segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A consciência é uma lei inscrita no coração do homem.



Olá!






Por: Augusta Moreira dos Santos





É muito bom podermos avaliar o que acontece no nosso interior. E hoje, particularmente quero refletir sobre a nossa consciência. Na bíblia há 44 versículos que menciona a palavra consciência.





Assim, vou transcrever alguns que achei bem interessantes e logo após vou transcrever tudo o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica sobre consciência.





Vale a pena lermos com o coração aberto e recebermos a instrução que é necessária a cada um de nós.


Vejamos: "Nisto consiste a graça: sofrer injustamente, suportando as aflições, com a consciência da presença de Deus". (I São Pedro 2,19)





Com fé e boa consciência. Por terem repudiado a boa consciência, alguns naufragaram na fé. (I Timóteo 1,19)





"Pois tua consciência sabe, que tu também falaste mal dos outros muitas vezes". (Eclesiastes 7,22)





Saibam guardar o mistério da fé graças a uma consciência pura. (I Timóteo 3,9)





Compenetrados do temor do Senhor, procuramos convencer as pessoas, sendo sempre transparentes para Deus. Espero que sejamos transparentes também para as vossas consciências. (II Coríntios 5,11)





ele não tem consciência de que o tempo vai passar, * { a morte vai se aproximar, } e ele morrerá, deixando tudo para outros. (Eclesiástico 11,20)





Isto tem sentido simbólico para o tempo presente. As dádivas e sacrifícios oferecidos são incapazes de tornar íntegra a consciência daquele que os oferece. (Hebreus 9,9)





Nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência. De fato, temos procedido em todo o mundo, e principalmente em relação a vós, com a simplicidade e a retidão que vêm de Deus, guiados não por cálculos humanos, mas pela graça de Deus. (II Coríntios 1,12)





Tal pessoa foi extraviada e está em pecado, sendo condenada por sua própria consciência. (Tito 3,11)





Por isso, eu também me esforço por manter sempre a consciência irrepreensível diante de Deus e dos homens. (Atos dos Apóstolos 24,16)





não te gabes à custa dos ramos cortados. Se, no entanto, cederes à vanglória, toma consciência de que não és tu que sustentas a raiz, mas é a raiz que te sustenta. (Romanos 11,18)





ara os puros tudo é puro, mas para os impuros e incrédulos nada é puro; até o seu pensamento e sua consciência estão manchados. (Tito 1,15)





É verdade que minha consciência não me acusa de nada. Mas isto não quer dizer que eu deva ser considerado justo. (I Coríntios 4,4)




C.65 CONSCIÊNCIA





§1776 "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem.. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





I. O juízo da consciência





§1777 Presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe, no momento oportuno, fazer o bem e evitar o mal. Julga, portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Atesta a autoridade da verdade referente ao Bem supremo, de quem a pessoa humana recebe a atração e acolhe os mandamentos. Quando escuta a consciência moral, o homem prudente pode ouvir a Deus, que fala.





§1778 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou. Em tudo o que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto. E pelo julgamento de sua consciência que o homem percebe e reconhece as prescrições da lei divina:





A consciência é uma lei de nosso espírito que ultrapassa nosso espírito, nos faz imposições, significa responsabilidade e dever, temor e esperança... E a mensageira daquele que, no mundo da natureza bem como no mundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo.





§1779 É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar freqüentemente em situações que nos afastam:





Volta à tua consciência, interroga-a... Voltai, irmãos, ao interior e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus.





§1780 A dignidade da pessoa humana implica e exige a retidão da consciência moral. A consciência moral compreende a percepção dos princípios da moralidade ("sindérese"), sua aplicação a circunstâncias determinadas por um discernimento prático das razões e dos bens e, finalmente, o juízo feito sobre atos concretos a praticar ou já praticados. A verdade sobre o bem moral, declarada na lei da razão, é reconhecida prática e concretamente pelo juízo prudente da consciência. Chamamos de prudente o homem que faz suas opções de acordo com este juízo.





§1781 A consciência permite assumir a responsabilidade dos atos praticados. Se o homem comete o mal, o julgamento justo da consciência pode continuar nele como testemunho da verdade universal do bem e ao mesmo tempo da malícia de sua escolha singular. O veredicto do juízo de consciência continua sendo um penhor de esperança e misericórdia. Atestando a falta cometida lembra a necessidade de pedir perdão, de praticar novamente o bem e de cultivar sem cessar a virtude com a graça de Deus.





Diante dele tranqüilizaremos nosso coração, se nosso coração nos acusa, porque Deus é maior que nosso coração e conhece todas as coisas (1 Jo 3,19-20).





§1782 O homem tem o direito de agir com consciência e liberdade, a fim de tomar pessoalmente as decisões morais. "O homem não pode ser forçado a agir contra a própria consciência. Mas também não há de ser impedido de proceder segundo a consciência, sobretudo em matéria religiosa."





II. A formação da consciência





§1783 A consciência deve ser educada e o juízo moral, esclarecido. Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência e indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferir seu julgamento próprio e a recusar os ensinamentos autorizados.





§1784 A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida. Desde os primeiros anos, alerta a criança para o conhecimento e a prática da lei interior reconhecida pela consciência moral. Uma educação prudente ensina a virtude, preserva ou cura do medo, do egoísmo e do orgulho, dos sentimentos de culpabilidade e dos movimentos de complacência, nascidos da fraqueza e das faltas humanas. A educação da consciência garante a liberdade e gera a paz do coração.





§1785 Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a assimilemos na fé e na oração e a ponhamos em prática. É preciso ainda que examinemos nossa consciência, confrontando-nos com a Cruz do Senhor. Somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelo testemunho e conselhos dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja.





III. Escolher segundo a consciência





§1786 Posta diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto, de acordo com a razão e a lei divina, ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.





§1787 Às vezes o homem depara com situações que tornam o juízo moral menos seguro e a decisão difícil. Mas ele deverá sempre procurar o que é justo e bom e discernir a vontade de Deus expressa na lei divina.





§1788 Para tanto, o homem deve se esforçar por interpretar os dados da experiência e os sinais dos tempos graças à virtude da prudência, aos conselhos de pessoas avisadas e à ajuda do Espírito Santo e de seus dons.





§1789 Algumas regras se aplicam a todos os casos:





Nunca é permitido praticar um mal para que daí resulte um bem.


A "regra de ouro": "Tudo aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles".


A caridade respeita sempre o próximo e sua consciência: "Pecando contra vossos irmãos e ferindo sua consciência... pecais contra Cristo" (1 Cor 8,12). "E bom se abster... de tudo o que seja causa de tropeço, de queda ou enfraquecimento para teu irmão" (Rm 14,21).


IV. O juízo errôneo





§1790 O ser humano deve sempre obedecer ao juízo certo de sua consciência. Se agisse deliberadamente contra este último, estaria condenando a si mesmo. Mas pode acontecer que a consciência moral esteja na ignorância e faça juízos errôneos sobre atos a praticar ou já praticados.





§1791 Muitas vezes esta ignorância pode ser imputada à responsabilidade pessoal. É o que acontece "quando o homem não se preocupa suficientemente com a procura da verdade e do bem, e a consciência pouco a pouco, pelo hábito do pecado, se torna quase obcecada". Neste caso, a pessoa é culpável pelo mal que comete.





§1792 A ignorância de Cristo e de seu Evangelho, os maus exemplos de outros, o servilismo às paixões, a pretensão de uma mal-entendida autonomia da consciência, a recusa da autoridade da Igreja e de seus ensinamentos, a falta de conversão ou de caridade podem estar na origem dos desvios do julgamento na conduta moral.





§1793 Se - ao contrário - a ignorância for invencível ou o julgamento errôneo não for da responsabilidade do sujeito moral, o mal cometido pela pessoa não lhe poderá ser imputado. Mas nem por isso deixa de ser um mal, uma privação, uma desordem. É preciso trabalhar, pois, para corrigir a consciência moral de seus erros.





§1794 A consciência boa e pura é esclarecida pela fé verdadeira, pois a caridade procede ao mesmo tempo "de um coração puro de uma boa consciência e de uma fé sem hipocrisia" (l Tm 1,5).





"Quanto mais prevalece a consciência reta, tanto mais as pessoas e os grupos se afastam de um arbítrio cego e se esforçam por conformar-se às normas objetivas da moralidade."





§1795 "A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





§1796 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto.





§1797 Para o homem que cometeu o mal, o veredicto de sua consciência permanece um penhor de conversão e de esperança.





§1798 Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. Cada qual deve usar os meios adequados para formar sua consciência.





§1799 Colocada diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto de acordo com a razão e a lei divina ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.





§1800 O ser humano deve obedecer sempre ao julgamento certo de sua consciência.





§1801 A consciência moral pode estar na ignorância ou fazer julgamentos errôneos. Essa ignorância e esses erros nem sempre são isentos de culpa.





§1802 A Palavra de Deus é luz para nossos passos. É preciso que a assimilemos na fé e na oração e a coloquemos em pratica. Assim se forma a consciência moral.





C.65.1 Autoridade e consciência





§1903 A autoridade só será exercida legitimamente se procurar o bem comum do grupo em questão e se, para atingi-lo empregar meios moralmente lícitos. Se acontecer de os dirigentes promulgarem leis injustas ou tomarem medidas contrárias à ordem moral, estas disposições não poderão obrigar as consciências. "Neste caso, a própria autoridade deixa de existir degenerando em abuso do poder."





C.65.2 Conversão e consciência





§1435 A conversão se realiza na vida cotidiana por meio de gestos de reconciliação, do cuidado dos pobres, do exercício e da defesa da Justiça e do direito, pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência pela direção espiritual, pela aceitação dos sofrimentos, pela firmeza na perseguição por causa da justiça. Tomar sua cruz, cada dia, seguir a Jesus é o caminho mais seguro da penitencia.





§1453 A contrição chamada "imperfeita" (ou "atrição") também é um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração do peso do pecado ou do temor da condenação eterna e de outras penas que ameaçam o pecador (contrição por temor). Este abalo da consciência pode ser o início de uma evolução interior que ser concluída sob a ação da graça, pela absolvição sacramental. Por si mesma, porém, a contrição imperfeita não obtém o perdão dos pecados graves, mas predispõe a obtê-lo no sacramento da penitência.





§1797 Para o homem que cometeu o mal, o veredicto de sua consciência permanece um penhor de conversão e de esperança.





§1848 Como afirma S. Paulo: "Onde avultou o pecado, a graça superabundou" (Rm 5,20). Mas, para realizar seu trabalho, deve a graça descobrir o pecado, a fim de converter nosso coração e nos conferir "a justiça para a vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 5,21). Como o médico que examina a ferida antes de curá-la, assim Deus, por sua palavra e por seu Espírito, projeta uma luz viva sobre o pecado.





A conversão requer que se lance luz sobre o pecado; ela contém em si mesma o julgamento interior da consciência. Pode-se ver nisso a prova da ação do Espírito de verdade no mais íntimo do homem, e isso se torna ao mesmo tempo o início de um novo dom da graça e do amor: "Recebei o Espírito Santo". Assim, nesta ação de "lançar luz sobre o pecado" descobrimos um duplo dom: o dom da verdade da consciência e o dom da certeza da redenção. O Espírito de verdade é o Consolador.





C.65.3 Definição e significação





§1776 "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem.. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





§1778 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou. Em tudo o que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto. E pelo julgamento de sua consciência que o homem percebe e reconhece as prescrições da lei divina:





A consciência é uma lei de nosso espírito que ultrapassa nosso espírito, nos faz imposições, significa responsabilidade e dever, temor e esperança... E a mensageira daquele que, no mundo da natureza bem como no mundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo.





§1795 "A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





C.65.4 Dignidade humana e consciência moral





§1700 A dignidade da pessoa humana se fundamenta em sua criação à imagem e semelhança de Deus (artigo 1); realiza-se em sua vocação à bem-aventurança divina (artigo 2). Cabe ao ser humano a livre iniciativa de sua realização (artigo 3). Por seus atos deliberados (artigo 4), a pessoa humana se conforma ou não ao bem prometido por Deus e atestado por sua consciência moral (artigo 5). As pessoas humanas se edificam e crescem interiormente: fazem de toda sua vida sensível e espiritual matéria de crescimento (artigo 6). Com a ajuda da graça, crescem na virtude (artigo 7), evitam o pecado e, se o tiverem cometido, voltam como o filho pródigo, para a misericórdia de nosso Pai do Céus (artigo 8). Chegam, assim, à perfeição da caridade.





§1780 A dignidade da pessoa humana implica e exige a retidão da consciência moral. A consciência moral compreende a percepção dos princípios da moralidade ("sindérese"), sua aplicação a circunstâncias determinadas por um discernimento prático das razões e dos bens e, finalmente, o juízo feito sobre atos concretos a praticar ou já praticados. A verdade sobre o bem moral, declarada na lei da razão, é reconhecida prática e concretamente pelo juízo prudente da consciência. Chamamos de prudente o homem que faz suas opções de acordo com este juízo.





§2524 As formas revestidas pelo pudor variam de uma cultura a outra. Em toda parte, porém, ele permanece como o pressentimento de uma dignidade espiritual própria do homem. O pudor nasce pelo despertar da consciência do sujeito. Ensinar o pudor a crianças e adolescentes é despertá-los para o respeito à pessoa humana.





C.65.5 Direito de agir com liberdade de consciência





§1782 O homem tem o direito de agir com consciência e liberdade, a fim de tomar pessoalmente as decisões morais. "O homem não pode ser forçado a agir contra a própria consciência. Mas também não há de ser impedido de proceder segundo a consciência, sobretudo em matéria religiosa."





C.65.6 Direito de agir segundo a consciência





§1786 Posta diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto, de acordo com a razão e a lei divina, ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.





§1787 Às vezes o homem depara com situações que tornam o juízo moral menos seguro e a decisão difícil. Mas ele deverá sempre procurar o que é justo e bom e discernir a vontade de Deus expressa na lei divina.





§1788 Às vezes o homem depara com situações que tornam o juízo moral menos seguro e a decisão difícil. Mas ele deverá sempre procurar o que é justo e bom e discernir a vontade de Deus expressa na lei divina.





§1789 Algumas regras se aplicam a todos os casos:





Nunca é permitido praticar um mal para que daí resulte um bem.


A "regra de ouro": "Tudo aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles".


A caridade respeita sempre o próximo e sua consciência: "Pecando contra vossos irmãos e ferindo sua consciência... pecais contra Cristo" (1 Cor 8,12). "E bom se abster... de tudo o que seja causa de tropeço, de queda ou enfraquecimento para teu irmão" (Rm 14,21).





§1799 Colocada diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto de acordo com a razão e a lei divina ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.





§1907 Supõe, em primeiro lugar, o respeito pela pessoa como tal. Em nome do bem comum, os poderes públicos são obrigados a respeitar os direitos fundamentais e inalienáveis da pessoa humana. A Sociedade é obrigada a Permitir que cada um de seus membros realize sua vocação. Em particular, o bem comum consiste nas condições para exercer as liberdades naturais indispensáveis ao desabrochar da vocação humana: "Tais são o direito de agir segundo a norma reta de sua consciência, o direito á proteção da vida particular e à justa liberdade, também em matéria religiosa".





§2106 "Em matéria religiosa, ninguém seja obrigado a agir contra a própria consciência, nem impedido de agir, dentro dos justos limites, de acordo com ela, em particular ou em público, só ou associado a outrem." Este direito funda-se na própria natureza da pessoa humana, cuja dignidade a faz aderir livremente à verdade divina que transcende a ordem temporal. Por isso, este direito "continua a existir ainda para aqueles que não satisfazem à obrigação de procurar a verdade e de aderir a ela"





§2242 O cidadão é obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis quando estes preceitos são contrários às exigências da ordem moral, aos direitos fundamentais das pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho. A recusa de obediência às autoridades civis, quando suas exigências são contrárias às da reta consciência, funda-se na distinção entre o serviço a Deus e o serviço à comunidade política, "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mt 22,21). 'E preciso obedecer antes a Deus que aos homens" (At 5,29):





Se a autoridade pública, exorbitando de sua competência, oprimir os cidadãos, estes não recusem o que é objetivamente exigido pelo bem comum; contudo, é lícito defenderem os seus direitos e os de seus concidadãos contra os abusos do poder, guardados os limites traçados pela lei natural e pela lei evangélica.





§2256 O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis, quando contrárias às exigências da ordem moral. "É preciso obedecer antes a Deus que aos homens" (At 5,29).





C.65.7 Direitos deveres e consciência





§912 Os fiéis devem "distinguir acuradamente entre os direitos e os deveres que lhes incumbem enquanto membros da Igreja e os que lhes competem enquanto membros da sociedade humana. Procurarão conciliar ambos harmonicamente entre si, lembrados de que em qualquer situação temporal devem conduzir-se pela consciência cristã, uma vez que nenhuma atividade humana, nem mesmo nas coisas temporais, pode ser subtraída ao domínio de Deus".





C.65.8 Fé e consciência





§160 Para que o ato de fé seja humano, "o homem deve responder a Deus, crendo por livre vontade. Por conseguinte, ninguém deve ser forçado contra sua vontade a abraçar a fé. Pois o ato de fé é por sua natureza voluntário". "Deus de fato chama os homens para servi-lo em espírito e verdade. Com isso os homens são obrigados em consciência, mas não são forçados... Foi o que se patenteou em grau máximo em Jesus Cristo." Com efeito, Cristo convidou à fé e à conversão, mas de modo algum coagiu. "Deu testemunho da verdade, mas não quis impô-la pela força aos que a ela resistiam. Seu reino... se estende graças ao amor com que Cristo, exaltado na cruz, atrai a si os homens."





§162 A fé é um dom gratuito que Deus concede ao homem. Podemos perder este dom inestimável; São Paulo alerta Timóteo sobre isso: 'Combate... o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando a boa consciência, vieram a naufragar na fé" (1Tm 1,18-19). Para viver, crescer e perseverar até o fim na fé, devemos alimentá-la com a Palavra de Deus; devemos implorar ao Senhor que a aumente; ela deve "agir pela caridade" (Gl 5,6), ser carregada pela esperança e estar enraizada na fé da Igreja.





§1802 A Palavra de Deus é luz para nossos passos. É preciso que a assimilemos na fé e na oração e a coloquemos em pratica. Assim se forma a consciência moral.





C.65.9 Formação da consciência





§1783 A consciência deve ser educada e o juízo moral, esclarecido. Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência e indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferir seu julgamento próprio e a recusar os ensinamentos autorizados.





§1784 A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida. Desde os primeiros anos, alerta a criança para o conhecimento e a prática da lei interior reconhecida pela consciência moral. Uma educação prudente ensina a virtude, preserva ou cura do medo, do egoísmo e do orgulho, dos sentimentos de culpabilidade e dos movimentos de complacência, nascidos da fraqueza e das faltas humanas. A educação da consciência garante a liberdade e gera a paz do coração.





§1785 Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a assimilemos na fé e na oração e a ponhamos em prática. É preciso ainda que examinemos nossa consciência, confrontando-nos com a Cruz do Senhor. Somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelo testemunho e conselhos dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja.





§1798 Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. Cada qual deve usar os meios adequados para formar sua consciência





§1802 A Palavra de Deus é luz para nossos passos. É preciso que a assimilemos na fé e na oração e a coloquemos em pratica. Assim se forma a consciência moral.





C.65.10 Juízo da consciência





§1777 Presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe, no momento oportuno, fazer o bem e evitar o mal. Julga, portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Atesta a autoridade da verdade referente ao Bem supremo, de quem a pessoa humana recebe a atração e acolhe os mandamentos. Quando escuta a consciência moral, o homem prudente pode ouvir a Deus, que fala.





§1800 O ser humano deve obedecer sempre ao julgamento certo de sua consciência.





C.65.11 Juízo errôneo e consciência





§1790 O ser humano deve sempre obedecer ao juízo certo de sua consciência. Se agisse deliberadamente contra este último, estaria condenando a si mesmo. Mas pode acontecer que a consciência moral esteja na ignorância e faça juízos errôneos sobre atos a praticar ou já praticados.





§1791 Muitas vezes esta ignorância pode ser imputada à responsabilidade pessoal. É o que acontece "quando o homem não se preocupa suficientemente com a procura da verdade e do bem, e a consciência pouco a pouco, pelo hábito do pecado, se torna quase obcecada". Neste caso, a pessoa é culpável pelo mal que comete.





§1792 A ignorância de Cristo e de seu Evangelho, os maus exemplos de outros, o servilismo às paixões, a pretensão de uma mal-entendida autonomia da consciência, a recusa da autoridade da Igreja e de seus ensinamentos, a falta de conversão ou de caridade podem estar na origem dos desvios do julgamento na conduta moral.





§1793 Se - ao contrário - a ignorância for invencível ou o julgamento errôneo não for da responsabilidade do sujeito moral, o mal cometido pela pessoa não lhe poderá ser imputado. Mas nem por isso deixa de ser um mal, uma privação, uma desordem. É preciso trabalhar, pois, para corrigir a consciência moral de seus erros.





§1794 A consciência boa e pura é esclarecida pela fé verdadeira, pois a caridade procede ao mesmo tempo "de um coração puro de uma boa consciência e de uma fé sem hipocrisia" (l Tm 1,5).





"Quanto mais prevalece a consciência reta, tanto mais as pessoas e os grupos se afastam de um arbítrio cego e se esforçam por conformar-se às normas objetivas da moralidade."





§1801 A consciência moral pode estar na ignorância ou fazer julgamentos errôneos. Essa ignorância e esses erros nem sempre são isentos de culpa.





C.65.12 Lei divina e consciência





§1706 Por sua razão, o homem conhece a voz de Deus, que o insta a "fazer o bem e a evitar o mal". Cada qual é obrigado a seguir esta lei que ressoa na consciência e se cumpre no amor a Deus e ao próximo. O exercício da vida moral atesta a dignidade da pessoa.





§1776 "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem.. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





§1778 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou. Em tudo o que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto. E pelo julgamento de sua consciência que o homem percebe e reconhece as prescrições da lei divina:





A consciência é uma lei de nosso espírito que ultrapassa nosso espírito, nos faz imposições, significa responsabilidade e dever, temor e esperança... E a mensageira daquele que, no mundo da natureza bem como no mundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo.





§1786 Posta diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto, de acordo com a razão e a lei divina, ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.





§1787 Às vezes o homem depara com situações que tornam o juízo moral menos seguro e a decisão difícil. Mas ele deverá sempre procurar o que é justo e bom e discernir a vontade de Deus expressa na lei divina.





C.65.13 Mentalidade eleições e consciência





§1788 Para tanto, o homem deve se esforçar por interpretar os dados da experiência e os sinais dos tempos graças à virtude da prudência, aos conselhos de pessoas avisadas e à ajuda do Espírito Santo e de seus dons.





§1789 Algumas regras se aplicam a todos os casos:





Nunca é permitido praticar um mal para que daí resulte um bem.


A "regra de ouro": "Tudo aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles".


A caridade respeita sempre o próximo e sua consciência: "Pecando contra vossos irmãos e ferindo sua consciência... pecais contra Cristo" (1 Cor 8,12). "E bom se abster... de tudo o que seja causa de tropeço, de queda ou enfraquecimento para teu irmão" (Rm 14,21).





§1799 Colocada diante de uma escolha moral, a consciência pode emitir um julgamento correto de acordo com a razão e a lei divina ou, ao contrário, um julgamento errôneo, que se afasta da razão e da lei divina.





C.65.14 Mídia e formação da consciência





§2496 Os meios de comunicação social (especialmente a mídia) podem gerar certa passividade entre os usuários, tornando-os consumidores pouco criteriosos a respeito das mensagens e dos espetáculos, Os usuários hão de se impor moderação e disciplina quanto à mídia. Hão de formar em si uma consciência esclarecida e correta, para resistir mais facilmente às influências menos honestas.





C.65.15 Moralidade dos atos humanos e consciência conforme Ato humano e Moralidade





§1749 A liberdade faz do homem um sujeito moral. Quando age de forma deliberada, o homem é, per assim dizer, o pai de seus atos. Os atos humanos, isto é, livremente escolhidos após um juízo da consciência, são qualificáveis moralmente. São bons ou maus.





§1751 O objeto, a intenção e as circunstâncias constituem as "fontes" ou elementos constitutivos da moralidade dos atos humanos. O objeto escolhido é um bem para o qual se dirige deliberadamente a vontade. É a matéria de um ato humano. O objeto escolhido especifica moralmente o ato de querer, conforme razão o reconheça e julgue estar de acordo ou não com o bem verdadeiro. As regras objetivas da moralidade enunciam a ordem racional do bem e do mal, atestada pela consciência.





§1796 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto.





C.65.16 Ouvir a voz da consciência





§1779 É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar freqüentemente em situações que nos afastam:





Volta à tua consciência, interroga-a... Voltai, irmãos, ao interior e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus.





§1800 O ser humano deve obedecer sempre ao julgamento certo de sua consciência.





C.65.17 Pecado e falta contra a reta consciência





§1849 O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna".





§1860 A ignorância involuntária pode diminuir ou até escusar a imputabilidade de uma falta grave, mas supõe-se que ninguém ignora os princípios da lei moral inscritos na consciência de todo ser humano. Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas. O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave.





§1865 O pecado cria uma propensão ao pecado; gera o vício pela repetição dos mesmos atos. Disso resultam inclinações perversas que obscurecem a consciência e corrompem a avaliação concreta do bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não consegue destruir o senso moral até a raiz.





C.65.18 Perdão dos pecados e consciência





§1454 Convém preparar a recepção deste sacramento fazendo um exame de consciência à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados esse fim devem ser procurados na catequese moral dos evangelhos e das cartas apostólicas: Sermão da Montanha, ensinamentos apostólicos.





§1468 "Toda a força da Penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade." Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento é a reconciliação com Deus. Os que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa "podem usufruir a paz e a tranqüilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual". Com efeito, o sacramento da Reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira "ressurreição espiritual", uma restituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus (Cf Lc 15,32).





§1493 Aquele que quiser obter a reconciliação com Deus e com a Igreja deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não confessou e de que se lembra depois de examinar cuidadosamente sua consciência. Mesmo sem ser necessária em si a confissão das faltas veniais, a Igreja não deixa de recomendá-la vivamente.





§1496 Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:





a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça;


a reconciliação com a Igreja;


a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais;


a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, seqüelas do pecado;


a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;


o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.


C.65.19 Prudência e consciência





§1806 A prudência é a virtude que dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-lo. "O homem sagaz discerne os seus passos" (Pr 14,15). "Sede prudentes e sóbrios para entregardes às orações" (1 Pd 4,7). A prudência é a "regra certa da ação", escreve Sto. Tomás citando Aristóteles. Não se confunde com a timidez ou o medo, nem com a duplicidade ou dissimulação. E chamada "auriga virtutum" ("cocheiro", isto é "portadora das virtudes"), porque, conduz as outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida. E a prudência que guia imediatamente o juízo da consciência. O homem prudente decide e ordena sua conduta seguindo este juízo. Graças a esta virtude, aplicamos sem erro os princípios morais aos casos particulares e superamos as dúvidas sobre o bem a praticar e o mal a evitar.





C.65.20 Recusa do emprego de armas por razões de consciência





§2311 Os poderes públicos devem prever eqüitativamente o caso daqueles que recusam o emprego das armas por motivos de consciência, mas que continuam obrigados a servir sob outra forma à comunidade humana.





C.65.21 Reparação moral e dever de consciência





§2487 Toda falta cometida contra a justiça e a verdade impõe o dever de reparação, mesmo que seu autor tenha sido perdoado. Quando se toma impossível reparar um erro publicamente, deve-se fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não pode ser diretamente indenizado, deve-se dar-lhe satisfação moralmente, em nome da caridade. Esse dever de reparação se refere também às faltas cometidas contra a reputação de outrem. Essa reparação, moral e às vezes material, será avaliada na proporção do dano causado e obriga em consciência.





C.65.22 Responsabilidade dos atos e consciência





§1781 A consciência permite assumir a responsabilidade dos atos praticados. Se o homem comete o mal, o julgamento justo da consciência pode continuar nele como testemunho da verdade universal do bem e ao mesmo tempo da malícia de sua escolha singular. O veredicto do juízo de consciência continua sendo um penhor de esperança e misericórdia. Atestando a falta cometida lembra a necessidade de pedir perdão, de praticar novamente o bem e de cultivar sem cessar a virtude com a graça de Deus.





Diante dele tranqüilizaremos nosso coração, se nosso coração nos acusa, porque Deus é maior que nosso coração e conhece todas as coisas (1 Jo 3,19-20).





C.65.23 Salvação e consciência





§847 Esta afirmação não visa àqueles que, sem culpa, desconhecem Cristo e sua Igreja:





"Aqueles, portanto, que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com coração sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida por meio do ditame da consciência podem conseguir a salvação eterna".





C.65.24 Voz da consciência





§33 O homem: Com sua abertura à verdade e à beleza, com seu senso do bem moral, com sua liberdade e a voz de sua consciência, com sua aspiração ao infinito e à felicidade, o homem se interroga sobre a existência de Deus. Mediante tudo isso percebe sinais de sua alma espiritual. Como "semente de eternidade que leva dentro de si, irredutível à só matéria" sua alma não pode ter origem senão em Deus.





§46 Quando escuta a mensagem das criaturas e a voz de sua consciência, o homem pode atingir a certeza da existência de Deus, causa e fim de tudo.





§1706 Por sua razão, o homem conhece a voz de Deus, que o insta a "fazer o bem e a evitar o mal". Cada qual é obrigado a seguir esta lei que ressoa na consciência e se cumpre no amor a Deus e ao próximo. O exercício da vida moral atesta a dignidade da pessoa.





§1776 "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem.. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





§1779 É importante que cada qual esteja bastante presente a si mesmo para ouvir e seguir a voz de sua consciência. Esta exigência de interioridade é muito necessária, pelo fato de a vida nos deixar freqüentemente em situações que nos afastam:





Volta à tua consciência, interroga-a... Voltai, irmãos, ao interior e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus.





§1795 "A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





§2071 Embora acessíveis à razão, os preceitos do Decálogo foram revelados. Para chegar a um Conhecimento completo certo das exigências da lei natural, a humanidade pecador tinha necessidade desta revelação:





Uma explicação completa dos mandamentos do Decálogos e tornou necessária no estado de pecado, por causa do obscureci mento da luz da razão e do desvio da vontade





Conhecemos os mandamentos de Deus pela Revelação divina que nos é proposta na Igreja e por meio da consciência moral.








Mãe e Virgem de Guadalupe interceda por nós, vigie-nos com os seus olhos maternos


domingo, 11 de novembro de 2012

O que é ser justo?





Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, (São Mateus 13,49)





Então, se vai haver uma separação no fim do mundo, entre os maus e os justos, isso significa que quem é injusto é mal.





Dá então para perceber que o justo significa as pessoas boas.





Ambos eram justos diante de Deus e cumpriam fielmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor. (São Lucas 1,6)





Ser justo diante de Deus é cumprir fielmente os mandamentos e preceitos do Senhor. Ora, se Deus diz que não é para roubar se eu o fizer estou descumprindo uma determinação, uma ordem, um mandamento do Senhor. E ao descumprir estou sendo injusta. 





O SENHOR disse a Noé: “Entra na arca com todos os de tua casa. Tu és o único justo que encontrei nesta geração. (Gênesis 7,1)





Quero fazer desse versículo um consolo para nós que somos servos do Senhor. Se Deus salvou Noé do dilúvio porque era o único justo e mesmo assim, salvou junto sua família, isso significa que através de nós nossas famílias podem ser salvas.





O SENHOR respondeu: “Se eu encontrar em Sodoma cinqüenta justos, perdoarei por causa deles a cidade inteira”. (Gênesis 18,26)





Mais adiante no texto a gente percebe que Deus é capaz de salvar a Cidade Inteira por bem menos pessoas.





Glória a Deus por isso.





Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? (São Lucas 12,57)





Então, ele lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos outros, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que as pessoas exaltam é detestável para Deus. (São Lucas 16,15)





Veja aí no seu interior e faça esse questionamento. Gosto de parecer justa diante dos outros? Ou para mim importa é o que Deus pensa de mim e não o que os outros pensam de mim?



Eis algumas instruções no Catecismo da Igreja Católica que são esclarecedoras e que nos ajudam a buscar a justiça através da consciência:






C.65 CONSCIÊNCIA






§1776 "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem.. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "





I. O juízo da consciência


§1777 Presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe, no momento oportuno, fazer o bem e evitar o mal. Julga, portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Atesta a autoridade da verdade referente ao Bem supremo, de quem a pessoa humana recebe a atração e acolhe os mandamentos. Quando escuta a consciência moral, o homem prudente pode ouvir a Deus, que fala.





§1778 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou. Em tudo o que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto. E pelo julgamento de sua consciência que o homem percebe e reconhece as prescrições da lei divina:





A consciência é uma lei de nosso espírito que ultrapassa nosso espírito, nos faz imposições, significa responsabilidade e dever, temor e esperança... E a mensageira daquele que, no mundo da natureza bem como no mundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo.






Mas retornando o nosso raciocínio do texto, o justo viverá pela fé. O que é ter fé. Ter fé é exatamente isso, o que importa é o que Deus pensa de mim, então farei tudo aquilo que é do agrado de Deus, mesmo que isso signifique desagradar a mim mesma. 





Senhor que seja feita a tua vontade e não a minha. Lembra de Abrãao que ia sacrificar o próprio filho porque iria fazer a vontade de Deus? 





Quantas vezes sofremos porque temos que sacrificar nossas vontades, para fazer a vontade do pai. É bem verdade que não entendemos porque fazemos isso ou aquilo, mas é o Espírito Santo que habita em nós, que nos orienta a morrer para o mundo e viver para Deus, dando obviamente o livre arbítrio, a decisão é nossa.





Deus é espírito, então temos que buscar essa espiritualidade divina e muitas vezes entra em contraposição por causa da nossa fraqueza humana.





Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. (São Mateus 13,43)





É lindo demais essa palavra saber que a pessoa justa, boa, brilhará como o sol no Reino de Deus.





“De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores”. (São Mateus 9,13)





As vezes queremos estar perto dos justos e cometemos até injustiças por isso. Nós, particularmente gostamos muito de estar entre os da igreja, entre os irmãos católicos, aqueles que têm a mesma linha de pensamento nosso. Mas, o Senhor diz que veio chamar os pecadores. Então  é preciso que a gente vá ao encontro deles. Afinal quando Cristo subiu ao Céu, passou uma procuração para nós, para ir atrás desses que levam uma vida errônea, para que se convertam e se salvem.





Quem receber um profeta por ele ser profeta, terá uma recompensa de profeta. Quem receber um justo por ele ser justo, terá uma recompensa de justo. (São Mateus 10,41)





O bom é que Deus sabe como agir. Ei aí o que Ele fala.





Então, somos do entendimento de que devemos cumprir os mandamentos e preceitos do Senhor, para alcançar a justiça.



Augusta Moreira dos Santos

Ministério Pregação e Cura e Libertação- RCC




“Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes”.




Olá!




Há um versículo bíblico que mexeu imensamente comigo neste momento e resolvi escrever.





“Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes”. (São Lucas 16,10)





A injustiça não tem tamanho e nem peso. Não dá para dizer que ciclano foi meio injusto. Ou ele é justo ou injusto.





Isso é muito grave meus irmãos, porque as pessoas estão sendo egoístas, mentirosas e interesseiras. Isso a gente vê em todos os lugares, nas repartições públicas, na vida religiosa ou laical, nas famílias, na área da saúde, nas profissões em geral e no cotidiano das pessoas.





Até parece que é feio ser justo. As pessoas são chamadas de bobas, mas na verdade sofrem aqueles que tentam viver a justiça num mundo injusto.



Diz na bíblia:Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, (São Mateus 13,49)



Ora, então significa que quem é mau é injusto e que o justo é bom.



É preciso aprendermos a saborear a palavra de Deus que nos educa.






Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes. Ser fiel significa que trair, imutável naquilo que acha ser o justo. Se sou fiel, por exemplo a uma pessoa, não trairei ela. Se sou fiel a verdade, não mentirei. 



Se sou fiel aos mandamentos, por exemplo se devo num lugar e não pago estou violando a lei de Deus, roubando de forma direta, pois comprei e não paguei.





Se sou fiel a Deus, farei a vontade Dele, cumprirei o que está na escritura, que foi escrita para nos ensinar, nos exortar, nos edificar, para nos levar ao caminho do bem. Podemos verificar algumas instruções que nos ajudam a ser justo:



No catecismo da Igreja Católica : C.65 CONSCIÊNCIA

§1776 "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem.. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz. "






§1778 A consciência moral é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou. Em tudo o que diz e faz, o homem é obrigado a seguir fielmente o que sabe ser justo e correto. E pelo julgamento de sua consciência que o homem percebe e reconhece as prescrições da lei divina:





A consciência é uma lei de nosso espírito que ultrapassa nosso espírito, nos faz imposições, significa responsabilidade e dever, temor e esperança... E a mensageira daquele que, no mundo da natureza bem como no mundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo.




A fé por exemplo começa pelos ouvidos. E como podem crer se ainda não ouviram? 





A fé é um ato de adesão a Deus; isto é, submissão que implica obediência à Sua santa e perfeita vontade.





Pois eu digo: Cristo tornou-se servo dos circuncisos, para mostrar que Deus é fiel e cumpre as promessas feitas aos pais. (Romanos 15,8)





Portanto, fidelidade  é algo precioso. Deus é fiel. O justo viverá pela fé.A palavra fé na Bíblia é também traduzida como fidelidade a Deus. 





Então, uma palavra é associada a outra, observe:“Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes,e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes”. 





Portanto, somos do entendimento de que quem é fiel é justo e quem é infiel é injusto. E que não importa o tamanho da injustiça, pois uma vez cometida ela foi injusta na totalidade e que quando você trai, não tem como fazê-lo pela metade e sim na sua totalidade. 



Quando a gente transgride a vontade de Deus, então há a desobediência.





Que Deus nos conceda tanto a graça da fidelidade quanto da justiça, para que possamos alcançar a santidade e ter mais intimidade com Deus.





Augusta Moreira dos Santos


Ministério da Pregação e Cura e Libertação. RCC







O justo vive pela fé









shalom




Há um versículo que aparece pelo menos quatro vezes na Sagrada Escritura: ´O justo vive pela fé´(Hab 2, 4; Rm 1,17; Gl 3,11; Hb 10,36). A palavra fé na Bíblia é também traduzida como ´fidelidade´ a Deus. É a atitude daquele que crê e que obedece o Senhor. Neste sentido São Paulo fala aos romanos da ´obediência da fé´ (Rm 1,5). A fé é um ato de adesão a Deus; isto é, submissão que implica obediência à Sua santa e perfeita vontade.





 A fraqueza da nossa natureza humana impede muitas vezes que a nossa fé seja coerente; quer dizer, às vezes os nossos atos não estão conforme às exigências da fé. Portanto, não basta crer, é preciso obedecer. Depois que o povo hebreu recebeu a Lei de Deus por meio de Moisés, exclamou: ´Tudo do que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos´ (Ex 24,7). Esta era a vontade do povo, no entanto, sabemos que este mesmo povo prevaricou tantas vezes prestando culto aos deuses dos pagãos.





 Depois que Josué, no limiar da morte, conclamou o povo, a ser fiel a Deus, e só a Ele prestar culto na Terra que Deus lhe dava, o povo respondeu: ´A Iahweh nosso Deus serviremos e à sua voz obedeceremos´ (Js 24,24). Mas sabemos que logo após atravessar o rio Jordão, e tomar posse da Terra tão esperada, este povo não demorou a render´se aos encantos dos deuses dos cananeus. Isto mostra que não é fácil, também para nós, viver a fidelidade a Deus, pois também hoje os deuses falsos nos atraem, e querem ocupar o nosso coração. A obediência sempre foi e sempre será a prova e a garantia da fidelidade.





 Foi por ela que Jesus salvou a humanidade, porque fez exatamente o que o primeiro Adão recusara fazer. Na obediência radical a Deus o Cristo desatou o nó da desobediência de Adão e nos reconciliou com o Pai. Da mesma forma, ensinam os Santos Padres, pela obediência da Virgem, ela desatou o laço da desobediência de Eva que lançou a humanidade na danação. A partir daí, a obediência a Deus passou a ser a marca principal daquele que crê. Ela é o melhor remédio para os males que o pecado original deixou em nossa natureza: orgulho, vaidade, presunção, auto´suficiência, exibicionismo, etc.





 O profeta afirma que: ´A obediência é melhor do que o sacrifício´(1Sm 15,22). E Thomas de Kempis, na ´Imitação de Cristo´, assegura que: ´Obedecer é muito mais seguro do que mandar´. No pátio da Academia Militar das Agulhas Negras, está escrito, para que os cadetes leiam todos os dias: ´Cadete, ide comandar, aprendei a obedecer!´ Se a obediência é tão necessária para com os homens, quanto mais para com Deus. A outra característica da fidelidade a Deus é o firme propósito de servir´lhe sempre e com perseverança e reta intenção, mesmo nos momentos mais difíceis. Como agrada a Deus o filho fiel! O profeta diz: ´Iahweh guarda os passos dos que lhe são fiéis´(2Sm 22,26). 





E o Senhor Jesus disse: ´Muito bem servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Vem alegrar´te com o teu Senhor´ (Mt 25,21). Tudo o que recebemos de Deus nesta vida, é este ´pouco´ sobre o qual é testada a nossa fidelidade a Deus.





 Ser fiel a Deus é ser obediente às suas leis, à sua vontade, e servir´lhe com toda a alma. Santo Inácio de Loyola afirmava que viver bem é ´amar e servir a Deus nesta vida´. Jesus disse aos Apóstolos na última Ceia: ´Se me amais, guardareis os meus mandamentos´ (Jo 14,15). Portanto, amar a Deus, mais do que um sentimento, é uma ´decisão´: guardar os seus mandamentos, cumprir a sua vontade. ´Nem todo aquele que diz, Senhor, Senhor,... mas aquele que faz a vontade de meu Pai´(Mt 7,21). Dessas palavras fica claro que amar a Deus é viver os seus ensinamentos.





 O Senhor deixou a Igreja para que a Sua vontade fosse expressa e objetivamente conhecida, e não ficasse ao sabor do julgamento de cada um. Ele garantiu à Sua Igreja que o Espírito Santo a conduziria ´a toda a verdade´(Jo 16,13), e que a voz da Igreja é a Sua voz. ´Quem vos ouve, a Mim ouve; quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que me enviou´(Lc 10,16). Então, ser fiel ao Senhor, é ser fiel à Sua Igreja, e tudo aquilo que ela ensina. 





O Papa Paulo Vi disse certa vez que: ´quem não ama a Igreja, não ama Jesus Cristo´. É lógico, a Igreja é o Corpo de Cristo! Quem não é fiel à Igreja, não é fiel a Jesus Cristo! Quem não serve a Igreja, não serve a Jesus Cristo... A Igreja é o Cristo prolongado na história dos homens. Quando se toca a Igreja, se toca o próprio Senhor.





 A fidelidade está muito ligada à perseverança e à paciência. Santo Agostinho disse: ´Os que perseveram em vossas companhias sejam vossos modelos. E os que vão ficando pelas calçadas, aumentem vossa vigilância´. E o grande São João da Cruz ensinava que: ´A constância de ânimo, com paz e tranquilidade, não só enriquece a pessoa, como a ajuda muito a julgar melhor as adversidades, dando´lhes a solução conveniente.





Mas, para que haja serviço a Deus, perseverante e alegre, e para que possamos amar e cumprir os seus mandamentos, é preciso uma vida de piedade, vigilância e oração, sem o que, a alma esfria.





Sabemos que ´mosca não assenta em prato frio´; quando a alma esfria, os demônios se aproximam dela para vencê´la pela tentação. Não seremos julgados pela nossa capacidade intelectual, e nem pela grandeza das nossas obras, mas, como disseram os santos, pela pureza do nosso amor a Deus e pela perseverança nesta vivência. Jesus garantiu que diante de todas as adversidades que virão, ´quem perseverar até o fim será salvo´ (24,13).






- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

por

http://www.cleofas.com.br/













Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4623








terça-feira, 6 de novembro de 2012

Flores no Santo Sudário só poderiam ter sido colhidas em Jerusalém na época da Crucifixão




Nos anos 2005-2007, Bernardo Galmarini, especialista na conversão de imagens de 2D para 3D, trabalhava para transformar as imagens do Santo Sudário de duas dimensões numa outra de três dimensões.

Tratava-se de criar o tipo de foto conhecido como holografia, ou tridimensional, ou 3D, em que o objeto pode ser visto de todos os ângulos.


 






                                  Rosto de Cristo morto na Cruz, segundo o prof. Juan Manuel Miñarro


 


Apesar de ser anatomicamente correta, a imagem do Homem do Sudário apresentava áreas que não tinham correspondente na escala de tonalidades cinzas, necessária para reconhecer a profundidade de objeto.

Na tela do computador essas áreas apareciam como “buracos”, por não conterem a informação sobre a distância entre o corpo e a tela.

Essa informação está presente no resto da imagem.

Pelos estudos de Adler, os especialistas sabiam que sob as manchas de sangue não há imagem do corpo na tela, e que as fibras originais do santo tecido são brancas e não estão desbotadas.

Alan D. Adler, professor de Western Connecticut State University, foi um dos pioneiros dos modernos estudos no Santo Sudário, e demonstrou que as manchas de sangue são feitas de sangue verdadeiro, e não de pigmentos.





Alan Whanger e Mary
Alan Whanger e Mary



O que houve então entre o corpo e a tela capaz de produzir o que no computador aparecia como “buracos”?

Nessa hora veio em auxílio dos investigadores o livro de dois dos mais reputados cientistas precursores no estudo do Santo Sudário – Alan Whanger e sua esposa Mary –, intitulado The Shroud of Turin – An Adventure of Discovery (O Santo Sudário, uma aventura de descoberta – Providence House Publishers, 1998).

Num capítulo dedicado a imagens de flores, Alan apresenta duas fotografias com flores, no rosto, em volta dos braços e das mãos.

O Dr. Avinoam Danin, professor de Botânica da Universidade Hebraica de Jerusalém, comparou as fotos do casal Whanger com as dos intrigantes “buracos”.
Depois Danin foi a Raleigh, na Carolina do Norte, onde se encontrou com Tom D’Muhala, encarregado da coleção de fotografias feitas em 1978 durante as investigações do mundialmente famoso Shroud of Turin Research Project – STURP.

Por sua vez, Tom D’Muhala combinou com o fotógrafo principal daquela equipe, Vernon Miller, que eles digitalizariam as fotos de modo a permitir uma análise botânica mais exigente.

Os resultados confirmaram as suspeitas e acrescentaram imagens adicionais das flores.

Os vestígios das flores eram os causadores daquilo que o computador interpretava como “buracos”, que se interpunham entre o corpo e o lenço mortuário.

Em seu livro Botany of the Shroud”, The Story of Floral Images on the Shroud of Turin, (Jerusalém, 2009), o Prof. Danin apresenta as conclusões botânicas que tirou em 2007-2008.

Profundamente impressionado com as imagens holográficas (3D), o professor israelense entrou em contato com o Dr.
Peter Soons, criador dos hologramas, e seus colaboradores do Dutch Holographic Laboratory de Eindhoven, Holanda.





Desenho de flores sobre os 'buracos' de informação do Santo Sudário
Desenho de flores sobre os 'buracos' de informação do Santo Sudário






Flores (Anthemis Bornmuelleri) colocadas  sobre os 'buracos' de informação no Santo Sudário
Flores (Anthemis Bornmuelleri) colocadas
sobre os 'buracos' de informação no Santo Sudário






A Anthemis Bornmuelleri como cresce em Israel, foto de 2009
A Anthemis Bornmuelleri como cresce em Israel



Os estudos feitos paralelamente e sem contato entre os autores apontaram que as flores existiram realmente, não tendo sido subproduto dos equipamentos técnicos utilizados.

Analisando as digitalizações feitas na Holanda, o botânico israelense concluiu que no lado direito do Homem do Sudário, entre o cabelo e o rosto propriamente dito, foi disposto um “tapete quase contínuo de flores, como também na fronte do Homem do Sudário”.

Pelas suas formas, as flores se pareciam muito com os botões abertos da Matricaria recutita ou Anthemis bornmuelleri.

Para conferir, o Dr. Danin depositou flores muito frescas nos “buracos” perceptíveis nas imagens. E a coincidência foi admirável.

Na hora de colocar as flores frescas de Anthemis bornmuelleri no lado esquerdo do corpo, ele teve que cortar seus pedúnculos. Isso indica que as flores não foram dispostas a esmo, mas num arranjo ordenado.

Foram utilizadas para isso mais de 300 flores.

O Prof. Danin também estudou de modo especial três plantas que deixaram vestígios no Sudário:
1) a Zigofillum dumosum, planta desértica que se encontra principalmente em Israel, no Sinai e na Jordânia;

2) o Sistus creticus;

3) e o Gundel turneforti.

E concluiu que “a área onde crescem essas três plantas indica que elas só podem ter sido colhidas e colocadas no Sudário, junto ao corpo do Homem crucificado, num único lugar do mundo, que é a área entre Jerusalém e o Hebron”.

Ele ainda acrescentou que as várias dúzias de plantas identificadas no Sudário só florescem entre março e abril, coincidindo com a época da Crucifixão (7 de abril).

O estudo também explica tratar-se de flores especificamente usadas na preparação do corpo dos mortos.


Outros dados sobre a Coroa de Espinhos

O Dr. Peter Soons falou na presença do botânico israelense de um “casco de espinhos”, e não de “coroa de espinhos”.

O Dr. Peter explicou que na hora de fazer os hologramas de tamanho natural (200 x 100 cm), os cientistas visualizaram a parte superior da cabeça. Essa parte não é visível em condições normais e nunca havia sido estudada.

Nesse momento perceberam a existência de muitas feridas pequenas que tinham sangrado na Crucifixão.





Coroa de espinhos teve forma de casco



Por isso concluíram que a “Coroa de Espinhos” se tenha assemelhado mais a um “Casco de espinhos” – ideia que já havia sido postulada por Fleury em 1870.

A descoberta nada muda com respeito à fé, pois uma coroa pode muito bem ser fechada encima, mas aperfeiçoa a ideia que se tem correntemente dela.

Espinhos duríssimos, extraídos de duas árvores, foram identificados na cabeça do Homem do Sudário.

Também de sinais de uma cana, colocada ao lado de seu corpo junto com umas cordas, todos símbolos relacionados com a Paixão.



Fonte:http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2012/11/flores-no-santo-sudario-so-poderiam-ter.html



 







 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Deixai ficar o falso e o verdadeiro servo até o fim dos tempos.


Olá!


 


Hoje, quero dizer para vocês que encontrei um meio de entender uma determinada parábola e o fiz substituindo as palavras.


 


As vezes meus irmãos, é necessário pegar caneta e papel e fazer anotações para entender a palavra de Deus. Precisamos levá-la mais a sério.


 


Trata-se da comparação sobre o reino dos céus. Porém antes de entrar no assunto propriamente dito, que é a parábola, quero dizer que Jesus disse aos seus discípulos porque falava em parábolas e não diretamente.


 


Jesus esclareceu:


 


Pois o coração deste povo se endureceu, e eles ouviram com o ouvido indisposto. Fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar’.16. Felizes são vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos, porque ouvem.(Mateus 13,15)


 


É muito triste isso, não sei se você na Igreja já passou por uma situação dessas quando estava falando e pessoas te ouviram com o ouvido indisposto.


 


Houve um dia em que uma pessoa que exercia cargo de liderança me ouviu com um ouvido indisposto e o seu coração endureceu.


 


Posso testemunhar que a palavra é viva e eficaz. O coração daquela serva endureceu e o plano de Deus não foi concretizado.


 


Então, precisamos estar atentos e dar a atenção devida a todos na Igreja, não podemos menospresar o irmão que fala, mesmo que você discorde, mas o ouvido precisa estar disposto, com o coração aberto, entendendo que a humildade é extremamente importante na Igreja, é ela que vence o orgulho e o maligno.


 


Diz ainda a palavra que fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar.


 


Jesus diz que fecharam os olhos. É a mesma coisa que Ele tivesse dito, ignoraram a palavra, para não ouvirem, não enxergarem e nem entenderem com o coração. Se não tivessem ignorado a palavra, se tivessem prestado atenção poderia converte-los e assim seriam curados das más inclinações.


 


Então, a maioria não entende as parábolas e eu diria até os cristãos, porque ouvem com o ouvido indisposto e assim ignoram a palavra de Deus.


 


Antes de refletirmos sobre a parábola quero esclarecer que temos nela:





Aquele que semeia a boa semente= Filho do Homem





A boa semente= pertencentes ao Reino





O joio= pertencentes ao maligno





O inimigo que semeou o joio = diabo





Campo = mundo





A colheita = fins dos tempos





Os que cortam o trigo = os anjos


 


Quem explicou tudo foi o próprio Jesus, no caso presente só anotei ítem por item para melhor compreeensão do texto.


 


Jesus apresentou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é como alguém que semeou boa semente no seu campo. 25. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27. Os servos foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio? ’28. O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os servos perguntaram ao dono: ‘Queres que vamos retirar o joio? ’29.‘Não! ’, disse ele. ‘Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo. 30. Deixai crescer um e outro até a colheita. No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro. (Mateus 13,24-30)




Ele respondeu: "Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.38. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos. 40. Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41. o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; 42. depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.(Mateus 13,37-43)




 


O Reino dos Céus é como Jesus que enviou seus escolhidos no mundo.Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, o diabo, e colocou entre elas, pessoas pertencentes a ele e foi embora.




No entanto, as pessoas pertencentes ao maligno só foram descobertas quando as pertencentes a Jesus cresceram, amadureceram na fé.. Os servos foram procurar Jesus e lhe disseram: ‘Senhor, não nos enviaste pessoas verdadeiras para o anuncio no mundo? Donde veio então essas pessoas disfarçadas e falsas? Jesus respondeu: Foi o diabo que fez isso. Os servos perguntaram a Jesus: ‘Queres que vamos retirar essas pessoas do meio de nós? Não!, disse ele. Pode acontecer que, ao retirar essas pessoas falsas, que fingem de cristãs, mas não o são, afaste as boas, que têm reta intenção, que confiaram nelas e que são minhas escolhidas. Deixai ficar o bom e o ruim até o fim dos tempos.




No fim dos tempos, direi aos anjos: retirai primeiro os que são pertencentes ao maligno e amarrai-o em feixes para ser queimado! Os que me pertencem, porém, guardai-o no meu celeiro. (Mateus 13,24-30)

 


Então, meus irmãos temos que ter muito cuidado, para que o "Poder" não nos suba a cabeça, pois me lembrei daquele outro texto bíblico, onde no fim dos tempos, no julgamento, um servo chega lá e diz, senhor curei doentes, profetizei em teu nome, ajudei a muitos e o Senhor vai dizer: sai para lá servo mal pois não te conheço.


 


Tudo isso é muito sério.



Há pessoas que começam fervorosas na Igreja, com humildade, reta intenção e depois vai deixando o seu "eu" falar ao invés do "Senhor", vai ficando prepotente, achando que sabe mais do que o outro, não dá sequer a vez para o outro evangelizar, ao passo que a Cabeça, que é Cristo, é composta também pelo corpo, que somos nós, e, neste corpo há vários membros.



Se sou o pé, não posso dizer a mão que não preciso dela. Se sou o ouvido não posso dizer ao olho que não necessito dele.



E sabemos perfeitamente bem que na Igreja, muitos têm ignorado alguns órgãos do corpo de Cristo, ficando com um coração indisposto, para não dar a oportunidade àquele que tem o dom da palavra de falar, ao que tem o dom de cantar para fazê-lo, isso devido ao ciúme, à inveja e principalmente ao fato de enganar a si mesmo achando que está servindo o Senhor, mas na verdade está servindo-se Dele, pois se fizesse tudo com amor, não desprezaria o irmão que também possui dons e quer colocar os talentos a serviço e é impedido por causa do servo que não deixa.



É preciso que mudemos de vida, pois não podemos deixar Jesus paralítico. Se o corpo somos nós e insistimos em igonorar alguns órgãos, estamos deixando sem funcionar parte do corpo de cristo que aliás, ficará incompleto, o que não é justo, pois Deus é perfeito.



 


Portanto, somos do entendimento de que precisamos vigiar e orar para não cairmos em tentação.


 


Augusta Moreira dos Santos


RCC-Ministérios da pregação e cura e libertação




Em Vazante-MG, Avivamento nos dias 17 e 18 de novembro




É com alegria que faço a postagem da divulgação do Avivamento, promovido anualmente pela RCC de Vazante, em Minas Gerais.


 


Nesta data, 17 e 18 de novembro, não estarei presente, pois estou morando temporariamente no Estado do Maranhão.


 


Estou em missão no referido Estado, servindo ao nosso Senhor Jesus.



Portanto, a vocês, moradores de Vazante, bem como todos aqueles que sentirem no coração o desejo de estarem presentes neste retiro, não deixem de participar.



Augusta Moreira dos Santos


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura".



As últimas palavras de Jesus à Igreja foram: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16, 15-16 ). “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi”(Mt 28.19-20).





O Senhor disse que era para pregar o evangelho a toda criatura, não à algumas. Ele não disse que era para pregar só para o pobre ou só para o rico. Ele não falou que era para pregar só para o adulto ou idoso. Ele disse que era para pregar a toda criatura.





Então o evangelho precisa ser anunciado ao mundo.





Isso é que é missão católica evangelizadora.Os Apóstolos, “movidos pelo Espírito, convidavam todos a mudar de vida, a converter-se e a receber o Batismo





“Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tim 2, 4); e “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade“(1Tm 3,15).





Jesus disse que não veio para condenar o mundo e sim para salvá-lo. Então, é preciso deixar a palavra de Deus alimentar o nosso interior. 





Não só de pão vive o homem. É necessário também o alimento espiritual e infelizmente muitos têm preocupado só com o alimento material e deixado totalmente de lado o espiritual.





Está na hora de tomarmos uma atitude e mesmo aquele que prega o evangelho tomar uma decisão de ir muito mais além e usar da parresia, para que o reino de Deus chegue até os confins do mundo.





Que Deus nos conceda a graça, meus irmãos de irmos ao encontro do outro.





Augusta Moreira dos Santos


RCC- Ministério da Pregação e de Cura e Libertação














“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”. (São Lucas 23,43)











Olá!




O Bom ladrão arrependeu e foi crucificado ao lado de Jesus, porém, antes disso ocorrer, Jesus fez uma promessa para ele, dizendo: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”.





É esse o nosso desejo de Cristãos, estar no paraíso com Jesus.





Vamos ver que o desejo de Jesus é salvar a todos, inclusive os do antigo testamento, tanto que Ele foi pregar aos espíritos na prisão, aqueles que haviam sido desobedientes. Veja:




"De fato, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na existência humana, mas recebeu nova vida no Espírito. No Espírito, ele foi também pregar aos espíritos na prisão, aos que haviam sido desobedientes outrora, quando Deus usava de paciência — como nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas — oito — foram salvas, por meio da água".





(1 Pedro 3, 18-20) 





Pois também aos mortos foi anunciado a Boa Nova, para que, mesmo julgados à maneira humana na carne, eles pudessem viver pelo Espírito, conforme o desejo de Deus. (I São Pedro 4,6)





Ora, irmãos, aos mortos foi anunciado a Boa Nova. Aqueles, que antecederam a Cristo. E porque foi feito isso? Porque Cristo não deixou para fazê-lo quando do julgamento?



Então, só podemos concluir, que existe o purgatório.





O poder de Deus, tem o milagre de retroagir no tempo. O poder do Senhor é capaz de fazer com que aos mortos seja anunciada a salvação através de Jesus Cristo.





Fico a imaginar o quanto o coração de Jesus fica triste com tanta discussão em torno da sua palavra, justo ela que veio para trazer vida em abundância, tem se tornado para muitos motivo de desavença e interpretações aleatórias e particulares, ao invés de deixar Cristo agir.





Ontem ouvindo um determinado programa de rádio, fiquei muito triste pois estão usando o nome de Deus em vão, profetizando  e colocando palavras na boca de Deus que não têm nenhuma razão de ser, usando para interesses comerciais ou por total falta de informação.





Ouvi alguém dizendo num programa de rádio que estava profetizando o salário em dobro para aqueles que fossem na vígilia na Igreja deles, em 2013. Dizendo que iam implorar ao Senhor para dobrar os seus salários.





Fico a pensar, não é a toa que na palavra do Senhor diz que as profecias vão cessar.  Temos visto programas e ouvido cultos até mesmo nas nossas casas, pois colocam microfone, assim, não tem como não ouvir, falando tanta coisa sem nexo. 



Digo isso, a nível de Brasil e não especificamente a um determinado local. 



Muitos até acreditam estar prestando culto a Deus, mas têm feito o contrário.





Neste dia de finados, por exemplo, algumas religiões, criticam a igreja católica por celebrar esse dia e a crítica vem pelo fato de seus livros serem incompletos.





Vejamos:



Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a perto de duas mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a ressurreição.De fato, se ele não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria supérfluo e vão orar pelos mortos.Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus está reservado para o que adormecem piedosamente na morte,era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.(2 Macabeus 12, 43-46)





Portanto, a oração pelos mortos é bíblica e tem fundamentação, não foi inventada pelos católicos.





O Purgatório não é um estado definitivo mas temporário. E ficam neste estado aqueles que ao morrer não estão plenamente purificados das impurezas do pecado, já que no Céu não pode entrar quem está com pecado.





Na verdade, há uma resposta bem direta na bíblia a esse respeito, mas está no livro de Macabeus, que é um livro que não foi reconhecido pelos protestantes.





A bíblia protestante tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores,  rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.





Naquela época, antes de Lutero, mais ou menos nos anos 100 da era cristã, os judeus não aceitaram tais livros, porque no Sínodo de Jâmnia da época, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (a) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (b) Ser escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (c) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (d) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.





Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa, aceitando os escritos nos outros dois idiomas. Com a reforma protestante, Lutero, só aceitou os 66 livros desprezando os outros.





Então algumas divergências ocorrem pelo fato da bíblia deles faltarem alguns livros.





Mas vejo, meus irmãos, que o mais importante que discussões sobre isso ou aquilo, deveríamos nos amar mais e exercer a caridade uns para com os outros, pois as profecias cessarão e outras coisas mais, mas permanecerá a caridade, porque para o amor, não há lei. Quem ama faz o bem.





Que Deus nos conceda a graça de lutar pela paz e o amor.





Augusta Moreira dos Santos

RCC-Ministério de Cura e Libertação e pregação.










A fundamentação bíblica para rezar pelos mortos. Dia de Finados não surgiu por acaso.











Celebramos neste dia 02 de novembro, o dia de finados, é uma antiga tradição católica.




Tanto protestantes quanto católicos reconhecem que os que morrem na graça de Deus se salvam. Vão diretamente ao Céu. Os que rejeitam a Deus como Criador e a Jesus como Salvador durante esta vida e morrem em pecado mortal se condenam. 





Mas o que acontece com os que morrem em pecado venial ou que não satisfizeram plenamente por seus pecados?  É aí, que há uma divergência entre as religiões.



Nós católicos acreditamos no Purgatório que é um estado por meio do qual, em atenção aos méritos de Cristo, se purificam as almas dos que morreram na graça de Deus, mas que ainda não satisfizeram plenamente por seus pecados.





Na verdade, há uma resposta bem direta na bíblia a esse respeito, mas está no livro de Macabeus, que é um livro que não foi reconhecido pelos protestantes.





A bíblia protestante tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores,  rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.





Naquela época, antes de Lutero, mais ou menos nos anos 100 da era cristã, os judeus não aceitaram tais livros, porque no Sínodo de Jâmnia da época, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (a) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (b) Ser escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (c) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (d) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.





Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa, aceitando os escritos nos outros dois idiomas. Com a reforma protestante, Lutero, só aceitou os 66 livros desprezando os outros.





Vê-se então uma confusão e divergência de opiniões. Na Igreja Católica em Macabeus já fala sobre aquilo que eles descartam:





“Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a perto de duas mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a ressurreição.De fato, se ele não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria supérfluo e vão orar pelos mortos.Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus está reservado para o que adormecem piedosamente na morte,era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.(2 Macabeus 12, 43-46)





Portanto, a oração pelos mortos é bíblica e tem fundamentação, não foi inventada pelos católicos.





O Purgatório não é um estado definitivo mas temporário. E ficam neste estado aqueles que ao morrer não estão plenamente purificados das impurezas do pecado, já que no Céu não pode entrar quem está com pecado.





Vejamos mais versículos bíblicos que fazem-nos convencer de que há o purgatório.





De fato, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na existência humana, mas recebeu nova vida no Espírito. No Espírito, ele foi também pregar aos espíritos na prisão, aos que haviam sido desobedientes outrora, quando Deus usava de paciência — como nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas — oito — foram salvas, por meio da água.





(1 Pedro 3, 18-20) 





Pois também aos mortos foi anunciado a Boa Nova, para que, mesmo julgados à maneira humana na carne, eles pudessem viver pelo Espírito, conforme o desejo de Deus. (I São Pedro 4,6)





Ora, irmãos, aos mortos foi anunciado a Boa Nova. Aqueles, que antecederam a Cristo. E porque foi feito isso? Porque Cristo não deixou para fazê-lo quando do julgamento?



Vou responder para vocês através de uma conversa que Jesus teve com o Bom Ladrão, Dimas, aquele que se arrependeu.



Jesus disse para ele: Hoje, mesmo, estarás comigo no paraíso.






O Catecismo da Igreja orienta que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)



“A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (CIC, § 958)



Falando dos defuntos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.“ ( LR de 08/11/92, p. 11)







São Paulo, que vivia a santidade, dizia que para ele o viver é Cristo e o morrer era lucro. 





Então, reflitamos sobre tudo o que o Senhor vem nos falando na palavra e mais do que ficar verificando quem tem ou não razão, o que devemos é ler com o coração aberto a palavra de Deus e ficar parando de dar interpretações particulares.





É preciso verificar a doutrina, a tradição, os ensinamentos daqueles primeiros fiéis e a veracidade daquilo que se faz.





Que Deus nos conceda a graça de viver de forma mais santa e que a perseguição pare, visto que acima de tudo está Cristo Jesus.





Augusta Moreira dos Santos


Ministério de Pregação e Cura e Libertação-RCC