quarta-feira, 20 de junho de 2012

Valores e critérios para se viver bem









Bendito
seja Deus que nos reuniu no


amor
de Cristo. 





Tudo bem com você?





As
virtudes cardeais são quatro:





prudência,
justiça, fortaleza e temperança.





A
virtude  da  prudência 
é  a  capacidade 
de  discernir  pela


razão,
à luz da fé, aquilo que é bom e agradável a Deus daquilo


que
nos afasta dele. Por esta virtude somos direcionados para


a
escolha do verdadeiro bem e dos meios adequados para


realizá-lo.





O
Catecismo nos lembra a recomendação de São


Pedro
(1 Pd 4,7): "Sede prudentes e sóbrios para entregardes


às
orações".





Santo
Tomás de Aquino nos lembra de que a prudência é a


regra
da ação. Ela é tida como portadora das virtudes, porque


todas  as 
outras  passam  por 
ela.  Prudência  não 
pode  ser


confundida
com medo ou timidez.





A
virtude da justiça impele-nos a dar a Deus o que é Deus e


ao
próximo aquilo que lhe pertence. Ajustiça para com Deus é


também  chamada 
de  “virtude  de 
religião”.  Em  relação 
ao


próximo,
podemos  chamar de justiça  social, 
se bem que o


Catecismo
não use essa expressão.





A
virtude  da  fortaleza 
é  aquela  que 
dá  segurança  nas


dificuldades
e constância na busca do bem. Por essa virtude


somos
impelidos a resistir às tentações e superar os 


obstáculos  da 
nossa  vida  moral. Ajuda-nos  a 
vencer  o  medo, 
até


mesmo
o medo da morte e dá-nos forças para suportar as


provações
e perseguições.





Por
fim, a virtude da temperança. Por esta virtude somos


movidos  à 
moderação  pela  busca 
dos  prazeres  e 
o  uso


equilibrado
dos bens criados. Garante o domínio da vontade


sobre
os instintos e mantém os limites do desejo dentro da


honestidade.





Com
relação a essa virtude assim recomenda o


Eclesiástico
(18,30): "Não te deixes levar por tuas paixões e


refreia
os teus desejos". No Novo Testamento essa virtude é


também
chamada de moderação ou sobriedade. São Paulo


recomenda  a 
Tito  (2,12):  viva 
“com  moderação,  justiça 
e


piedade
neste mundo”.





É
importante lembrar que estas virtudes são humanas, o


que
nos leva a entender que elas são adquiridas pela formação


natural  do 
ser  humano  durante 
sua  existência.  Logo 
em


seguida,
o Catecismo nos faz refletir  sobre
as  virtudes e a


graça.





“As
virtudes humanas adquiridas pela educação, por atos


deliberados
e por uma perseverança sempre retomada com


esforço
são purificadas e elevadas pela graça divina. 


Com o auxílio de Deus, forjam o
caráter e facilitam a prática do bem.





O
homem virtuoso sente-se feliz em praticá-las”. (CIC – 1810)





Por
fim o Catecismo nos recorda que, por causa do pecado,


é
para nós uma grande luta manter o equilíbrio moral. O que


nos
ajuda nessa luta é a salvação que Jesus nos trouxe. Por


isso
nós podemos sempre contar com a ajuda da graça divina.


Não
estamos abandonados à própria sorte, mas Deus vem em


nosso
auxílio completando em nós o que nos falta com sua


graça.





Boa
semana para você. Deus o (a) abençoe,





Pe.
Pedro de Celso Gardini

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