domingo, 11 de novembro de 2012

O justo vive pela fé









shalom




Há um versículo que aparece pelo menos quatro vezes na Sagrada Escritura: ´O justo vive pela fé´(Hab 2, 4; Rm 1,17; Gl 3,11; Hb 10,36). A palavra fé na Bíblia é também traduzida como ´fidelidade´ a Deus. É a atitude daquele que crê e que obedece o Senhor. Neste sentido São Paulo fala aos romanos da ´obediência da fé´ (Rm 1,5). A fé é um ato de adesão a Deus; isto é, submissão que implica obediência à Sua santa e perfeita vontade.





 A fraqueza da nossa natureza humana impede muitas vezes que a nossa fé seja coerente; quer dizer, às vezes os nossos atos não estão conforme às exigências da fé. Portanto, não basta crer, é preciso obedecer. Depois que o povo hebreu recebeu a Lei de Deus por meio de Moisés, exclamou: ´Tudo do que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos´ (Ex 24,7). Esta era a vontade do povo, no entanto, sabemos que este mesmo povo prevaricou tantas vezes prestando culto aos deuses dos pagãos.





 Depois que Josué, no limiar da morte, conclamou o povo, a ser fiel a Deus, e só a Ele prestar culto na Terra que Deus lhe dava, o povo respondeu: ´A Iahweh nosso Deus serviremos e à sua voz obedeceremos´ (Js 24,24). Mas sabemos que logo após atravessar o rio Jordão, e tomar posse da Terra tão esperada, este povo não demorou a render´se aos encantos dos deuses dos cananeus. Isto mostra que não é fácil, também para nós, viver a fidelidade a Deus, pois também hoje os deuses falsos nos atraem, e querem ocupar o nosso coração. A obediência sempre foi e sempre será a prova e a garantia da fidelidade.





 Foi por ela que Jesus salvou a humanidade, porque fez exatamente o que o primeiro Adão recusara fazer. Na obediência radical a Deus o Cristo desatou o nó da desobediência de Adão e nos reconciliou com o Pai. Da mesma forma, ensinam os Santos Padres, pela obediência da Virgem, ela desatou o laço da desobediência de Eva que lançou a humanidade na danação. A partir daí, a obediência a Deus passou a ser a marca principal daquele que crê. Ela é o melhor remédio para os males que o pecado original deixou em nossa natureza: orgulho, vaidade, presunção, auto´suficiência, exibicionismo, etc.





 O profeta afirma que: ´A obediência é melhor do que o sacrifício´(1Sm 15,22). E Thomas de Kempis, na ´Imitação de Cristo´, assegura que: ´Obedecer é muito mais seguro do que mandar´. No pátio da Academia Militar das Agulhas Negras, está escrito, para que os cadetes leiam todos os dias: ´Cadete, ide comandar, aprendei a obedecer!´ Se a obediência é tão necessária para com os homens, quanto mais para com Deus. A outra característica da fidelidade a Deus é o firme propósito de servir´lhe sempre e com perseverança e reta intenção, mesmo nos momentos mais difíceis. Como agrada a Deus o filho fiel! O profeta diz: ´Iahweh guarda os passos dos que lhe são fiéis´(2Sm 22,26). 





E o Senhor Jesus disse: ´Muito bem servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Vem alegrar´te com o teu Senhor´ (Mt 25,21). Tudo o que recebemos de Deus nesta vida, é este ´pouco´ sobre o qual é testada a nossa fidelidade a Deus.





 Ser fiel a Deus é ser obediente às suas leis, à sua vontade, e servir´lhe com toda a alma. Santo Inácio de Loyola afirmava que viver bem é ´amar e servir a Deus nesta vida´. Jesus disse aos Apóstolos na última Ceia: ´Se me amais, guardareis os meus mandamentos´ (Jo 14,15). Portanto, amar a Deus, mais do que um sentimento, é uma ´decisão´: guardar os seus mandamentos, cumprir a sua vontade. ´Nem todo aquele que diz, Senhor, Senhor,... mas aquele que faz a vontade de meu Pai´(Mt 7,21). Dessas palavras fica claro que amar a Deus é viver os seus ensinamentos.





 O Senhor deixou a Igreja para que a Sua vontade fosse expressa e objetivamente conhecida, e não ficasse ao sabor do julgamento de cada um. Ele garantiu à Sua Igreja que o Espírito Santo a conduziria ´a toda a verdade´(Jo 16,13), e que a voz da Igreja é a Sua voz. ´Quem vos ouve, a Mim ouve; quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que me enviou´(Lc 10,16). Então, ser fiel ao Senhor, é ser fiel à Sua Igreja, e tudo aquilo que ela ensina. 





O Papa Paulo Vi disse certa vez que: ´quem não ama a Igreja, não ama Jesus Cristo´. É lógico, a Igreja é o Corpo de Cristo! Quem não é fiel à Igreja, não é fiel a Jesus Cristo! Quem não serve a Igreja, não serve a Jesus Cristo... A Igreja é o Cristo prolongado na história dos homens. Quando se toca a Igreja, se toca o próprio Senhor.





 A fidelidade está muito ligada à perseverança e à paciência. Santo Agostinho disse: ´Os que perseveram em vossas companhias sejam vossos modelos. E os que vão ficando pelas calçadas, aumentem vossa vigilância´. E o grande São João da Cruz ensinava que: ´A constância de ânimo, com paz e tranquilidade, não só enriquece a pessoa, como a ajuda muito a julgar melhor as adversidades, dando´lhes a solução conveniente.





Mas, para que haja serviço a Deus, perseverante e alegre, e para que possamos amar e cumprir os seus mandamentos, é preciso uma vida de piedade, vigilância e oração, sem o que, a alma esfria.





Sabemos que ´mosca não assenta em prato frio´; quando a alma esfria, os demônios se aproximam dela para vencê´la pela tentação. Não seremos julgados pela nossa capacidade intelectual, e nem pela grandeza das nossas obras, mas, como disseram os santos, pela pureza do nosso amor a Deus e pela perseverança nesta vivência. Jesus garantiu que diante de todas as adversidades que virão, ´quem perseverar até o fim será salvo´ (24,13).






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por

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Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4623








terça-feira, 6 de novembro de 2012

Flores no Santo Sudário só poderiam ter sido colhidas em Jerusalém na época da Crucifixão




Nos anos 2005-2007, Bernardo Galmarini, especialista na conversão de imagens de 2D para 3D, trabalhava para transformar as imagens do Santo Sudário de duas dimensões numa outra de três dimensões.

Tratava-se de criar o tipo de foto conhecido como holografia, ou tridimensional, ou 3D, em que o objeto pode ser visto de todos os ângulos.


 






                                  Rosto de Cristo morto na Cruz, segundo o prof. Juan Manuel Miñarro


 


Apesar de ser anatomicamente correta, a imagem do Homem do Sudário apresentava áreas que não tinham correspondente na escala de tonalidades cinzas, necessária para reconhecer a profundidade de objeto.

Na tela do computador essas áreas apareciam como “buracos”, por não conterem a informação sobre a distância entre o corpo e a tela.

Essa informação está presente no resto da imagem.

Pelos estudos de Adler, os especialistas sabiam que sob as manchas de sangue não há imagem do corpo na tela, e que as fibras originais do santo tecido são brancas e não estão desbotadas.

Alan D. Adler, professor de Western Connecticut State University, foi um dos pioneiros dos modernos estudos no Santo Sudário, e demonstrou que as manchas de sangue são feitas de sangue verdadeiro, e não de pigmentos.





Alan Whanger e Mary
Alan Whanger e Mary



O que houve então entre o corpo e a tela capaz de produzir o que no computador aparecia como “buracos”?

Nessa hora veio em auxílio dos investigadores o livro de dois dos mais reputados cientistas precursores no estudo do Santo Sudário – Alan Whanger e sua esposa Mary –, intitulado The Shroud of Turin – An Adventure of Discovery (O Santo Sudário, uma aventura de descoberta – Providence House Publishers, 1998).

Num capítulo dedicado a imagens de flores, Alan apresenta duas fotografias com flores, no rosto, em volta dos braços e das mãos.

O Dr. Avinoam Danin, professor de Botânica da Universidade Hebraica de Jerusalém, comparou as fotos do casal Whanger com as dos intrigantes “buracos”.
Depois Danin foi a Raleigh, na Carolina do Norte, onde se encontrou com Tom D’Muhala, encarregado da coleção de fotografias feitas em 1978 durante as investigações do mundialmente famoso Shroud of Turin Research Project – STURP.

Por sua vez, Tom D’Muhala combinou com o fotógrafo principal daquela equipe, Vernon Miller, que eles digitalizariam as fotos de modo a permitir uma análise botânica mais exigente.

Os resultados confirmaram as suspeitas e acrescentaram imagens adicionais das flores.

Os vestígios das flores eram os causadores daquilo que o computador interpretava como “buracos”, que se interpunham entre o corpo e o lenço mortuário.

Em seu livro Botany of the Shroud”, The Story of Floral Images on the Shroud of Turin, (Jerusalém, 2009), o Prof. Danin apresenta as conclusões botânicas que tirou em 2007-2008.

Profundamente impressionado com as imagens holográficas (3D), o professor israelense entrou em contato com o Dr.
Peter Soons, criador dos hologramas, e seus colaboradores do Dutch Holographic Laboratory de Eindhoven, Holanda.





Desenho de flores sobre os 'buracos' de informação do Santo Sudário
Desenho de flores sobre os 'buracos' de informação do Santo Sudário






Flores (Anthemis Bornmuelleri) colocadas  sobre os 'buracos' de informação no Santo Sudário
Flores (Anthemis Bornmuelleri) colocadas
sobre os 'buracos' de informação no Santo Sudário






A Anthemis Bornmuelleri como cresce em Israel, foto de 2009
A Anthemis Bornmuelleri como cresce em Israel



Os estudos feitos paralelamente e sem contato entre os autores apontaram que as flores existiram realmente, não tendo sido subproduto dos equipamentos técnicos utilizados.

Analisando as digitalizações feitas na Holanda, o botânico israelense concluiu que no lado direito do Homem do Sudário, entre o cabelo e o rosto propriamente dito, foi disposto um “tapete quase contínuo de flores, como também na fronte do Homem do Sudário”.

Pelas suas formas, as flores se pareciam muito com os botões abertos da Matricaria recutita ou Anthemis bornmuelleri.

Para conferir, o Dr. Danin depositou flores muito frescas nos “buracos” perceptíveis nas imagens. E a coincidência foi admirável.

Na hora de colocar as flores frescas de Anthemis bornmuelleri no lado esquerdo do corpo, ele teve que cortar seus pedúnculos. Isso indica que as flores não foram dispostas a esmo, mas num arranjo ordenado.

Foram utilizadas para isso mais de 300 flores.

O Prof. Danin também estudou de modo especial três plantas que deixaram vestígios no Sudário:
1) a Zigofillum dumosum, planta desértica que se encontra principalmente em Israel, no Sinai e na Jordânia;

2) o Sistus creticus;

3) e o Gundel turneforti.

E concluiu que “a área onde crescem essas três plantas indica que elas só podem ter sido colhidas e colocadas no Sudário, junto ao corpo do Homem crucificado, num único lugar do mundo, que é a área entre Jerusalém e o Hebron”.

Ele ainda acrescentou que as várias dúzias de plantas identificadas no Sudário só florescem entre março e abril, coincidindo com a época da Crucifixão (7 de abril).

O estudo também explica tratar-se de flores especificamente usadas na preparação do corpo dos mortos.


Outros dados sobre a Coroa de Espinhos

O Dr. Peter Soons falou na presença do botânico israelense de um “casco de espinhos”, e não de “coroa de espinhos”.

O Dr. Peter explicou que na hora de fazer os hologramas de tamanho natural (200 x 100 cm), os cientistas visualizaram a parte superior da cabeça. Essa parte não é visível em condições normais e nunca havia sido estudada.

Nesse momento perceberam a existência de muitas feridas pequenas que tinham sangrado na Crucifixão.





Coroa de espinhos teve forma de casco



Por isso concluíram que a “Coroa de Espinhos” se tenha assemelhado mais a um “Casco de espinhos” – ideia que já havia sido postulada por Fleury em 1870.

A descoberta nada muda com respeito à fé, pois uma coroa pode muito bem ser fechada encima, mas aperfeiçoa a ideia que se tem correntemente dela.

Espinhos duríssimos, extraídos de duas árvores, foram identificados na cabeça do Homem do Sudário.

Também de sinais de uma cana, colocada ao lado de seu corpo junto com umas cordas, todos símbolos relacionados com a Paixão.



Fonte:http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2012/11/flores-no-santo-sudario-so-poderiam-ter.html



 







 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Deixai ficar o falso e o verdadeiro servo até o fim dos tempos.


Olá!


 


Hoje, quero dizer para vocês que encontrei um meio de entender uma determinada parábola e o fiz substituindo as palavras.


 


As vezes meus irmãos, é necessário pegar caneta e papel e fazer anotações para entender a palavra de Deus. Precisamos levá-la mais a sério.


 


Trata-se da comparação sobre o reino dos céus. Porém antes de entrar no assunto propriamente dito, que é a parábola, quero dizer que Jesus disse aos seus discípulos porque falava em parábolas e não diretamente.


 


Jesus esclareceu:


 


Pois o coração deste povo se endureceu, e eles ouviram com o ouvido indisposto. Fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar’.16. Felizes são vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos, porque ouvem.(Mateus 13,15)


 


É muito triste isso, não sei se você na Igreja já passou por uma situação dessas quando estava falando e pessoas te ouviram com o ouvido indisposto.


 


Houve um dia em que uma pessoa que exercia cargo de liderança me ouviu com um ouvido indisposto e o seu coração endureceu.


 


Posso testemunhar que a palavra é viva e eficaz. O coração daquela serva endureceu e o plano de Deus não foi concretizado.


 


Então, precisamos estar atentos e dar a atenção devida a todos na Igreja, não podemos menospresar o irmão que fala, mesmo que você discorde, mas o ouvido precisa estar disposto, com o coração aberto, entendendo que a humildade é extremamente importante na Igreja, é ela que vence o orgulho e o maligno.


 


Diz ainda a palavra que fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar.


 


Jesus diz que fecharam os olhos. É a mesma coisa que Ele tivesse dito, ignoraram a palavra, para não ouvirem, não enxergarem e nem entenderem com o coração. Se não tivessem ignorado a palavra, se tivessem prestado atenção poderia converte-los e assim seriam curados das más inclinações.


 


Então, a maioria não entende as parábolas e eu diria até os cristãos, porque ouvem com o ouvido indisposto e assim ignoram a palavra de Deus.


 


Antes de refletirmos sobre a parábola quero esclarecer que temos nela:





Aquele que semeia a boa semente= Filho do Homem





A boa semente= pertencentes ao Reino





O joio= pertencentes ao maligno





O inimigo que semeou o joio = diabo





Campo = mundo





A colheita = fins dos tempos





Os que cortam o trigo = os anjos


 


Quem explicou tudo foi o próprio Jesus, no caso presente só anotei ítem por item para melhor compreeensão do texto.


 


Jesus apresentou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é como alguém que semeou boa semente no seu campo. 25. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27. Os servos foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio? ’28. O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os servos perguntaram ao dono: ‘Queres que vamos retirar o joio? ’29.‘Não! ’, disse ele. ‘Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo. 30. Deixai crescer um e outro até a colheita. No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro. (Mateus 13,24-30)




Ele respondeu: "Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.38. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos. 40. Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41. o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; 42. depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.(Mateus 13,37-43)




 


O Reino dos Céus é como Jesus que enviou seus escolhidos no mundo.Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, o diabo, e colocou entre elas, pessoas pertencentes a ele e foi embora.




No entanto, as pessoas pertencentes ao maligno só foram descobertas quando as pertencentes a Jesus cresceram, amadureceram na fé.. Os servos foram procurar Jesus e lhe disseram: ‘Senhor, não nos enviaste pessoas verdadeiras para o anuncio no mundo? Donde veio então essas pessoas disfarçadas e falsas? Jesus respondeu: Foi o diabo que fez isso. Os servos perguntaram a Jesus: ‘Queres que vamos retirar essas pessoas do meio de nós? Não!, disse ele. Pode acontecer que, ao retirar essas pessoas falsas, que fingem de cristãs, mas não o são, afaste as boas, que têm reta intenção, que confiaram nelas e que são minhas escolhidas. Deixai ficar o bom e o ruim até o fim dos tempos.




No fim dos tempos, direi aos anjos: retirai primeiro os que são pertencentes ao maligno e amarrai-o em feixes para ser queimado! Os que me pertencem, porém, guardai-o no meu celeiro. (Mateus 13,24-30)

 


Então, meus irmãos temos que ter muito cuidado, para que o "Poder" não nos suba a cabeça, pois me lembrei daquele outro texto bíblico, onde no fim dos tempos, no julgamento, um servo chega lá e diz, senhor curei doentes, profetizei em teu nome, ajudei a muitos e o Senhor vai dizer: sai para lá servo mal pois não te conheço.


 


Tudo isso é muito sério.



Há pessoas que começam fervorosas na Igreja, com humildade, reta intenção e depois vai deixando o seu "eu" falar ao invés do "Senhor", vai ficando prepotente, achando que sabe mais do que o outro, não dá sequer a vez para o outro evangelizar, ao passo que a Cabeça, que é Cristo, é composta também pelo corpo, que somos nós, e, neste corpo há vários membros.



Se sou o pé, não posso dizer a mão que não preciso dela. Se sou o ouvido não posso dizer ao olho que não necessito dele.



E sabemos perfeitamente bem que na Igreja, muitos têm ignorado alguns órgãos do corpo de Cristo, ficando com um coração indisposto, para não dar a oportunidade àquele que tem o dom da palavra de falar, ao que tem o dom de cantar para fazê-lo, isso devido ao ciúme, à inveja e principalmente ao fato de enganar a si mesmo achando que está servindo o Senhor, mas na verdade está servindo-se Dele, pois se fizesse tudo com amor, não desprezaria o irmão que também possui dons e quer colocar os talentos a serviço e é impedido por causa do servo que não deixa.



É preciso que mudemos de vida, pois não podemos deixar Jesus paralítico. Se o corpo somos nós e insistimos em igonorar alguns órgãos, estamos deixando sem funcionar parte do corpo de cristo que aliás, ficará incompleto, o que não é justo, pois Deus é perfeito.



 


Portanto, somos do entendimento de que precisamos vigiar e orar para não cairmos em tentação.


 


Augusta Moreira dos Santos


RCC-Ministérios da pregação e cura e libertação




Em Vazante-MG, Avivamento nos dias 17 e 18 de novembro




É com alegria que faço a postagem da divulgação do Avivamento, promovido anualmente pela RCC de Vazante, em Minas Gerais.


 


Nesta data, 17 e 18 de novembro, não estarei presente, pois estou morando temporariamente no Estado do Maranhão.


 


Estou em missão no referido Estado, servindo ao nosso Senhor Jesus.



Portanto, a vocês, moradores de Vazante, bem como todos aqueles que sentirem no coração o desejo de estarem presentes neste retiro, não deixem de participar.



Augusta Moreira dos Santos


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura".



As últimas palavras de Jesus à Igreja foram: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16, 15-16 ). “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi”(Mt 28.19-20).





O Senhor disse que era para pregar o evangelho a toda criatura, não à algumas. Ele não disse que era para pregar só para o pobre ou só para o rico. Ele não falou que era para pregar só para o adulto ou idoso. Ele disse que era para pregar a toda criatura.





Então o evangelho precisa ser anunciado ao mundo.





Isso é que é missão católica evangelizadora.Os Apóstolos, “movidos pelo Espírito, convidavam todos a mudar de vida, a converter-se e a receber o Batismo





“Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tim 2, 4); e “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade“(1Tm 3,15).





Jesus disse que não veio para condenar o mundo e sim para salvá-lo. Então, é preciso deixar a palavra de Deus alimentar o nosso interior. 





Não só de pão vive o homem. É necessário também o alimento espiritual e infelizmente muitos têm preocupado só com o alimento material e deixado totalmente de lado o espiritual.





Está na hora de tomarmos uma atitude e mesmo aquele que prega o evangelho tomar uma decisão de ir muito mais além e usar da parresia, para que o reino de Deus chegue até os confins do mundo.





Que Deus nos conceda a graça, meus irmãos de irmos ao encontro do outro.





Augusta Moreira dos Santos


RCC- Ministério da Pregação e de Cura e Libertação














“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”. (São Lucas 23,43)











Olá!




O Bom ladrão arrependeu e foi crucificado ao lado de Jesus, porém, antes disso ocorrer, Jesus fez uma promessa para ele, dizendo: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”.





É esse o nosso desejo de Cristãos, estar no paraíso com Jesus.





Vamos ver que o desejo de Jesus é salvar a todos, inclusive os do antigo testamento, tanto que Ele foi pregar aos espíritos na prisão, aqueles que haviam sido desobedientes. Veja:




"De fato, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na existência humana, mas recebeu nova vida no Espírito. No Espírito, ele foi também pregar aos espíritos na prisão, aos que haviam sido desobedientes outrora, quando Deus usava de paciência — como nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas — oito — foram salvas, por meio da água".





(1 Pedro 3, 18-20) 





Pois também aos mortos foi anunciado a Boa Nova, para que, mesmo julgados à maneira humana na carne, eles pudessem viver pelo Espírito, conforme o desejo de Deus. (I São Pedro 4,6)





Ora, irmãos, aos mortos foi anunciado a Boa Nova. Aqueles, que antecederam a Cristo. E porque foi feito isso? Porque Cristo não deixou para fazê-lo quando do julgamento?



Então, só podemos concluir, que existe o purgatório.





O poder de Deus, tem o milagre de retroagir no tempo. O poder do Senhor é capaz de fazer com que aos mortos seja anunciada a salvação através de Jesus Cristo.





Fico a imaginar o quanto o coração de Jesus fica triste com tanta discussão em torno da sua palavra, justo ela que veio para trazer vida em abundância, tem se tornado para muitos motivo de desavença e interpretações aleatórias e particulares, ao invés de deixar Cristo agir.





Ontem ouvindo um determinado programa de rádio, fiquei muito triste pois estão usando o nome de Deus em vão, profetizando  e colocando palavras na boca de Deus que não têm nenhuma razão de ser, usando para interesses comerciais ou por total falta de informação.





Ouvi alguém dizendo num programa de rádio que estava profetizando o salário em dobro para aqueles que fossem na vígilia na Igreja deles, em 2013. Dizendo que iam implorar ao Senhor para dobrar os seus salários.





Fico a pensar, não é a toa que na palavra do Senhor diz que as profecias vão cessar.  Temos visto programas e ouvido cultos até mesmo nas nossas casas, pois colocam microfone, assim, não tem como não ouvir, falando tanta coisa sem nexo. 



Digo isso, a nível de Brasil e não especificamente a um determinado local. 



Muitos até acreditam estar prestando culto a Deus, mas têm feito o contrário.





Neste dia de finados, por exemplo, algumas religiões, criticam a igreja católica por celebrar esse dia e a crítica vem pelo fato de seus livros serem incompletos.





Vejamos:



Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a perto de duas mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a ressurreição.De fato, se ele não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria supérfluo e vão orar pelos mortos.Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus está reservado para o que adormecem piedosamente na morte,era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.(2 Macabeus 12, 43-46)





Portanto, a oração pelos mortos é bíblica e tem fundamentação, não foi inventada pelos católicos.





O Purgatório não é um estado definitivo mas temporário. E ficam neste estado aqueles que ao morrer não estão plenamente purificados das impurezas do pecado, já que no Céu não pode entrar quem está com pecado.





Na verdade, há uma resposta bem direta na bíblia a esse respeito, mas está no livro de Macabeus, que é um livro que não foi reconhecido pelos protestantes.





A bíblia protestante tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores,  rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.





Naquela época, antes de Lutero, mais ou menos nos anos 100 da era cristã, os judeus não aceitaram tais livros, porque no Sínodo de Jâmnia da época, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (a) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (b) Ser escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (c) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (d) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.





Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa, aceitando os escritos nos outros dois idiomas. Com a reforma protestante, Lutero, só aceitou os 66 livros desprezando os outros.





Então algumas divergências ocorrem pelo fato da bíblia deles faltarem alguns livros.





Mas vejo, meus irmãos, que o mais importante que discussões sobre isso ou aquilo, deveríamos nos amar mais e exercer a caridade uns para com os outros, pois as profecias cessarão e outras coisas mais, mas permanecerá a caridade, porque para o amor, não há lei. Quem ama faz o bem.





Que Deus nos conceda a graça de lutar pela paz e o amor.





Augusta Moreira dos Santos

RCC-Ministério de Cura e Libertação e pregação.










A fundamentação bíblica para rezar pelos mortos. Dia de Finados não surgiu por acaso.











Celebramos neste dia 02 de novembro, o dia de finados, é uma antiga tradição católica.




Tanto protestantes quanto católicos reconhecem que os que morrem na graça de Deus se salvam. Vão diretamente ao Céu. Os que rejeitam a Deus como Criador e a Jesus como Salvador durante esta vida e morrem em pecado mortal se condenam. 





Mas o que acontece com os que morrem em pecado venial ou que não satisfizeram plenamente por seus pecados?  É aí, que há uma divergência entre as religiões.



Nós católicos acreditamos no Purgatório que é um estado por meio do qual, em atenção aos méritos de Cristo, se purificam as almas dos que morreram na graça de Deus, mas que ainda não satisfizeram plenamente por seus pecados.





Na verdade, há uma resposta bem direta na bíblia a esse respeito, mas está no livro de Macabeus, que é um livro que não foi reconhecido pelos protestantes.





A bíblia protestante tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores,  rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.





Naquela época, antes de Lutero, mais ou menos nos anos 100 da era cristã, os judeus não aceitaram tais livros, porque no Sínodo de Jâmnia da época, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (a) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (b) Ser escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (c) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (d) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.





Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa, aceitando os escritos nos outros dois idiomas. Com a reforma protestante, Lutero, só aceitou os 66 livros desprezando os outros.





Vê-se então uma confusão e divergência de opiniões. Na Igreja Católica em Macabeus já fala sobre aquilo que eles descartam:





“Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a perto de duas mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a ressurreição.De fato, se ele não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria supérfluo e vão orar pelos mortos.Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus está reservado para o que adormecem piedosamente na morte,era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.(2 Macabeus 12, 43-46)





Portanto, a oração pelos mortos é bíblica e tem fundamentação, não foi inventada pelos católicos.





O Purgatório não é um estado definitivo mas temporário. E ficam neste estado aqueles que ao morrer não estão plenamente purificados das impurezas do pecado, já que no Céu não pode entrar quem está com pecado.





Vejamos mais versículos bíblicos que fazem-nos convencer de que há o purgatório.





De fato, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na existência humana, mas recebeu nova vida no Espírito. No Espírito, ele foi também pregar aos espíritos na prisão, aos que haviam sido desobedientes outrora, quando Deus usava de paciência — como nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas — oito — foram salvas, por meio da água.





(1 Pedro 3, 18-20) 





Pois também aos mortos foi anunciado a Boa Nova, para que, mesmo julgados à maneira humana na carne, eles pudessem viver pelo Espírito, conforme o desejo de Deus. (I São Pedro 4,6)





Ora, irmãos, aos mortos foi anunciado a Boa Nova. Aqueles, que antecederam a Cristo. E porque foi feito isso? Porque Cristo não deixou para fazê-lo quando do julgamento?



Vou responder para vocês através de uma conversa que Jesus teve com o Bom Ladrão, Dimas, aquele que se arrependeu.



Jesus disse para ele: Hoje, mesmo, estarás comigo no paraíso.






O Catecismo da Igreja orienta que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)



“A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (CIC, § 958)



Falando dos defuntos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.“ ( LR de 08/11/92, p. 11)







São Paulo, que vivia a santidade, dizia que para ele o viver é Cristo e o morrer era lucro. 





Então, reflitamos sobre tudo o que o Senhor vem nos falando na palavra e mais do que ficar verificando quem tem ou não razão, o que devemos é ler com o coração aberto a palavra de Deus e ficar parando de dar interpretações particulares.





É preciso verificar a doutrina, a tradição, os ensinamentos daqueles primeiros fiéis e a veracidade daquilo que se faz.





Que Deus nos conceda a graça de viver de forma mais santa e que a perseguição pare, visto que acima de tudo está Cristo Jesus.





Augusta Moreira dos Santos


Ministério de Pregação e Cura e Libertação-RCC
















quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os Pais da Igreja sobre a virgindade de Maria



NELSON MONTEIRO 






O reconhecimento da virgindade de Nossa Senhora sempre foi professado e repetido pelos Padres da Igreja, não obstante os protestantes querem nos fazer crer, com citações fora de exatidão, que muitos admitiam que ela tivesse perdido o que de miraculoso se preservou nela. Chegam nas afirmações mais extremas e enfatuadas dizer que isso foi muito disputado entre os Pais primitivos. Esse trabalho, então, tem o intuito de transcrever o verdadeiro pensamento dos preservadores da Tradição e de refutar as menções indevidas feitas por nossos irmãos evangélicos.





Santo Irineu (130 — 203):


"Como por uma virgem desobediente foi o homem ferido, caiu e morreu, assim também por meio de uma virgem obediente à palavra de Deus, o homem recobrou a vida. Era justo e necessário que Adão fosse restaurado em Cristo, e que Eva fosse restaurada em Maria, a fim de que uma virgem feita advogada de uma virgem, apagasse e abolisse por sua obediência virginal a desobediência de uma virgem." (Contra Heresias L. 5, 19.1)





Santo Hipólito de Roma (170 — 236):


"...corpo de Maria toda santa, sempre virgem, por uma concepção imaculada, sem conversão, e se fez homem na natureza, mas em separado da maldade: o mesmo era Deus perfeito, e o mesmo era o homem perfeito, o mesmo foi na natureza em Deus, uma vez perfeito e homem." (As obras e fragmentos. Fragmento VII)





Orígenes de Alexandria (185 — 253):


"Mas, seguindo a tradição que está registrado no Evangelho segundo São Pedro ou no livro de Tiago, eles dizem que há alguns irmãos de Jesus, os filhos de José por uma ex-mulher, que vivia com ele antes de Maria. Agora aqueles que dizem por assim desejarem preservar a honra de Maria na virgindade até o fim, de modo que o organismo dela, que foi designada para ministrar a Palavra que diz: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do altíssimo deve ofuscar a ti ", pode não ter tido relação sexual com um homem depois que o Espírito Santo veio ela e o poder do alto a tivesse ofuscado. E eu acho que em harmonia com a razão que Jesus era o fruto primeiro entre os homens da pureza, que consiste na castidade, e Maria entre as mulheres, pois não foram piedosos atribuir a qualquer outro do que o seu fruto primeiro da virgindade."(Comentário ao Evangelho de Mateus x. 17)





"Para, se Maria, como aqueles que declaram, com exaltar sua mente sã, não tinha outro filho, mas Jesus, e ainda Jesus diz para sua mãe, "Mulher, eis aí teu filho", e não "Eis que você tem esse filho também" " (Comentário ao Evangelho de João, Livro 1, 6)


"Sobre este assunto, eu encontrei uma observação muito bem em uma carta do mártir Inácio, segundo bispo de Antioquia depois de Pedro, que lutou com as feras, durante a perseguição em Roma. A virgindade de Maria estava escondida do príncipe deste mundo, graças a José e escondido seu casamento com ele. Sua virgindade foi mantida escondida porque ela foi pensada para ser casado. (Homilias sobre Lucas, 6, 3-4.)





São Gregório de Neucaesarea (213 — 270):


"Para a santa Virgem guardado cuidadosamente a tocha da virgindade,  e deu ouvidos diligentemente que não deveria ser extinto ou contaminado." (The Second Homily. On the Annunciation to the Holy Virgin Mary)





São Pedro de Alexandria (+ 311):


"...que tem o nome de Leucado, eles vieram para a igreja da mãe mais abençoada de Deus e sempre Virgem Maria, que, como se começou a dizer, ele tinha construído no oeste..." (Episolæ)


Santo Atanásio de Alexandria (295 — 373)


"Portanto, que aqueles que negam que o Filho do Pai, por natureza, e é adequado a esta essência, negam também que Ele tomou verdadeiro humano da Sempre Virgem Maria..." (Contra Arianos, cap 21)





Hilário de Poitiers (300 — 368):


"Se eles [os irmãos do Senhor] foram filhos de Maria e não tomados de casamento anterior de José, ele nunca teria sido entregue no momento da paixão [crucificação] para o apóstolo João, sua mãe, o Senhor dizendo: a cada um, 'Mulher, eis aí teu filho', e João, "Eis a tua mãe '[João 19:26-27), como ele legou o amor filial a um discípulo como um consolo para a desolação" (Comentário sobre Mateus 1 : 4 )





Santo Efrem da Síria (306 — 373):


"Em sua virgindade Eva colocou as folhas de vergonha: Sua mãe colocou na sua virgindade a roupa da Glória que é suficiente para todos." (Hino da Natividade, hino 12)


"O que teria sido possível que aquela que foi a residência do Espírito, que foi ofuscada pelo poder de Deus, tornou-se uma mulher mortal, e ela suportou a dor, de acordo com a maldição em primeiro lugar? [...] A mulher que dá à luz na dor não poderia ser chamado abençoado. O Senhor, que veio com as portas fechadas, e fora do seio virginal, porque isso realmente virgem deu à luz sem sentir dor "  (Efren, Diatessaron, 2,6: SC 121,69-70, cf. . ID, Hímni de Nativitate, 19,6-9: CSCO 187,59)





Santo Epifânio (310 — 403):


"De onde vem esta perversidade? De onde é que irrompeu tamanha audácia? Porventura o próprio nome não é suficiente atestado? Quem jamais houve, em tempo algum, que ousasse proferir o nome de Maria e espontaneamente não lhe acrescentasse a palavra virgem? O nome de Virgem foi dado a Santa Maria, nem se mudará nunca, ela sempre permaneceu ilibada (Panarion, Contra os hereges).





Dídimo, o cego (313 — 398):


"Nada fez Maria, que é honrada e louvada acima de todas as outras: não se relacionou com ninguém, nem jamais foi Mãe de qualquer outro filho; mas, mesmo após o nascimento do seu filho [único], ela permaneceu sempre e para sempre uma virgem imaculada". (A Trindade 3,4)





São Cirilo de Jerusalém (315 — 386):


"o Unigênito do Único, Jesus Cristo, nosso Senhor, a produção, de acordo a carne, do ventre de São Maria, Virgem perpétua, em cuja santa casa somos eu reunidos neste dia para comemorar o dia de sua morte. " (Homilias sobre a Dormição)


São Basílio de Cesareia (329 — 379):


"Os amigos de Cristo não toleram ouvir que a Mãe de Deus deixou de ser virgem num determinado momento" (Homilia Em Sanctum Christigenerationem, 5)





São Gregório de Nissa (330 — 395):


"Pois se José a tomou como sua esposa com o proposito de ter filhos, por que ela ficou pensando sobre o anuncio de sua maternidade, se ela mesma aceitou o fato de se tornar mãe de acordo com a lei da natureza? Mas assim como era necessário Guardar o corpo da consagrada a Deus como oferenda intocada e Espírito Santo, por esta mesma razão, ela afirma, mesmo se você é um anjo que desceu do céu e mesmo que este fenômeno está além da capacidade dos homens, no entanto, impossível para mim conhecer homem. Como devo tornar-me mãe sem conhecer homem? Pois, embora considere um José para ser meu marido, ainda assim não conhecerei homem" (Sobre a Geração de Santo Cristo, 5)





Santo Ambrósio de Milão (340 — 397):


"Hove quem negasse que Maria tivesse permanecido virgem. Desde muito temos preferido não falar sobre este tão grande sacrilégio. Maria (...) que é mestra da virgindade, (...) não podia acontecer que aquela que em si tinha trazido Deus , resolvesse andar às voltas com um homem. Nem José, varão justo, cairia nessa loucura de querer misturar-se com a mãe do Senhor, em relação carnal".( De Inst. Virg. I , 3).


Rufino de Aquileia (340 — 410):


"A porta que estava fechada (Ezech. 44,2) foi a sua virgindade, través dela o Senhor Deus de Israel entrou, por isso Ele avançou a este mundo através do ventre da virgem. E, porque a sua virgindade foi preservada intacta, portão da Virgem permaneceu fechado para sempre ". (Comentário do Credo dos Apóstolos, 9)





Santo Agostinho (354 — 430):


"Virgem que concebe, virgem que dá à luz, virgem grávida, virgem que traz o feto, Virgem perpétua"(Sermão CLXXXVI, 1, 1)


“Concebeu-O [a Cristo Jesus] sem concupiscência, uma Virgem; como Virgem deu-lhe à luz, Virgem permaneceu” (Sermão sobre a Ressurreição de Cristo, segundo São Marcos, PL XXXVIII, 1104-1107).





São Jerônimo (347 — 420):


"Rogo também a Deus Pai para que demonstre que a mãe de Seu Filho - que se tornou mãe antes de se casar - permaneceu Virgem ainda após o nascimento de seu Filho." (Contra Helvídeo, sobre a virgindade perpétua de Maria, cap II)





São João Cassiano (360 — 435):


"Por isso, confesso que o nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, que por sua própria causa foi gerado do Pai antes de todos os mundos, quando ao tempo ele  por nossa causa se fez homem através do Espírito Santo e da sempre Virgem Maria, era Deus em Seu nascimento, e enquanto confessamos as duas substâncias, da carne e da Palavra." (Sobre a Encarnação de Cristo contra Nestório, L. VII, 5)





São Cirilo de Alexandria (375 — 444):


"Salve, vaso puríssimo da temperança, a ti virgem, confiou, na cruz, nosso Senhor Jesus Cristo a Mãe de Deus, sempre virgem!" (Discurso em Concílio de Éfeso)





São Máximo, o Confessor (580 — 662):


"O nascimento e a adolescência daquela que concebeu e deu à luz - evento impensável, incompreensível, inefável! - ao Filho de Deus, o Verbo, Rei e Deus do Universo, já haviam sido mais maravilhosos que tudo o que se pode ver na natureza. Desde então, todos os dias de sua inteira existência, mostrou um estilo de vida superior à natureza [...] Logo, no caminho de sua fatigosa tarefa, sofreu e suportou muitas tribulações, provas, aflições e lamentos durante a Crucifixão do Senhor, alcançando uma completa vitória  e obtendo coroas de triunfo, até ao ponto de ser constituída a Rainha de todas as criaturas[...] A Virgem não só  animava e ensinava aos santos apóstolos e aos demais fiéis a ser pacientes e suportar as provas, senão que era solidária com eles em suas fadigas, lhes sustentava na pregação, estava em união espiritual com os discípulos do Senhor em suas privações e suplícios, em suas prisões[...] Depois da partida de João, o Evangelista, São Tiago, o filho de José, também chamado «irmão do Senhor», tomou a seu cuidado a santa Mãe de Cristo [...]" (Vida da Virgem)


Santo Ildefonso de Toledo (606 — 667):


“Tua pureza fica salva no anúncio sobre tua prole; tua virgindade encontra segurança no nome de teu filho, e assim permaneces honesta e íntegra depois do parto” (A virgindade perpétua de Santa Maria)





São João Damasceno (676 — 749):


"Tendo levado uma vida casta e santa, engendrastes a jóia da virgindade, aquela que deveria permanecer Virgem antes, durante e depois do parto, a única sempre Virgem de espírito, de alma e de corpo." (Homilia sobre a Natividade de Maria, 5)


Poderia acrescer com os santos Papas que defenderam o mesmo nesse período, mas não o farei, dando esse gostinho aos protestantes, evito que venham com mais desculpas.


Os protestantes também têm sua própria lista, é melhor chamá-la de pretensa lista, de citações de Pais da Igreja. Os citados quando não têm seus textos falseados são os hereges que só, por isso, não merecem nenhuma atenção. Os mencionados são: Santo Irineu, Tertuliano, Santo Eusébio, Santo Epifânio, Hegesipo, Helvídeo, Vigilâncio, Joviniano e Nestório. Conheçamos cada um deles.


Comecemos com Sto Irineu. Sua citação que encabeça os Pais citados por mim derruba qualquer interpretação contrária a sua virgindade.





Tertuliano é um caso particular, primeiramente defensor assíduo da fé cristã, depois no fim da vida acaba por se tornar um herege montanista. Santo Agostinho nos informa que Tertuliano, por fim, acaba por fundar uma seita própria, o próprio Santo Agostinho diz ter trazido de volta ao seio da Igreja seus últimos adeptos. [Os Padres da Igreja (séc I - IV) Jacques Liébaert]


Leiamos, antes, algumas de suas afirmações claramente hereges:


"O conhecimento e a defesa do Paráclito nos (nós montanistas) separam dos psíquicos (isto é, dos membros da Igreja Oficial)"


"A Igreja é propriamente e sobretudo o Espírito mesmo, em que reside a Trindade da única divindade, Pai, Filho e Espírito Santo. É ele que reúne essa Igreja que o Senhor estabeleceu nos três. Por isso, desde então, todo grupo de pessoas reunidas nessa fé constitui uma Igreja para o Autor e Consagrador" (Sobre a Castidade XXI,17)





Agora, sobre a virgindade o texto em questão é o seguinte:


"Uma Virgem deu à luz Cristo, e casou-se unicamente depois do nascimento deste. Para que fosse possível louvar no nascimento de Cristo os dois tipos de castidade: ser filho de uma mãe virgem que apenas conheceu um homem" (De Monogamia 8)


Mas pasmem! O mesmo acreditava que Maria perdeu a virgindade ao dar a luz, o que destrói a fé cristã e não passa de uma repetição da desculpa dos judeus para não aceitarem Jesus Cristo:


"Pariu porque deu à luz um descendente da própria carne; não o deu enquanto não o fez por intervenção humana. Foi virgem com respeito ao marido, mas não com relação ao parto. (...) A mesma que deu à luz o fez verdadeiramente. Foi virgem quanto à concepção, não quanto ao parto. (...) O seio da Virgem abriu-se de modo especial, porque de modo especial havia sido selado" (De Carne Christi 23)





Definitivamente Tertuliano não é uma boa fonte contra a Igreja e chega ser desonesto usá-lo. Sobre ele São Jerônimo nem perdeu tempo, apenas disse: “De Tertuliano não direi senão que não pertenceu à Igreja.” (A Virgindade Perpétua virgindade de Maria IV, 19)





Com relação a Santo Eusébio não passa de uma falta de atenção de seus leitores. Não leram sua obra completamente, pegaram trechos isolados e já tiraram a conclusão. Citam as partes onde ele chama Tiago, primo de Jesus ou um dos filhos de José, de irmão do Senhor. Ora, isto não é novo, assim é chamado na própria Bíblia. Na verdade os Pais da Igreja continuaram a identificá-lo como irmão do Senhor, mesmo sabendo que não eram filhos de Maria, preservaram o semitismo que remonta as próprias traduções dos apóstolos. São vários os concílios da Igreja que continuaram a identificar Tiago assim, mesmo já promulgado o dogma da virgindade de Maria. No próprio Concílio de Trento isso é feito. (Cf.  14ª sessão – unção dos enfermos, cap 1). E como prova do que estou falando vejamos o que em outros capítulos de Santo Eusébio é explicado:





"Então Tiago, a quem os antigos sobrenome o Justo por conta da excelência da sua virtude, é lembrado por ter sido o primeiro a ser feito bispo da igreja de Jerusalém. Este Tiago foi chamado de irmão do Senhor, porque ele era conhecido como um filho de José, e José era suposto ser o pai de Cristo, porque a Virgem, sendo prometida a ele, foi encontrada com o filho pelo Espírito Santo antes de chegarem juntos, Mateus 1:18 como a conta dos shows santos Evangelhos". (HE III 1,2)





Vemos aí que Sto. Eusébio relata que Tiago era conhecido como um filho de José, só José. Se achasse que fosse filho de Maria seria inútil sua explicação. Ele segue uma antiga tradição que encontramos, inclusive, no Proto-Evangelho de Tiago do ano 150.


Eusébio citando Clemente escreve:


"Clemente, no livro VI das Hypotyposeis, adiciona o seguinte: "Porque -dizem - depois da ascensão do Salvador, Pedro, Tiago e João, mesmo tendo sido os preferidos do Salvador, não tomaram para si esta honra, mas elegeram como bispo de Jerusalém Tiago o Justo."





E o mesmo autor, no livro VII da mesma obra, diz ainda sobre ele o que segue:


"O Senhor, depois de sua ascensão, fez entrega do conhecimento a Tiago o Justo, a João e a Pedro, e estes o transmitiram aos demais apóstolos, e os apóstolos aos setenta, um dos quais era Barnabé.


Houve dois Tiagos: um, o Justo, que foi lançado do pináculo do templo e morto a golpes com um bastão; e o outro, o que foi decapitado." Também Paulo menciona Tiago o Justo quando escreve: Outro apóstolo não vi além de Tiago, o irmão do Senhor." (HE II, 1)





Nesta, cita um Pai da Igreja, que identifica Tiago como irmão do Senhor, mesmo deixando claro que esse é um dos apóstolos. Os dois apóstolos chamados Tiago na Bíblia não são filhos de Maria, mãe de Jesus, um é filho de Zebedeu, o Tiago maior, enquanto o outro de Alfeu, o Tiago menor, que provavelmente era filho de Maria de Cléofas.


Então, ao contrário do que uma leitura superficial e isolada de seus escritos pode deixar parecer, ele acreditava na virgindade perpétua de Maria.


Santo Epifânio, é mais um em que as citações acima não deixam dúvidas.





Seguindo para Hegésipo, o trecho em questão é este:


"Da família do Senhor ainda estão vivos os netos de Judas, que acredita-se que tenha sido irmão do Senhor pela carne.."


Podemos tirar disso apenas que Judas era dito irmão do Senhor pela carne, nada mais.


Ao trecho as seguintes formas de respostas seriam satisfatórias:


1. Os que acreditavam nisso eram os acusadores. Nada impede que os acusadores de Judas, que pelo o que parece não eram cristãos, acreditassem que Jesus era filho de José e de Maria, pois se não eram cristãos não tinham porque crer em sua virgindade mesmo no parto.





2. É dito irmão do Senhor pela carne não de Maria, mas de Davi. Eusébio, realmente, diz que acusavam Judas "com base em sua linhagem vinda de Davi e sua relação com o próprio Cristo" (HE III, 19) E Hegésipo no mesmo registro acrescenta: "Foram passadas informações de que eles seriam da família de Davi e eles foram levados até o imperador Domiciano pelo Evocatus..."


3. O uso de irmão deve ser levado em conta segundo o semitismo usado, e a ênfase "em carne", para mostrar que não era irmão do Senhor segundo o espírito apenas. Como foi dito: "E se deve ver um estranho, que o levou sob o seu teto e se alegram por ele como mais um irmão de verdade, porque lhes chamar irmãos, não segundo a carne, mas segundo a alma." (Aristides, desculpa 15,6, escrevendo aos cristãos). Um exemplo do uso é quando Jesus é dito filho de Davi ou descendente segundo a carne, isto não quer dizer que seja direto, mas segundo a carne de Maria. Assim como nos explica Tertuliano:





"Sed et Paulus, eiusdem utpote evangelii et discipulus et al magister testículo quia apostolus eiusdem Christi, confirmat Christum ex Semine secundum carnem David, ipsius Utique. ergo ex Semine David caro Christi. sed secundum carnem Mariae ex Semine David, ergo est Mariae ex carne dum est Semine ex Davi." (Na carne de Cristo 22,3)





O fato do acréscimo “da carne” não significa muito. O próprio Concílio Quinissexto de 692 identifica Tiago, outro irmão apontado pelos protestantes, de forma parecida: "Pois também Tiago, o irmão,segundo a carne, de Cristo nosso Deus, a quem o trono da igreja de Jerusalém primeira foi confiada, e Basílio, o arcebispo da Igreja de Cesaréia, cuja glória se espalhou por todo o mundo, quando nos deu instruções para o sacrifício místico, por escrito, declarou que o Santo Cálice está consagrado na Divina Liturgia com água e vinho." (CÂNON XXXII) Só como curiosidade, esta é a mais antiga referência explícita à liturgia de Tiago que diz: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem". A terceira alternativa me parece mais óbvia.





O próximo é Helvídeo, que fundamentado num herege, Tertuliano, numa interpretação literal da Bíblia e por mal interpretar outro Pai da Igreja, negou a virgindade de Maria. São Jerônimo fez uma bela refutação às suas tentativas frustradas. Vale a pena a leitura, que dispensa meus comentários.


Sigo para Vigilâncio, que também não tinha um bom currículo. É outro que foi refutado por S. Jerônimo. Entre suas heresias, além da de negar a virgindade perpétua de Maria, cita-se:


1. Era contra o culto aos mortos.


2. Pensava que os mortos dormiam ao que levou S. Jerônimo a chamá-lo de “Dormilâncio” (cF. Contra Vigilâncio CAP II)


3. Chamava as velas de insignificantes.


4. Sobre as relíquias dos mártires diz: "um pouco de pó miserável, envolto em panos caros"


5. Usava como fonte doutrinal um livro apócrifo, que não era recebido, obviamente, pela Igreja.


Enfim, é outro que não merece nenhuma consideração.


O Outro é Joviniano, que não por coincidência era outro herege. Entre suas crenças podemos trazer:


1. Uma virgem não é melhor aos olhos de Deus do que uma mulher casada.


2. Uma pessoa batizada com o Espírito Santo não pode cair no pecado. Sobre isso diz: "os que com plena certeza de fé que nasceram de novo no batismo, não pode ser derrubado pelo diabo."


3. Todos os pecados são iguais.


4. Há apenas um grau de punição e recompensa no futuro estado.


Esse herege foi condenado pelo sínodo de Roma, sob Papa Sirício e pelo sínodo de Milão, convocado por Santo Ambrósio.


Tempos depois ele ainda é lembrado por Santo Ildefonso de Toledo: “Não quero ver-te [Joviniano] questionar sobre o pudor de nossa Virgem no parto, não quero ver-te corromper a sua integridade na geração; não quero saber violada sua virgindade no momento em que deu à luz. Não lhe negues a maternidade porque foi virgem; não a prives da plena glória da virgindade, porque foi mãe. Se uma dessas coisas tu confundes, em tudo erraste. Desconhecer a harmonia que as une é ignorar por completa a verdade que encerram. Se não pensas assim estas errado, pecas contra a justiça. Se negas à Virgem sua maternidade ou sua virgindade, injurias grandemente a Deus.” (Patrologia Latina 96,58, 617-667 d. C.).





O próximo é Bonoso, herege, que teve suas obras condenadas pelo Decreto Gelasiano e foi condenado por um sínodo de Sto. Ambrósio. Suspeita-se ainda que o mesmo negava a divindade de Cristo, pois seus seguidores negavam esse dogma. Sobre ele, Anísio, bispo de Tessalônica, escreve ao Papa Sirício, indignado por sua descrença na virgindade de Maria, ao que o Papa responde:





"É natural que tenha sentido horror ao ouvir dizer que do ventre de Maria, do qual nasceu Cristo segundo a carne, tenham nascido outros filhos. Jesus Cristo não teria escolhido nascer de uma virgem se soubesse que ela se contaminaria por meio da união com um homem, manchando o lugar onde Ele havia repousado, a corte do Rei Eterno. 





Esta afirmação nada mais é do que a aceitação da falsa doutrina judia, segundo a qual Cristo não nasceu de uma virgem".


Resta-nos Nestório. Ele além de negar sua virgindade perpétua, negava sua maternidade divina.  Acreditava que em Cristo havia duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completamente independentes uma da outra. Ele foi condenado como herege pelo concílio de Éfeso em 431. O primeiro a acusá-lo de heresia foi um leigo, Eusébio de Doriléia, mas seu combatente mais assíduo foi São Cirilo.





Vemos que os apontados pelos protestantes dos ortodoxos tira-se todos, obviamente, sobrando os hereges condenados pela santa Igreja pela negação da virgindade de Maria e por outras heresias. Notamos que quando esses se pronunciaram foram duramente repreendidos pelos bispos em sua época e condenados. 





Nenhum deles diz estar falando o que os antigos Pais criam, ao contrário, do que Sto. Ambrósio, Sto. Agostinho, etc. faziam como referência. E não há de se comparar o número de Pais da Igreja que defendiam sua virgindade com algumas vozes hereges que de tempos em tempos foram aparecendo de forma isolada. 





Os hereges que faziam tal injúria sabiam que eram vozes a ermo na Igreja. Fundamentavam-se apenas numa leitura fundamentalista da Bíblia e, por vezes, por outros hereges. Essa cadeia de acusações nunca terá fim com a existência de heresias, mas nunca poderá ser embasada pela Sagrada Tradição. Lembrem-se os protestantes que todas essas seitas com suas heresias foram aos poucos caindo, só quem ficou foi a Igreja Católica e a integridade de sua doutrina, a que ficará “até o fim dos tempos.” (Mt 28, 20)





MONTEIRO, Nelson. Apologistas Católicos: Os Pais da Igreja sobre a virgindade de Maria;Disponível em: <http://apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/estudos-patristicos/484-os-pais-da-igreja-sobre-a-virgindade-de-maria>. Desde: 28/11/2011.


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