da prova? Pelo sangue, as lágrimas e as orações dos justos, Deus Se deixará aplacar. Enoque e Elias serão martirizados. Roma, pagã, desaparecerá. Cairá fogo do céu e consumirá três cidades. Todo o universo será presa de terror e muitos se deixarão seduzir, porque não adoraram o verdadeiro Cristo, que vivia entre eles. Chegou o tempo; o sol está escurecendo; só a fé sobreviverá.





21- Eis o tempo; abre-se o abismo. Eis o rei dos reis das trevas. Eis a Besta com os seus súditos, dizendo-se o salvador do mundo. Irá elevar-se com soberba, pelos ares, para subir até o Céu; será precipitado pelo sopro de São Miguel Arcanjo. Cairá, e a Terra, que há três dias encontrava-se em contínuas evoluções, abrirá o seu seio, cheio de fogo, e ele será precipitado, para sempre, com todos os seus, nos abismos eternos do Inferno.


Então, a água e o fogo purificarão a Terra e consumirão todas as obras do orgulho dos homens, e tudo será renovado - Deus será servido e glorificado."





 


La Salete - França.





Significado Evangélico da mensagem de La Salete





Para ver e compreender.





"Eis porque lhes falo em parábolas: Para que vendo, não vejam, e ouvindo, não ouçam nem compreendam" (Mt 13,13)





Antes de falar, a Senhora se comunica por sinais. Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa, irradia a luz da ressurreição. O brilho de seu rosto é tal que Maximino é incapaz de olhar para Ela o tempo todo, e Mélanie se deslumbra com Sua presença. Suas vestes, como as de Cristo na montanha no dia da Transfiguração, igualmente resplandesce de luz. A luz provém do grande Crucifixo que tem sobre Seu peito. Aparecendo em La Salette, Maria Santíssima continua levando a cabo a missão que recebeu ao pé da Cruz: tomar o sofrimento e a dor por nós, para nos dar vida na Fé. "Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado". (1Cor 2,2).





O crucifixo está entre um martelo e umas torqueses, os instrumentos da Paixão. Dos ombros da formosa Senhora cai uma corrente grossa, símbolo bíblico do pecado e das injustiças cometidas por nós contra nossos irmãos. Paralelamente às correntes, nas bordas do xale, a formosa Senhora tem rosas de várias cores. Isto nos recorda o Rosário. Desde nossas raízes humanas até à Cruz e da Cruz à glória e ao festim celeste. Também há rosas ao redor de Sua cabeça, como um diadema de luz e ao redor de Seus pés. "Lancei raízes no meio de um povo glorioso, cuja herança está na partilha de meu Deus... Cresci como a palmeira de Cades, como as roseiras de Jericó" (cf. Eclo 24,16-18).





A Constituição Gaudium et Spes (13) do Concílio Vaticano II nos diz: "Daí que o homem está dividido dentro de si mesmo. Por isso toda vida humana, individual ou coletiva, se nos apresenta como uma luta dramática, entre o mal e o bem, enrre as trevas e a luz. Mas o homem ainda se encontra incapacitado para resistir eficazmente por si mesmo aos ataques do mal, até sentir-se como acorrentado".




 


Ouvi e ponde em prática (Lc 6,46; 8,21; 11,28, Tg 1,25-27)








Pela maternal caridade da Virgem Santíssima, Ela intercede, Ela Se preocupa e continua trazendo os dons da salvação eterna a nós, irmãos de Seu Filho, que ainda estamos peregrinando nesta terra, rodeados de perigos e dificuldades até o dia de entrar na pátria feliz.





A Santíssima Virgem fala o idioma de Seu povo. A Virgem Santíssima é uma "filha de Israel" que viveu em uma cultura específica. Ela aparece também Se comunicando segundo a cultura de Seus filhos. Há uma grande consonância entre sua preocupação e a linguagem do povo. Na Bíblia, a Palavra de Deus se manifesta de uma maneira concreta na história do povo de Deus. Maria como filha de Israel nos ensina a descobrir, através dos eventos e situações da vida, a presença discreta de Deus que "faz maravilhas" e que "se recorda de seu amor por seu povo".





Ela nos chama à conversão urgentemente. Por Seu imenso amor, preocupa-se com nossa indiferença religiosa e com nossos pecados, mas também com nossos problemas e esperanças.





A Virgem se situa na tradição dos profetas. Um profeta é aquele a quem Deus confia a missão de falar em Seu Nome ao povo, para revelar a esse povo, nos eventos passageiros deste mundo, a chamada a um amor maior. Em La Salette, a Virgem considera a situação atual das colheitas: o trigo, as batatas, as uvas e as nozes. Ela começa com a previsão pessimista dos agricultores: fome e morte infantil se o trigo continuar assim. Diz que nós não prestamos atenção e logo chama a atenção de cada um: "Portanto se convertam". Recorda-nos a chamada dAquele que é a Palavra: O reino de Deus está próximo: convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1,15), e novamente nos diz: "Não vos preocupeis, buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33).





Na verdade é uma chamada do Evangelho que talvez tenhamos esquecido e a Virgem Santíssima nos recorda. Analisando seu discurso, damo-nos conta das grandes verdades encontradas nos Evangelhos.


Tudo se concentra em Cristo: Cristo crucificado e ressuscitado. O papel de Maria Santíssima com relação a todo crente é unir-nos a Jesus, em nossas lutas, batalhas e sacrifícios temos a oportunidade de ser transfigurados em Cristo.








Em Nome de Cristo te imploramos ( Jo 20,31; Atos 4,12)





A Virgem Santíssima, tomando por modelo Jesus ressuscitado, vem como mensageira de paz, essa paz que é fruto do Evangelho vivido. A Virgem vem nos implorar que retornemos a Jesus. Pede-nos também que, em união com ela, sejamos mensageiros. A Boa Nova precisa ser proclamada, ouvida e difundida.





A Virgem disse: "Se meu povo não quiser se submeter..." Nestes tempos modernos é difícil ouvir palavras de advertência. Mas a Virgem não vem nos tirar a liberdade nem para nos ameaçar, mas para nos convidar a viver no reino e liderança de Cristo, em comunhão com Sua vontade. Esta submissão, a qual é comunhão com Deus, é a que Maria, a humilde escrava do Senhor, viveu desde a Anunciação até a Crucifixão e o Pentecostes. E é por isso que todas as gerações chamá-la-ão bendita (Lc 1,48).





Jamais poderemos recompensar a dor que a Virgem sofreu por nós, mas isso é motivo para respondermos o mais generosamente possível. "Por tanto, ofereçam todos os fiéis súplicas constantes à Mãe de Deus e Mãe dos homens, para que Ela, que esteve presente às primeiras orações da Igreja, exaltada agora no céu sobre todos os bem-aventurados e os anjos, na comunhão de todos os santos, interceda também diante de Seu Filho" (Conc Vat II, LG, 69).








Reconciliai-vos com Deus (cf. Mt 5,23; Mc 11,24; 2Cor 5,18; Ef 2,15 )








Nossa Senhora especifica duas rejeições do povo. "As duas coisas que fazem o braço de Meu Filho tão pesado" são:





1. "O desrespeito ao Dia do Senhor". Isto nos leva a recordar os dois primeiros Livros da Bíblia, o Gênesis e o Êxodo, e a recordar que desde o princípio os cristãos celebram o domingo como dia da Ressurreição. Como honramos o Dia que o Senhor reservou para Si mesmo? É de fato um dia de repouso, dia de assistir à Santa Missa?





2. "O desrespeito ao Nome de Meu Filho". Os que usam o Nome de Cristo pelas menores adversidades e impõem a Deus a responsabilidade por elas, esquecendo-se assim das próprias responsabilidades. Quando nos vemos assediados por todo tipo de provas, egoistamente nos fechamos em nós mesmos sem esperança. A Vifgem vem recordar-nos novamente que "Santo é Seu Nome", porque não há debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (Atos 4,12). E tudo quanto fizerdes, de palavra e de obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai (Col 3,17).





(O homem), muitas vezes ao negar reconhecer a Deus como seu princípio, transtornou, além disso, sua devida ordenação a um fim último e, ao mesmo tempo, prejudicou todo o programa traçado para suas relações consigo mesmo, com todos os homens e com toda a criação (Conc. Vat II, Gaudium et Spes,13).





As coisas que se corroem (cf. Mt 6,19; Lc 12,13; Tg 5,3)








A rebelião contra Deus, que significa "a morte de Deus em nós" inevitavelmente nos levará à morte e à ruptura harmoniosa com o universo. Essa ruptura é a causa da corrupção. Para nos redimir desses males é que veio Nosso Senhor. Em La Salette, a Virgem não nos tira da realidade, mas ao contrário, nos faz um chamado urgente para reconhecermos os perigos em que vivemos e nos abramos à redenção que oferece Seu Filho. As colheitas e batatas podres, o trigo que se torna pó, as nozes vazias, as uvas nas vinhas estragadas, fomes e epidemias, tudo isso é causado pelo pecado.





Nossa situação precária e a duração restrita de nossas vidas têm, no entanto, um ponto positivamente elevado, sendo estes motivos que nos chamam à própria conversão, instando-nos ao seguimento de Cristo, vivendo hoje a vida nova que Ele viveu até o Calvário. Essa é a fonte de nossa confiança. Nesta terra onde duas terças partes da humanidade hoje sofrem de fome e desnutrição, onde os direitos humanos são desrespeitados, a injustiça se encontra à nossa porta, os riscos da destruição aumentam; que tudo isto nos faça meditar nos "sinais de Deus" e nos voltem a Ele. Assim agiremos como verdadeiros irmãos, em especial com os menos afortunados.





Se se converterem (cf. Ez 18,30; 1Rs 8,35; Mc 1:15; Lc 15; Atos 2,38; 3,19)





O chamado à conversão está no coração da mensagem de La Salette. Tudo se dirige para esse fim: as lágrimas e o crucifixo, a luz e as rosas, as atitudes da Bela Senhora, seu caminhar desde o declive até o cume, mas sobretudo o discurso da Virgem. "Regressai a Deus com todo o vosso coração", Ele é a única fonte de vida.


A ansiosa espera da criação deseja vivamente a revelação dos filhos de Deus... na esperança de ser libertada da corrupção para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rm 8,19).








O caminho para a conversão: três pontos (Mt 6,5; Mc 14,32; Lc 18,1; Jo 17)








1. Oração perseverante e profunda: "Fazeis bem vossas orações?" "Não muito bem, Senhora", responderam. Talvez também essa seja nossa resposta. A Virgem Santíssima nos exorta a rezar diariamente, pela manhã e pela tarde. Vigiai e orai (Mt 26,41). A Virgem lhes pede no mínimo, um Pai Nosso e uma Ave Maria, mas exorta-os a ir mais além quando puderem.


Os discípulos de Cristo, perseverando na oração e louvor a Deus (Atos 2,42), oferecer-se-ão a si mesmos como hóstia viva, santa e grata a Deus (Rm 12,1), hão de dar testemunho de Cristo em todo lugar e, a quem lhes pedir, hão de dar também a razão da esperança que têm na vida eterna (1Pd 3,15) (Conc Vat II, LG, 10).





2. Participação na Santa Missa: "Durante o verão somente algumas mulheres idosas vão à Missa". A participação semanal como cristãos na celebração da Missa Dominical é uma necessidade vital. A Palavra de Deus nutre nossa fé, o contato com Cristo na fração do pão para um novo mundo é fonte de dinamismo, a comunhão com Seu Corpo entregue por nós e Seu Sangue derramado nos recorda que devemos estar prontos para dar nossas vidas pelos outros e então nos fazer participantes, sendo fortalecidos em Seu Espírito. No coração deste mundo que passa e ao qual estamos ainda ligados por nossa cegueira e inércia, a Igreja, na celebração da Eucaristia, compreende e anuncia que o mundo novo, inaugurado por Cristo ressuscitado, está realmente presente entre nós, e é ncessário que sejamos suas testemunhas em nossa vida cotidiana, através de nossa conduta individual e como membros da sociedade. A necessidade eucarística então é fonte de esperança e de gozo que ninguém nos poderá tirar (Lc 21,14; Jo 13,1; 20,19-26).





3. Recuperar nossa dignidade agindo como cristãos: "Durante a Quaresma vão ao açougue como cães". Longe de nos escandalizar, as palavras de Nossa Senhora deveriam transpassar nossas consciências. Nas Sagradas Escrituras, quando o povo é comparado com cães significa que este perdeu o sentido de sua dignidade (Fl 3,2; Mt 7,6). O que fazemos realmente com nossa dignidade de filhos de Deus, quando desperdiçamos o alimento, quando menostrezamos os bens de que talvez outros necessitem? Para recuperar nossa dignidade devemos nos dar conta de que não só de pão vive o homem e que os esforços necessários que fizermos para compartilhar nossas bênçãos com os outros nos põe em comunhão com o Filho de Deus, de Quem procede nossa dignidade. "Em verdade vos digo que o que fizerdes a um destes irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40).





Todo ano se nos apresenta o maravilhoso testemunho dado por Jesus durante sua Paixão (1Tm 6) e é uma recordação de que nunca devemos "vender" nossa dignidade. O poder da ressurreição está entre nós, obrande e fazendo-nos filhos de Deus. Então não pode haver nada que nos comprometa com a falsidade, a injustiça, o dinheiro ou o poder. Não vivamos como cães mas que todo o nosso ser e nossos bens estejam à disposição do Pai, custe o que custar.





Na fazenda de "Coins" (Jr 23,24; Os 6,1; Mt 28,20; Lc 24,29; 2Cor 6,16).





A Bela Senhora faz menção, a Maximino, de um evento aparentemente sem importância. Um pequeno gesto e uma observação que seu pai havia feito. Por muito tempo o senhor Giraude não ia à igreja e era realmente indiferente à religião. Quando em 20 de setembro ouviu o relato da Aparição, sua reação foi proibir seu filho de dizer novamente essas histórias sem sentido. Dias mais tarde, aborrecido pelo ir e vir das pessoas interessadas em fazer perguntas a Maximino, ameaçou-o de duros castigos. "Mas, papai, Ela me falou de ti", exclamou o menino. Recordou a ele o episódio do trigo estragado na fazenda de Coins e o pedaço de pão que havia dado a seu filho de volta a Corps. Assim, como Maximino havia se esquecido do incidente, igualmente o havia esquecido seu pai. O senhor Giraud se surpreende, pensava que talvez havia desterrado Deus de sua vida e agora descobre que nem seguer por um instante Deus deixa de perceber suas esperanças e ansiedades e em particular do temor de não ter mais pão para dar a seu filho. Essa descoberta será o começo de uma autêntica conversão que será intensificada mais tarde com a milagrosa cura de sua asma crônica.


Poderíamos nos perguntar se realmente estamos conscientes da presença de Deus que nos acompanha a onde quer que vamos. Quando repartimos o pão, quando o distribuímos entre os faminos, onde quer que se dê vida, aí o Pai está, pos Ele é a fonte da Vida.








A dimensão Missionária é urgente (Mt 28,18; Lc10,1; Jo 17,18; 20,21; Rm 10,13).





"Pois bem, meus filhos, transmitireis isto a todo meu povo". A dimensão missionária é essencial para todo cristão e Nossa Senhora no-lo recorda. Cristo nosso Senhor veio criar novas condições de vida, reconciliada com Deus e com o próximo. Devemos dedicar nossa existência a realizar esta vida de reconciliação neste mundo dividido no qual nos encontramos. A Reconciliação é a força viva capaz de abrir o futuro a todas as gentes, renovando assim os laços cortados ou debilitados pelo egoísmo e pelos temores. Neste mundo onde tantos trabalham, contróem, sofrem e esperam, tenhamos somente um tipo de obsessão: a obsessão missionária.





São muitos os peregrinos que se aproximam da Aparição de La Salette e sobem a montanha santa. Todos juntos e cada um pessoalmente se sente chamado pela Bela Senhor que nos recorda que Deus "rico em misericórdia" está presente na vida de cada um.





Como não dar atenção diante de tanta ternura? Como resistir ao pranto incessante daquela que ora e intercede por nós sem cessar? Ela está junto a nós com sua atenção materna, em cada detalhe e acontecimento de nossas vidas. Em nossas lutas e penas, em nossas decisões enossas aflições diárias. Maria Santíssima, fiel à missão recebida no Calvário, nunca cessa de nos recordar os meios que nos foram dados para regressar a Seu Filho; pois sem Sua ajuda não poderemos construir nossas vidas ou nosso mundo. A rejeição de Sua graça traz sérias conseqüências. Maria, nossa advogada e reconciliadora veio a La Salette recordar-nos esta verdade.





Esquecemo-nos das verdades do Evangelho e, ao contemplar sua aparição e aprofundar-nos em suas palavras, devemos mover-nos a responder a seu chamado, aliviando sua dor, e nxugando suas lágrimas, retornando a Deus com todo o nosso coração, através de Seu Filho Jesus Cristo, Que é o Caminho, a Verdade e a Vida. O que foi crucificado por nossos pecados e ressuscitou dentro os mortos para nossa salvação. Jesus, nossa paz e reconciliação.



Fonte:http://www.derradeirasgracas.com/4.%20Apari%C3%A7%C3%B5es%20de%20N%20Senhora/Nossa%20Senhora%20de%20La%20Salete.htm




Liderando ou sendo liderado é a palavra que deve nos conduzir.









Ser escravo de um homem é duro, mas ser escravo de si mesmo é ainda pior. Daí é preciso nos conhecermos.





Jesus Cristo dizia: "conhecereis a verdade e ela vos libertará". Jesus era livre. Era um homem curado.





Jesus Cristo o maior exemplo de liderança de todos os tempos, após dois mil anos a sua doutrina continua viva e atuante. Quem tem mais influência que Jesus? Sabemos perfeitamente bem que não há.





O bom líder deve ser capaz de influenciar as pessoas a alcançarem seus objetivos e Jesus desenvolveu sua missão com grande expressão e êxito, utilizando-se de um princípio muito simples, mas fundamental: “Se você quer ser um líder, seja um servo. Se você quer liderar, tem de servir”.





Tenho nos últimos dias refletido sobre liderança e muitas coisas chamaram-me a atenção:





a)Aquele que não entra em si mesmo, e não se remete sempre ao seu lugar em face de Deus, cairá no orgulho, pois aquele que é orgulhoso perde a faculdade de escuta.





b) O chefe que quer ser digno de comandar deve começar por ser capaz de comandar-se a si próprio. 





c) Que sem o domínio de si, ninguém pode pretender o domínio das coisas e ainda menos o dos homens.





d) A missão do chefe é-lhe confiada para o bem comum; nem o capricho, nem o interesse, nem o orgulho devem ditar-lhe as suas decisões.





e) O verdadeiro chefe nunca fala de si; nunca diz "eu", incluindo-se na coletividade e imagina "nós".





f) Ao que tem a aptidão para liderar sempre encontrará alguma qualidade em alguém, por menor que seja. 





g) Que não poupa um elogio sincero no momento que o subordinado necessita.





h) Aquele que não tomar a tempo a decisão que se impõe e fazê-la respeitar, não é um chefe.





i) Deve tomar a decisão certa no momento correto, para adquirir o dom da força.





J) Que seja bastante desinteressado de si próprio para poder compreender o plano de Deus, pois quando quer algo grande só pelo dever, acaba não conseguindo e quando o almeja mesmo na pequenez consegue mais ainda.





L)O sinal mais seguro da fecundidade dum chefe é aquele que trabalha visando seu próprio sucessor porque é a prova de que coloca a continuidade da obra para além de si mesmo..





Sempre que me deixei diminuir como cristão, enfraqueci como chefe. (Rigaux)





Irmãos, Jesus Cristo ensinou a grande regra: “não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a você, ou faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem com você”. Para cumprir sua missão escolheu pessoas simples, mas diversificadas (pescadores, cobrador de imposto, doutor...). Conseguiu transformar todos em verdadeiros seguidores; fieis e autênticos. Ele se dedicou a ajudar, independentemente dos sentimentos que o indivíduo tinha (lição de amor e doação), ensinando para todos a doutrina de DEUS de forma clara e agradável. 





Penso que é necessário sempre escutarmos aquilo que Deus quer nos falar. Vejamos:


"Agradecemos a Deus sem cessar, porque, ao receberdes a palavra de Deus que ouvistes de nós, vós a recebestes não como palavra humana, mas como o que ela de fato é: palavra de Deus, que age em vós que acreditais". (I Tessalonicenses 2,13)




Portanto, somos do entendimento de que não devemos perder o foco, que é a nossa santidade. Seja líder ou liderado, o importante é ser humilde e fazer a vontade do pai. Aquele que lê as escrituras diariamente e coloca em prática os ensinamentos que há nela, não tem como errar, pois Deus é perfeito e na bíblia ele fala conosco e na oração falamos com Ele.





Que Deus nos abençõe e nos dê a graça de vivermos aquilo que Ele nos propõe.





Augusta Moreira dos Santos

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ano da Fé -11 de outubro 2012 a 24 de novembro de 2013







Dia 5 último, a Santa Sé divulgou um comunicado que antecipa o conteúdo da nota
que dará indicações sobre o Ano da Fé.

Instituído pelo papa Bento XVI por meio da Carta Apostólica Porta Fidei, o Ano
da Fé terá inicio no dia 11 de outubro desse ano e terminará no dia 24 de
novembro de 2013.


 


O comunicado lembra ainda que o Ano
da Fé coincide com o 50º aniversário do Concilio Vaticano II, que a partir da
luz de Cristo quis aprofundar a íntima natureza da Igreja e o seu
relacionamento com o mundo contemporâneo. Depois do Concílio, a Igreja se
empenhou na recepção e aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com
toda a tradição, sob a orientação segura do Magistério.





 


“Para facilitar a execução adequada
do Concílio, os Sumos Pontífices convocaram várias vezes o Sínodo dos Bispos
propondo à Igreja orientações claras por meio de diversas Exortações
apostólicas pós-sinodais. A próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, no
próximo mês de outubro, terá como tema “A nova evangelização para a transmissão
da fé cristã”, esclareceu o comunicado da Santa Sé.


 


Em sua introdução, a nota confirma
que “o Ano da fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e
à redescoberta da fé, a fim que todos os membros da Igreja sejam testemunhas
credíveis e alegres do Senhor ressuscitado, capazes de indicar a tantas pessoas
que buscam a porta da fé”.





O texto enfatizou também que durante
o Ano da Fé o papa deseja colocar em foco o encontro com Jesus e a beleza da fé
Nele.




“Com a promulgação de tal Ano, o Santo Padre tem a intenção de colocar ao
centro das atenções eclesiais aquilo que, desde o início de seu Pontificado,
lhe está mais ao coração: o encontro com Jesus Cristo e a beleza da fé Nele.
Por outro lado, a Igreja está bem ciente dos problemas que hoje a fé deve
enfrentar e sente quanto é atual a pergunta que Jesus mesmo fez: ‘Quando, porém
vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?’ (Lc 18, 8), destacou o comunicado.





A nota com as indicações para o Ano
da Fé será divulgada no próximo sábado, 7, e será composta por uma introdução e
algumas indicações pastorais.





As indicações pastorais da nota terão
a intenção de favorecer “seja o encontro com Cristo por meio de autênticos
testemunhos de fé, seja o conhecimento sempre maior dos seus conteúdos”. O
comunicado desta quinta-feira ressaltou que estas indicações pastorais, por sua
vez, não pretendem excluir outras propostas que o “Espírito Santo quiser
suscitar” entre os membros do clero e os fiéis nas várias partes do mundo.






Secretaria especial e site para o Ano
da Fé




“Junto ao Pontifício Conselho para a
Promoção da Nova Evangelização será instituída uma especial Secretaria para o
Ano da Fé para coordenar as diversas iniciativas propostas pelos vários
Dicastérios da Santa Sé ou qualquer evento de relevância para a Igreja”. O
comunicado esclareceu ainda que esta secretaria “poderá também sugerir
propostas para o Ano da Fé” e disporá de “um site especial a fim de oferecer
cada informação útil” sob esse aspecto.




Por fim, a Santa Sé salientou também que as indicações oferecidas na
nota têm o objetivo de convidar cada membro da Igreja a empenhar-se no Ano da
Fé para redescobrir e “dividir aquilo que o cristão tem de mais precioso:
Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, ‘autor e consumador da fé’
(Hb 12: 2)”.




Fonte:http://paulinascomunica.blogspot.com.br/p/indicacoes-para-o-ano-da-fe.html

Ter funções não é ter chamado, mas as funções não atrapalham o chamado de Deus, ao contrário, só cooperam








Irmãos, necessitamos saber o que Deus quer de nós.






É bem verdade, que podemos exercer muitas funções no corpo de Cristo, mas cada
um de nós tem um chamado específico e não podemos fugir dele, pois corremos o risco do vazio interior.



"Canta Padre Zezinho:"
De repente aparece Jesus

Pouco a pouco se acende uma luz

É preciso pescar diferente

Que o povo já sente que o tempo chegou

E partiram sem mesmo pensar

Nos perigos de profetizar

Há um barco esquecido na praia"




Por isso, pode ser que o seu barco esteja parado. Está na hora de colocar em movimento.



A palavra de Deus é vida, é ela que nos orienta e nos dá exemplos de pessoas
que escutaram o chamado de Deus.




Vejamos por exemplo, José, que foi Vendido como escravo e interpretava sonhos,
casou-se e teve filhos, mas o chamado de José foi o de ser governador do Egito e o cumpriu maravilhosamente bem.




No caso de Moisés, que foi Criado no palácio casou-se, teve filhos, pastoreou
rebanho, recebeu as tábuas e realizou milagres. Porém, o chamado foi libertar o
povo do Egito e o fez com maestria.




Podemos verificar a situação de Josué, ele que nasceu com o chamado de ser o
general na conquista da terra prometida e desempenhou fielmente a sua missão.







Já, Davi ele escreveu
Salmos, era pastor de ovelhas, músico e compositor e no entanto, o chamado foi
estabelecer a monarquia e consolidar a nação de Israel e assim o fez.




Quanto a Neemias, um Copeiro do rei que ocupava uma boa posição na corte.o
chamado de Deus foi que ele fosse usado na reconstrução dos muros e   assim foi cumprido.




Percebamos então, que ter
funções não é ter chamado, mas as funções não atrapalham o chamado de Deus, ao
contrário, só cooperam.


João Batista Pregou no deserto, comeu gafanhoto e mel silvestre, batizou a
muitos e o próprio Jesus, o chamado foi preparar o caminho da vinda do Senhor.




Jesus, fez milagres e curas, andou sobre as águas, mas o chamado de Jesus era a
cruz.




Jesus não se afastou do alvo, da sua meta, do seu objetivo, quando Pedro tentou
persuadi-lo em Mateus 16. 21-23 mas Ele já sabia que o alvo dele era a cruz e
seguiu em frente, cumprindo assim, a vontade do Pai, realizando o projeto de Deus.







Fazemos diversos questionamentos sobre o chamado específico de Deus e Ele vai
mostrando a cada, quando esse realmente deseja saber e procura escutá-lo.




Então, te questiono: Qual é o seu chamado? 



E o meu? Agora, vou ter que dizer, pois falei sobre tantos e não falei sobre o meu chamado.





José, que foi Vendido como escravo e interpretava sonhos, casou-se e teve filhos, mas o chamado de José foi o de ser governador do Egito e o cumpriu maravilhosamente bem.



É mais fácil falar sobre os outros do que sobre a gente mesmo, não é mesmo?



No meu caso, com sete anos de idade, já lutava pela minha família, pedia pão velho na padaria, para matar a fome dos meus irmãos. Com 15 anos assumi toda a despesa familiar da casa. Foram funções que Deus me deu para ajudar minha família. 



Aos 24 anos tive uma experiência viva com Jesus o Ressuscitado, através do derramamento do Espírito Santo sobre mim. Recebi o dom de pregar o evangelho e curar os enfermos, principalmente em encontros e retiros. Criei o blog da Comunidade São Francisco e atualmente escrevo, faço pesquisas para um instituto, sirvo na área jurídica, dou minha contribuição naquilo que o Senhor vai me capacitando, mas o meu chamado mesmo é o de pregar o evangelho e ainda algo que está por vir e que Deus tem me revelado aos poucos. E digo a Ele, eis-me aqui Senhor. Inclusive estou residindo em Bela Vista do Maranhão atualmente e acredito para cumprir uma função designada por Deus, e assim, vou indo a onde o Senhor me levar pois a minha vida pertence a Ele.







Em Efésios 04. 10-12 diz:“No entanto, a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo.Por isso, diz a Escritura: “Subindo às alturas, levou cativo o cativeiro e distribuiu dons aos seres humanos”.Que significa “subiu”, senão que ele desceu também às profundezas da terra?Aquele que desceu é o mesmo que subiu acima de todos os céus, a fim de encher o universo. A alguns ele concedeu serem apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas; a outros, pastores e mestres.Assim, ele capacitou os santos para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo”



Em ICoríntios 12 podemos assimilar mais sobre o que
mencionei, percebendo que 
Deus através do Espírito distribui dons, habilidades e aptidões ao seu povo.



Os Dons cooperam para o cumprimento do chamado.



O que não sai do seu coração?








O que volta e meia arde em
seu coração? Precisamos estar atentos às moções.



- O propósito de Deus está sempre presente ao seu coração, Deus não nos deixa
esquecer para aquilo que nos chamou. É ele que na sua infinita misericórdia
arruma meios para que a gente vá descobrindo e assim não podemos deixar a graça de Deus passar.



- Quando ficamos frustrados é porque não estamos caminhando para o alvo
correto. Você precisa entender isso e silenciar para a escuta de Deus.



O seu coração está alegre? Entenda que o chamado de Deus é árduo, mas traz
felicidade. Saiba que o chamado verdadeiro apesar de ser difícil traz
realização ao coração. Uma sensação de cumprimento da vontade de Deus.


Quanto maior o conhecimento, maior é o nosso compromisso. Pois a sabedoria nos
aproxima do Senhor.



Quando Deus nos revela o nosso chamado, devemos nos preparar para exerce-lo,
pois agora não nos é mais oculto, e se nos desviarmos desse chamado iremos
pagar por isso, pois trata-se de uma missão, veja o caso por exemplo do profeta
Jonas.









Assim, meus amados, somos
do entendimento de que é preciso conhecer as escrituras sagradas, para
vivenciar de verdade o projeto de Deus para a nossa vida e sermos felizes.




Que Deus nos conceda essa
graça.






Augusta Moreira dos Santos




“Pobre de Assis”.


sao-francisco-de-assis.jpg, 17 kB




Francisco de Assis dizia que a pobreza era sua mãe, sua senhora e até sua esposa, dizia também que ela era como o tesouro escondido no campo, pelo qual um homem vende tudo o que tem para poder comprá-lo (cf. Mt 13,44). 





São Francisco encontrava grande paz e um grande valor em viver humildemente, desapegado do mundo e de seus bens. Chegava ao ponto de trocar as suas vestes com os pobres, a quem tanto amava e servia. 





Esse serviço aos pobres Francisco sabia que era um serviço ao próprio Cristo, pois foi o próprio Jesus que disse: “Todas as vezes que fizeste isto a um destes pequeninos, foi a mim que o fizeste!” (Mt 25, 40).








Seu pai, envergonhado do novo gênero de vida adotado por Francisco, queixou-se ao bispo de Assis da prodigalidade do filho e, diante do prelado, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à vultosa herança: despindo, ali, suas vestes, Francisco exclamou:





"... doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu..."





Pois é, irmãos, neste dia 04 de setembro, data comemorativa em homenagem ao Santo, que o mundo inteiro tem devoção, aproveitemos para refletir sobre as nossas vidas e fazer mudanças efetivas no nosso modo de pensar e agir.





Que Deus no conceda a graça de uma conversão sincera e autêntica como a de Francisco de Assis.





Augusta Moreira dos Santos

Francisco de Assis-Pedagogo da Paz-04 de setembro






Qual é o rico nos tempos atuais que deixa tudo para seguir Jesus? Agora, não sei. Mas sei que à mais de 800 anos atrás, um jovem assim o fez. Ele era orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.





Sempre digo que não foi eu que conquistei Francisco e sim ele que me conquistou. Não foi eu que escolhi Francisco e sim ele que me escolheu.





Pela graça de Deus, carrego traços da família franciscana. Sofro com aquele que sofre.





Há algo que me une muito a Francisco de Assis que é o amor pelos animais. Sofro demasiadamente quando vejo um animal ferido ou faminto.





Não sei contar quantos ajudei e quantos vi em situação de abandono. Os animais são amorosos e gratos. 





Fico indignada quando alguém diz que acha lindo os passarinhos e tem uma predileção por eles e no entanto os coloca numa gaiola. Fico indagando: Que amor é esse ? Que coloca na prisão aquele que foi feito para voar?





Que amor é esse, quando você deixa o cão amarrado sem um meio de locomoção? Que amor é esse que deixa os animais passando sede ou fome e não dá um banho nele? Que amor temos dentro de nós?





Francisco de Assis, conversava com os animais. Aliás o idioma do filho autêntico de Deus é universal e entendido por todos, porque prevalece o amor.





Tenho dois cães e converso com eles e me entendem. Os animais dos vizinhos me entendem. Gente não é difícil amar, ao contrário, o que é difícil é não amar.





Pense nisso!






"Não vos esforceis pelas honras do mundo,

mas honrai o SENHOR".




Francisco de Assis viveu o amor na sua plenitude.






"O que temer? Nada.

A quem temer? Ninguém.

Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes previlégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte."

"Onde há amor e sabedoria, não tem temor e nem ignorância"




Hoje, 04 de setembro celebramos o seu dia. Que Deus nos conceda a graça de uma conversão profunda como a de Francisco. Que possamos sair do nosso individualismo e pensar mais como um todo. Lembre-se daquele que sofre. Ele pode estar até do seu lado. Quem sabem é o seu vizinho, que você sequer presta atenção?





Saia do seu individualismo, do seu egoísmo e viva de uma forma intensa, a vontade de Deus. 


Que Deus nos conceda a graça de fazer e cumprir a sua vontade.





Viva São Francisco de Assis!





Augusta Moreira dos s Santos




04 de setembro- Comemoramos São Francisco de Assis







Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.





Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”. Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.




Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. 





A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.





Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. 





O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.





São Francisco de Assis, rogai por nós!





Fonte: Canção Nova